TGA e a Gestão de Pessoas Introdução, Habilidades do Administrador

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Fund., Teorias e Esc. de Administração e seu Impacto no Sist. de Gestão de Pessoas
GESTÃO DE PESSOAS
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FUNDAMENTOS, TEORIAS E ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO E SEU 
IMPACTO NO SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS
CONCEITOS INICIAIS
• A Administração é a ciência social que busca a condução racional das ati-
vidades das organizações, tenham elas ou não finalidade lucrativa. Por 
racionalidade, entende-se o alcance de maiores níveis de eficiência, a efi-
cácia e a efetividade do sistema organizacional.
OObs.:� começa a surgir no início do século XX. Qualquer organização é estudada 
pelo viés da administração, ou seja, o objeto de estudo da administração é a 
organização, que busca a racionalidade. Toda organização existe devido a 
um propósito. A Administração vai se desenvolver por meio da TGA (Teoria 
Geral da Administração), ou seja, por ser geral, ela define princípios e con-
ceitos inerentes a uma realidade de toda e qualquer organização.
EFICIÊNCIA = executar bem e corretamente determinada ação. É orientada 
ao processo, à execução e à forma de se fazer as coisas na organização. Rela-
ciona os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o 
que foi entregue e o que foi consumido para tanto;
OObs.:� eficiência tem ênfase nos meios. A eficiência está voltada à execução dos 
processos, com isso, a execução de certo trabalho pressupõe o trabalho de 
pessoas. Não está vinculado ao resultado. Tem relação com fazer bem-fei-
to o que tem que ser feito. A eficiência está ligada ao executor das ações.
OObs.:� as organizações precisam manter elevados os níveis de motivação para 
que sejam gerados bons desempenhos; para que as pessoas queiram ser 
eficiente e a organização atinja os seus resultados (eficácia).
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EFICÁCIA = pressupõe o grau de atingimento de objetivos e resultados na 
organização. É o trabalho proveitoso e bem-sucedido. Relaciona-se aos fins, ou 
seja, a quantidade ou qualidade do resultado entregue ao destinatário;
OObs.:� eficácia tem relação com os fins e está orientada aos resultados e às 
entregas que são feitas a um destinatário. O quão proveitoso foi o resul-
tado para o destinatário.
EFETIVIDADE = trata do impacto gerado pelos produtos/serviços, processos 
ou projetos da organização. Normalmente alcançado pela junção da eficiência e 
eficácia, que agrega valor ao resultado e mede o grau de satisfação do destina-
tário dos resultados organizacionais.
OObs.:� está relacionada ao resultado de valor, aquilo que é necessário e na medida 
certa. Impacto gerado (+) → valor final relacionado à satisfação ao desti-
natário. Há a sinergia quando a organização está em equilíbrio e é efetiva.
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = EFETIVIDADE
A palavra administração vem do latim ad + minister, em que a ad significa 
direção, tendência para, e minister, subordinação ou obediência. Atualmente o 
sentido não se restringe à direção dada por um superior na condução da orga-
nização. Ao contrário, enfatiza-se a gestão participativa e integrada, que motiva 
as pessoas a conduzirem suas tarefas para o aumento da eficiência, eficácia e 
efetividade organizacional. Em síntese, a direção tem sido substituída pela exe-
cução do trabalho por cada um com maior grau de autonomia e autoeficácia, que 
é importante fonte de motivação e empoderamento dos indivíduos.
OObs.:� antigamente, a administração pressupunha que havia algo ou alguém 
dando sentido ou direção para um conjunto de pessoas, em uma rela-
ção hierárquica, em uma relação de subordinação, ou de obediência, por 
exemplo. Hoje, o conceito inicial vai além.
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OObs.:� segundo Bandura, a teoria da autoeficácia está dentro do rol de teorias 
motivacionais.
• Autoeficácia é a capacidade que o próprio indivíduo tem de, por meio de 
seu esforço, atingir certos resultados. Pessoas têm que ter autonomia e 
liberdade para conduzir os caminhos e para se considerarem capazes.
Segundo Chiavenato, pode-se concluir acerca da administração:
1. Ocorre exclusivamente no interior das organizações;
2. Requer fazer as coisas por meio das pessoas;
3. Requer lidar simultaneamente com situações múltiplas e complexas, muitas 
vezes inesperadas e conflitivas;
4. Deve o administrador continuamente buscar, localizar e aproveitar novas 
oportunidades;
5. O administrador precisa saber unir conceito e ação.
OObs.:� a Gestão de Pessoas pressupõe um estudo acerca da força de trabalho neces-
sária para que as organizações atinjam os objetivos (braço operativo da adminis-
tração). Também se lidam com gerenciamento de crises, e com complexidades.
AD (direção ou sentido) + MINISTER (subordinação ou obediência)
 • Ciência
 • Tecnologia
 • Arte
OObs.:� segundo Chiavenato e Maximiano Amaru.
O estudo das organizações pela Administração passa necessariamente pelo 
estudo das habilidades requeridas dos administradores no contexto organizacio-
nal. Esse profissional precisa lidar com assuntos multivariados e complexos e 
o seu conhecimento técnico não é o aspecto exclusivamente verificado em sua 
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capacitação profissional. Sobretudo, o trabalho do administrador é considerado 
pelo seu modo de agir, suas atitudes, conhecimentos, habilidades, competên-
cias, personalidade e filosofia de trabalho.
OObs.:� administradores no sentido de gerenciar recursos, pessoas, organiza-
ções, orçamento, patrimônio, em sentido lato, por exemplo.
Ao falar das habilidades do administrador, Katz é enfático ao afirmar que o sucesso 
do administrador depende maib de beu debempenho e da maneira como lida com 
ab pebboab e bituaçõeb do que de seus traços de personalidade. De qualquer forma, 
destacam-se habilidades típicas de gestão, que variam a depender da posição ocu-
pada pelo gestor. São três tipos de habilidades requeridas dos administradores.
OObs.:� dando destaque ao papel do gestor principalmente dentro da área de GP. As 
habilidades relacionais, os comportamentos, o desempenho, são essenciais 
para o sucesso da equipe. A gestão de pessoa vai se articular dentro das teo-
rias administrativas cada vez mais enfatizando o papel do líder e do gestor.
Essas habilidades são demandadas em diferentes proporções a depender 
do nível organizacional do administrador e de seu escopo de atuação. Uma das 
ideias mais importantes do modelo de Katz é que, conforme o gerente sobe na 
hierarquia, a importância da habilidade técnica diminui, enquanto a habilidade 
conceitual torna-se mais necessária. Ainda que assim seja, em todos os níveis 
organizacionais mobilizam-se todas as habilidades, em maior ou menor grau.
Técnica Humana Conceitual
Consiste na utilização dos co-
nhecimentos, métodos, técnicas 
e equipamentos necessários 
para a realização de suas tare-
fas específicas, por meio de sua 
instrução, experiência e educa-
ção; relaciona-se com a ativida-
de específica do gerente. Por 
exemplo, a habilidade técnica 
de um diretor financeiro significa 
conhecer técnicas de fluxo de 
caixa, contabilidade, tesouraria, 
aplicações, orçamentos etc.;
Consiste na capacidade de tra-
balhar com pessoas, compreen-der suas atitudes e motivações 
e aplicar uma liderança eficaz; 
abrange, portanto, a compre-
ensão das necessidades, inte-
resses e atitudes humanas. A 
capacidade de entender, liderar 
e trabalhar com pessoas é a ex-
pressão da habilidade humana 
do gerente. Essas habilidades 
permitirão ao gerente motivar e 
liderar a sua equipe;
Consiste na habilidade de com-
preender as complexidades da 
organização e do seu ambien-
te, bem como promover o ajus-
tamento do comportamento das 
pessoas dentro dela. Essa habi-
lidade permite que as pessoas 
se comportem de acordo com 
os objetivos da organização to-
tal e não apenas de acordo com 
os objetivos e as necessidades 
do seu grupo imediato. Envol-
ve a capacidade do gerente 
de compreender e lidar com a 
complexidade de toda a orga-
nização e de formular estraté-
gias, ou seja, a forma pela qual 
a organização vai se relacionar 
com o ambiente externo.
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OObs.:� três habilidades requeridas dos gestores do administrador segundo Katz: 
técnicas, humanas e conceituais. Técnica tem relação com o domínio psi-
comotor, com o colocar a “mão na massa” – execução própria. Por exem-
plo, altos administradores têm pouco contado com a habilidade técnica, 
quem terá mais contado serão os gestores do nível operacional (super-
visão). A habilidade humana é requirida do gestor em seu trato com as 
pessoas, são relacionais, ou seja, troca de ideias, saber ouvir e saber e 
dever se posicionar nos momentos corretos. Elas se sobressaem no nível 
gerencial. Conceitual trata do poder de síntese, de abstração, capacidade 
de traçar um panorama organizacional. Poder mais amplo de abstração e 
lida com conceitos mais complexos.
• Na habilidade humana e conceitual, ao mencionar gerente trata no sentido 
amplo, sem discriminar o nível.
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Renato Lacerda. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.