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POLITICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT+ ALUNAS: Ana Julia Marçal, Denise Simeia, Emanuelle Caetano, Gabriela Collodetti, Jamilly Boldrini, Jocimara Totola, Joyce Maia, Larissa Bonfim, Leticia Dalfior, Maria Fernanda Tabosa, Manuela Casadinho e Thainara Alves HISTÓRIA DO MOVIMENTO LGBT 28 DE JUNHO DE 1969 STONEWALL 1978 O LAMPIÃO 1980 1° ENCONTRO LGBT 5 DE MAIO DE 2011 UNIÃO LGBT COMO TUDO COMEÇOU? Tudo teve inicio na década de 90, com a consolidação da lei N°8080 e reconhecimento do SUS, a população LGBT por sua vez foi considerada por anos excluída, principalmente pelo preconceito. Em 2011, na tentativa de reparar essa desassistência foi criada a politica nacional integral de saúde LGBT, com intuito de que se voltassem os olhares para a assistência desse grupo que por décadas foi excluído. LEIS E DECRETOS LEI N° 8080 01 19 de Setembro de 1990 02 DECRETO N°7508 28 de Junho de 2011 03 DECRETO N°8727 28 de Abril de 2016 Esta Portaria institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT) no âmbito do SUS, com o objetivo geral de promover a saúde integral da população LGBT, eliminando a discriminação e o preconceito institucional e contribuindo para a redução das desigualdades e para consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo. PORTARIA 2836 DE 1° DE DEZEMBRO DE 2011 OBJETIVOS ESPECIFICOS DA PNSI LGBT+ - Instituir mecanismos de gestão para atingir maior equidade no SUS, com especial atenção às demandas e necessidades em saúde da população LGBT, incluídas as especificidades de raça, cor, etnia, territorial e outras congêneres; - Reduzir danos à saúde da população LGBT no que diz respeito ao uso excessivo de medicamentos, drogas e fármacos, especialmente para travestis e transexuais; - Ampliar o acesso da população LGBT aos serviços de saúde do SUS, garantindo às pessoas o respeito e a prestação de serviços de saúde com qualidade e resolução de suas demandas e necessidades; - Definir estratégias setoriais e intersetoriais que visem reduzir a morbidade e a mortalidade de travestis; - Qualificar a rede de serviços do SUS para a atenção e o cuidado integral à saúde da população LGBT; - Oferecer atenção e cuidado à saúde de adolescentes e idosos que façam parte da população LGBT; - Qualificar a informação em saúde no que tange à coleta, ao processamento e à análise dos dados específicos sobre a saúde da população LGBT, incluindo os recortes étnico-racial e territorial; - Oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS para a população LGBT nas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), especialmente com relação ao HIV, à AIDS e às hepatites virais; - Garantir acesso ao processo transexualizador na rede do SUS, nos moldes regulamentados; - Prevenir novos casos de cânceres ginecológicos (cérvico uterino e de mamas) entre lésbicas e mulheres bissexuais e ampliar o acesso ao tratamento qualificado; - Promover iniciativas voltadas à redução de riscos e oferecer atenção aos problemas decorrentes do uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais; - Prevenir novos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais e ampliar acesso ao tratamento; DIRETRIZES Respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a eliminação do estigma e da discriminação decorrentes das homofobias, como a lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia e transfobia, consideradas na determinação social de sofrimento e de doença; Difusão das informações pertinentes ao acesso, à qualidade da atenção e às ações para o enfrentamento da discriminação, em todos os níveis de gestão do SUS; Contribuição para a promoção da cidadania e da inclusão da população LGBT por meio da articulação com as diversas políticas sociais, de educação, trabalho, segurança; Inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos processos de educação permanente desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde, os integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais; Inclusão da diversidade populacional nos processos de formulação, implementação de outras políticas e programas voltados para grupos específicos no SUS, envolvendo orientação sexual, identidade de gênero, ciclos de vida, raça-etnia e território; Produção de conhecimentos científicos e tecnológicos visando à melhoria da condição de saúde da população LGBT Eliminação das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a população LGBT no âmbito do SUS, contribuindo para as mudanças na sociedade em geral; Fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos Conselhos de Saúde, Conferências e demais instâncias de participação social. Implementação de ações, serviços e procedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofrimento, dor e adoecimento relacionados aos aspectos de inadequação de identidade, corporal e psíquica relativos às pessoas transexuais e travestis; COMPETENCIAS MINISTÉRIO DA SAUDE ESTADOS MUNICIPIOS OPERALIZAÇÃO EIXOS: I - Acesso da população LGBT à atenção integral à saúde; II - Promoção e vigilância em saúde; III - Educação permanente, educação popular em saúde e comunicação; IV - Mobilização, articulação, participação e controle social; e, V - Monitoramento e avaliação das ações de saúde para a população LGBT. OPERALIZAÇÃO ESTRATÉGIAS Qualificar e fortalecer o acesso da população LGBT aos serviços de saúde na atenção básica, de forma humanizada, livre de preconceito e discriminação, em conformidade com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB; Estimular a atuação da população LGBT nos espaços de participação, controle social e da gestão participativa da saúde; Qualificar e fortalecer o acesso da população LGBT à atenção especializada, de forma humanizada, livre de preconceito e discriminação, em especial o acesso de travestis, mulheres transexuais e homens trans ao Processo Transexualizador no SUS; Fortalecer a participação da população LGBT em processos de educação para o controle social no SUS; Aperfeiçoar os instrumentos de vigilância em saúde, inserindo os quesitos de orientação sexual, identidade de gênero e nome social, e desenvolver estratégias para qualificar as informações em saúde da população LGBT Desenvolver instrumentos de avaliação e monitoramento das ações relacionadas à Política Nacional de Saúde Integral LGBT. TRANSEXUALIDADE DADOS SOBRE A POPULAÇÃO TRANS O assassinato de mulheres trans, teve um aumento de 201% em 12 anos. ESTATISTICAS São Paulo e Ceara tiveram os maiores índices em 2019. Mesmo durante o isolamento os casos de violência contra transexuais caiu. PANDEMIA O publico trans, de acordo com pesquisas são mais sujeitos a preconceito. DISCRIMINAÇÃO No ano de 2019 foram contabilizadas mais de 1200 denuncias. VIOLENCIA No ano de 2020 mais de 175 mulheres trans foram mortas. MORTES ESTADOS MAIS VIOLENTOS TRANSEXUALIDADE Transexuais são vistos como portadores de uma doença que os identificam CID É uma iniciativa para a construção de mais equidade no SUS e um de seus objetivos é a garantia do acesso ao PrTr nessa rede. PNSILGBT Em 2008, após muita luta os transexuais conseguiram o direito a cirurgia de redesignação de sexo . CONQUISTAS A OMS considera o transexualismo como um transtorno de identidade de gênero. OMS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E A POPULAÇÃO LGBT Politicas públicas além da AIDS 2004 Carta do usuário do SUS 200613ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Realizada em novembro de 2008, em Brasília, concluiu em seu relatório final a orientação sexual e a identidade de gênero na análise da determinação social da saúde; Programa Mais Saúde (Direito de Todos). I SEMINÁRIO NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT No ano de 2013 foi realizado o I Seminário Nacional de Saúde Integral LGBT, nos dias 24 a 26 de novembro, em Brasília/DF. Neste Seminário foram realizadas diversas Rodas de conversa, entre elas a Roda de Conversa sobre a Saúde de Mulheres Lésbicas e Bissexuais, de Homens gays e bissexuais, de Travestis e Transexuais. Estas Rodas de Conversa tiveram como objetivo avaliar o processo de implantação da política Nacional de Saúde Integral LGBT no âmbito do SUS, com foco na saúde das populações específicas. “A nossa luta é pelo direito de amar, direito de amar quem quisermos e amarmos nós mesmos. Nossas identidades e orientações não precisam ser escondidas” — AUTOR DESCONHECIDO REFERENCIAS DE SOUSA NOGUEIRA, Francisco Jander; ARAGÃO, Thalia Ariadne Peña. Política Nacional de Saúde Integral LGBT: o que ocorre na prática sob o prisma de usuários (as) e profissionais de saúde. Saúde e Pesquisa, v. 12, n. 3, p. 463-470, 2019. SENA, A. G. N. et al. Avanços e desafios na implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Tempus Actas de Saúde Coletiva v.11.n.1 p.09-28, 2017. SCHREIBER, G.P. et al. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao processo transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva v. 22 p.1509-1520, 2017. Alguma pergunta sobre o assunto? Obrigada!! CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik
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