Buscar

APNP 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APNP 3 -Tárcila Mathiasso Nascimento da Silva 
VÍDEO 1: 
a) O que a LDB diz sobre a avaliação do rendimento escolar? 
A LDB em seu artigo 24, parágrafo V apresenta critérios sobre a verificação do 
rendimento escolar: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com 
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo 
do período sobre os de eventuais provas finais; obrigatoriedade de estudos de 
recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo 
rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus 
regimentos;” 
b) O que é avaliação diagnóstica. Cite exemplos dados no vídeo de avaliações 
desse tipo. 
A avaliação diagnóstica é feita para iniciar processos, norteando o professor sobre qual 
patamar a turma se encontra em determinado assunto, consequentemente o auxilia-lo 
a organizar a rotina. Se na avaliação diagnostica a turma apresentou resultados 
insatisfatórios em ‘química geral 2’ quais estratégias devemos traçar para melhorar este 
desempenho? Até qual ponto da matéria preciso revisar? Esse trabalho de reestruturar 
o conteúdo proporciona cada vez mais uma base concreta de conhecimentos para os 
alunos se apoiarem. 
 – No vídeo são apresentadas duas avaliações diagnostica: um referente as matérias 
no geral, e outra especifica para produção de texto. Essas avaliações (do vídeo) são 
feitas de forma mensal. 
c) Explique o caráter classificatório da avaliação tradicional. 
O caráter classificatório da avaliação tradicional apresenta um ‘ranking’ de notas, 
dividindo os alunos em dois grupos: os que sabem e os que não sabem. Tal julgo feito 
especificamente pela nota obtida no exame, desconsiderando os aspectos qualitativos 
que permeiam o processo avaliativo. 
d) Explique o caráter formativo da avaliação, da avaliação formativa e processual. 
Como apresentado no vídeo, a avaliação escolar deve assumir um papel amplo de 
formar o aluno, sua função deve ser essencialmente formativa e não punitiva como visto 
em algumas salas de aula. Ao professor cabe o papel de utilizar os dados em prol do 
trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino-aprendizagem para sanar 
dúvidas. 
Avaliações formativas e processuais acontecem dentro da ação pedagógica, com o 
período/bimestre ainda em curso. Neste caso o docente tem a possibilidade de avaliar 
o desenvolvimento dos alunos, refletindo sobre o andamento ou revisão do conteúdo. 
Seguindo os parâmetros apresentados, a avaliação torna-se um instrumento 
fundamental para repensar e reformular os métodos e estratégias de ensino. 
e) Explique os tipos de avaliação que podem ser encontrados na escola (somática, 
formativa). 
Avaliação somativa está para o caráter tradicional, é feita ao final do processo, ou seja, 
ao término da ação pedagógica (unidade/curso/período). Os resultados dessa avaliação 
servem para julgar o programa como um todo, bem como a proposta curricular e se os 
objetivos foram atingidos. Nesta avaliação não prevalecem os aspectos qualitativos, o 
que reverbera são as notas propriamente ditas. 
Avaliação formativa é realizada durante o desenvolvimento do programa. Os resultados 
dessa avaliação devem possibilitar ao(s) professor(es) refletir sobre o material 
pedagógico utilizado, estratégias de ensino, progresso ou não do conteúdo 
administrado. A avaliação formativa propicia ao estudante a chance de errar e tentar 
novamente, levando em consideração os aspectos qualitativos. 
Como futuros professores devemos nos atentar aos alunos que ainda não assimilaram 
o conteúdo, precisamos fugir de clichês clássicos como “você errou porque não sabe a 
matéria”. 
f) Como ocorre a AMDA no município de São Paulo? Qual a crítica é feita sobre 
esse tipo de avaliação? 
A AMDA consiste numa avaliação municipal aplicada pela secretária de educação de 
São Paulo, desde de 2007, em escolas de ensino fundamental. Este exame tem como 
objetivo monitorar o desenvolvimento do aluno. A avaliação é realizada em três 
momentos: início, meio e final do ano. No início do ano a AMDA apresenta caráter 
diagnóstico, no final do ano os professores buscam checar que os objetivos foram 
atendidos. Ao receber o resultado do exame (AMDA) o professor avalia seus próximos 
passos, além disso, o aluno que apresenta déficit educacional é acompanhado 
semanalmente pelo apoio escolar (reforço). 
A AMDA, provinha Brasil, e SARESP são exemplos de avaliações padronizada 
aplicadas no município de São Paulo. Mas qual a necessidade dessas avaliações? 
Precisaríamos de todas? Essas avaliações conseguem alcançar seus objetivos? Para 
além disso, observa-se que o trabalho do corpo pedagógico vem sendo reorganizado 
em torno dessas avaliações, buscando melhorias específicas para aprovação nestes 
testes e não para o desenvolvimento integral do aluno. De forma resumida, essas são 
algumas das críticas feitas em torno da aplicação da AMDA. 
 
g) De que modo a avaliação afeta o planejamento/replanejamento do professor? 
Como apresentado no vídeo, quando a avalição é aplicada corretamente, o professor 
obtém dados para embasar seu julgo quanto ao planejamento/replanejamento. O 
conteúdo precisa ser revisto? Preciso modificar as estratégias de ensino? Qual 
metodologia mais adequada? A avaliação aplicada em prol do aluno não se torna 
instrumento de chantagem e sim resulta positivamente no processo educacional do 
estudante. 
h) Existe uma avaliação ideal? 
Não existe um modelo de avaliação ideal, o professor deve buscar ser mais assertivo 
possível. A diversidade de instrumentos avaliativos, o objetivo da avaliação, análise do 
contexto social, público alvo, são grandes aliados na hora de estruturarmos e aplicarmos 
uma avaliação. 
Vídeo 2: 
Assista o vídeo e explica os tipos e funções de avalição apresentados no vídeo. 
As avaliações são dividias em três tipos: por proposito, por momento de aplicação e por 
referencial de análise. Cada um desses tópicos se redistribui em outros pontos: 
• Por propósito: somativa e formativa; 
• Por momento de aplicação: diagnóstica, processual, acumulativa/final; 
• Por referencial de análise: normativa e criteriada. 
Referente a avaliação somativa: Essa avaliação é utilizada para certificar um dado 
conhecimento, para classificar, selecionar, definir o destino dos alunos de acordo com 
as normas escolares. Na maioria das vezes, a partir dessa avaliação o professor rotula 
o destino do aluno: recuperação, reprovação (se for o caso) ou aprovação. A ênfase não 
está nos objetivos que se deseja atingir, nem nos processos educativos, mas sim nos 
resultados obtidos. 
Referente a avaliação formativa: Este exame apresenta informações sobre os alunos 
e sobre os docentes, exigindo observação e registro por ambos. Nessa avaliação 
podemos analisar como ocorreu o processo de ensino, refletindo e colocando em prática 
ações que proporcionem o melhor desenvolvimento do estudante. Contemplando 
também a autoavaliação. 
Referente a avaliação diagnostica: A avaliação diagnóstica tem dois objetivos 
básicos: identificar conhecimentos/habilidades/competências do aluno e adequar o 
aluno num grupo ou nível de aprendizagem. Normalmente esse exame é utilizado no 
início do curso/semestre, e auxilia o professor a traçar objetivos de trabalho condizentes 
com o grau de desenvolvimento da turma. 
Referente a avaliação acumulativa: Tem vaga específica no calendário do curso: 
bimestral, semestral, final. A avaliação acumulativa pode consistir na verificação de uma 
etapa de ensino, seja o final do semestre, do ensino médio, do ensino superior. 
Referente a avaliação processual: Avaliação que ocorre ao longo do processo de 
ensino-aprendizagem. Permite que o professor acompanhe os alunos por diversos 
ângulos, lapidando as estratégias pedagógicas em espaços de tempo menores, 
possibilitando analisar se o aluno está realmente apresentando progressos.O docente 
deve variar os instrumentos de aplicação dessa avaliação, não é recomendado a 
repetição exaustiva do mesmo método. 
Exemplo: o professor não deverá aplicar 1 questionário por semana e considerar 
processual, pois os alunos reagem a estímulos de maneiras diferentes. Alguns tem 
facilidade com provas orais, outros com provas escritas, outros com a apresentação de 
seminário e etc. 
Referente a avaliação por referencial de analise: Se relaciona com o que preciso 
avaliar, para qual propósito? Ao estruturarmos o objetivo das aulas não devemos 
permanecer estático sobre estes, ou seja, devemos pensar avaliações que sejam 
condizentes com o trabalho desenvolvido ao longo da unidade. Outro fator de atenção 
se relaciona a dimensão do objetivo: por exemplo, a professora X adiciona a sua aula o 
objetivo de ‘desenvolver o pensamento crítico’. Como avaliar esse objetivo? Consigo 
observá-lo? Para filtrar essa proposta, devemos refletir sobre o que é palpável para se 
avaliar dentro do objetivo ‘desenvolver o pensamento crítico’. Neste caso, ocorre a 
substituição por outros aspectos, como: ‘identificar problemas importantes, reconhecer 
pressupostos fundamentais, reconhecer estereótipos e clichês, distinguir o que é 
essencial do que não é, entre outros’. 
Vídeo 3: 
a) Quais instrumentos avaliativos são citados no vídeo? Explique cada um deles 
e diga se eles relacionam-se com o ensino de química? 
Antes da decisão propriamente dita do instrumento avaliativo, devemos sempre refletir 
sobre a oferta de oportunidade igualitária para todos, oferecendo uma gama de 
avaliações para que o máximo de alunos tenham a chance de se sair bem. 
Exemplo: a turma da lic. Química do IFES conta com 35 alunos, e destes 35, apenas 10 
alunos foram aprovados em Inorgânica 2. Apesar de todos os alunos serem 
participativos na aula, porque tivemos esse alto número de retenção? O professor por 
sua vez utilizou apenas provas orais como instrumento avaliativo, mas o mesmo acredita 
que os alunos reprovaram por falta de estudos. 
Apesar do exemplo ser simples representa uma situação corriqueira de sala de aula, 
onde apenas uma potencialidade é aproveitada, neste caso, da prova oral. Os outros 
alunos tem suas particularidades negligenciadas, visto que algumas pessoas 
respondem positivamente a provas escritas, outras a seminários, outros a relatórios de 
aulas práticas, etc. 
Os instrumentos avaliativos citados no vídeo são: provas escritas, orais e práticas, 
seminários, trabalhos de pesquisa, resumos e/ou resenhas de livro, exercícios em aula, 
questionário, atividades de minuto, cadernos e portifólio, pautas ou registros de 
observação, autoavaliação, participação e/ou frequência às aulas. 
As pautas de observação podem auxiliar o professor a estabelecer critérios e avaliar 
os estudantes a partir deles. Se estabeleço um critério de pontualidade, devo avaliar 
todos os alunos sobre esse julgo. 
O portfólio são diferentes tipos de documentos que proporcionam evidências de um 
crescimento e progresso na aprendizagem, fazendo referência aos esforços realizados 
para alcançar os objetivos acordados. Esse portfólio apresenta algumas vantagens e 
limites. O professor pode solicitar que o próprio aluno se autoavalie e reflita sobre suas 
tarefas, se realizou de maneira correta e o que poderia melhorar. Se a turma for grande 
o portfólio não será o instrumento avaliativo mais adequado, pois o professor não terá 
tempo hábil para realizar a analise e preparar as devolutivas. Outro fator limitante está 
na habilidade de escrita e expressão, visto que o portfólio é composto por anotações e 
analises. 
A prova é um instrumento de coleta de informações sobre conhecimentos e/ou 
habilidade dos alunos. O professor não deve apenas corrigir a prova mecanicamente, 
deve analisar as questões, a tendência de erro dos alunos, qual assunto teve a pior 
média, qual conteúdo apresentou a maior quantidade de acertos, os objetivos foram 
propostos foram alcançados? Os materiais didáticos contribuíram para obtenção do 
resultado? E partir disso refletir a sua prática no dia a dia. As provas devem ser claras, 
o enunciado deve explicitar exatamente o que deve ser respondido. O professor deve 
manter a coerência com os conteúdos e estratégias utilizadas durante as aulas, adequar 
as questões para o nível dos alunos, distribuir a prova entre perguntas fáceis, médias e 
difíceis, contextualizar as questões ou apresenta-las de forma a provocar o raciocínio. 
Dito isso, as indicações para o preparo das provas são: planejar com antecedência, reler 
as questões, refazê-las, atentar-se ao tamanho da avaliação, aos detalhes e com a 
linguagem, evitar perguntas genéricas que dificultam sua correção. 
De forma geral, os instrumentos avaliativos apresentados se relacionam com o ensino 
de química em alguns aspectos e se distanciam em outros. O portfólio é uma atividade 
muito rica e quase não pedida pelos professores. Podemos solicitar que os alunos 
adicionem ao seu portfólio, informações sobre os grupos funcionais da química 
orgânica, incluindo desenhos, anotações pessoais, experiências feitas em sala, etc. 
b) Que outros exemplos de instrumentos avaliativos podem ser utilizados no 
ensino de química? 
O júri simulado é um instrumento avaliativo muito valioso para o ensino de química, visto 
que o aluno deve internalizar o conteúdo, bem como apresentar argumentos 
convincentes para o restante dos colegas. Podemos realizar, por exemplo, um 
‘Julgamento do Oxigênio’, para que os estudantes deliberem quem foi o descobridor do 
elemento. 
Outra possibilidade é o relatório fotográfico de uma visita técnica, a posteriori 
revelar/imprimir as fotos e realizar uma exposição na escola. Também podemos solicitar 
o relatório de uma aula prática feita em sala, para os alunos investigarem por que 
aconteceu determinada reação. 
Especificamente no ensino de química, podemos solicitar que o aluno construa 
moléculas/modelos com materiais alternativos, como observado na figura 1. 
 
Figura 1: modelo molecular caseiro. Fonte: google imagens. 
Neste caso, podemos solicitar que os alunos pesquisem os modelos e as formas de 
fazer na aula 1, na aula 2 tragam os materiais de casa e ajudem os colegas necessário, 
na aula 3 montem os modelos escolhidos e na aula 4 expliquem para a turma o que foi 
construído. Apesar de não ser um instrumento avaliativo diferente, podemos mesclar o 
que já conhecemos para possibilitar uma diversidade de propostas.

Outros materiais