Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Educação a Distância - CEAD Curso de Pedagogia a Distância ESCOLA E FAMÍLIA Uma Aproximação Necessária Stela Feliciana Lisboa de Oliveira Urubici 2015 2 STELA FELICIANA LISBOA DE OLIVEIRA ESCOLA E FAMÍLIA Uma Aproximação Necessária Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Pedagogia a Distância, do Centro de Educação à Distância, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia. Orientador (a): Rose Clér Estivalete Beche Urubici 2015 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos aqueles que acreditam que a educação é o pilar para uma sociedade mais justa e humana. 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por guiar meus passos, a minha mãe (em memória) que sempre lutou pela nossa família, a minha filha Khaly Zamparetti que sempre me incentivou para essa conquista, ao meu companheiro Paulo Machado Back que nos momentos de incertezas me ajudou a redescobrir novas certezas, aos meus irmãos que sempre acreditaram na minha luta, a Sheila, Nadimar e Marizana que fizeram parte do início desta minha conquista e as minhas amigas e companheiras que caminharam juntas comigo até esse momento, Claudia Roberta dos Santos e Fernanda Santos Godinho. 5 “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.” Paulo Freire 6 RESUMO O trabalho de Conclusão de Curso titulado ESCOLA E FAMÍLIA: Uma Aproximação Necessária, foi elaborado a partir das nossas observações e da nossa docência na turma do terceiro ano na Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan, Urubici (SC) e na turma do Pré II do Centro de Educação Infantil Amélia Matos da Luz, Urubici (SC). Nosso objetivo principal foi desenvolver atividades que envolvessem os conhecimentos para o período através de uma história e que através da mesma a relação com a família tivesse um novo olhar, não esquecendo que no ato da contação de histórias buscou-se proporcionar as crianças perceber-se e sentirem-se sujeitos de sua própria aprendizagem, favorecendo suas interações no ato de ler; interpretando, questionando, argumentando e formulando suas opiniões a cerca das leituras que realizam. As leituras propostas ultrapassaram o impresso no papel, tendo como recurso as diferentes formas de linguagem. No Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (antigo PETI), nosso projeto intitulado “Conceito e Sustentabilidade”, buscou caminhos para promover mudanças significativas na qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. Palavras-chave: História, Família, Escola, Sustentabilidade. 7 ABSTRACT The work titled SCHOOL AND FAMILY: A Necessary Approach was drawn from our observations and our teaching in the third grade class at School nucleated Valdirene Arruda da Cunha Borguezan, Urubici (SC) and Pre II class of the Center for Education Children Amelia Matos da Luz, Urubici (SC). Our main goal was to develop activities that involved knowledge for the period through history and through it the relationship with family had a new look, not forgetting that in the act of storytelling stories sought to provide children perceive themselves and feel subjects of their own learning, facilitating their interactions in the act of reading; interpreting, questioning, arguing and formulating their opinions about the readings they perform. The readings exceeded the proposed printed on the paper, with the use different forms of language. In Living Services and Strengthening Linkages (formerly PETI), our project entitled" Concept and Sustainability ", sought ways to promote significant changes in quality of life and respect for the environment. Keywords: History, Family, School, Sustainability. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 02 1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E LEITURA DE CONTEXTO 03 1.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS 03 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 07 1.3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCACIONAIS 13 2 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA 15 2.1 PROJETO DE INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS 15 2.2 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS 23 2.3 PROJETO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 25 2.4 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 30 2.5 PROJETO DE GESTÃO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS 31 2.6 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS 36 3 CONTRIBUIÇÕES DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE 37 CONSIDERAÇÕES FINAIS 38 REFERÊNCIAS 39 2 INTRODUÇÃO Nosso estágio foi realizado do terceiro ano na Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan, Urubici (SC), na turma do Pré II do Centro de Educação Infantil Amélia Matos da Luz, Urubici (SC) e no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (antigo PETI). Os nossos projetos de docência tiveram como tema escolhido para os anos iniciais: Dona Baratinha em Foco e para a Educação Infantil: Eu faço a História, escolhemos estes temas, pois acreditamos que as histórias nos fornecem possibilidades de envolver e de aproximar a família da escola e de forma lúdica contemplar conhecimentos. No Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (antigo PETI), nosso projeto intitulado “Conceito e Sustentabilidade”, buscou caminhos para promover mudanças significativas na qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. 3 1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E LEITURA DE CONTEXTO 1.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ANOS INICIAIS A Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan, está localizada à, Rua Cesário Amarante, cidade de Urubici, no Estado de Santa Catarina, tem como coordenadora da instituição Joice Farias, e como profissional referência Marilia Ribeiro Macari. A Escola Municipal Valdirene Arruda da Cunha Borguesan, iniciou seus trabalhos lentamente como uma de interior, recebendo poucos alunos, com a sua reforma deixa de ser conhecida como uma escolinha e passa a ser conhecida como uma escola preocupada com o desenvolvimento e o aprendizado do aluno e também por estar bem localizada, ou seja, no centro da cidade e por sua estrutura física se diferenciar das demais. 1.1.1 - Dimensão extraescolar A escola Nucleada Municipal Valdirene Arruda da Cunha Borguesan situada na Rua Cesário Amarante, no Centro da cidade de Urubici, trabalha em conjunto com outros órgãos públicos visando o desenvolvimento do aluno não apenas no espaço escolar, assim a instituição está vinculada a área da saúde e com órgãos responsáveis pelo cumprimento dos direitos das crianças, tais como o conselho tutelar e Ministério Público. A escola está vinculada em programas de formação da cidadania, entre eles programa bolsa escola, APÓIA, garantindo a permanência do aluno na escola, projeto série, o qual permite a informatização da escola e o PDE – Plano de Desenvolvimento da Escola, com o objetivode garantir a qualidade do ensino. A Escola tem como função social trabalhar os conhecimentos científicos e a formação integral dos cidadãos, elevando sua autoestima, trabalhando os valores morais, religiosos e éticos, procurando desenvolver certas habilidades tais como: falar, ouvir, ler e escrever, criar, ter capacidades e liberdade de expressão, ser solidário, autônomo, crítico, curioso, conhecedores dos seus direitos e deveres. A preocupação com a família é verificada, pois em alguns momentos a instituição busca meios para resolver problemas particulares das mesmas, havendo assim também um 4 trabalho com o grupo familiar onde a escola em atividades tais como rifas, bingos entre outros há uma interação com o grupo escolar e a família e comunidade. Existem políticas publicas que regem o seu funcionamento e o trabalho pedagógico da escola, com o objetivo de incentivar as crianças e seus familiares na formação de conceitos de cidadania, que os façam sentirem-se cidadãos dignos de direitos e deveres, para que isto aconteça suas atividades são embasadas, em documentos legais como Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, O Currículo escolar vai sendo construído em um processo dinâmico, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Proposta Curricular de Santa Catarina, entendendo que o currículo constitui-se no principal objeto de atuação dos educadores. Os principais referenciais teóricos que norteiam a elaboração do PPP da escola são Freire, Vygotsky, Wallon, Piaget. 1.1.2 - Dimensão intraescolar Durante muito tempo nas comunidades do Rio do Engano, Invernador, Campestre II e Rio dos Bugres as escolas funcionavam como multisseriadas. Vendo a dificuldade do professor em exercer várias funções além do pedagógico houve uma mobilização por parte das comunidades aonde os pais vieram a solicitar à Secretaria Municipal de Educação um professor para cada série. Sendo assim as professoras efetivas foram transferidas para a E.N.M. São Francisco. Este nome foi dado em homenagem ao nome do pai de uma das funcionárias da Secretaria Municipal de Educação. Como já era um desejo do Prefeito e da Secretária da Educação uma escola municipal no centro da cidade, onde transferiram os alunos e a escola que passou a chamar-se E.N. São Francisco no dia 09-02-2004 na Rua Cesário Amarante. Nesta escola frequentavam alunos das comunidades de Lajeado Liso, Toca Ruim, Vacas Gordas, Campestre, Riacho, Baiano, Rio do Engano e Centro da cidade. Em 2009, a E.N.M. São Francisco passou a ser chamada E.N. Valdirene Arruda da Cunha Borguezan em homenagem a uma funcionária, que fazia parte do quadro dos servidores públicos da Prefeitura Municipal de Urubici. 5 Atualmente os alunos que estudam na escola são a maioria filhos de moradores da área urbana, agricultores, capatazes de fazendas e de pequenos proprietários de terra. Alguns destes alunos querem seguir a profissão dos pais, outros se preocupam com a saída do campo sendo que, querem sair para continuar seus estudos e sonham com uma profissão diferente. Há também alunos que não encontram nenhum incentivo por parte dos pais e por isso se acomodam e não demonstram empenho em aprender, necessitando por parte do professor, um trabalho mais amplo para poder superar essa carência escolar. Precisa estar atento e manter um diálogo constante com esses pais visando conquistar e construir o entendimento e a consciência dessa necessidade do conhecimento para seus filhos e assim torná-los mais responsáveis. A função social da escola é trabalhar os conhecimentos científicos e a formação integral dos cidadãos, elevando sua autoestima, trabalhando os valores morais, religiosos e éticos, procurando desenvolver certas habilidades tais como: falar, ouvir, ler e escrever, criar, ter capacidades e liberdade de expressão, ser solidário, autônomo, crítico, curioso, conhecedores dos seus direitos e deveres. O Ensino Fundamental é um dos níveis da Educação Básica no Brasil, é obrigatório, gratuito em escolas públicas, e atende crianças a partir dos 6 anos de idade. O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão. Para isso, segundo o artigo 32º da LDB de 1996, é necessário: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. A duração do Ensino Fundamental até o ano de 2006, eram de 8 anos, passando para 9 anos, com a alteração da Lei da LDB nº 9394/96, em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, a qual ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, tendo estabelecido prazo até o ano de 2010 para os estados e municípios e distrito federal para se adequarem a nova lei, sendo assim divido em duas etapas anos iniciais que http://www.infoescola.com/educacao/ensino-fundamental/ http://www.infoescola.com/educacao/ensino-fundamental/ http://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/ http://www.infoescola.com/educacao/ensino-fundamental/ http://www.infoescola.com/educacao/aprendizagem/ 6 compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de idade e anos finais que compreende do 6º ao 9º ano. De acordo com o art. 24 da LDB de 1996, inciso primeiro diz: [I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver]. Com a instituição da Fundef Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério em 1º de janeiro de 1998, o Governo Federal incumbiu municípios de assumir a responsabilidade pelo ensino fundamental, mas isso não os obriga, sendo que no estado de Santa Catarina foi definido que a transição da responsabilidade por este tipo de educação vai ser feito por escolas e não por município, mas não impedindo que municípios demonstrem interesse por assumir esta responsabilidade. Para o Ensino Fundamental a concepção que permeia a educação em suas implicações é a concepção sócio histórico que admite a interação do individuo como característica definidora da constituição humana que tem como concepção o: MUNDO: que está em constante transformação. Transformação contraditória provocada pelo próprio homem e sua cultura. HOMEM: que é um ser social e histórico e é a satisfação de suas necessidades que o leva a trabalhar e transformar a natureza, estabelecendo relações com seus semelhantes, produzindo conhecimentos, construindo a sociedade e fazendo a sua história. SOCIEDADE: a qual é um sistema dinâmico e contraditório em constante processo de mudança. A interação social é fundamental para o desenvolvimento das formas de atividade de cada grupo cultural. ESCOLA: que desempenha bem o seu papel, na medida em que parte do que a criança já sabe (conhecimento que ela traz do seu cotidiano, e sua forma de ver o mundo), fazendo com que seja capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, na linguagem vygotskyana: incidir a zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Vygotsky, ainda salienta a importância da linguagem, como instrumento coletivo e histórico, resultado de uma experiência, originada na prática social. “A linguagem é o sistema simbólico básico de todos os gruposhumanos. A questão do desenvolvimento da linguagem e suas relações com o pensamento é dos temas centrais de investigações”. 7 A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres. Para tanto ainda é necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de práticas planejadas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva. A escola, por ser uma instituição social com propósito explicitamente educativo, tem o compromisso de intervir efetivamente para promover o desenvolvimento e a socialização de seus alunos. (PCN, 1997, p. 34) Diante do exposto, percebemos que a escola não mais deve estar organizada em conteúdos vazios sem um fundamento para o aprendizado, por isso os PPPs das escolas devem estar pautados com o objetivo de fornecer meios que medeiem os conhecimentos, buscando métodos para desenvolver práticas para que o mediador, neste caso o professor ou quem esteja responsável pela atividade alcance o seu objetivo. Por isso, ainda é fundamental que professores em suas práticas estejam engajados neste contexto, buscando sempre a atualização e métodos que não estão dispostos nos currículos reais, deixando para trás a divisão de conteúdos por matéria, concebendo assim a interdisciplinaridade no contexto escolar que defendida vários autores e está pautada nos PCNs de 1998. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO INFANTIL O Centro de Educação Infantil Amélia Matos da Luz, esta localizado à, Rua Guilherme C. Broering, cidade de Urubici, no Estado de Santa Catarina, tem como coordenadora da instituição Sandra Fabiani Bittencourt Warmling, e como profissional referência Edna Beckhauser, é uma escola conhecida como assistencialista, mas quem tem a oportunidade de conhecê-la como nós consegue perceber que existe uma preocupação com o aprendizado das crianças que ali são recebidas, sendo estas com idade entre 04 meses até 06 anos de idade. 1.2.1 - Dimensão extraescolar Desde a sua fundação a CEI Amélia Mattos Luz foi fundada pensando na família, pois foi pensado como forma de encontrar um lugar para que famílias que precisavam 8 trabalhar deixassem seus filhos e até os dias de hoje esta visão ainda é tida como prioridade, pois prioriza-se vagas para crianças que os pais comprovadamente trabalhem e ainda seu horário de funcionamento também funciona pensando no horário de trabalho dos pais das crianças que são atendidas na escola, sendo o horário a partir das 07:30 horas até as 18:00, mas o ônibus disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação em algumas comunidades já passa para pegar as crianças a partir das 07:00 horas. A CEI Amélia Matos Luz atualmente esta situada na Rua Guilherme C. Broering, no Centro da cidade de Urubici, recebe crianças das comunidades próximas na sua maioria crianças carentes, e por sua estrutura física ser maior que as demais escolas de educação infantil do município recebe também crianças de outras comunidades para suprir a falta de vagas no município. Mesmo que o C.E.I, Amélia Mattos Luz seja visto como um centro assistencialista existem políticas publicas que regem o seu funcionamento e o trabalho pedagógico da escola, com o objetivo de incentivar as crianças e seus familiares na formação de conceitos de cidadania, que os façam sentirem-se cidadãos dignos de direitos e deveres, para que isto aconteça suas atividades são embasadas, nas Diretrizes curriculares da Educação Infantil do município de Urubici de 2012, o qual foi escrito com o embasamento em documentos legais como Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação infantil (2010) e na busca de subsidiar um documento que tenha como referencia a realidade social foram elencados para o amparo das atividades pontos dos PCN´s de 1997. Os principais referenciais teóricos que norteiam a elaboração do PPP da escola e também as Diretrizes Curriculares do ensino infantil do município são Freire, Vygotsky, Wallon, Piaget, Rubem Alves. 1.2.2 - Dimensão intraescolar A C.E.I. Amélia Matos da Luz, foi fundada em meados de 1979, onde a Secretária Municipal de Educação da época Adélcia Zenaide Borba de Souza, juntamente com outras pessoas da comunidade empenhadas na educação, sentiram a necessidade de um local que 9 pudesse atender crianças carentes e também servir como complemento a educação que já recebiam na escola regular. Esta preocupação surgiu da necessidade das mães que precisavam trabalhar para melhorar a renda mensal e também por não terem com quem deixar seus filhos menores durante o dia e as crianças maiores que frequentavam a escola regular por meio período, no restante do dia. A iniciativa tomada por tais pessoas foi recorrer ao prefeito municipal da época, Noé da Costa Ribeiro, o qual se mostrou favorável e empenhado, porém dispunha de poucos recursos financeiros para executar a ideia só a nível municipal. Foi recorrido aos órgãos públicos de maior importância e decidiu-se pela implantação da FUCABEM (Fundação do Bem Estar do Menor) no município. Implantada tal ideia, iniciou-se o trabalho com a abertura de dois núcleos, o primeiro no centro da cidade e o segundo no bairro Águas Brancas. Com os núcleos divididos, surgiu a necessidade de escolher nomes que denominassem cada local. Com o núcleo instalado no centro da cidade, foi chamada de FUCABEM “Criança Feliz”. A FUCABEM “Criança Feliz”, na época atendia crianças de 3 a 7 anos de idade, os menores de 7 anos contavam com o atendimento assistencialista e para as crianças de 7 a 14 anos eram ministrados cursos como, bordados, pintura em tecido e gesso, crochê, aulas de músicas (flauta e violão), jardinagem, além de acompanhamento escolar. A escola funcionava em um prédio cedido pela Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, foi sentida necessidade da construção de uma sede própria. Diante dessa situação o prefeito municipal autorizou a construção do prédio para a escola, também com a ajuda da comunidade através de doações, o prédio atual do C.E.I. foi inaugurado em 1983. Os convênios com a FUCABEM durarão aproximadamente 13 anos, nos últimos anos, tornou-se unicamente municipal, com grandes mudanças em seus objetivos, atendendo exclusivamente a educação infantil. Atualmente denomina-se C.E.I. Amélia Matos da Luz, situada à Rua Guilherme C. Broering, centro da cidade de Urubici. Atende aproximadamente 80 crianças a maioria vinda do bairro, Brasília, considerado um dos bairros com maior carência econômica, cultural e afetiva, recebe ainda, crianças do bairro centro, pela maior facilidade de acesso, e algumas 10 de outros bairros com a necessidade de suprir a falta de vagas neste tipo de ensino pelo município, as crianças que são atendidas na escola são com idade entre 04 meses a 06 anos de idade. Dividida em quatro turmas, sendo elas; berçário, maternal I e II, pré I e pré II. No Brasil o Ministério da Educação existe desde 1930, passando por várias transformações desde então, na década de 80 o campo da Educação Infantil ganhou um grande impulso, tanto no plano das pesquisas e do debate teórico quanto no plano legal, propositivo e de intervenção na realidade, em 1988, a Constituição Federal reconheceu o dever do Estado e o direito da criança a ser atendida em creches e pré-escolas e vincula esse atendimentoà área educacional, sendo que 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente reafirma os dispositivos enunciados na constituição. O MEC também teve um importante papel, inicialmente na coordenação do Movimento Criança Constituinte, mas a Educação Infantil somente foi incluída em 1996, quando houve uma grande reforma na educação, com a promulgação da LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394), que ressaltou a importância da educação infantil. O Ministério da Educação Coordenação Geral de Educação Infantil, diz que a Educação Infantil, é a primeira etapa da Educação Básica, deve ser oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social, sendo que não existia uma lei que obrigava realmente a matriculas de crianças nas escolas de ensino infantil, mas em 04 de abril de 2013 com a nova redação dada pela Lei nº 12.796 a educação básica obrigatória e gratuita passa a ser desde os 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, ou seja não mais facultativa como era antes, estados e municípios terão até o ano de 2016 para se adequar a nova lei, e todos os pais também terão a obrigação de matricular seus filhos em escolas de ensino regular de educação infantil. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), afirma que "as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio". Assim, durante o processo de construção do conhecimento, "as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que 11 procuram desvendar". Este conhecimento constituído pelas crianças "é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação". Ainda convém salientar que compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22). A partir do momento em que alcançou - se uma consciência sobre a importância das experiências da primeira infância foi criada várias políticas e programas que visassem promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças, que por sua vez, passaram a ocupar lugar de destaque na sociedade dentre os mais conhecidos são o Conselho da Criança e do Adolescente que traçam as diretrizes políticas e o os Conselhos Tutelares zelam pelo respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes. Tornando-se relevante citar também o Plano Nacional de Educação (PNE), que em consonância com os princípios da Educação para Todos, estabelece metas relevantes de expansão e de melhoria da qualidade da educação infantil. A atuação, nesse sentido, tem como objetivo concretizar as metas estabelecidas no PNE e incentivar estados e municípios a elaborem seus planos locais de educação, contemplando neles a educação infantil ressaltando assim a importância destinada á infância na sociedade atual. Muitos são os aspectos previstos nos Referenciais para adequar as escolas de educação infantil às necessidades das crianças são desconhecidos da maioria dos pais, tais como: As escolas devem ter duas cozinhas, uma para as crianças de 0 a 3 anos e outra para crianças de 4 e 5 anos, o espaço físico deve ser de 2 m² por criança em sala, e inclusive deve ter fraldário e lactário independentes da sala de aula. Conforme a Resolução CEB/CNE nº 5/2009, art.5º, § 6º, é considerada educação infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição. A educação infantil possui duas dimensões: a de cuidar e a de educar, que devem ser consideradas como essenciais e importantes nas propostas pedagógicas voltadas para essa faixa etária, sendo necessário ressaltar que o cuidar compreende os cuidados básicos com a 12 alimentação, a higiene e o vestuário. E além do cuidar é necessário o educar a criança, colocando-a como indivíduo que possui o direito de se apropriar do conhecimento e começar a se preparar para o processo de alfabetização. A proposta da educação infantil deve estar permeada por uma concepção de criança e educação infantil que valorize o sujeito e o seu processo de formação humana. A educação infantil deve ser o espaço onde a criança poderá ter acesso a conhecimentos formados historicamente ao mesmo tempo em que participa como sujeito histórico, produtor dessa cultura. Por meio da interação da criança com o outro, ela irá descobrir-se, descobrir o outro, descobrir o mundo, experimentando, e criar novos significados para sua intervenção nesse mundo fazendo-se assim importante o processo de inclusão, pois, as crianças devem estar todas juntas aprendendo. A diferença é um fator importante para os processos de aprendizagem e desenvolvimento, pois eles se tornam mais efetivos quando se tem a oportunidade de realizar trocas com pares em níveis de aprendizagens e desenvolvimento diferentes, gerando novos desafios e contribuindo para que as pessoas avancem em suas conquistas. O processo educativo da criança é marcado pela internalização de valores, crenças, normas e representações sociais dominantes que contribuem com o processo de formação corporal, cultural, psicológica e social, e assim, para a realização e envolvimento dos sujeitos em suas futuras atividades produtivas e sociais. Na psicologia, na década de 20 e 30, Vygotsky defende a ideia de que a criança é introduzida no mundo da cultura por parceiros mais experientes. Wallon destaca a afetividade como fator determinante para o processo de aprendizagem. Surgem as pesquisas de Piaget, que revolucionam a visão de como as crianças aprendem, a teoria dos estágios de desenvolvimento. As teorias pedagógicas se apropriam gradativamente das concepções psicológicas, especialmente na Educação Infantil, impulsionando o seu crescimento. Muitas leis e órgãos existem para afirmar os direitos das crianças na área da educação infantil, mas a maior necessidade é por parte de nós educadores avaliando sobre os nossos conceitos no que se refere à infância para que seja modificada a concepção de educação infantil assistencialista, visto que a origem desse tipo de educação tinha o objetivo de atender a população carente atuando em muitas situações para compensar as carências das crianças e suas famílias, significa atentar para várias questões que vão muito além da 13 legislação, ou seja, assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do estado diante das crianças pequenas. (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998). 1.3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO OUTROS ESPAÇOS EDUCACIONAIS A estrutura física que é desenvolvida no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) está localizada à Rua Clarismundo José Custódio no centro da cidade de Urubici, local de fácil acesso recebendo crianças contempladas com o programa, sendo que recebe crianças de todas as comunidades do município.Todas as crianças que necessitam de transporte para chegar a instituição é oferecido de forma gratuita pela secretaria da municipal de educação em ônibus adequados para o transporte escolar, mas a instituição é regida pela secretaria de assistência social, trabalham em conjunto com outros órgãos públicos visando o desenvolvimento das crianças e adolescentes que ali estão, pois este espaço já é reservado com o propósito de erradicar o trabalho infantil e prevenindo ainda que não tenham contato com drogas evitando também a prostituição, assim a instituição está vinculada a área da saúde e com órgãos responsáveis pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, tais como o Conselho Tutelar e Ministério Público. É uma instituição regida pelo governo federal através do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com o objetivo de possibilitar a criança e ao adolescente um desenvolvimento singular e contextualizado dentro de seu ambiente social mediante convivência familiar e comunitária. A preocupação com a família também foi verificada por nós, pois em alguns momentos a instituição busca meios para resolver problemas particulares das mesmas. Seu vínculo é com a secretaria de serviço social. O trabalho realizado no SCFV é em conjunto com todas as turmas, sendo assim todas as atividades desenvolvidas são com o mesmo objetivo, alguns alunos apresentam uma necessidade de assistência maior que outros, mas todos que ali estão é percebido a necessidade de serem atendidos de forma geral pela assistência social do município. 14 O programa recebe crianças de 06 até 15 anos tem quatro salas em boas condições, uma sala de estudos destinada aos professores, um refeitorio que oferece uma alimentação orientada pela nutricionista, oferecendo em alguns casos almoço para os alunos que chegam de escolas formais e alunos que iram para escolas formais, o espaço para atividades externas é pequeno, obrigando o professor de educação fisica buscar outros locais para as suas atividades, a estrutura fisica que pertence a esta instituição foi reformada pois a mesma era usada como um deposito e por isso as suas condições de infra estrutura deixam a desejar. A coordenação da instituição é primeiramente feita pela secretaria de assistência social do município de Urubici, mas todavia existe a designação de um cargo como coordenadora deste espaço. 15 2 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA 2.1 PROJETO DE INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS 2.1.1 Identificação do campo de estágio Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan, turma 3º ano do ensino fundamental. 2.1.2 Identificação da Equipe de estagiários Claudia Roberta dos Santos, Fernanda Santos Godinho e Stela Feliciana Lisboa de Oliveira. 2.1.3 Tema e Título do projeto TEMA: A história utilizada como instrumento de mediação entre família e aprendizagem. TÍTULO: Dona Baratinha em Foco 2.1.4 Justificativa O projeto Dona Baratinha em foco é uma proposta educacional de incentivo para que família e escola possam caminhar juntas, aproveitando a leitura de histórias como um instrumento de ligação entre elas. Alguns alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan apresentam carências no aprendizado da leitura e da escrita. O Projeto Dona Batatinha em foco está fundamentado no princípio de que a leitura de gêneros diversos, associado a diversas formas de arte (música, dança, teatro, desenho e pintura) e atividades lúdicas diferentes (brincadeiras e jogos), bem como as histórias que estão presentes na nossa cultura, há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi- las tem inúmeros significados e está relacionado ao cuidado afetivo, a construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, a capacidade de ouvir o outro e a de expressar-se. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do mundo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita. Pois isso só é possível por meio do contato regular com os textos desde cedo e de sua participação frequente em situações diversas de leitura. O projeto Dona Baratinha em Foco foi elaborado para ser trabalhado de forma 16 lúdica e interdisciplinar. O projeto Dona Baratinha em Foco foi elaborado para ser trabalhado de forma lúdica e interdisciplinar, na perspectiva de propiciar um melhor entendimento em nossos trabalhos como professores tendo em vista que o papel da pedagogia, desde sua mais profunda origem é de estabelecer um diálogo com as ciências humanas, sendo este um desafio permanente para os pedagogos em que a própria infância impõe seu direito de formação plena, como sujeitos de valores, condutas, culturas, identidades, memória, sentimento e corporeidade, apresentamos a teoria de alguns dos pensadores que conduziram nossos trabalhos, os quais são passivos de mudanças, pois o trabalho de educador não é um serviço pronto e acabado, mas que esta em constante construção e atualização, onde FREIRE, VYGOTSKY, PIAGET e os PCNs fundamentaram nosso trabalho, os quais foram considerados por nós aqueles que devemos seguir para dar início a nossa prática, em todos os espaços de educação. PIAGET, um biólogo que entendeu através de seus estudos que o ser humano passa por estágios de aprendizagem que são responsáveis pela condição de assimilação do conhecimento. Para o autor, o indivíduo só estará apto a aprender se seu cognitivo estiver preparado para tal, esse momento de aprendizagem, PIAGET chama de insight, contribuição importante neste momento da educação que estamos vivendo onde alunos têm o seu tempo para aprender e não repetem o ano espera-se o seu amadurecimento. PIAGET constatou com seus estudos, que a experiência é importante para que ocorra o momento da assimilação do conhecimento, segundo o biólogo, quando o aluno experimenta o saber, ele constrói um caminho mais breve ao entendimento do fenômeno estudado. Portanto, a interação do indivíduo com o meio físico e biológico, quanto maior e mais cedo, propicia o desenvolvimento do pensamento. O método de aprendizagem que Jean Piaget apresenta para o sistema educacional consiste na interação contínua do indivíduo com o meio, através da mediação do professor, em uma relação de respeito e cooperação mútuos. A teoria de Paulo Freire remete-nos para a reflexão acerca da metodologia educacional, que por bem, faz mais parte do passado que do presente educacional, naquele tempo em que o professor era o dono do saber e o aluno um mero espectador com o único intuito, receber informações que não detinha. 17 FREIRE denominou de bancária esse tipo de educação, pois, para ele se identifica com o modelo bancário, o professor é o depositante e o aluno o depositário do saber, restando para o segundo apenas render “juros”, sem possibilidades de críticas reflexivas. A educação, na visão de Paulo Freire precisa reestruturar-se para inserir o aluno num ambiente onde ele não esteja para puramente aprender, mas sim, para compartilhar conhecimentos num processo de mútua troca do saber. “Ninguém ensina nada a ninguém e as pessoas não aprendem sozinha” (FREIRE, in ROMÃO, 2001:23). Vivemos através da história humana as transformações que ocorreram na educação e embasados em teorias sócio interacionistas observamos que as inter-relações fortalecem a educação e contribuem para a formação de cidadãos críticos, conscientes e sabedores de seus direitos e deveres perante a sociedade em que vivem. Na concepção histórico-cultural, tem em Vygotsky seu maior representante, que considera o processo ensino aprendizagem interativo, no qual o professor é o mediador da aprendizagem autônoma do aluno, mantendo com ele uma relação dialética, de influências recíprocos sendo ambos os sujeitos ativos nesse processo. A mediaçãoé à base do pensamento de Vygotsky: “Qualquer função do desenvolvimento cultural da criança aparece duas vezes, ou em dois planos diferentes. Em primeiro lugar, aparece no plano social e depois, no plano psicológico”. (Vygotsky in Coll et al.). A partir deste pensamento o professor tem o papel decisivo na aprendizagem da criança, como também dos adultos que interagem com elas, é através do outro que a criança, a partir de suas interações constrói aprendizagens significativas do mundo. Assim sendo, o educador deve ter um conhecimento razoável das ciências, para propor significantes adequados aos significados que a criança precisa construir, bem como a psicologia, deve embasar a sua prática docente para assim buscar compreender e entender melhor essa criança afetivamente e favorecer a sua autoestima. A proposta apresentada pelos PCNs sugere que a formação dos alunos tenha um caráter mais geral, possibilitando-lhes o desenvolvimento de capacidades que os habilitem a utilizar as diferentes tecnologias; assim, prioriza como proposta metodológica a investigação, para que o aluno possa exercitar sua capacidade de buscar informações e analisá-las, de forma significativa, deixando de lado o hábito da memorização. Para atingir estes objetivos, os PCN 18 trazem uma ideia de interdisciplinaridade que requer uma mudança no currículo da escola e para isso: Propôs-se, numa primeira abordagem, a reorganização curricular em áreas de conhecimento, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos, numa perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização (PCN, 1997:8). Há que se considerar que o trabalho interdisciplinar é possível quando existe: a integração de conteúdos; uma concepção unitária do conhecimento; o estudo e a pesquisa como duas facetas do processo de aprendizagem e a visão de que aprendemos ao longo da vida. Percebe-se assim, que o papel da escola é o acesso ao conhecimento construído e acumulado. É fundamental que quem transmite o conhecimento busque a introdução de novas definições e sua relação com outros conceitos, estimulando o pensamento crítico e a formação de novos e futuros cientistas. Freire diz que: "Quando nos referimos ao valor das interações em sala de aula, é importante pensarmos que este referencial não compactua com a idéia de classes socialmente homogêneas, onde uma determinada classe social organiza o sistema educacional de forma a reproduzir seu domínio social e sua visão de mundo. Também não aceitamos a idéia de sala de aula arrumada, onde todos devem ouvir uma só pessoa transmitindo informações que são acumuladas nos cadernos dos alunos de forma a reproduzir em determinado saber eleito como importante e fundamental para a vida de todos." O interesse do professor está exatamente em conhecer este processo que se instala a ação pedagógica. Não adianta ensinar a criança ou o adulto o que já sabe, e não resolve verificar o que não sabe, mas partir do conhecimento prévio para um conhecimento novo. Há uma zona de desenvolvimento situada entre o real e o potencial, chamada por Vygotsky de proximal, quando auxiliada pelo professor, outra criança ou adulto, evolui no processo chegando a alcançar o desenvolvimento real. Vygotsky aponta que construir conhecimento implica numa ação partilhada, que implica num processo de mediação entre sujeitos. Nessa perspectiva, a interação social é condição indispensável para a aprendizagem. A heterogeneidade do grupo enriquece o diálogo, a cooperação e a informação, ampliando consequentemente as capacidades individuais. As relações sociais se convergem em funções mentais, por isso a necessidade da educação inclusiva relacionando em um processo dinâmico que ao incluir o aluno com necessidades educacionais especiais no ensino regular exige das instituições escolares novos 19 posicionamentos em relação ao processo ensino-aprendizagem, buscando assim concepções e práticas inovadoras e uma mudança de atitude no que se refere à avaliação, à organização curricular e principalmente mudanças de atitudes para não admitir o preconceito, discriminação e barreiras entre culturas. 2.1.5 Fundamentação Teórica Nossa formação nos prepara através de disciplinas com foco voltado para uma educação emancipatória, como diz Paulo Freire, preocupada em nos apresentar fundamentações teóricas que colocam a educação através de interações com a cultura, a política, o outro e a sociedade. Vivemos através da história humana as transformações que ocorreram na educação e embasados em teorias sócio interacionistas observamos que as inter- relações fortalecem a educação e contribuem para a formação de cidadãos críticos, conscientes e sabedores de seus direitos e deveres perante a sociedade em que vivem. Vygotsky aponta que construir conhecimento implica numa ação partilhada, que implica num processo de mediação entre sujeitos. Nessa perspectiva, a interação social é condição indispensável para a aprendizagem. A heterogeneidade do grupo enriquece o diálogo, a cooperação e a informação, ampliando consequentemente as capacidades individuais. As relações sociais se convergem em funções mentais. 2.1.6 Objetivos 2.1.6.1 Objetivo geral O objetivo central desse projeto é o de promover a interação entre família e escola através do incentivo à leitura desde o início das etapas de escolaridade. O incentivo do adulto deve ser fundamental nesse processo sendo o mediador entre a criança e o livro. 2.1.6.2 Objetivos específicos Nosso grupo procurou relacionar os objetivos do projeto de forma que contemplassem os conhecimentos propostos pela instituição para o 3º ano do ensino fundamental para o 3º bimestre. Por compreendermos que a instituição planeja seu ano letivo, buscamos com o 20 nosso projeto de intervenção apenas contribuir no processo ensino-aprendizagem respeitando o planejamento da instituição. 2.1.7 Metodologia Nossa metodologia foi planejada com base em determinados momentos: 1º momento: Faremos nossa apresentação para a turma e incentivaremos os alunos para que em casa recontem a história da Dona Baratinha para suas famílias e assim as mesmas possam contribuir ajudando nas atividades que os alunos levarem para casa; 2º Momento: Roda de conversa, nesse momento trabalhamos a interpretação e a intervenção dos alunos na história; 3º Momento: Esse momento será planejado antecipadamente, por nós com atividades xerocadas que contemple os conteúdos elencados abaixo: - Português: Anúncio, classificados, relatos; - Matemática: divisão exata e números pares e impares; - Geografia: pecuária e extrativismo; - História: Trabalho no presente, grandes mudanças; - Ciências: Corpo humano; - Religião: Natureza; - Artes: Dramatização; - Educação Física: Coordenação motora ampla; 4º Momento: A socialização dos trabalhos, esse é o momento que esperamos para compartilhar com a família, que deverá ser recebida de forma carinhosa e com um gostoso lanche. 2.1.8 Recursos Participação da família contando uma história infantil para seu filho; Presença da família na escola, conforme necessidade de cada membro da família a se apresentar na escola, a partir de alguma participação, através de contar história, ensinar alguma brincadeira; Filmadora para registrar a dramatização; Xérox, folha A4; 21 Uma sala para apresentar a dramatização de uma das versões da história para um momento de socialização com os professores, pais e alunos. 2.1.9 Cronograma ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS CARGA HORÁRIA SUJEITOS ENVOLVIDOS Português: Anúncio, classificados, relatos e tirinhas 10 aulas de 45min cada Estagiárias e a turma Matemática: divisão exata e não exata e números pares e impares 10 aulas de 45min cada Estagiárias e a turma Geografia: pecuária e extrativismo 4 aulas de 45min cada Estagiáriase a turma História: Trabalho no presente, grandes mudanças 4 aulas de 45 min cada Estagiárias e a turma Ciências: Corpo humano 4 aulas de 45 min cada Estagiárias e a turma Religião: Natureza 2 aulas de 45 min cada Estagiárias e a turma Artes: Dramatização 2 aulas de 45 min cada Estagiárias e a turma Educação Física: Coordenação motora ampla 3 aulas de 45 min cada Estagiárias e a turma Total 40h 2.1.9.1 Detalhamento das atividades Português: Produção Textual Matemática: Jogos Geografia: Construção de mapas História: Saída de campo Ciências: Como é meu corpo e como ele se desenvolve 22 Religião: Natureza Artes: Dramatização Educação Física: Coordenação motora ampla 2.1.9.2 Cronograma da turma 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Educação Física Matemática Ciências Educação Física Literatura Artes Matemática Português Matemática Ciências Português Geografia Português Matemática Ciências Português Educação Física Literatura História Português Religião Geografia Artes História Matemática 2.1.10 Avaliação A avaliação aconteceu sistematicamente durante o projeto, de forma contextualizada. 2.1.11 Bibliografia ou fontes de consulta AGRANITO, Lais de Castro. Quem quer casar com a Dona Baratinha? Despertando o gosto pela leitura por meio de uma história. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49446 >. Acessado em 30/10/2013. Diretrizes Curriculares – Anos Iniciais, Município de Urubici – 2013. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49446 23 23 2. 2 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS O período de estágio durante o processo de intervenção na turma do 3º ano da Escola Nucleada Valdirene Arruda da Cunha Borguezan tornou-se a confirmação de que a teoria e a prática precisam caminhar juntas, pois, assim o processo de ensino e aprendizagem se fortalece e a probabilidade de acertos aumenta. Minha chegada à instituição provocou uma bagunça maravilhosa, fui professora alfabetizadora da metade desta turma e a outra metade pertencia a uma professora que durante o período que trabalhamos juntas trocamos muitas experiências e atividades, inclusive produzimos alguns trabalhos com as duas turmas de forma conjunta, assim, eu conhecia praticamente todas as crianças e eles a mim, por isso, da recepção tão calorosa. Logo de chegada algumas crianças me perguntaram sobre o Pedro (Pedro era um urso de pelúcia que me acompanhou durante o ano em que as alfabetizei, era o meu mascote que conversava comigo, passeava nas casas dos alunos e um período passeou na minha irmã e mandava bilhetes e fotos para a turma e desta maneira trabalhei alguns gêneros textuais com eles) e eu fiquei encantada por eles lembrarem, já que haviam se passado dois anos. Aproveitei o interesse e utilizei o meu Pedro novamente para instiga-los em algumas atividades. Minha estadia nesta turma tinha por objetivo além de trabalhar de forma interdisciplinar utilizando uma história, atrair a família para uma aproximação com a escola. Nos primeiros dias a professora da turma e a coordenadora da escola nos colocaram uma situação não muito animadora, elas já haviam tentado essa aproximação e a participação da família havia sido pequena, mas eu e minhas colegas de estágio não desanimamos e fomos persistentes em conversar com a turma a respeito da importância da família estar a par de tudo o que acontecia durante nossas aulas e que ao final a família seria convidada a assisti-los interpretando a história trabalhada numa confraternização. Assim passamos nove dias trabalhando atividades relacionadas ao conteúdo para o período, buscando sempre a interdisciplinaridade e proporcionando aprendizagens em grupos e individuais e quando percebíamos um ou outro aluno se destacando procurávamos utiliza-lo como mais um instrumento mediador para seus colegas de turma. Neste e em vários momentos nos percebíamos utilizando as tantas aprendizagens teóricas, não vou mentir muitas vezes riamos juntas e dizíamos: Mas não é que é verdade a teoria caminha com a 24 prática! É muito bom perceber que nossa formação realmente faz sentido em uma sala de aula. Trabalhar com uma história também facilitou nosso estágio, as crianças não são muito diferentes dos adultos neste quesito, elas gostam de ouvir uma boa historia contada de forma empolgante e isso eu e minhas colegas fizemos com rigor fantástico! Ainda falando a respeito da aprendizagem que a historia nos proporcionou para interagirmos com a turma, que não apresentava um desenvolvimento homogêneo, mas, que conseguia caminhar nesse processo de acordo com suas próprias habilidades, inclusive a Camila, uma aluna especial, ela não era minha aluna no primeiro ano, mas, era da minha companheira Rita e também já me conhecia, com ela trabalhamos a oralidade e conseguimos fazer uma avaliação oral, a qual a deixou encantada, pois, atribuímos uma nota a essa avaliação e isso a deixou em par de igualdades com os demais. Sabemos que a nota não deve ser a principal avaliação, mas naquele momento ela se fez necessária, assim eu e minhas colegas compreendemos. Finalmente chegou o último dia do nosso estágio e as expectativas à espera das famílias contagiaram não apenas as crianças, mas, a professora da turma, a coordenadora e todas nós estagiárias, mas para surpresa de todos não faltou um representante de cada criança, o que nos deixou muito felizes e emocionadas, essa participação em massa acreditamos tenha sido o resultado de muita conversa com as crianças, de atividades proporcionadas que envolviam a participação da família e a curiosidade que provocamos na própria família. Foi muito bom, foi à certeza de estarmos no caminho, de termos dado um pequeno passo em direção a uma relação que sabemos é de extrema importância para o desenvolvimento acadêmico de toda criança. Sabemos que não conseguimos contemplar todos os conteúdos de forma definitiva e que a professora da turma provavelmente retornaria em alguns conteúdos proporcionando as crianças novas oportunidades de aprendizagens, mas fazendo um balanço da nossa estadia nessa turma acreditamos que se não atingimos os cem por cento, também não passamos em branco e que provavelmente conseguimos deixar algum conhecimento para aquelas crianças, pois as mesmas tenho certeza nos proporcionaram aumentar nossa bagagem com seus conhecimentos, os quais não se fizeram de rogadas para nos transmitir. Hoje registrando esses momentos percebo que o estágio também me proporcionou ter a certeza de que estou fazendo o que gosto e que se o salário de professor não paga todas as minhas contas, a alegria de estar em uma sala de aula não tem preço. 25 2.3 PROJETO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.3.1 Identificação do campo de estágio Centro de Educação Infantil – Amélia Matos da Luz – Pré II 2.3.2 Identificação da Equipe de estagiários Claudia Roberta dos Santos, Fernanda Santos Godinho e Stela Feliciana Lisboa de Oliveira. 2.3.3 Tema e Título do projeto TEMA: A história utilizada como instrumento de mediação entre família e aprendizagem TÍTULO: Eu faço a história 2.3.4 Justificativa Nosso projeto esta embasado nas teorias de Vygotsky por se tratarem de teorias que apresentam uma relação direta com o processo ensino-aprendizagem. Segundo Vygotsky o desenvolvimento e aprendizagem ocorrem a partir de mediações sociais, e essas mediações precisam ser incentivadas, estimuladas e valorizadas dentro do processo ensino-aprendizagem. O Projeto Eu faço a História também aproveita o fato das histórias estarem presentes na nossa cultura, há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados e está relacionado ao cuidado afetivo, a construção da identidade, ao desenvolvimentoda imaginação, a capacidade de ouvir o outro e a de expressar-se. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do mundo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita. O projeto Eu Faço a História foi elaborado para ser trabalhado de forma lúdica e interdisciplinar. Nosso grupo procurou relacionar os objetivos do projeto com os objetivos das Diretrizes Curriculares da Educação Infantil do Município de Urubici para o Pré II para o 1º bimestre. Por compreendermos que a instituição planeja seu ano letivo, buscamos com o nosso projeto de intervenção apenas contribuir no processo ensino-aprendizagem respeitando o planejamento da instituição. 2.3.5 Fundamentação Teórica Nossa formação nos prepara através de disciplinas com foco voltado para uma 26 educação emancipatória, como diz Paulo Freire, preocupada em nos apresentar fundamentações teóricas que colocam a educação através de interações com a cultura, a política, o outro e a sociedade. Vivemos através da história humana as transformações que ocorreram na educação e embasados em teorias sócio interacionistas observamos que as inter- relações fortalecem a educação e contribuem para a formação de cidadãos críticos, conscientes e sabedores de seus direitos e deveres perante a sociedade em que vivem. Nosso embasamento teórico se encontra na teoria de Vygotsky que diz: Vygotsky aponta que construir conhecimento implica numa ação partilhada, que implica num processo de mediação entre sujeitos. Nessa perspectiva, a interação social é condição indispensável para a aprendizagem. A heterogeneidade do grupo enriquece o diálogo, a cooperação e a informação, ampliando consequentemente as capacidades individuais. As relações sociais se convergem em funções mentais. 2.3.6 Objetivos 2.3.6.1 Objetivo geral Desenvolver o prazer pela leitura, apreciando a história contada, compreendendo seu enredo, identificado os personagens, memorizando a história, e ampliando o vocabulário nela envolvido e assumindo o desafio de tornarem-se contadores de histórias para os pais. 2.3.6.2 Objetivos específicos - Participar e interagir no momento da leitura de histórias; - Representar ideias por meio de desenhos; - Valorizar a importância da preservação das manifestações culturais; - Realizar a contagem oral, por meio de recursos, como: música, brincadeiras e objetos; - Criar desenhos e pinturas; - Explorar os elementos musicais para expressão e interação com os outros e a ampliação de conhecimento de mundo; - Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras e danças em situações de interação. 2.3.7 Metodologia Nossa metodologia está planejada com base em determinados momentos: 1º momento: Faremos nossa apresentação para a turma e incentivamos os alunos para que em casa recontem a história para suas famílias e assim as mesmas possam contribuir ajudando nas atividades que os alunos levarem para casa; 27 2º Momento: Roda de conversa, nesse momento trabalhamos a interpretação e a intervenção dos alunos na história; 3º Momento: Esse momento será planejado antecipadamente, por nós com atividades xerocadas que contemplem os conteúdos elencados pela professora da turma para esse período; 4º Momento: A socialização dos trabalhos, esse é o momento que esperamos para compartilhar com a família, que deverá ser recebida de forma carinhosa e com um gostoso lanche. 2.3.8 Recursos Participação da família colaborando nas atividades do aluno; Presença da família na escola, para socialização; Filmadora para registrar a dramatização; Xérox, folha A4; Uma sala para apresentar a dramatização da história para um momento de socialização com os professores, pais e alunos. 2.3.9 Cronograma ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS CARGA HORÁRIA SUJEITOS ENVOLVIDOS Linguagem Oral e Escrita: participar em diálogos (situações diversas) roda de conversa, recontar histórias, escuta de textos lidos, de narrativas orais, apreciando a leitura feita por outros, visualização de letras, leitura de imagens, construção de textos coletivos que podem ser ditados ao professor. 10 aulas de 01:00 hora cada. Estagiárias e a turma Natureza e Sociedade: brincadeiras que trabalham o vínculo de pertencimento. 3 aulas de 01:00 hora cada. Estagiárias e a turma Matemática: brincar de contagem 4 aulas de 01:00 Estagiárias e a turma 28 oral, visualização de números, sequência numérica. hora cada. Artes Visuais: criação de desenhos e dramatização. 10 aulas de 01:00 hora cada. Estagiárias e a turma Movimento: deslocamento, regras de socialização. 7 aulas de 01:00 hora cada. Estagiárias e a turma Total 34h Obs.: Às 6 horas restantes estávamos interagindo em outros momentos em que a turma participa (café da manhã, recreio, almoço e hora do sono). 2.3.9.1 Detalhamento das atividades Nesse item elencamos atividades de acordo com os referenciais curriculares da instituição e que podem ser realizadas com o projeto Eu Faço a História: As atividades estarão relacionadas às histórias que seguem um roteiro e no qual o aluno é ator ativo, assim contemplamos atividades relacionadas às disciplinas trabalhadas no Pré II. As atividades apresentam três momentos: (1ª) A história é contada e ao mesmo tempo o professor executa os movimentos sugeridos, desta forma os alunos acompanham os movimentos e ajudam o professor a criar outros. (2ª) O professor juntamente com os alunos distribui os papéis de cada um na história. (3ª) O professor e os alunos constroem um circuito para que a história seja encenada. Prática de Leitura – Através da leitura de imagens (vídeo). Prática de Oralidade – Momento de socialização da história. Prática de Escrita – Através da história escrita. Matemática – Trabalhando as noções da matemática através dos movimentos de ziguezague, subir e descer, dentro e fora, noção do espaço que cada criança tem dentro da história. Natureza e Sociedade – Estabelecendo a relação entre o professor, os colegas e a autonomia no momento em que cada aluno tem um papel importante na interpretação da história. Movimento – Exploração dos movimentos desenvolvendo a psicomotricidade, trabalhando o movimento e a parte psíquica que seria a afetiva e a cognitiva, utilizando assim a teoria de Piaget que afirma que a inteligência se constrói a partir da atividade motriz das crianças e que nos primeiros anos de vida até aproximadamente os sete anos a educação é psicomotriz. Artes/Linguagens – Trabalhando a dramatização. 29 2.3.9.2 Cronograma da turma Segundo a professora da turma não existe um cronograma fixo, pois a mesma trabalha de forma interdisciplinar, assim apresentamos abaixo o cronograma que utilizamos. 2ª Feira 06/04 3ª Feira 07/04 4ª Feira 08/04 5ª Feira 09/04 6ª Feira 10/04 Linguagem oral e escrita Artes visuais Linguagem oral e escrita Matemática Artes visuais Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Natureza e sociedade Linguagem oral e escrita Artes visuais Natureza e sociedade Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Natureza e sociedade. 2ª Feira 13/04 3ª Feira 14/04 4ª Feira 15/04 5ª Feira 16/04 6ª Feira 17/04 Linguagem oral e escrita Artes visuais Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Matemática Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Matemática Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Movimento Linguagem oral e escrita Artes visuais Movimento 2.3.10 Avaliação A avaliação aconteceu sistematicamente durante o projeto de forma contextualizada. 2.3.11 Bibliografia ou fontes de consulta CLEMENTE, Heloisa. Ginástica HistoriadaIII. Disponível em: <http://professoraheloisaedfisica.blogspot.com.br/2010/01/ginastica-historiada-iii.html>. Acessado em 30/10/2013. LOURENÇO, Noêmia A. Ginástica Historiada – Brincadeira com movimento. Disponível em: <http://queridadocencia.blogspot.com.br/2011/07/ginastica-historiada.html>. Acessado em 30/10/2013. Diretrizes Curriculares – Educação Infantil, Município de Urubici – 2012. http://professoraheloisaedfisica.blogspot.com.br/2010/01/ginastica-historiada-iii.html http://queridadocencia.blogspot.com.br/2011/07/ginastica-historiada.html 30 2.4 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A chegada a Educação Infantil para estagiar e colocar em prática minha docência foi tranquila e muito calorosa, a turma era pequena e consegui conversar com todos da turma. No primeiro dia apresentei junto com minhas colegas nosso projeto e o primeiro contato que eles tiveram com a história que faria parte de todo o processo foi através de um vídeo que levamos e que era dramatizado por alunos de uma creche de outra comunidade, porém, da mesma cidade. Isso provocou uma reação muito legal nas crianças, pois, elas se identificaram com as crianças do vídeo e essa identificação se deu pelo fato de serem crianças comuns, não eram atores desconhecidos, mas sim, crianças com realidades bem parecidas com elas e isto fez com que a turma ficasse bem ansiosa para também dramatizar a história e apresentar para suas famílias. Este fato só contribuiu para nossa docência. Procuramos propor atividades relacionadas à história interagindo com os eixos da Educação Infantil de forma interdisciplinar, assim os dias foram passando e entre atividades em grupo e individuais procuramos colocar a importância da família para que nossa participação nesta turma atingisse nosso objetivo. Todos os dias pedíamos para que as crianças colocassem ao par da família o que haviam realizado na creche e algumas atividades que propomos a participação da família se fazia necessária. Assim como nos Anos Iniciais a expectativa pela participação da família não era animadora, mas, assim como não desanimamos nos Anos Iniciais, não seria nesse momento que o desanimo tomaria conta de mim ou de minhas colegas de estágio. Finalmente chegou o dia da confraternização e para nossa surpresa e de todos da creche a família das crianças se fez presente, o único aluno que não foi possível comparecer ninguém da família a professora da turma nos deu uma aula de superação das dificuldades que enfrentam durante todo o ano, mas mesmo assim consegue superar, ela pediu para que a professora de outra turma falasse que estava representando a família deste aluno e essa atitude fez com que o aluno não sentisse tanto a falta da sua família. Durante os dias de minha docência aplicamos atividades que contribuíram para novos conhecimentos para a turma, mas também, me senti em alguns momentos perdida por não perceber fluir outras atividades e nestes momentos a professora da turma, a Edna me ofereceu outras maneiras de transmitir o que eu queria e isso me fez perceber como é bom termos bons profissionais na educação e que fazem questão de contribuir com nossa caminhada, pois, não é uma caminhada diferente e sim a mesma. 31 2.5PROJETO DE GESTÃO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS 2.5.1 Identificação do campo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 2.5.2 Identificação da Equipe de estagiários Claudia Roberta dos Santos, Fernanda Santos Godinho e Stela Feliciana Lisboa de Oliveira. 2.5.3 Tema e Título do projeto TEMA: Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente TÍTULO: Conceito de Sustentabilidade 2.5.4 Introdução Cuidar do destino do nosso Planeta é responsabilidade de todos, sendo assim a escola ou qualquer outro espaço que trabalhem com a educação seja ela formal ou não formal são lugares favoráveis para trabalhar ações que propiciem Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, tema que contempla o conjunto de metas dos oito objetivos do milênio organizados pela ONU em 2000, pelo fato de que essas instituições são grandes geradoras de resíduos. Então, é importante que trabalhemos no sentido de envolver a comunidade escolar, alunos, pais, educadores e funcionários para que esta situação modifique, formando novos hábitos. A Educação Ambiental é muito mais do que conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a poluição. É trabalhar situações que possibilitem a comunidade escolar pensar propostas de intervenção na realidade. Entretanto, na criança no jovem é mais fácil desenvolver a sensibilidade, o gosto e o amor pela natureza, diferente do adulto, que algumas vezes, desenvolvem apenas o respeito, para isso podemos contar com um ferramenta importantíssima nos dias atuais que são as mídias digitais, pois elas fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas pelo mundo afora. Este projeto irá contemplar através do uso das mídias, com uma gestão criteriosa para que sejam alcançados os objetivos, buscando a percepção, a necessidade de que pequenos atos, que podem ser responsáveis por grandes transformações que devem ser assumidas por nós, para o resto de nossas vidas e assim estaremos garantindo o futuro de 32 nossas gerações tendo como base a fraternidade e a sustentabilidade, desta forma, teremos uma noção reafirmando que tudo está interligado. 2.5.5 Justificativa O conceito de sustentabilidade, que deve gerar Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, apesar de conhecido e difundido, é pouco compreendido e menos ainda, vivenciado. Para qualquer pessoa questionada sobre tal assunto, identifica que sustentabilidade é um método de preservar o meio ambiente e na realidade, não é só isso. Com isso, verificamos que é um dos melhores caminhos para promover mudanças significativas de atitudes e comportamentos até por que durante o período de estágio de observação, nosso grupo percebeu que as crianças e adolescentes que ali são atendidas provem de famílias e comunidades muito simples que muitas vezes a própria sociedade acaba esquecendo-os, em alguns aspectos os quais acabam não buscando os seus direitos. Então com a intenção de conscientizar cidadãos capazes de identificar e buscar os seu direitos e perceberem que pequenas atitudes podem mudar suas vidas, e pelo fato de que a instituição desenvolve oficinas com materiais que deixam de ser lixo para se transformar em arte, elaboramos o projeto de gestão com o que acreditamos que teria um melhor desenvolvimento na instituição. 2.5.6. Objetivos 2.5.6.1 Objetivo geral Implantar práticas sustentáveis de forma a conscientizar para a importância de trabalhar o tema na busca da transformação de cidadãos capazes de identificar e buscar os seu direitos e perceberem que pequenas atitudes podem mudar suas vidas e o desenvolvimento do planeta. 2.5.6.2 Objetivos específicos - Criar uma mídia para ajudar no acompanhamento de ações de sustentabilidade, promovendo assim um interesse maior pelo assunto. - Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas. - Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-escola-sustentavel-544933.shtml 33 - Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação. - Trabalhar com material reciclado de forma a reutilizar. 2.5.7 Fundamentação Teórica A questão ambiental vem marcando pautas de discussões importantes, onde são tomadas decisões cruciais para o desenvolvimento da humanidade. Diversos encontros com esta temática são realizados com a finalidade de solucionar problemas que afligem o ser humano na atualidade. Assim, a mídia passa a ter um papel fundamental na divulgação de informações para a populaçãode maneira eficaz no tocante à formação de uma consciência ambiental mais sólida. A Educação Ambiental aparece como instrumento fundamental à transformação das pessoas. É à luz da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei Federal n. 9.795/99, que se entende Educação Ambiental (EA) para fins desta pesquisa como sendo: Um conjunto de processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum e do povo, essencial à ótima qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRA, 1999, p.1). No artigo 2º da PNEA, a educação ambiental é declarada direito de todos e componente essencial da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. É uma luta a favor de novas ideias e valores éticos, em que deve prevalecer a melhoria da qualidade de vida para todos (PELICIONE, 2005, p. 596-597). 2.5.8 Proposta de ação Realização de conversa com o grande grupo da instituição para apresentação do projeto e definir os as habilidades do grande grupo na busca de alcançar os objetivos. Firmar parceria com a secretaria de obras para uma eventual necessidade de apoio e manter o apoio da secretaria da educação para manter o direito ao acesso às mídias pela instituição. Criar uma pagina no facebook, para divulgação dos trabalhos e com o objetivo de conscientizar um maior numero de pessoas quanto a necessidades de pequenas mudanças para ajudar o planeta e automaticamente a nós. 34 Buscar apoio de entidades privadas na doação de lixeiras adequadas para separação de material na escola, e a possibilidade de implantar as mesmas em espaços públicos e privados. Buscar o apoio da prefeitura para que seja cedido a instituição um espaço para trabalhar com horta. Dar continuidade com trabalhos com material reciclado, contextualizando a sua importância. Iniciar a construção da horta. 2.5.9 Cronograma Ação Tempo (semana/mês/ano) Sujeitos Envolvidos Apresentação do projeto 15 dias Funcionários Parcerias 01 mês Órgãos públicos e privados Criação de Mídia 15 dias Todos e um gestor. Trabalhos O ano todo Todos da instituição Trabalho com a horta O ano todo Todos da instituição 2.5.10 Considerações finais Percebemos que é muito importante a gestão para o desenvolvimento de um projeto, e que sustentabilidade e mídias podem e devem caminhar juntas tendo em vista que as mídias tem uma influencia muito grande sobre as pessoas. Concluímos, que esta entidade de ensino não formal têm papel muito importante na construção dos conceitos e opiniões das crianças e adolescentes que são atendidas diariamente, onde existe um trabalho sobre as questões sociais e ambientais, mas que existe uma dificuldade de relacioná-las com os mais diversos setores, como a economia, o desenvolvimento sustentável, a saúde, a educação em si, dentre tantos outros. A mídia tem alto poder de influencia sobre os alunos atendidos na instituição tendo que tomar cuidado com o seu uso diante de uma sociedade capitalista, onde se busca o lucro acima de tudo, e onde a sustentabilidade segue na contra mão do que hoje se conhece como desenvolvimento, mas não é por esse motivo que devem deixar de ser utilizadas como meio de divulgação da educação ambiental, podendo alcançar a maior quantidade de espectadores possíveis de forma que estes possam compreendam e desenvolvam sua consciência ambiental de forma sólida e eficaz. 35 2.5.11 Referências Bibliográficas ESTEVES, Glaucia, Vivendo com a ciência, disponível em: <http://vivendocomciencia.blogspot.com.br/2012/11/a-relacao-entre-gestao- democratica.html>, acessado em 31/10/2014. NOGUEIRA, Neide, Projeto: Escola Sustentável, disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-escola-sustentavel-544933.shtml>, acessado em 31/10/2014. PANDINI, Carmen Maria Cipriani, Gestão de educação a distância: caderno pedagógico, 1. ed., Florianópolis, UDESC:UAB:CEAD, 2014. PANDINI, Carmen Maria Cipriani, Produção de material didático para a Educação a Distância: caderno pedagógico, 1. ed., Florianópolis, UDESC:UAB:CEAD, 2014. PEREIRA, Uhênia Caetano, Sustentabilidade: da teoria à prática – por uma educação ambiental Transformadora, disponível em: <http://nupeat.iesa.ufg.br/up/52/o/34_Sustentabilidade.pdf>, acessado em 31/10/2014. PEREIRA, Joaquim Vitor de Araújo, Divulgação da educação ambiental, disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/arquivos/jovem/39divulgacao.pdf>, acessado em 31/10/2014. __________Oito jeitos e mudar o mundo, disponível em: <http://www.objetivosdomilenio.org.br/meioambiente/>, acessado em 31/10/2014. http://vivendocomciencia.blogspot.com.br/2012/11/a-relacao-entre-gestao-democratica.html http://vivendocomciencia.blogspot.com.br/2012/11/a-relacao-entre-gestao-democratica.html http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-escola-sustentavel-544933.shtml http://nupeat.iesa.ufg.br/up/52/o/34_Sustentabilidade.pdf http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/arquivos/jovem/39divulgacao.pdf http://www.objetivosdomilenio.org.br/meioambiente/ 36 2.6 ANÁLISE REFLEXIVA INDIVIDUAL DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO DE GESTÃO O período que passei no espaço não formal de educação, desde o conhecimento da instituição até a produção do projeto que seria uma sugestão de trabalho para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tornou-se um tempo de aprendizagens. Eu já conhecia este espaço de aprendizagens, pois, trabalhei durante um ano neste local, mas, voltar a ele com uma nova ótica e com novas perspectivas me fez gostar ainda mais de estar lá. As pessoas que lá trabalham mesmo com todas as dificuldades que infelizmente qualquer instituição de educação precisa atravessar proporcionam uma diversidade de atividades sempre visando a busca do cidadão na sociedade e isso é a prova de que a educação seja ela formal ou não formal só precisa de bons profissionais, criatividade e vontade de fazer. Em relação ao nosso projeto procuramos não fugir dos objetivos da instituição e conhecendo um pouco do que já está sendo realizado procuramos apenas contribuir um pouco. Assim propomos trabalhar utilizando atitudes que já estão sendo construídas na instituição e com um diferencial em utilizar os meios de comunicação para divulgá-las oportunizando outras pessoas a refletirem e por que aderirem à mensagem transmitida. Toda a instituição recebeu nosso projeto com muito carinho e nos acolheram em todos os momentos durante nossa passagem, sentimos que fomos ouvidas e também ouvimos relatos de alunos e professores de experiências parecidas que já estavam sendo realizadas. Assim concluímos mais uma etapa da nossa formação compreendendo que juntos somos mais e que a educação se faz presente em todos os locais onde existe alguém com vontade de fazer a diferença neste mundo. 37 3 CONTRIBUIÇÕES DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE Os campos de estágios me proporcionaram uma aprendizagem que envolveu a teoria e a prática, me fazendo vivenciar teorias através da prática. Nossa docência nos proporcionou vivenciar a aprendizagem através das mediações como aprendemos com Vygotsky e Paulo Freire, nos trabalhos que realizamos em grupos. Também com Piaget que nos ensinou que a aprendizagem passa por estágios, ou seja, planejamos nossos planos de aula de acordo com a turma em que iriamos aplicar. E finalizando essas considerações me reporto a Paulo Freire novamente quando nos fez perceber que o aluno chega à escola com uma bagagem que deve ser trabalhada de maneira inteligente para transformar o processo ensino aprendizagem em um processo significativo
Compartilhar