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Hormônios vegetais

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Hormônios vegetais
Livro: Super Teria 7
BB. 13
Professora: Bárbara 
1. Características gerais
2. Auxinas
3. Giberelinas
4. Citocininas
5. Etileno
6. Ácido abscísico
1. Características gerais
 Hormônio (no grego, horman), significa “excitar”, entretanto existem hormônios inibitórios, por
isso, é mais conveniente considerá-los reguladores químicos.
 Os hormônios vegetais (ou fitormônios) são ativos em quantidades muito pequenas e atuam no
próprio local de produção ou são transportados a outras regiões onde produzem respostas
fisiológicas específicas nas plantas: germinação das sementes, crescimento, floração,
amadurecimento de frutos, etc.
1. Características gerais
 Ocasionalmente, um mesmo tecido ou órgão, como as folhas, produz diversos fitormônios. É
comum também que diferentes fitormônios desencadeiem as mesmas respostas, embora
apresentem uma ou mais ações principais. Observe os principais fitormônios e como eles atuam.
✓ Auxinas e giberelinas: promovem o alongamento celular.
✓ Citocininas: estimulam a divisão celular.
✓ Etileno: estimula o amadurecimento de frutos
e a abscisão (queda) de folhas e de frutos.
✓ Ácido abscísico: determina a dormência
de sementes e de gemas.
2. Auxinas
 As auxinas, principais hormônios das plantas, são produzidas principalmente na região apical do
caule, nas folhas jovens e em sementes em desenvolvimento, sendo distribuídas por um transporte
polarizado, isto é, do ápice para o resto do corpo da planta.
 A principal atividade das auxinas está relacionada ao crescimento, ao atuar sobre a parede celular,
provocando sua elongação ou distensão.
 De forma geral, os efeitos das auxinas sobre os diferentes órgãos
vegetais são muito diversificados e, dependendo do órgão
onde as auxinas estão atuando e de sua concentração,
podem ser completamente inversos.
2. Auxinas
 Em 1926, o pesquisador holandês Fritz Went (1903-1990) relatou a descoberta das auxinas (do grego
auxein, “crescer”), hormônios vegetais relacionados com o crescimento das plantas.
Os ápices de coleóptilos de aveia foram seccionados e colocados, em
seguida, sobre blocos de ágar, substância gelatinosa obtida de algas. Depois
de algumas horas, os blocos de ágar foram apoiados sobre as extremidades
livres dos coleóptilos decapitados, deslocados para um dos lados. Com o
tempo, Went observou que eles se curvavam para o lado oposto àquele sobre
o qual cada bloco de ágar repousava.
2. Auxinas
 Went concluiu que alguma substância química produzida pelo ápice passava para o ágar e deste
para o coleóptilo decapitado, promovendo sua curvatura. Ele deu o nome de auxina a essa
substância, posteriormente identificada como o ácido indolacético (AIA). As auxinas promovem o
crescimento estimulando a divisão celular e, mais frequentemente, determinando a distensão celular
por meio do aumento da elasticidade da parede celulósica;
2. Auxinas
 As auxinas promovem o crescimento
estimulando a divisão celular e, mais
frequentemente, determinando a distensão
celular por meio do aumento da elasticidade
da parede celulósica;
2. Auxinas
 Quando uma semente de milho ou de outra gramínea germina, emerge dela uma haste verde
tubular denominada coleóptilo, dentro da qual estão as folhas e o caule jovem. Se o ápice do
coleóptilo for removido, ele não crescerá. Se um coleóptilo recebe iluminação lateral, o ápice
curva-se no sentido da luz. No caso de o coleóptilo ser cortado e examinado ao microscópio, nota-
se que a face não iluminada do ápice tem células mais distendidas, que apresentaram maior
crescimento. Para determinar qual região da planta é sensível à luz, iluminam-se quatro grupos de
coleóptilos, preparados de modos diferentes.
2. Auxinas
 Dominância apical: As auxinas, além de promoverem o processo de distensão celular, quando
distribuídas caule abaixo, também inibem o desenvolvimento das gemas laterais, localizadas nas
axilas das folhas, que ficam em estado de dormência. Essa inibição ocorre devido à elevada
concentração de auxina na região das gemas laterais e recebe o nome de dominância apical, pois
a auxina causadora desse processo é produzida na gema apical.
(A) Representação de uma planta intacta, na qual 
a gema apical produz a auxina, hormônio que inibe 
as gemas laterais das axilas foliares. A pequena 
gema lateral crescente está longe da gema apical, 
assim, quanto mais longe dela estiver, menor será a 
dominância apical. (B) A retirada da gema apical 
promove diminuição no teor de auxina ao longo do 
caule. Com isso, o efeito da dominância apical 
desaparece e ocorre a formação de novos ramos, 
a partir do desenvolvimento das gemas laterais 
localizadas nas axilas das folhas. Por isso se faz a 
poda.
2. Auxinas
 Queda das folhas: A queda das folhas ou abscisão foliar pode ser controlada pela variação na
produção de auxinas e do hormônio gasoso etileno. A abscisão ocorre quando existe queda na
produção de auxinas e aumento na produção de etileno nas folhas. Esse fenômeno ocorre
principalmente em plantas que enfrentam invernos rigorosos.
Representação do processo de abscisão foliar. (A) Folha na qual o teor de auxina é elevado e a camada de abscisão não se forma. (B) Conforme a folha 
envelhece, o teor de auxina diminui e a camada de abscisão se forma na base do pecíolo. (C) A ruptura da camada de abscisão desprende a folha do 
caule.
2. Auxinas
 Formação de frutos: Após a fecundação, as sementes em desenvolvimento produzem auxinas, que
estimulam o crescimento do ovário. Quando auxinas são aplicadas a flores antes da fecundação, os
ovários crescem e originam frutos partenocárpicos, que não têm sementes.
2. Auxinas
 Formação de raízes adventícias: Muitas plantas se propagam vegetativamente, ou seja, sem a
participação de sementes, a partir de pequenos fragmentos do caule (estacas) ou até mesmo das
folhas. Entretanto, para que esses fragmentos se desenvolvam em novas plantas, é necessária a
formação de raízes adventícias. A mandioca e a cana-de-açúcar, por exemplo, são plantadas
naturalmente por meio de estacas de caule. Nessas espécies, as auxinas presentes no segmento do
caule estimulam a formação de novas raízes adventícias.
A aplicação de concentrações adequadas de auxinas em 
mudas estimula a formação de raízes.
Sem aplicação de auxinas (A). Com aplicação de auxinas (B).
3. Giberelinas
 Desde o século XIX, agricultores japoneses deparavam com um sério problema: muitos pés de
arroz apresentavam crescimento exagerado, tornavam-se muito frágeis e quebravam-se.
 O esclarecimento da causa dessa moléstia culminou com a descoberta de um novo fitormônio.
Em 1926, o cientista japonês Eiichi Kurosawa constatou, nas plantas afetadas, a presença de
fungos da espécie Gibberella fujikuroi. Verificou-se que a transferência de fungos para plantas
sadias ou a aplicação de extratos de cultura dessa espécie em plantas sadias também
estimulava o crescimento anormal. Desses extratos, isolou-se um fitormônio, que foi denominado
giberelina.
Fungos do gênero Gibberella são obtidos de plantas de arroz com
crescimento excessivo. Transferidos para plantas normais, os fungos
desencadeiam crescimento exagerado, tornando-as frágeis (A). Os fungos
são cultivados em laboratório, em meio nutritivo. Quando extratos desse
meio de cultura são filtrados e aplicados em plantas normais, ocorre o
crescimento exagerado, sugerindo a existência de alguma substância
liberada por eles (B).
3. Giberelinas
 Verificou-se também que as plantas em geral, e não apenas esses fungos, produzem esses
fitormônios. As giberelinas são produzidas nos mesmos locais que as auxinas; foram detectadas em
meristemas apicais, em folhas jovens e nos embriões em desenvolvimento.
 Suas principais ações são:
✓ estimular o alongamento celular;
✓ estimular a floração;
✓ promover o desenvolvimento dos frutos
(inclusive a partenocarpia);
✓ quebrar a dormência de gemas e de sementes.
4. Citocininas
 Na década de1950, alguns pesquisadores, trabalhando com culturas de tecidos de tabaco,
verificaram que o fornecimento de nutrientes não era suficiente para promover as divisões
celulares e o desenvolvimento das plantas. Acrescentando, porém, extratos de leveduras ou água
de coco às culturas, observaram que as células passaram a dividir-se intensamente, sugerindo a
existência de substâncias estimuladoras de divisão celular no material acrescentado.
Posteriormente, tais substâncias foram denominadas citocininas (de “citocinese”, o evento final da
divisão celular).
 Atualmente, com o uso de citocininas e outros fitormônios, plantas inteiras são obtidas
rapidamente, a partir de uma única célula vegetal, preservando-se características genéticas
desejáveis.
4. Citocininas
 As citocininas atuam em associação com auxinas.
 A produção de citocininas se dá principalmente no meristema da raiz, e seu transporte é efetuado
pelo xilema. Esses hormônios estimulam não só a divisão celular, como também:
✓ o crescimento foliar e o retardamento da senescência (ou envelhecimento) foliar;
✓ a germinação;
✓ a floração;
✓ o desenvolvimento de frutos.
4. Citocininas
 Quando um fragmento de uma planta, como um pedaço de
parênquima, por exemplo, é colocado em um meio de cultura
contendo todos os nutrientes essenciais à sua sobrevivência as
células podem crescer mas não se dividem.
 Se adicionarmos apenas citocinina a esse meio, nada acontece,
mas se adicionarmos também auxina, as células passam a se
dividir e podem se diferenciar em diversos órgãos.
 O tipo de órgão vegetal que surge em uma cultura de tecidos
vegetais depende da relação entre as quantidades de citocinina
e auxina adicionadas ao meio. Quando as concentrações dos
dois hormônios são iguais, as células se multiplicam mas não se
diferenciam, formando uma massa de células denominada calo.
Se a concentração de auxina for maior que a de citocinina, o
calo forma raízes. Se, por outro lado, a concentração de citocina
for maior do que a de auxina, o calo forma brotos.
5. Etileno
 Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando
colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao longo do tempo, outras observações foram
feitas, tais como:
✓ laranjas produzem um gás que promove o amadurecimento de bananas;
✓ maçãs produzem uma substância volátil que inibe o desenvolvimento das gemas de batatas;
✓ plantas próximas a postes de iluminação a gás apresentam acentuada queda de folhas.
 Essas observações levaram os botânicos a suspeitar da existência de uma substância gasosa, mais
tarde identificada como etileno, liberada em determinadas combustões e também pelas plantas.
Além de sua ação no amadurecimento de frutos e na abscisão foliar, o etileno está relacionado
com a floração em algumas espécies.
5. Etileno
 O etileno é produzido praticamente por todos os órgãos das plantas (exceto pelas sementes),
sendo liberado em maior quantidade em regiões feridas. Daí o costume de riscar a casca de
mamões ainda verdes, que são posteriormente envolvidos com jornais. Com esse procedimento, há
maior liberação do gás, que é retido pelo envoltório de jornal e acelera o amadurecimento.
6. Ácido abscísico
 O ácido abscísico é um inibidor do crescimento produzido nas folhas, no caule e na coifa da raiz, e
transportado pelo interior dos vasos condutores (xilema e floema). É o grande responsável pela
dormência de gemas e sementes, que ficam impedidas de germinar até que seu teor de ácido
abscísico diminua.
 Estresse hídrico - induz o fechamento de estômatos, aumento do sistema radicular e diminuição do 
crescimento foliar.
7. Ação dos fitormônios no ciclo de vida das plantas
Exercício resolvido
 (Enem) A produção de hormônios vegetais (como a auxina, ligada ao crescimento vegetal) e sua distribuição pelo
organismo são fortemente influenciadas por fatores ambientais. Diversos são os estudos que buscam compreender
melhor essas influências. O experimento seguinte integra um desses estudos. O fato de a planta do experimento
crescer na direção horizontal, e não na vertical, pode ser explicado pelo argumento de que o giro faz com que a
auxina se
a) distribua uniformemente nas faces do caule, estimulando o crescimento de todas elas de forma igual.
b) acumule na face inferior do caule e, por isso, determine um crescimento maior dessa parte.
c) concentre na extremidade do caule e, por isso, iniba o crescimento nessa parte.
d) distribua uniformemente nas faces do caule e, por isso, iniba o crescimento de todas elas.
e) concentre na face inferior do caule e, por isso, iniba a atividade das gemas laterais.
Exercício resolvido
Exercício resolvido
 (Enem) A produção de hormônios vegetais (como a auxina, ligada ao crescimento vegetal) e sua distribuição pelo
organismo são fortemente influenciadas por fatores ambientais. Diversos são os estudos que buscam compreender
melhor essas influências. O experimento seguinte integra um desses estudos. O fato de a planta do experimento
crescer na direção horizontal, e não na vertical, pode ser explicado pelo argumento de que o giro faz com que a
auxina se
a) distribua uniformemente nas faces do caule, estimulando o crescimento de todas elas de forma igual.
b) acumule na face inferior do caule e, por isso, determine um crescimento maior dessa parte.
c) concentre na extremidade do caule e, por isso, iniba o crescimento nessa parte.
d) distribua uniformemente nas faces do caule e, por isso, iniba o crescimento de todas elas.
e) concentre na face inferior do caule e, por isso, iniba a atividade das gemas laterais.
Exercícios
 Super Atividades 4
 Exercícios pág.26 à 31
 Até dia 19/11 Whatsapp

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