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Inovação

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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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INOVAÇÃO I – CONCEITOS E TIPOS
Administração Geral e Pública para concursos públicos
Assunto da videoaula: Inovação
Inovação – Conceito
Comissão Europeia
“A inovação pode ser definida como o processo de geração e implementação 
de novas ideias com vistas à criação de valor para a sociedade, com foco interno 
ou externo à administração pública (Comissão Europeia, 2013).”
Lei n. 10.973/2004
“IV – inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente pro-
dutivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que 
compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, 
serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo 
ganho de qualidade ou desempenho;” (LEI N. 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 
2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica 
no ambiente produtivo e dá outras providências.)
Descoberta x Invenção x Inovação
Descoberta: é o resultado de uma atividade científica e tem por objetivo 
empurrar a fronteira do conhecimento, principalmente relacionado às ciências 
humanas. Neste caso, a motivação é principalmente intelectual. Por exemplo: a 
descoberta da penicilina, de um fenômeno físico ou químico por meio de obser-
vação e pesquisa.
Invenção: é o resultado de uma atividade tecnológica e tem por objetivo 
a resolução de um problema prático. A motivação é principalmente técnica. As 
invenções são comumente protegidas por patentes ou outros mecanismos de 
proteção de propriedade intelectual, mas não se configuram como inovação. 
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Inovação: diferentemente de invenção a inovação, tem por objetivo a explo-
ração comercial de uma invenção, tecnologia, produto ou processo. A motiva-
ção é econômica.
A inovação é criar algo, mas não apenas criar, é necessário implementar, 
colocar em prática, colocar no mercado. A motivação da inovação é uma motiva-
ção econômica, é gerar um valor, um valor para o cliente que irá retribuir. 
Criatividade e Inovação
A criatividade é um importante motor para a inovação que, segundo Schum-
peter, é um dos elementos essenciais do capitalismo e serve para destruir velhos 
modelos e substituí-los por novos. Trata-se do processo de “destruição criativa”.
De forma geral, criatividade é o processe de criar novos elementos, podendo 
ser considerado reflexo de uma “iluminação”, um “clic” do processo cognitivo do 
indivíduo ou um elemento deliberado para estruturação de algo novo.
Num dos primeiros modelos de criatividade, Wallas (apud Monteiro Jr., 2011, 
p. 6) mencionava quatro etapas:
1. Preparação:
Coleta das informações necessárias sobre o problema em questão.
2. Incubação:
Período de “descanso” mental, em que a pessoa se afasta temporariamente 
do problema.
3. Iluminação:
Momento em que a pessoa tem um “clique” e, finalmente, chega à solução 
criativa.
4. Verificação:
Ajuste e implementação da solução.
Inovação – Tipos
Diferentes classificações existem para as inovações, e é importante que você 
conheça as principais para poder prestar uma boa prova. As inovações podem ser:
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Inovações de produto/serviço:
São aqueles que levam à disponibilização de produtos/serviços novos e dife-
rentes dos já existentes do mercado. 
Inovações de processo:
São as novas formas de fazer ou organizar os processos na organização.
Inovações de mercado:
São as inovações que consistem em gerar novos mercados consumidores ou 
mercados de fornecimento de insumos.
Inovações organizacionais:
São mudanças amplas na estrutura organizacional ou na própria economia.
Manual de Oslo
Uma empresa pode realizar vários tipos de mudanças (mudança organizacio-
nal) em seus métodos de trabalho, seu uso de fatores de produção e os tipos de 
resultados que aumentam sua produtividade e/ou seu desempenho comercial. 
O Manual define quatro tipos de inovações que encerram um amplo conjunto de 
mudanças nas atividades das empresas: inovações de produto, inovações de 
processo, inovações organizacionais e inovações de marketing.
Uma inovação de produto
É a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado 
no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se melho-
ramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, 
softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais.
Uma inovação de processo
É a implementação de um método de produção ou distribuição novo ou signi-
ficativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em técnicas, equi-
pamentos e/ou softwares.
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Uma inovação de marketing
É a implementação de um novo método de marketing com mudanças signifi-
cativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do 
produto, em sua promoção ou na fixação de preços.
Uma inovação organizacional
É a implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócios 
da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas.
Além disso, FREEMAN, 1997 (apud ROZA, 2009) apresenta outra classifi-
cação para as inovações, partindo do princípio de que elas geram diferentes 
impactos econômicos e operam de formas distintas:
Inovação incremental
São incrementos que são feitos com base na tecnologia já existente, apenas 
criando aperfeiçoamentos contínuos no que já existe. Quando um setor como 
um todo faz inovações incrementais continuamente, ele pode ter sua produtivi-
dade interna melhorada, mas a simples aplicação de uma melhoria incremental 
por uma organização não muda o panorama econômico do setor.
Inovação radical
Consiste na introdução de algo realmente novo, possibilitando uma ruptura 
com os paradigmas anteriores, levando a impactos setoriais e, combinando-
-se várias inovações radicais, podendo levar a mudanças na economia como um 
todo. Trata-se de um salto radical, que leva a uma nova trajetória tecnológica.
Novo sistema tecnológico
Trata-se das mudanças no ambiente tecnológico que geram novas bases tec-
nológicas para a economia. É acompanhado pela transformação de setores e de 
organizações, dando origens a novas atividades econômicas.
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Novo paradigma técnico-econômico
São mudanças mais profundas que terminam influenciando não só os seto-
res, mas a economia e a sociedade como um todo no longo prazo. Surgem novas 
variedades de produtos, serviços, indústrias, etc. Todos os ramos da economia 
passam a ser alterados pelo novo paradigma. Exemplos interessantes foram a 
introdução da produção em massa e a disseminação de tecnologias de informa-
ção e comunicação que criou a “economia da informação”.
Inovações Disruptivas x Inovações sustentadoras
• Inovações disruptivas (ruptoras)
Introduzem novos produtos, serviços, processo ou práticas de gestão sem 
se basear em uma melhoria de algo já existente. Podemresultar em criação de 
novos setores ou mercados.
• Inovações sustentadoras (de melhoria no produto)
Introduzem aperfeiçoamentos graduais num produto, serviço, processo ou 
prática já existente, permitindo o melhoramento ao longo do tempo em um pro-
cesso chamado de melhoria contínua.
Além dessas classificações, é importante ainda que você tenha em mente 
que a inovação pode ser puxada ou empurrada. Vamos entender melhor esses 
conceitos:
Inovação puxada pela demanda (Market pull)
• É o tipo de inovação que acontece para satisfazer as demandas do mer-
cado. Quando os consumidores demandam novos produtos e serviços, as 
firmas devem buscar realizar inovações para atender às novas necessida-
des. Normalmente são inovações incrementais.
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Inovação empurrada pela tecnologia (technology push)
• Também chamada de inovação empurrada pela ciência/inovação empur-
rada pela tecnologia, resulta de um trabalho de pesquisa e desenvolvi-
mento cujo objetivo é surpreender o mercado com algo novo. Por exemplo, 
UBER, AirBnb.
• Geralmente inovações radicais são deste tipo. Acontecem com base na 
evolução tecnológica, que termina criando novas possibilidades e, muitas 
vezes, abre novos mercados.
Classificação segundo a área do negócio impactada Inovações tecnológicas
Inovação de produto
• É a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melho-
rado no que se refere às suas características ou usos.
Inovação de processo
• Introdução de um método de produção ou distribuição novo ou significati-
vamente melhorado.
Classificação segundo a relação com as necessidades de mercado
Classificação de Ernest Gundling:
Inovações do tipo A:
As mais radicais, extrapolam as necessidades do consumidor e dão origem a 
setores totalmente novos.
Inovações do tipo B:
Também radicais, são desenvolvidas em laboratório antes de serem confron-
tadas com as necessidades do consumidor.
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Inovação I – Conceitos e Tipos
INOVAÇÃO
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Inovações do tipo C
Incrementais, limitam-se a atender às necessidades do consumidor, repre-
sentando uma ampliação na linha de produtos voltada aos consumidores atuais.
Classificação segundo o grau de controle que a empresa exerce sobre 
o processo
• Inovação fechada
É a inovação que ocorre tradicionalmente dentro da empresa, com base nos 
recursos por ela controlados. A empresa tenta dar conta de três fatores para que 
a inovação aconteça: profissionais mais bem preparados ou competentes do 
que os da concorrência; cuidado com todas as fases do produto, ou seja, desde 
sua concepção até sua comercialização; garantia de pioneirismo, ou seja, ser a 
primeira a colocar o produto no mercado e proteger essa vantagem por meio de 
propriedade intelectual, sendo esse último fator o principal para gerar lucro.
• Inovação aberta
A inovação aberta, por sua vez, vai no sentido oposto do adotado pela ino-
vação fechada: o conhecimento externo é aproveitado assim como o interno. A 
propriedade intelectual da empresa pode ser comprada ou vendida. Pesquisa, 
desenvolvimento e comercialização podem ser feitos externamente. A lucrativi-
dade está associada a quem fizer melhor uso dos recursos disponíveis, e não ao 
pioneirismo em um mercado.
Momento de reflexão...
“O primeiro passo rumo ao sucesso é dado quando você se recusa ao ser um 
refém do ambiente em que se encontra" – Mark Caine, jornalista
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Weskley Rodrigues. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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INOVAÇÃO II – EXERCÍCIOS
1. (CESPE/IFF/ADMINISTRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Inovações que rompem 
com a trajetória tecnológica vigente são conhecidas como inovações
a. incrementais.
b. de melhoria.
c. tecnológicas.
d. radicais.
e. técnicas.
Comentário
As questões mais comuns nas provas são aquelas que envolvem tipologia, 
classificação das inovações.
A inovação tem o viés disruptivo (radicais) ou um viés conservador (incrementais, 
graduais). A inovação disruptiva rompe com os paradigmas e traz algo totalmente 
novo. A inovação conservadora traz melhorias de forma contínua, gradual. 
2. (CESPE/IFF/ADMINISTRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Empreender significa 
promover a inovação. Segundo a PINTEC 2014, inovação consiste em
a. introduzir bens com sucesso no mercado nacional.
b. implementar produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou substan-
cialmente aprimorados.
c. aprimorar tecnologicamente métodos e processos que sejam resultado de 
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
d. registrar patentes ou cultivares formalmente no Brasil.
e. introduzir em um mercado preexistente produtos ou processos que contêm 
algum grau de novidade.
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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Comentário
Inovação está associada ao empreendedorismo.
Inovação é trazer algo totalmente disruptivo, ou seja, implementar bens ou 
serviços ou processos novos ou substancialmente aprimorados.
a) introduzir bens com sucesso no mercado nacional (não necessariamente); 
b) implementar produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou 
substancialmente aprimorados;
c) aprimorar tecnologicamente métodos e processos que sejam resultado de 
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) (há outras formas de aprimoramento); 
d) registrar patentes ou cultivares formalmente no Brasil (mais associado a 
invenção do que a inovação); 
e) introduzir em um mercado preexistente produtos ou processos que contêm 
algum grau de novidade (não necessariamente, pode ser criado um mercado 
totalmente novo através do processo de inovação). 
3. (CESPE/IFF/GESTÃO E NEGÓCIOS/2018) A respeito de invenção e inova-
ção, assinale a opção correta.
a. Define-se invenção como tecnologia que atinge resultado no mercado, e 
inovação como tecnologia com grau de novidade significativo em relação 
à oferta anterior.
b. Inovações se referem a novos produtos, enquanto invenções podem se 
referir a novos processos.
c. Invenções podem ter caráter incremental, enquanto inovações são neces-
sariamente radicais.
d. Inovação é uma solução economicamente viável, ainda que não haja do-
mínio técnico para sua produção.
e. A invenção exige uma solução tecnicamente viável, mas não considera a 
viabilidade econômica.
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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Comentário
A invenção é o processo motivado por uma questão e conhecimento, de 
descobrir por um processo técnico a partir de um estudo, de uma pesquisa. 
A inovação é motivada por um viés econômico porque aquele produto/serviço 
novo colocado no mercado deve ser comercializado. 
b) Inovações se referem a novos produtos, serviços e processos enquanto.
c) Invenções podem ter caráter disruptivo ou conservador,radical ou incremental. 
d) A Inovação deve ser produzida . Deve ser uma solução economicamente 
viável, ainda que não haja domínio técnico para sua produção.
4. (CESPE/IFF/GESTÃO E NEGÓCIOS/2018) Acerca de sistema de inovação, 
assinale a opção correta.
a. O processo de inovação é interativo, envolvendo relações entre atores 
como empresas, bancos e universidades.
b. Em sistemas de inovação, o papel mais importante é o de instituições pri-
vadas, cabendo ao Estado um papel secundário.
c. A atuação das organizações limita-se às relações no nível microeconômico.
d. Essa abordagem permite a análise individual do papel isolado de uma ins-
tituição que esteja contida no sistema.
e. Tal abordagem analisa a estratégia própria de uma firma de forma individu-
alizada, embora adote uma perspectiva dinâmica.
Comentário
a) O processo de inovação é interativo, envolvendo relações entre atores, como 
empresas, bancos e universidades.
b) O Estado também pode ser promotor da inovação; 
c) A atuação das organizações limita-se às relações no nível não apenas 
microeconômico.
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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5. (CESPE/IFF/GESTÃO E NEGÓCIOS/2018) Um novo equipamento foi de-
senvolvido e instalado na linha de montagem de determinado componente 
eletrônico, o que permite a produção em escala com a consequente amplia-
ção de sua venda em um mesmo nicho de mercado.
Nessa situação, a inovação é classificada como inovação
a. de posição.
b. de processo.
c. de produto.
d. radical.
e. de paradigma.
6. (CESPE/IFF/GESTÃO E NEGÓCIOS/2018) Assinale a opção que apresenta 
um exemplo de inovação descontínua.
a. substituição da lâmpada incandescente por LED
b. lançamento de um sistema mais avançado de direção elétrica para auto-
móveis
c. aprimoramento das marchas de uma bicicleta
d. lançamento de modelo sedan de um carro hatch já existente no mercado
e. aumento da potência de uma bomba de água
Comentário
Inovação descontínua, inovação que apresenta uma ruptura.
a) substituição da lâmpada incandescente por LED;
b) lançamento de um sistema mais avançado de direção elétrica para automóveis 
(aperfeiçoar); 
c) aprimoramento das marchas de uma bicicleta (aperfeiçoar); 
d) lançamento de modelo sedan de um carro hatch já existente no mercado 
(aperfeiçoar); 
e) aumento da potência de uma bomba de água (aperfeiçoar). 
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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7. (UFRJ/GERAL/2016) É inegável o papel que a inovação exerce sobre as 
organizações. A função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e, 
em especial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, como a 
UFRJ, exerce um papel importante. Como desafio à busca por produção de 
conhecimentos novos, requer uma gestão estratégica que possa compreen-
der e dar conta de toda a complexidade presente no processo de inovação, 
ou mesmo, a Cadeia de Conhecimento. Pensar a função tecnologia e realizar 
a sua gestão é um dos maiores desafios da função tecnologia. Assinale a 
opção que apresenta os tipos de inovação, segundo o Manual de Oslo.
a. Inovação de Produto, Inovação de Serviços, Inovação de Processos e Ino-
vação Organizacional.
b. Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Marketing e 
Inovação Organizacional.
c. Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Serviços e Ino-
vação de Pessoas.
d. Inovação de Produto, Inovação de Pessoas, Inovação de Marketing e Ino-
vação Organizacional.
e. Inovação de Processos, Inovação de Serviços, Inovação de Pessoas e 
Inovação Organizacional.
8. (CESPE-AL/CAM-DEP/CONSULTOR LEGISLATIVO/2014) Acerca da natu-
reza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovações modificam as estruturas produtivas de forma endógena, por meio 
de um processo conhecido como destruição criadora.
Comentário
Inovação na visão de Shumpeter.
Inovações modificam as estruturas produtivas de forma endógena, por meio de 
um processo conhecido como destruição criadora.
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Inovação II – Exercícios
INOVAÇÃO
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9. (IADES/METRO-DF/ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR/2014) De acordo 
com os conceitos modernos de administração, a inovação leva as organiza-
ções e (ou) a nação a uma situação de
a. aumento de arrecadação.
b. aumento de competitividade.
c. aumento da máquina pública.
d. aumento do custo de vida.
e. diminuição de processos.
Comentário
A Inovação visa o aumento da competitividade. 
10. (CESPE/TCDF/SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS/ORGANIZA-
ÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organizações, julgue o item 
a seguir.
A classificação de impacto radical ou incremental é empregada para a aná-
lise de inovações, mas não para a análise de mudanças em organizações.
Comentário
A Inovação é um modo de promover mudanças nas organizações ou de forma 
radical ou incremental. 
11. (CESPE/TCDF/SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS/ORGANIZA-
ÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organizações, julgue o item 
a seguir.
Inicialmente admitida como diferencial, a inovação hoje é tida como imperati-
vo para as organizações, inclusive para as que fazem parte da administração 
pública.
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Inovação II – Exercícios
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Inicialmente admitida como diferencial, a inovação hoje é tida como imperativo 
para as organizações, inclusive para as que fazem parte da administração 
pública. Na Administração Pública, vive-se o modelo gerencial preocupado em 
gerar mais valor ao cidadão.
12. (ESAF/MDIC/2012) O processo de inovação envolve:
a. Ruptura, seleção, sustentação.
b. Procura, resolução, estratégia.
c. Planejamento, aquisição, implementação.
d. Procura, seleção, implementação.
e. Desenvolvimento, operação, implementação.
Comentário
Não existe um processo único na inovação. 
13. (ESAF/MDIC/2012) Na inovação de processo, ocorrem mudanças em:
a. Forma com que os produtos ou serviços são criados e entregues.
b. Contexto em que os produtos ou serviços são introduzidos.
c. Modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.
d. Complexidade dos paradigmas estratégicos da empresa.
e. Produtos ou serviços que a empresa oferece.
Comentário
O processo é um conjunto de atividades implementadas de forma interligada 
para gerarem produtos ou serviços. 
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Inovação II – Exercícios
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14. (ESAF/MDIC/2012) Assinale a opção correta.
a. As estratégias disruptivas desenvolvem soluções complexas e conservadoras.
b. As inovações disruptivas não criam negócios de crescimento acelerado.
c. O consumidor undershot não interpreta como valor as melhorias sustenta-
doras que estão sendo ofertadas.
d. O consumidor overshot constitui o contexto clássico para inovações sus-
tentadoras.
e. As estratégias sustentadoras têm como foco os clientes sofisticados e exi-
gentes, por meio de um desenvolvimento superior ao até então disponível.
Comentário
a) As estratégias disruptivas não desenvolvem soluções complexas e 
conservadoras.
b) As inovações disruptivas criam negócios de crescimento acelerado.
c) O consumidor undershot já fez o consumo de um bem, mas não está satisfeito 
e quermelhorias naquele bem, melhorias sustentadoras. 
d) O consumidor overshot é o consumidor que não está satisfeito e quer algo 
totalmente novo e busca inovações disruptivas e não sustentadoras. Constitui 
o contexto clássico para inovações sustentadoras.
15. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Com relação às inova-
ções no setor de serviços, analise as afirmativas a seguir.
I – As inovações no setor de serviços podem ser de produtos.
II – As inovações no setor de serviços podem ser de processos.
III – As inovações no setor de serviços podem ser de natureza organizacional.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
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Inovação II – Exercícios
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d. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO
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2. b
3. e
4. a
5. b
6. a
7. b
8. C
9. b
10. E
11. C
12. d
13. a
14. e
15. e
Momento de reflexão...
“Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na 
vida. Acredite. Lute. Conquiste. E seja feliz.”
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Weskley Rodrigues. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
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Empreendedorismo
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
EMPREENDEDORISMO
As definições sobre empreendedorismo são amplas e subjetivas, mas, de forma geral, 
podemos entender que empreender significa o uso dos recursos à mão para aproveitar 
oportunidades existentes. Há quem diga também que empreendedorismo vai além, pois cria 
oportunidades que não existiam antes com base na capacidade de inovação do empreendedor.
Assim, é possível dizer que o empreendedorismo possui uma relação muito próxima aos 
conceitos de criatividade e inovação.
TIPOS ESSENCIAIS DE EMPREENDEDORISMO
1.Empreendedorismo corporativo:
Trata-se do fenômeno do empreendedorismo dentro das empresas. Se dá quando um 
funcionário (o “empreendedor interno”) mobiliza recursos e cria inovações que vão além da 
rotina de trabalho, inovando os produtos, processos, relações etc.
2.Empreendedorismo “start up”:
É o fenômeno do empreendedorismo para a criação de novos negócios e novas empre-
sas no mercado.
3. Empreendedorismo social:
É aquele em que são criadas novas formas de inclusão e desenvolvimento social.
O empreendedor busca, através da inovação, mobilizar os recursos existentes para reali-
zar a entrega de uma proposta de valor para o cliente, seja ele interno, externo ou social.
Segundo Kotler e Keller (2006, p. 23), “o valor reflete os benefícios e os custos tangíveis e 
intangíveis percebidos pelo consumidor".
De maneira primária, o valor pode ser visto como uma combinação de qualidade, serviço 
e preço, denominada a ‘tríade do valor para o cliente’.
O valor aumenta com a qualidade e o serviço e reduz com o preço, embora outros fatores 
também possam desempenhar um papel importante.
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Empreendedorismo
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
O empreendedor pode ou não formalizar seu empreendimento em planos e ferramen-
tas específicas.
CANVAS – MODELO DE NEGÓCIOS
O modelo de negócios Canvas permite a visualização do empreendimento em uma 
só página de maneira simples e intuitivas.
Segundo Dornelas et AL (2017, p. 16), “a ideia é que o empreendedor responda de maneira 
objetiva às perguntas de cada bloco, iniciando por sua proposta de valor ou pelos segmentos 
de clientes e, então, responda às questões dos demais blocos do lado direito: canais e rela-
cionamentos. Em seguida, devem ser preenchidos os blocos atividades, parceiros e recursos 
chave e, finalmente, os blocos de receitas e custos".
Blocos:
�Obs.:� existem diversas adaptações da ferramenta Canvas para outras áreas de atua-
ção. Assim, o modelo acima, apesar de ser o mais tradicional, pode variar de acordo 
com o contexto.
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Empreendedorismo
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
Oferta:
1) Oferta/Proposta de valor: nesse espaço são descritos que produtos e serviços o negócio 
oferece. A proposta de valor deve especificar a diferença que a empresa tem frente aos concorren-
tes, ou seja: responder porque as pessoas comprariam dela e não de outra empresa.
Clientes:
2) Segmentos de mercado. É o público-alvo. Para quem a empresa está criando e ofe-
recendo aquele produto ou serviço. Aqui precisam ser descritos quais os clientes mais impor-
tantes para manter o negócio funcionando.
3) Canais de comercialização. O meio utilizado pela empresa para oferecer os produtos 
ou serviços aos clientes. Quais canais funcionam melhor, são mais eficientes e geram 
menos custos?
4) Relação com os clientes. Aqui são definidas as melhores formas de comunicação com 
os clientes – e como será a relação da empresa com eles
Infraestrutura:
5) Atividades-chave. É o “core business”, ou seja, as atividades mais importantes para 
executar a proposta de valor da empresa. O ideal é que este item não seja terceirizado, pois 
a empresa depende de tais atividades para existir.
6) Recursos-chave. São os recursos necessários para que se consiga gerar valor para o 
cliente. Podem ser humanos, financeiros, físicos ou intelectuais.
7) Parcerias-chave. São todas as alianças feitas que complementem de alguma maneira 
a empresa.
Finanças:
8) Estrutura de custos. Quais custos são mais importantes para o negócio e quais as 
consequências monetárias dos itens citados no modelo de negócio.
9) Fluxos de receita. A forma como a empresa monetiza o negócio e ganha dinheiro. 
Como e quanto os clientes pagariam pelos produtos/serviços do seu negócio.
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Empreendedorismo
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócios é o documento que busca realizar uma análise econômica, finan-
ceira e estratégica do negócio que pretende montar.
Não há um padrão para a estruturação de um plano de negócios, existindo centenas 
de metodologias e estruturações possíveis. Seja como for, o plano de negócio não deve ser 
tão detalhado ao ponto de que suas revisões se tornem difíceis ou inviáveis, uma vez que o 
plano de negócios precisará ser revisto diversas vezes enquanto se avança na implementa-
ção do novo empreendimento. Há inclusive, propostas de elaboração de planos de negócios 
que são baseadas apenas em apresentações de slides.
Apesar de não possuir um ciclo prescritivo para sua implementação, é importante ter ao 
menos um modelo que sirva como plano de partida para elaboração de um plano de negócios. 
Neste sentido, Dornelas et al. (2017, p. 22) apresentam um modelo cíclico de etapas:
1. Análise da oportunidade (a ideia tem potencial de retorno econômico?);
2. Análise de mercado (análise do setor, nicho de mercado, público alvo primário, con-
correntes);
3. Modelo de negócio (o que vender, como, para quem, a que preço: uma prévia do plano 
de marketing e previsão inicial de receita);
4. Investimentos iniciais, recursos humanos, custos, despesas, infraestrutura;
5. Demonstrativosfinanceiros, análise de viabilidade e rentabilidade;
6. Concluir redação do plano, revisar premissas, projeções, cenários e desenvolver 
a apresentação em slides e o sumário executivo.
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Processo de Inovação
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PROCESSO DE INOVAÇÃO
INOVAÇÃO – PROCESSO DE GERAÇÃO DE IDEIAS E ECOSSISTEMAS
Primeiramente, vale lembra que descoberta, invenção e inovação são conceitos total-
mente distintos.
A descoberta é o evento que surge e que gera um determinado conhecimento (ex.: a 
descoberta de um novo planeta). A invenção ocorre quando surge algo novo e isso gera uma 
nova patente, contudo essa novidade não é negociada no mercado (ex.: 14 Bis, de Santos 
Dumont). A inovação é a geração de algo novo e que será comercializado no mercado, 
gerando um benefício econômico a partir desse produto (ex.: pão de queijo congelado).
A inovação nem sempre está associada com tecnologia ou algo totalmente disruptivo, 
pois é possível que um produto novo, mesmo que relativamente simples, seja tratado como 
uma inovação dentro do mercado.
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Processo de Inovação
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Vale lembrar que essa inovação sempre terá um caráter disruptivo ou incremental. Ela 
geralmente se dá em ambientes complexos, em que há uma série de comunicações. 
O Processo de Inovação, Geração de Ideias e o Processo Criativo
No caso do pão de queijo congelado, uma inovação seria a criação de uma embalagem 
para conservar o produto e mantê-lo sempre fresco para o consumo.
Essa ideia de inovação está bastante associada ao empreendedorismo, pois, regra geral, 
demanda a elaboração de um plano de negócios, a definição de quem é o cliente, a imple-
mentação de um sistema de logística etc. Lembrando que a inovação tem um cunho mais 
econômico, logo é necessário que haja a comercialização do produto em si.
Assim, basicamente, o processo de inovação envolve a geração de ideias e a seleção 
das melhores, desenvolvê-las, implementá-las e difundi-las para a obtenção de resultados.
Existem várias formas de gerar um processo de inovação, logo não há uma “receita de 
bolo” para isso. Contudo, em sua essência, a inovação passar por essas quatro fases, que 
são a geração de ideias, a seleção, o desenvolvimento e a difusão.
Para fins de concurso público, esse processo de geração de ideias pode ser associado 
com um processo de tomada de decisão, pois a inovação pode sim ser considerada como 
uma espécie de tomada de decisão.
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Fases ou Etapas do Processo Decisório
Identificar o pro-
blema ou oportuni-
dade:
Diagnóstico 
(análise):
Geração de alterna-
tivas
Escolha de uma 
alternativa:
Avaliação da deci-
são:
é a fase em que 
se percebe que o 
problema ou opor-
tunidade estão 
ocorrendo e que é 
necessário tomar 
uma decisão.
procura-se entender 
o problema ou opor-
tunidade e identifi-
car suas causas e 
consequências.
muitas vezes, as 
alternativas já vêm 
junto com o pro-
blema ou oportu-
nidade. Em outros 
casos, não há alter-
nativas prévias e é 
preciso ter ideias.
consiste na avalia-
ção, escolha e jul-
gamento da alter-
nativa ideal.
avalia-se os resul-
tados obtidos com 
a alternativa esco-
lhida.
Fonte: MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revo-
lução digital. 6.ed., 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. 
O processo de inovação está associado com a criatividade, logo é importante que seja 
criado um ambiente favorável a essa criatividade e que estimule a geração de novas ideias.
Grandes empresas costumam trabalhar com laboratórios de inovação, que podem pos-
suir incubadoras de ideias, que são lugares em que essas novas ideias são guardadas para 
que, em um momento oportuno, sejam levadas aos tomadores de decisões para que seja 
verificada a possibilidade de implementá-las no mercado.
A inovação também já é uma realidade dentro do setor público. O Tribunal de Contas da 
União (TCU), hoje, conta com o seu próprio laboratório de inovação, voltado para a melho-
ria contínua.
Algo que foi elaborado em parceria com esse laboratório de inovação do TCU foi o desen-
volvimento de um marketplace, que é um novo modelo de realização de compras públicas.
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Processo de Inovação
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Ferramentas de Apoio à Decisão
Etapa do processo decisório Principais ferramentas de apoio
Identificação do problema/oportunidade
Gráfico de Ishikawa (espinha de peixe) 
5W2H
Diagrama de Pareto
Diagnóstico
Gráfico de Ishikawa
5W2H
Diagrama de Pareto
Geração de alternativas BrainstormingBrainwriting
Escolha de uma alternativa
Análise de vantagens x desvantagens
Tabela de decisões e árvore de decisões
Análise do campo de forças
Modelo multicriterial
Avaliação da decisão
Análise de vantagens x desvantagens
Tabela de decisões e árvore de decisões
Análise do campo de forças
Modelo multicriterial
TÉCNICAS – BRAINSTORMING
Tipos
O brainstorming é uma “tempestade de ideias”, ou seja, é uma ferramenta em que as pes-
soas irão expor as suas ideias, sendo algo totalmente alinhado ao processo de inovação. A 
partir dessa exposição de ideias, será possível mapeá-las e facilitar o processo de inovação.
Existem dois tipos de brainstorming: 
• Brainstorming estruturado: É aquele no qual cada membro dá sua opinião a cada 
rodada. A grande vantagem é que os membros mais tímidos têm participação mais 
ativa, uma vez que possuem um momento apropriado para falar, não havendo uma 
completa dominância dos membros mais extrovertidos. A principal desvantagem é que 
há uma perda de dinamicidade em relação ao outro modelo;
• Brainstorming não estruturado: Neste tipo, cada pessoa pode dar sua opinião a 
qualquer momento, não havendo um momento específico como no modelo anterior. 
A grande vantagem é a maior dinamicidade do processo, pois as ideias vão se cons-
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truindo umas sobre as outras. Por outro lado, por ser um método menos metódico, as 
pessoas tímidas e introvertidas tendem a contribuir pouco para o processo. Por isto, 
este modelo é ideal apenas quando todas as pessoas do grupo possuem um perfil 
extrovertido.
Princípios
1. Inexistência de críticas – ninguém pode ser depreciado pelo que sugeriu.
2. Incentivo à ideia absurda – tal ideia pode trazer a chave da originalidade; por meio 
da analogia, pode-se chegar à grande solução.
3. Estímulo à quantidade – a quantidade acaba por gerar qualidade.
4. Os melhoramentos e analogias – combinando-se elementos, dando-se uma feição 
lógica e real às “ideias absurdas” chega-se a grandes descobertas. O produto final de brains-
torming é um elenco de ideias ordenado.
Roteiro de aplicação
1. O grupo precisa, antes de tudo, estar informado sobre os objetivos da sessão de 
brainstorming. O coordenador de cada grupo deve ter total domínio dessa metodologia;
2. O coordenador expõe o problema a ser discutido.Se necessário, divide-o em partes. 
Por fim, pede soluções para o problema;
3. O coordenador solicita que cada membro apresente apenas uma ideia de cada vez, e 
deve estimular cada ideia para provocar uma “reação em cadeia”;
4. Os primeiros 10 a 15 minutos da sessão devem ser destinados ao bombardeio 
de ideias;
5. Um relator deve anotar todas as ideias sugeridas e preparar uma lista para rediscuti-
-las com os participantes;
6. A etapa seguinte é a seleção de ideias que pareceram mais promissoras. Se for o 
caso, devem-se fazer analogias ou adotar um sentido lógico;
7. As soluções escolhidas devem ser aglutinadas, coordenadas na definição do projeto 
e devidamente experimentadas.
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Processo de Inovação
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TÉCNICAS – BRAINSTORMING E BRAINWRITING
Brainstorming ou técnica nominal de grupo é uma técnica de geração de ideias em grupo 
que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes para soluções criativas e 
inovadoras para os problemas.
A técnica de brainwriting é a versão silenciosa do brainstorming. Ao retirar a interação 
oral, elimina a possibilidade de o líder do grupo favorecer determinados participantes mais 
ativos e extrovertidos. No brainwriting, todas as pessoas podem ter ideias simultaneamente 
e são incentivadas a desenvolver as ideias geradas pelos outros participantes.
ECOSSISTEMAS COMPLEXOS DE INFORMAÇÃO
Por que ecossistemas importam?
A organização vista como um sistema é aquela que está inserida em um ambiente e que 
está interagindo constantemente com ele. No passado, as organizações eram vistas como 
uma “caixa preta”, ou seja, algo rígido, fechado e sem contato com o ambiente e com outras 
organizações. No entanto, hoje em dia, é necessário que essas organizações interajam cada 
vez mais com o mercado, com o seu cliente e, até mesmo, com os seus concorrentes. Assim, 
o ecossistema em que a empresa está inserida é de suma importância para esse processo 
de inovação.
A Kodak, por exemplo, era uma grande multinacional que acabou falindo por não dar 
atenção ao ecossistema em que ela estava inserida. 
Formas de inovação:
• Closed innovation (inovação fechada): ocorre quando a empresa se fecha para a 
inovação e passa a ouvir apenas as pessoas que estão sob o seu controle;
• Open innovation (inovação aberta): a empresa busca captar ideias de todas as pes-
soas. Assim, passa a ouvir o seu cliente, o seu fornecedor e, até mesmo, o seu con-
corrente, tudo isso para obter novas ideias.
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Processo de Inovação
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Princípios da Inovação fechada (Closed Innovation) Princípios da Inovação aberta (Open Innovation)
As pessoas competentes trabalham para nós.
Nem todas as pessoas competentes trabalham para 
nós. Precisamos trabalhar com pessoas competentes 
dentro e fora da empresa.
Para ter lucro através de P&D, precisamos fazer 
descobertas, desenvolvê-las e comercializá-las nós 
mesmos.
P&D externo pode criar valor significativo e o P&D 
interno pode reivindicar uma porção desse valor.
Se nós mesmos fizermos as descobertas, teremos 
condições de sermos os primeiros a introduzir no 
Mercado
Não temos, necessariamente, que criar a Pesquisa 
para lucrarmos com ela.
Ganha aquela empresa que coloca primeiro uma ino-
vação no Mercado.
Construir um modelo de negócio é melhor do que 
chegar primeiro ao Mercado.
Ganharemos se criarmos as melhores ideias na 
empresa.
Ganharemos se fizermos o melhor uso das ideias 
internas e externas.
Devemos controlar nossa PI (Propriedade Intelec-
tual), de modo que nossos competidores não lucrem 
com nossas ideias.
Devemos lucrar com outros usos de nossas PI e 
devemos adquirir outras PI desde que contribuam 
para avançar nossos modelos de negócio.
ECOSSISTEMAS COMPLEXOS DE INFORMAÇÃO
O ecossistema é um constructo que visa enaltecer a interdependência (desempenho, 
recursos etc.) entre atores envolvidos no desenvolvimento, na produção e comercialização 
de uma inovação complexa.
Essa visão orgânica das organizações surgiu da teoria geral dos sistemas, que foi desen-
volvida por um biólogo. Assim, é possível fazer um paralelo entre as organizações e o corpo 
humano, que nada mais é do que um grande sistema composto de sistemas menores e que 
são interdependentes.
Decreto n. 9.283, de 7 de fevereiro de 2018
Art. 2º, II – ambientes promotores da inovação – espaços propícios à inovação e ao empreen-
dedorismo, que constituem ambientes característicos da economia baseada no conhecimento, 
articulam as empresas, os diferentes níveis de governo, as Instituições Científicas, Tecnológicas 
e de Inovação, as agências de fomento ou organizações da sociedade civil, e envolvem duas 
dimensões:
a) ecossistemas de inovação – espaços que agregam infraestrutura e arranjos institucionais 
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e culturais, que atraem empreendedores e recursos financeiros, constituem lugares que 
potencializam o desenvolvimento da sociedade do conhecimento e compreendem, entre 
outros, parques científicos e tecnológicos, cidades inteligentes, distritos de inovação e po-
los tecnológicos; e
b) mecanismos de geração de empreendimentos – mecanismos promotores de empreendimen-
tos inovadores e de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, que 
envolvem negócios inovadores, baseados em diferenciais tecnológicos e buscam a solução de 
problemas ou desafios sociais e ambientais, oferecem suporte para transformar ideias em empre-
endimentos de sucesso, e compreendem, entre outros, incubadoras de empresas, aceleradoras 
de negócios, espaços abertos de trabalho cooperativo e laboratórios abertos de prototipagem de 
produtos e processos.
Obs.: � ONos EUA, no Estado da Califórnia, está o Vale do Silício, que é um dos ecossiste-
mas de inovação mais reconhecidos internacionalmente.
Como Estruturar um Ecossistema
• 1 º Passo – caracterizar a inovação;
• 2 º Passo – estruturar o ecossistema para o desenvolvimento e a produção de 
uma inovação;
• 3 º Passo – identificar quem é o cliente;
• 4 º Passo – estruturar o ecossistema de coinovação.
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Processo de Inovação
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Exemplo:
A inovação, portanto, faz parte desse ecossistema complexo de informação. Assim, as 
organizações devem ser vistas e se reconhecer como organizações abertas, que interagem 
constantemente com o ambiente em que estão inseridas.
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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LEI DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – LEI N. 10.973/2004
A Lei n. 10.973/2004 sofreu alterações pela Lei n. 13.243/2016, inclusive com a mudança 
do conceito de inovação.
Propósito:
Estimular a parceria entre o poder público, a academia e o setor privado, com vistas a gerar 
conhecimentos que se convertam em produtos tecnológicos comercializados no mercado.
Regulamentação:
Decreto n. 9.283, de 7 de fevereiro de 2018 (leitura recomendada).Eixos:
• A constituição de ambiente propício a parcerias estratégicas entre universidades, ins-
titutos tecnológicos e empresas;
• O estímulo à participação de institutos de ciência e tecnologia no processo de inovação;
• O estímulo à inovação na empresa. 
Estrutura:
• Disposições preliminares (conceitos e princípios);
• Estímulo à construção de ambientes especializados e cooperativos de inovação;
• Estímulo à participação das ICT no processo de inovação;
• Estímulo à inovação nas empresas;
• Estímulo ao inventor independente.
ATENÇÃO
É recomendada leitura atenta das disposições preliminares dessa lei, pois essa parte foi 
totalmente reformulada em 2016 e traz uma série de conceitos. Assim, é bastante provável 
que a banca cobre esses novos conceitos em prova.
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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Princípios – art. 1º, parágrafo único
I – promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento 
econômico e social;
II – promoção e continuidade dos processos de desenvolvimento científico, tecnológico e de inova-
ção, assegurados os recursos humanos, econômicos e financeiros para tal finalidade;
III – redução das desigualdades regionais;
IV – descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada esfera de governo, 
com desconcentração em cada ente federado;
Obs.: Nesse sentido, o incentivo à inovação deve envolver a interação e a cooperação en-
tre as empresas, entres os órgãos públicos e, também, entre os órgãos públicos e os 
órgãos privados.
V – promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público e priva-
do e entre empresas;
VI – estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs) 
e nas empresas, inclusive para a atração, a constituição e a instalação de centros de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no País;
VII – promoção da competitividade empresarial nos mercados nacional e internacional;
VIII – incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência 
de tecnologia;
IX – promoção e continuidade dos processos de formação e capacitação científica e tecnológica;
X – fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa das ICTs;
XI – atratividade dos instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente atualização 
e aperfeiçoamento;
XII – simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e inovação e 
adoção de controle por resultados em sua avaliação; 
XIII – utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação;
XIV – apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao 
sistema produtivo.
Conceitos – art. 2º
I – agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha entre os 
seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o desenvolvimento da 
ciência, da tecnologia e da inovação;
II – criação: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topogra-
fia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer outro desen-
volvimento tecnológico que acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo produto, processo 
ou aperfeiçoamento incremental, obtida por um ou mais criadores;
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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Obs.: É preciso ter cuidado, pois a banca pode tentar confundir o candidato ao torcar o 
conceito de inovação pelo conceito de invenção ou vice-versa.
III – criador: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação;
IV – incubadora de empresas: organização ou estrutura que objetiva estimular ou prestar apoio 
logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, 
com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferen-
cial a realização de atividades voltadas à inovação;
V – inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que 
resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas fun-
cionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em 
melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho;
Obs.: Percebe-se que a lei já está alinhada com a ideia de que a inovação não é algo ape-
nas disruptivo ou radical, pois pode ser algo incremental ou de aperfeiçoamento.
VI – Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT): órgão ou entidade da administra-
ção pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente 
constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional 
ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tec-
nológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos; 
VI – Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs, com ou 
sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política institucional de 
inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei;
VII – fundação de apoio: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, 
ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, tecnológico e projetos de 
estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e credenciada no Ministério da Educação e 
no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos termos da Lei n. 8.958, de 20 de dezembro de 
1994, e das demais legislações pertinentes nas esferas estadual, distrital e municipal;
VIII – pesquisador público: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor de 
função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de pesquisa, desen-
volvimento e inovação;
IX – inventor independente: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou empre-
go público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação;
X – parque tecnológico: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, 
promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da 
promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de 
inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre si;
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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XI – polo tecnológico: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença dominante 
de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em determinado espaço 
geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos, laboratórios e equipamentos 
organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os entes envolvidos para consolidação, 
marketing e comercialização de novas tecnologias;
XII – extensão tecnológica: atividade que auxilia no desenvolvimento, no aperfeiçoamento e na 
difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à sociedade e ao mercado;
XIII – bônus tecnológico: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e médio porte, 
com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da administração pública, destinada 
ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tec-
nológicos, de contratação de serviços tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, 
quando esta for meramente complementar àqueles serviços, nostermos de regulamento;
XIV – capital intelectual: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização, passível de 
aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação
DIRETO DO CONCURSO
1. (FAFIPA/2017/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA-PR/ADVOGADO) Sabe-se que a lei 
10.973/2004 dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica 
no ambiente produtivo e dá outras providências. Nesse sentido, de acordo com o art. 2º, 
para os efeitos dessa lei, considera-se Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT):
a. Organização ou estrutura que objetiva estimular ou prestar apoio logístico, gerencial 
e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, com o 
objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como 
diferencial a realização de atividades voltadas à inovação.
b. Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de 
direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com 
sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social 
ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o 
desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos.
c. Estrutura instituída por uma ou mais ICTs, com ou sem personalidade jurídica própria, 
que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação e por compe-
tências mínimas as atribuições previstas nessa Lei.
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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d. Complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cul-
tura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da pro-
moção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnoló-
gico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre si.
COMENTÁRIO
Com base no que dispõe a lei: 
a. 
Art. 2º […]
III-A – incubadora de empresas: organização ou estrutura que objetiva estimular ou prestar apoio 
logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, 
com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferen-
cial a realização de atividades voltadas à inovação;
b.
Art. 2º […]
V – Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT): órgão ou entidade da administração 
pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente consti-
tuída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em 
seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico 
ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos;
c. 
Art. 2º […]
VI – Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs, com ou 
sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política institucional de 
inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei;
d. 
Art. 2º […]
X – parque tecnológico: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, 
promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da 
promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de 
inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre si.
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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2. (FAFIPA/2017/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA – PR/ADVOGADO) O caput do art. 15 da Lei 
10.973/2004 impõe que o critério da administração pública, na forma do regulamento, 
poderá ser concedido ao pesquisador público, desde que não esteja em estágio pro-
batório, licença sem remuneração para constituir empresa com a finalidade de desen-
volver atividade empresarial relativa à inovação. Nesse sentido, assinale a alternati-
va CORRETA.
a. A licença a que se refere o caput desse artigo dar-se-á pelo prazo de até 1 (um) ano 
consecutivo, renovável por igual período.
b. A licença a que se refere o caput desse artigo dar-se-á pelo prazo de até 3 (três) anos 
consecutivos, renovável por igual período.
c. A licença a que se refere o caput desse artigo dar-se-á pelo prazo de até 5 (cinco) 
anos consecutivos, renovável por igual período.
d. A licença a que se refere o caput desse artigo dar-se-á pelo prazo de até 5 (cinco) 
anos consecutivos, não renováveis.
COMENTÁRIO
Nos termos da lei:
Art. 15. A critério da administração pública, na forma do regulamento, poderá ser concedida ao 
pesquisador público, desde que não esteja em estágio probatório, licença sem remuneração para 
constituir empresa com a finalidade de desenvolver atividade empresarial relativa à inovação.
§ 1º A licença a que se refere o caput deste artigo dar-se-á pelo prazo de até 3 (três) anos con-
secutivos, renovável por igual período.
§ 2º Não se aplica ao pesquisador público que tenha constituído empresa na forma deste artigo, 
durante o período de vigência da licença, o disposto no inciso X do art. 117 da Lei n. 8.112, de 1990.
§ 3º Caso a ausência do servidor licenciado acarrete prejuízo às atividades da ICT integrante da 
administração direta ou constituída na forma de autarquia ou fundação, poderá ser efetuada con-
tratação temporária nos termos da Lei n. 8.745, de 9 de dezembro de 1993, independentemente 
de autorização específica. 
3. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) No que concerne à legislação brasileira de estímulo à inova-
ção, julgue o item que se segue.
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Lei de Inovação – Lei n. 10.973/2004
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Um pesquisador público pode obter, por interesse próprio, licença remunerada para 
constituir empresa com a finalidade de desenvolver atividade empresarial relativa 
à inovação.
COMENTÁRIO
A licença é concedida no interesse da Administração Pública e é concedida sem 
remuneração.
4. (UFCG/2016/UFCG/ADMINISTRADOR) A Lei de Inovação n. 10.973, de Dezembro de 
2004 forneceu diretrizes legais específicas acerca da propriedade intelectual, coopera-
ção técnica e transferência tecnológica favorecendo a intensificação desses processos 
em empresas privadas, em instituições públicas e entre essas. Nesse sentido, a legisla-
ção prevê que uma Instituição Científica e Tecnológica (ICT) pública pode compartilhar
a. com outras ICTs ou empresas privadas, seus recursos voltados à inovação tecnoló-
gica, independentemente de sua atividade finalística.
b. apenas com outras ICTs, seus recursos voltados à inovação tecnológica, mesmo com 
prejuízo de sua atividade finalística.
c. com outras ICTs ou empresas privadas, seus recursos voltados à inovação tecnoló-
gica, sem prejuízo de sua atividade finalística.
d. apenas com outras ICTs, seus recursos voltados à inovação tecnológica, sem preju-
ízo de sua atividade finalística.
e. apenas com empresas privadas, seus recursos voltados à inovação tecnológica, sem 
prejuízo de sua atividade finalística.
COMENTÁRIO
Nos termos do art. 4º da lei:
Art. 4º A ICT pública poderá, mediante contrapartida financeira ou não financeira e por prazo de-
terminado, nos termos de contrato ou convênio:
I – compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações 
com ICT ou empresas em ações voltadas à inovação tecnológica para consecução das atividades 
de incubação, sem prejuízo de sua atividade finalística;
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Assim, é possível compartilhar esses recursos com outras ICTs ou empresas privadas, 
seus recursos voltados à inovação tecnológica, sem prejuízo de sua atividade finalística.
5. (UPENET/IAUPE/2015/FACEPE/ASSISTENTE EM GESTÃO DE CIÊNCIA E TECNO-
LOGIA – ADMINISTRATIVA) Em relação à Política de Ciência e Tecnologia, em confor-
midade com a lei vigente, responda a questão Analise as seguintes assertivas:
I – É facultado à Instituição Científica e Tecnológica (ICT) celebrar contratos de transfe-
rência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de explora-
ção de criação por ela desenvolvida.
II – A empresa detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida perderá 
automaticamente esse direito, caso não comercialize a criação dentro do prazo e con-
dições definidos no contrato, podendo a ICT proceder a novo licenciamento.
III – A transferência de tecnologia e o licenciamento para exploração de criação reconhe-
cida, em ato do Poder Executivo, como de relevante interesse público, somente pode-
rão ser efetuados a título não exclusivo.
IV – A ICT poderá obter o direito de uso ou de exploração de criação protegida.
V – O licenciamento para exploração de criação cujo objeto interesse à defesa nacional 
deve observar o disposto no § 3º do art. 75 da Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. 
Assinale a alternativa CORRETA.
a. Somente II e III estão incorretas
b. Somente I e III estão corretas.
c. Todas estão corretas.
d. Todas estão incorretas.
e. Somente V está incorreta.
COMENTÁRIO
Todas as alternativas estão corretas, pois trazem a literalidade da lei e estão dispostas 
no Capítulo III (Do estímulo à participação das ICT no processo de inovação):
I – Art. 6º É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e 
de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela 
desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria.
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II – Art. 6º, § 3º A empresa detentora do direito exclusivo de exploração de criação prote-
gida perderá automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do 
prazo e condições definidos no contrato, podendo a ICT proceder a novo licenciamento.
III – Art. 6º, § 5º A transferência de tecnologia e o licenciamento para exploração de cria-
ção reconhecida, em ato do Poder Executivo, como de relevante interesse público, 
somente poderão ser efetuados a título não exclusivo.
IV – Art. 7º A ICT poderá obter o direito de uso ou de exploração de criação protegida.
V – Art. 6º, § 4º O licenciamento para exploração de criação cujo objeto interesse à 
defesa nacional deve observar o disposto no § 3º do art. 75 da Lei no 9.279, de 14 de 
maio de 1996.
6. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR 
LEGISLATIVO) Área XIV No que concerne à legislação brasileira de estímulo à inova-
ção, julgue o item que se segue.
A Lei de Inovação permite que instituições científicas e tecnológicas (ICTs) comparti-
lhem laboratórios com microempresas voltadas à inovação tecnológica, mas proíbe o 
registro de patentes em nome de empresas privadas.
COMENTÁRIO
O inciso II do art. 4º da Lei n. 10.973/2004 permite essa utilização dos laboratórios e a 
questão da patente e do registro.
7. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) No que concerne à legislação brasileira de estímulo à inova-
ção, julgue o item que se segue.
A Lei de Inovação permite que um pesquisador público se afaste de suas atividades 
para colaborar com outra instituição científica e tecnológica (ICT).
COMENTÁRIO
Nos termos dos arts. 14 e 14-A da Lei n. 10.973/2004:
Art. 14. Para a execução do disposto nesta Lei, ao pesquisador público é facultado o afastamento 
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para prestar colaboração a outra ICT, nos termos do inciso II do art. 93 da Lei n. 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990, observada a conveniência da ICT de origem.
§ 1º As atividades desenvolvidas pelo pesquisador público, na instituição de destino, devem ser 
compatíveis com a natureza do cargo efetivo, cargo militar ou emprego público por ele exercido na 
instituição de origem, na forma do regulamento.
§ 2º Durante o período de afastamento de que trata o caput deste artigo, são assegurados ao pes-
quisador público o vencimento do cargo efetivo, o soldo do cargo militar ou o salário do emprego 
público da instituição de origem, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas 
em lei, bem como progressão funcional e os benefícios do plano de seguridade social ao qual 
estiver vinculado.
§ 3º As gratificações específicas do pesquisador público em regime de dedicação exclusiva, inclu-
sive aquele enquadrado em plano de carreiras e cargos de magistério, serão garantidas, na forma 
do § 2º deste artigo, quando houver o completo afastamento de ICT pública para outra ICT, desde 
que seja de conveniência da ICT de origem. (Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 4º No caso de pesquisador público em instituição militar, seu afastamento estará condicionado 
à autorização do Comandante da Força à qual se subordine a instituição militar a que estiver 
vinculado.
Art. 14-A. O pesquisador público em regime de dedicação exclusiva, inclusive aquele enquadrado 
em plano de carreiras e cargos de magistério, poderá exercer atividade remunerada de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação em ICT ou em empresa e participar da execução de projeto aprovado 
ou custeado com recursos previstos nesta Lei, desde que observada a conveniência do órgão de 
origem e assegurada a continuidade de suas atividades de ensino ou pesquisa nesse órgão, a 
depender de sua respectiva natureza. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016)
8. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) Julgue o item a seguir, em relação às políticas públicas de 
fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
O financiamento público para empresas privadas é uma forma de custear o risco ineren-
te associado às atividades de gestão da inovação.
COMENTÁRIO
Nos termos do art. 19 da Lei n. 10.973/2004:
Art. 19. A União, os estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento 
promoverão e incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos ino-
vadores em empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos, 
mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem 
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ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvol-
vimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional. 
(Redação pela Lei n. 13.243, de 2016)
§ 1º As prioridades da política industrial e tecnológica nacional de que trata o caput deste artigo 
serão estabelecidas em regulamento.
9. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) Julgue o item a seguir, em relação às políticas públicas de 
fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
Empresas envolvidas em projetos de desenvolvimento tecnológico podem receber re-
cursos dos fundos setoriais e atuar junto com instituições públicas de pesquisa.
COMENTÁRIO
Pois, nos termos da Lei n. 10.973/2004, é possível receber recursos de fundos e incen-
tivos para atuação junto a instituições públicas de pesquisa. 
10.(CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) Julgue o item a seguir, em relação às políticas públicas de 
fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
A legislação brasileira impede a oferta de subvenção econômica pública a empre-
sas privadas.
COMENTÁRIO
A oferta de subvenção econômica pública a empresas privadas é justamente um dos 
instrumentos de estímulo de inovação feitos pelo Estado.
11. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTOR 
LEGISLATIVO ÁREA XIV) Julgue o item a seguir, em relação às políticas públicas de 
fomento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
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A Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) se volta ao fortale-
cimento competitivo das empresas brasileiras, mas não trata diretamente do fomento 
à inovação.
COMENTÁRIO
A política de tecnologia em comércio exterior trata do fomento à inovação.
12. (CESGRANRIO/2014/FINEP/NÍVEL SUPERIOR/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CAR-
GOS 1 A 6) Um inventor independente deseja que os seus inventos sejam usufruídos 
pela sociedade. Nos termos da Lei n. 10.973/2004, para que seus inventos sejam ana-
lisados por Instituição Científica e Tecnológica (ICT), deve ser comprovado o:
a. projeto de pesquisa aprovado
b. testemunho de originalidade
c. depósito do pedido de patente
d. registro na biblioteca nacional
e. reconhecimento da autoria intelectual
COMENTÁRIO
Nesse caso, conforme o art. 22:
Ao inventor independente que comprove depósito de pedido de patente é facultado solicitar a 
adoção de sua criação por ICT pública, que decidirá quanto à conveniência e à oportunidade da 
solicitação e à elaboração de projeto voltado à avaliação da criação para futuro desenvolvimento, 
incubação, utilização, industrialização e inserção no mercado.
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GABARITO
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������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Weskley Rodrigues. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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