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Organização da Justiça do Trabalho

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO (1º BIMESTRE)
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
ART. 111, CF 
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: 
I - o Tribunal Superior do Trabalho; 
II - os Tribunais Regionais do Trabalho; 
III - Juizes do Trabalho
 
1) Vara do Trabalho
Onde começa o dissídio trabalhista (processo), através de uma reclamação (ação trabalhista) 
*excepcionalmente, o dissídio por começar na segunda instância ou especial (TRT), quando o juiz do trabalho viola um direito líquido e certo do autor, através de um mandado de segurança.
Dissídio pode ser individual ou coletivo (sindicato)
*litisconsórcio ativo não significa um dissídio coletivo, pois a sentença será individualizada para cada ator. Num dissídio coletivo, não é possível individualizar os direitos. 
Art. 116, CF: o juiz do trabalho é quem irá exercer a jurisdição nas varas do trabalho, podendo ser um juiz do trabalho titular ou substituto, em regra. 
*nas comarcas onde não existe varas do trabalho a competência será atribuída à juízes de direito, e com eles permanecerão, até a instalação de varas do trabalho ou recurso para tribunal regional do trabalho.
	
2) TRT
Recurso interposto contra sentença de 1ª instância: recurso ordinário 
	*muito parecido com apelação, mesmos requisitos
	*prazo: 8 dias
	*embargos de declaração: 5 dias
Dividido por região
Compostos por no mínimo 7 juízes do trabalho, advogados e membros do ministério público do trabalho com mais de 30 anos e menos de 65 anos nomeados pelo presidente da república, sendo:
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membro do ministério público de mais de 10 anos de efetivo exercício;
b) Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade ou merecimento.
	
3) TST
27 ministros sabatinados e aprovados pelo Senado Federal e posteriormente indicados pelo Presidente da república. 
Composto também pelo quinto constitucional, constituído por advogados e representantes do MP.
Órgãos:
	- Pleno (todos) 
	- SDI-1 (sessão de dissídios individuais)
	- SDI-2(sessão de dissídios individuais)
	- SDC (sessão de dissídios coletivos)
Dissídios coletivos começam no TST (se nacional ou de mais de um estado) ou no TRT (uma região), NUNCA na VT!
	
4) STF
5) MPT: órgão de fiscalização
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
A reclamação trabalhista é o instrumento de acesso à Justiça do trabalho e, de acordo com o art. 839 da CLT, poderá ser apresentada: 
(i) pelos empregados pessoalmente ou por seus representantes 
(ii) (ii) pelos empregadores pessoalmente ou por seus representantes 
(iii) (iii) pelos sindicatos de classe ou 
(iv) (iv) por Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho. 
Conforme estabelece o art. 840 da CLT, a reclamação trabalhista dispõe de duas formas: 
(i) reclamação escrita – com o auxílio de um advogado ou sindicato; ou 
(ii) (ii) reclamação verbal – dirigindo-se a uma Vara do Trabalho, ao Setor de Atermação e Reclamação, para relatar a situação e apresentar, além de seus documentos pessoais, outros que permitam a comprovação do que foi alegado.
Quando se trata de dissídios individuais, a reclamação trabalhista é distribuída a uma Vara do Trabalho, e, excepcionalmente, o dissídio pode ser iniciado no TRTR, através de mandado de segurança, quando há a violação de um direito líquido e certo do reclamante. 
Por outro lado, no contexto dos dissídios coletivos (ações ajuizadas por Sindicatos, Federações ou Confederações, a origem se dá no TRT, quando a área territorial do regulamento da empresa não excede a jurisdição do TRT ou, então, no TST, quando o regulamento for de âmbito nacional.

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