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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO JEAN LUQUE T5C 1 Lesões Inflamatórias 14/05/2021 • Aula professora Marcela; • Lesões que levam a inflamação da pele. • Penúltima aula do semestre; • Dermatoses: doenças inflamatórias da pele. A pele é o maior órgão do corpo humano, e por conta disso precisamos nos atentar as doenças inflamatórias desse órgão, visto que as mesmas podem sempre evoluir. Esse órgão possuí inúmeras funções, e para além disso o dermatologista trata dermatoses bastante complexas. Diagnósticos em dermato sempre é comparativo. • Capítulo 25 da literatura, robbins. • Dermatite ou dermatose podemos usar para os processos inflamatórios da pele. o Dermatose mais usual. Lembrar alguns padrões de lesões: Quais são as principais lesões inalatórias da pele? Ou seja, as dermatoses que iremos estudar: 1) Dermatoses inflamatórias agudas: A) Urticária A lesão se mostra como uma placa e pápulas, mais achatadas, quando analisamos no macro. • Quando elas se juntam elas formam placa. Geralmente é um processo que ocorre de maneira rápida, e é advindo de exposição a antígenos que levam a um processo alérgico. • Logo, por muitas vezes se tratar de processos alérgicos, temos a participação de IgE. Descrição macro: • Pápulas e placas eritêmato-elevadas • Pruruginosas, ou seja, que coçam, no entanto, é perigoso coçar, visto que pode lesar a epiderme e deixar a pele suscetível a infecções bacterianas. o Cada lesão surge e desaparece em pelo menos 24 horas, ou seja, são fugazes.; o O episódio pode durar dias; o Áreas d pressão; tronco, extremidades, orelhas. Fisiopatologia da Urticária A) Dependente de IgE, via clássica: Antígenos: pólen, alimentos, medicamentos, picadas de insetos B) Independente de IgE: Envolve participação de IgG e proteínas do sistema complemento. Antígenos- meios de contraste, antibacterianos, ex: sulfonamidas. C) Não imunológicas: Desgranulacao direta de mastócitos; Antígenos: opiáceos, aspirina. • Precisamos estudar tudo isso para Análise micro: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO JEAN LUQUE T5C 2 Edema perivascular, angioedema, e também infiltrado inflamatório granulocitico. B) DERMATITE ECZEMATOSA Análise macro: • Lesão seca, a pele está descamando • Presença de vesículas • Crostas • Pápulas eritomatosas o Se persistente: § Acantose § Hiperqueratose. • Eczema= ferver; Categorias: • Dermatite de contato alérgico; • Dermatite atópica; • Dermatite eczematosa relacionada a fármacos; • Dermatite fotoesczematosa; • Dermatite irritante primária. A fisiopatologia: Os componentes Alérgenos que sensibilizam os indivíduos atuam na epiderme, rola a apresentação de antígeno, e uma vez que ocorre o contato por meio da linha linfática temos a ativação das células T que são envolvidas nas células. Devemos nos atentar a progressão do Eczema: A) Edema intradérmico B) Espongiose (edema entre as células) C) Paraceratose D) Acantose E) Hiperceratose C) ERITEMA MULTIFORME Lesões circulares em alvo com centro necrótico • Máculas, pápulas, vesículas, bolhas de distribuição variada. Reação de hipersensibilidade a certas infecções e medicamentos • Sendo essas infecções: O QUE É CARACTERÍSTICO NA LÂMINA? • Infiltrado linfocítico • Vacuolização dos queratinócitos • Queratinócitos necróticos e apoptóticos aparecem na epiderme. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO JEAN LUQUE T5C 3 A queratina fica um pouco mais espessa, mas não descama como na lesão anterior. Devemos ressaltar algumas variantes: o Síndrome de Stevens Johnson o Necrólise epidérmicas tóxica. 2) Doenças inflamatórias crônicas: A) PSORÍASE A Biópsia nesse tipo de lesão é muito útil, para descartar as lesões como uma causa de doença fúngica por exemplo. Análise macro: • Placa eritematosa bem delimitada coberta por escamas pouco aderente de coloração branco/ prateada; • Escamas removidas, sinal de vela- sinal do orvalho- sangrante. • Eritrodemia- descamação em todo corpo • Onicólise. A fisiopatogênese: B) DERMATITE SEBORREICA Maior ativação da glândula sebácea, produz mais sebo. Sua etiologia é desconhecida, é inflamatória, mas não acomete glândulas sebáceas. • Máculas epápulas, base eritêmato-amarelada, escamas e crostas; • Couro cabeludo (caspa); • Glabela, retroauricular, sulco nasogeniano. O acúmulo de queratina pode obstruir, e isso torna a pele suscetível a infecção. A) LÍQUEN PLANO Lembrar dos 6 P, sendo eles o que caracteriza uma lesão: Pápulas, placas, planas, poligonais, púrpuras, pruriginosas. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO JEAN LUQUE T5C 4 Temos a expressão de antígenos alterados na junção dermoepidérmica. Isso leva a indução de resposta LTCD8+ citotóxica com grande infiltrado linfocítico e hiperplasias das células de langerhans. 1) Doenças bolhosas A DSG1 é mais comum nas camadas mais superficiais. A DSG3 é mais comum nas camadas menos superficiais. As bolhas, portanto, elas podem ser mais superficiais ou mais internas, sendo que a classificamos assim; A) Pênfigo vulgar: Forma mais comum, presente em 80% dos casos • Bolhas suprabasais; • Acs contra DSG1 E 3 • Acomete a via oral • Forma vesícula e bolha que pode romper, gerando lesões inflamatórias. B) Pênfigo foliáceo, o qual é endêmico no brasil. • Bolhas subcórneas, mais superficiais • Eritema e crosta • ACS contra DSG1, 3 não; • Não acomete mucosas • Preferencialmente RGS: couro cabeludo, face, tórax e costas. Análise da lâmina da bolha subcórnea: C) Penfigóide bolhoso: Pacientes idosos Autoanticorpo contra BPAG2 Bolha supidérmica UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO JEAN LUQUE T5C 5 D) DERMATITE HEPERTIFORME Rato: urticárias e vesículas • Homens, pela 3 e 4 décadas; • Associado a doença celíaca; • Melhora com dieta sem glúten • Anticorpo IgA.
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