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Alteracoes osseas


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Alterações ósseas e fibro-
ósseas: fisiopatologia, 
aspectos clínicos e 
imaginológicos
•Defeito ósseo causado pela ocupação de uma das glândulas
salivares maiores na formação da mandíbula.
•Mais frequente na área da fóvea submandibular.
•Tem imagem radiolúcida geralmente bem definida na região
de molares inferiores (abaixo do canal mandibular), no ramo
mandibular ou na região dos pré-molares inferiores.
•Não apresenta crescimento e não necessita de tratamento.
Defeito de Stafne
Defeito de Stafne
Neville (2009)
Neville (2009)
Neville (2009)
Defeito de Stafne
Neville (2009)
Neville (2009)
•Cisto ósseo traumático, cisto ósseo simples ou cavidade
idiopática.
•Pseudocisto de origem relacionada com hemorragia medular.
•Prevalente em adolescentes.
•Localização quase exclusiva na mandíbula.
•Tem pouca tendência de expansão cortical.
•Tem imagem radiolúcida, geralmente unilocular, contornando as
raízes dentais.
•Mostra-se vazio ou preenchido por líquido serosanguíneo.
•A exploração cirúrgica é a conduta para diagnóstico e
tratamento.
Cisto ósseo hemorrágico
Cisto ósseo hemorrágico
Neville (2009) Neville (2009)
Neville (2009)
Cisto ósseo hemorrágico
Exploração cirúrgica com evidência de
cavidade óssea vazia, sem revestimento
epitelial. Diagnóstico e tratamento.
Lesões de células gigantes
•Lesão central de células gigantes
•Tumor marrom do hiperparatireoidismo
•Querubismo
•Granuloma central de células gigantes.
•Processo proliferativo não neoplásico de células gigantes de
causa desconhecida. Possíveis osteoclastos.
•Prevalente na região anterior da mandíbula
•Mostra padrão de crescimento agressivo e osteolítico.
•Pode causar parestesia, mobilidade dental e até
exteriorização, simulando a LPCG.
•Tem imagem radiolúcida, uni ou multilocular.
Lesão central de células gigantes
Lesão central de células gigantes
Neville (2009)
Neville (2009)
Lesão central de células gigantes
Células gigantes multinucleadas
em um fundo de células
mesenquimais em proliferação.
Célula gigante multinucleada
Neville (2009)
•Processo proliferativo não neoplásico de células gigantes
induzido pelo hiperparatireoidismo (primário ou secundário).
•Pode envolver qualquer osso e costuma ser multifocal.
•Quando ocorre na região maxilofacial, prevalece na mandíbula.
•Tem imagem radiolúcida, uni ou multilocular.
•Mostra elevação dos níveis de PTH no sangue.
•Pode regredir ou mineralizar com a compensação do
hiperparatireoidismo.
Tumor marrom do hiperparatireoidismo
Células gigantes multinucleadas
em um fundo de células
mesenquimais em proliferação.
Célula gigante multinucleada
Tumor marrom do hiperparatireoidismo
Neville (2009)
•Processo proliferativo não neoplásico de células gigantes
induzido por distúrbio autossômico dominante.
•Desenvolve-se na infância.
•Envolve os dois quadrantes maxilomandibulares.
•Promove crescimento expansivo dos ossos faciais, geralmente
simétrico e autolimitante após a fase de crescimento.
• “Face de querubim”.
•Tem imagens radiolúcidas multiloculares
Querubismo
Querubismo
Neville (2009)
Querubismo
Neville (2009)
Células gigantes multinucleadas
em um fundo de células
mesenquimais em proliferação.
Querubismo
Célula gigante multinucleada
Neville (2009)
•Displasia cemento-óssea.
•Displasia fibrosa.
•Fibroma ossificante*.
* O fibroma cemento-ossificante é tumor odontogênico mesenquimal
Lesões fibro-ósseas
• Lesão que substitui osso por tecido cementóide hipovascular.
•Prevalente em mulheres negras.
•Mostra imagem radiolúcida, mista ou radiopaca.
•Tipos clínico-radiográficos: periapical, focal e florida.
Displasia cemento-óssea
Displasia cemento-óssea
Neville (2009)
Neville (2009)
Neville (2009)
Trabéculas ósseas irregulares e tecido
mineralizado cementóide, entremeados em
tecido fibroso moderadamente celularizado.
Displasia cemento-óssea
Tecido fibroso
Trabéculas ósseas
Tecido cementóide
Neville (2009)
• Deve-se prevenir a infecção das áreas displásicas e consequente
formação de sequestros ósseos. Biópsias e exodontias devem ser
realizadas com cautela.
Displasia cemento-óssea
Neville (2009)
•Lesão que substitui osso por tecido fibroso com ossificação.
•Pode envolver qualquer osso e eventualmente é multifocal.
•Quando ocorre na região maxilofacial, prevalece na maxila.
•Geralmente inicia na infância e matura na idade adulta.
•Promove crescimento lento e deformação óssea.
•Mostra imagem radiolúcida, mista ou radiopaca (“vidro
despolido”).
•Tipos clínico-radiográficos: monostótica, poliostótica e
craniofacial.
Displasia fibrosa
Displasia fibrosa
Neville (2009)
Neville (2009)
Displasia fibrosa
Neville (2009)
Neville (2009)
Displasia fibrosa
Trabéculas ósseas de formato
irregular entremeadas por
tecido fibroso.
Tecido fibroso
Trabéculas ósseas
Neville (2009)
Displasia fibrosa
•Síndrome de Jaffe-Lichtenstein:
- Displasia fibrosa poliostótica.
- Manchas "café com leite”.
• Síndrome de McCune-Albright:
- Displasia fibrosa poliostótica.
- Manchas “café com leite”.
- Endocrinopatias
Neville (2009)
•Neoplasia de tecido fibroso com ossificação.
•Mostra predileção pela mandíbula.
•Ocorre em adultos (exceto o fibroma ossificante juvenil).
•Promove crescimento lento, deformação óssea e mobilidade
dental.
•Mostra imagem radiolúcida, mista ou radiopaca.
Fibroma ossificante
Fibroma ossificante
Trabéculas ósseas lamelares ou imaturas,
entremeadas por tecido fibroso.
Tecido fibroso
Trabéculas ósseas
Neville (2009)
Neville (2009)
Alterações ósseas e fibro-
ósseas: fisiopatologia, 
aspectos clínicos e 
imaginológicos