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Doenças Exantemáticas Definição – erupção cutânea eritematosa, em geral são lesões de pele vermelhas de maneira disseminada pelo corpo. No geral, os exantemas têm etiologia infecciosa, sendo os agentes mais comuns os vírus, mas temos algumas doenças exantemáticas causadas por bactérias. Tem-se também a erupção cutânea eritematosa por efeito de fármacos, doenças reumatológicas. Enantema – erupção eritematosa de uma mucosa que surge no curso de uma doença exantemática. Possuem diferentes padrões – pode ser maculopapular, papulovesicular e petequial. Exantema maculopapular Caracterizada por lesões maculas (manchas) papulo (com relevo, sobrelevadas, deixando uma textura) pelo corpo, é manifestação mais comuns nas doenças exantemáticas. Ex: sarampo, rubéola, eritema infeccioso e exantema súbito. Exantema papulovesicular Inicialmente, começam com maculas (manchas) que evoluem para pápulas, tornando-se mais elevadas, evoluindo para vesículas (bolha com líquido dentro, que acaba estourando, virando então crostas). E pelo fato de conseguirmos enxergar a presença de maculas, pápulas, vesículas e crostas na imagem, este é um exantema papulovesicular polimórfico, por possuir todas as fases de lesão numa mesma região, característico da varicela (catapora). Exantema petequial Decorre de alterações vasculares, que podem estar associadas a distúrbios de plaquetas, ou de coagulação. Diferente dos outros, aqui as manchas se tornam arroxeadas e até mesmo enegrecidas, por conta da lesão vascular, ocorre o extravasamento sanguíneo para a matriz extracelular, que acaba ocasionando a necrose no local. Diferente de todos os outros exantemas anteriores, que possuíam as maculas e desapareciam à digitopressão, o exantema petequial é caracterizado por não desaparecer à digitopressão, mesmo na fase mais inicial, por ser uma alteração vascular. É mais comum em doenças infecciosas bacterianas invasivas, como na doença meningococcemia. Pode estar presente em outros distúrbios imunológicos. Fases Clínicas - Fase de incubação: período que precede a manifestação de sintomas - Fase prodrômica: apresentação de sintomas inespecíficos (febre baixa, dor de cabeça, conjuntivite), uma fase de prodromo. - Fase exantemática: aparecimento do exantema, que permite o diagnóstico. - Fase de convalescença: fase de melhora, podendo dar a alta para a criança. Achados na anamnese que auxiliam no diagnóstico diferencial Caracterizar: Idade da criança – depende da idade, a manifestação de certa doença exantemática pode ser mais comum. Sazonalidade – qual época do ano é, porque existem doenças mais comuns, dependendo da estação do ano. Tipo de exantema – não apenas se é maculopapular, papulovesicular ou petequial, mas se é craniocaudal, centrífuga (do centro do tórax para as extremidades), mais centralizado, está desaparecendo com descamação ou não, quanto tempo durou, a lesão mudou de cor quando desapareceu o exantema. Procurar manifestações clínicas associadas – lesão de mucosas, febre, sintomas de vias aéreas superiores (coriza nasal, conjuntivite, hiperemia da garganta). Classificação das doenças exantemáticas – por conta da classificação histórica 1ª doença a ser classificada – sarampo, era uma doença endêmica até a vacina. 2ª doença: escarlatina – causada por bactéria 3ª doença: rubéola 4ª doença: doença de filatov-dukes – causada por bactéria 5ª doença: eritema infeccioso 6ª doença: exantema súbito Tanto sarampo, quanto a rubéola são doenças imuno preveníveis, fazendo parte do programação de vacinação nacional, a vacina é a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) que tem duas doses, a primeira é dada com um ano de idade e a segunda com 1 ano e 3 meses de idade. São doenças de notificação compulsória. Antigamente, era uma doença endêmica mundial, com alta incidência na infância, até a criação da vacina, a vacinação universal levou a queda da incidência. Com diversos países com o sarampo erradicado. Epidemiologia – Por conta da falha da vacinação, podem ocorrer surtos. Br: casos autóctones (casos de transmissão dentro do país) – sem casos autóctones desde 2001 Surtos: 2013-2015 – proveniente de outros países, 1310 casos (Pernambuco e Ceará), ministério da saúde realizou uma campanha nacional de vacinação. 2017 – migração dos venezuelanos em Roraima e no Amazonas, como saber que os casos são importados? Porque é o mesmo DNA circulante na Venezuela, o genótipo D8. Novamente, teve a ação do ministério da saúde para uma campanha nacional de vacinação. Etiologia É um vírus de RNA de fita única, da família Paramyoviridae, do gênero Morbillivirus. Cujos os únicos hospedeiros são os humanos, por isso a vacinação é tão eficaz. A sazonalidade é o verão e a primavera. E a transmissão se dá pelas gotículas, podendo ocorrer 7 dias após a exposição ao vírus, até 4-6 dias após o início do exantema, é uma doença extremamente contagiosa, a taxa de ataque é de 90%. Período de incubação É de 8 a 12 dias. Como funciona? O vírus ao entrar no corpo, dirige-se aos linfonodos regionais, onde realiza sua primeira viremia, ou seja, se replica, ao se replicar, dissemina-se para o sistema reticuloendotelial, lá realiza a segunda viremia e por conta dessa segunda replicação, há o aparecimento dos sintomas prodrômicos (febre leve, conjuntivite com fotofobia, muita coriza e tosse seca), todos esses sintomas atingem seu pico no primeiro dia de início do exantema, aqui ocorre a febre alta, apresentando a fácies sarampenta, que é um achado semiológico do sarampo. Outro achado patognomônico que precede o exantema são as manchas de koplik, manchas branco-azuladas na parte interior das bochechas na altura dos dentes molares, aparecem de 1-4 dias antes do exantema e desaparecem de 2-3 dias após o aparecimento do exantema. Fase exantemática – já começa a produção de anticorpos, portanto, os outros sintomas não ficam tão proeminentes, com destaque para o exantema. Exantema maculopapular morbiliforme – por que morbiliforme? Porque essas maculas e pápulas coalescem formando placas. Evolução do sarampo Localização - O exantema no sarampo começa atrás do pavilhão auricular, na linha da implantação dos cabelos e desce para tronco, face e dissemina para as extremidades, palmas e planta dos pés. Ou seja, segue o sentido craniocaudal. Período de duração do exantema – dura 1 semana, passado esse período o exantema começa a desaparecer no mesmo sentido que apareceu, craniocaudal. Ao desaparecer o exantema do sarampo, deixa uma leve descamação chamada de furfurácea. Diagnóstico – baseia-se no clínico-epidemiológico, antes do período de surto, como éramos considerados um país livre de sarampo, era necessidade ter ocorrido contato com pessoas que tiveram contato com sarampo, até mesmo hoje nesse período de surto, é mais comum o diagnóstico em Roraima e no Amazonas. Achados laboratoriais no sarampo – leucopenia com linfopenia. VHS e PCR normais (marcadores da fase aguda normais), isso caso as crianças não tenham uma infecção bacteriana secundária. E na sorologia, durante a fase aguda há aumento de IgM, elevação dos títulos de IgM 1-2 dias após o aparecimento do exantema e permanecem elevados até um mês. E na fase de convalescença há aumento dos títulos de IgG. Tratamento – é de suporte Uso de antitérmicos, hidratação e suporte nutricional, porque o desnutrido tem uma evolução mais grave do sarampo. Precauções de contato e gotículas – a transmissão se dá sim pelas gotículas, mas as secreções do sarampo são altamente infectantes. Uso da vitamina A – há uma relação inversa entre os níveis de retinol e vitamina A, principalmente em crianças abaixo de2 anos. Viu-se que nas crianças que possuíam baixas quantidades de vitamina A, apresentavam a forma grave da doença. O ministério da saúde recomenda a suplementação de vitamina A. Complicações O sarampo evolui para as formas mais graves nas crianças menores de 5 anos, principalmente, nas menores de 1 ano. E nos adultos maiores de 20 anos. Além disso, as complicações são mais comuns em pessoas com comorbidades, como a desnutrição, deficiência de vitamina A ou imunodeficiência. Quando suspeitar de ter a complicação? Quando a criança apresentar persistência ou recrudescência da febre após exantema, provavelmente, é um infecção bacteriana secundária ao sarampo. A mais comum é a otite média aguda, pelo fato de o sarampo apresentar muitos sintomas de vias aéreas superiores, podendo infectar alguma secreção. Porém, a que causa mais mortes é a pneumonia (de células gigantes, ou a pneumonia bacteriana secundária). Complicações mais graves – de SNC, como: Encefalite após sarampo – não é efeito decorrente direto do vírus, é decorrente de um processo imunológico por conta da infecção viral. Durante o exantema evolui para convulsões, letargia, coma e irritabilidade. LCR (coleta do liquor): pleocitose linfocítica e hiperproteinorraquia. Mortalidade de 15%, podendo deixar sequelas a longo prazo em 20- 40% dos casos. Encefalite por sarampo – causada diretamente pela infecção do vírus gerando lesão cerebral, mais comum em imunodeprimidos. Em geral, acontece de 1-10 meses após o sarampo. Tendo a evolução para convulsões, mioclono, estupor e coma, doença progressiva e morte. Panencefalite esclerosante subaguda (PEES) – complicação crônica do sarampo de início tardio e quase sempre fatal. É um infecção persistente com vírus alterado ficando latente nas células do SNC, após 7-10 anos do sarampo esse vírus realiza uma nova replicação, atacando as células de SNC, gerando os achados clínicos, como alterações no comportamento. Evolui com mioclono maciço e coreoatetose, distonia e rigidez. Morte em 1-3 anos. Sarampo negro – muito raro, são erupções cutâneas hemorrágicas, frequentemente fatal. Profiaxia pós-exposição – pode ocorrer a vacinação em até 72h após a exposição, por isso o ministério da saúde em situações de surto, utiliza as vacinas de bloqueio para evitar a infecção. Também existe a possibilidade do uso de imunoglobulinas em até 6 dias após o contato, principalmente, para gestantes, <6 meses e imunocomprometidos. Em que a vacina não é eficaz, por não ser permitida. Antes da vacinação acometia mais os pré-escolares e escolares, com epidemias a cada 6-9 anos. Muito parecida com o sarampo, mas com uma duração clínica menor e sintomatologia mais leve. Após a vacinação, ocorreu uma queda na incidência em mais de 99%, sendo mais comum em pessoas > 19 anos que não foram vacinados. Problema está com as mulheres gestantes e em idade fértil, por conta síndrome da rubéola congênita. Epidemiologia No Br, tiveram surtos de 1999 a 2001, com aumento dos casos de síndrome da rubéola congênita, com intensificação das medidas de controle, vacinação em massa das mulheres em idade fértil e o último caso confirmado no Br foi em 2008. Com isso, Br recebeu um atestado de país com erradicação da rubéola. Etiologia É um vírus de RNA de fita única. Da família Togaviridae, do gênero Rubivirus. Transmissão – por gotículas, podendo ocorrer 5 dias antes a 7 dias após o aparecimento do exantema. Período de incubação – é de 2 a 3 semanas Pródromo – febre baixa, dor de garganta, hiperemia ocular e mal-estar. Achado semiológico da rubéola – linfadenopatia suboccipital, ou pós-auriculares. Fase exantemática – exantema maculopapular rubeoliforme, é pouco mais róseo que o sarampo, pápulas menores, mas também a possibilidade de coalescer. Tem início na face e tronco superior. No sentido craniocaudal, durando três dias. Vai desaparecendo, conforme vai evoluindo. Oroscopia – presença de manchas de forchheimer na região do palato. Diagnóstico – é do tipo clínico-epidemiológico Achados laboratoriais – leucopenia com neutropenia, trombocitopenia leve e para ter certeza do diagnóstico pode se realizar um isolamento viral em nasofaringe (coleta de secreções, sangue e urina), sendo muito importante para grávidas e em RN por conta da síndrome da rubéola congênita. Pode ser feita a sorologia, sendo encontrado uma elevação das IgM na fase aguda e na fase de convalescença elevação das IgG. Tratamento – é fornecer o suporte. Logo, a administração de analgésicos, antitérmicos, hidratação e suporte nutricional. Se ocorrer uma trombocitopenia grave não remitente, a administração de corticoides e imunoglobulina. Precaução de contato e gotículas. Complicações – autolimitadas (trombocitopenia e atrite) e as graves (encefalite pós-infecciosa e a panencefalite progressiva da rubéola). Trombocitopenia – mais comum no sexo feminino, após 2 semanas do início do exantema. Tendo a presença de petéquias, epistaxe e hematúria. Atrite – mais comum em mulheres adultas, após 1 semana do início do exantema. Acomete, principalmente, as pequenas articulações da mão. Encefalite pós-infecciosa – ocorre do efeito viral direto, em geral, após 7 dias do início do exantema. A criança evolui com cefaleia, convulsão e sinais neurológicos focais, na extração do liquor (LCR) é encontrado pleocitose mononuclear leve e hiperproteinorraquia. Taxa de mortalidade de 20%. Panencefalite progressiva da rubéola – aparecimento após anos de ter contraído a rubéola. Evolui como um distúrbio neurodegenerativo. Morte após 2-5 anos. Profilaxia pós-exposição – controversa, mas é mais indicado em pessoas mais velhas (manifestação leve em crianças), mulheres em idade fértil e gestantes. Pode ocorrer a vacinação em até após contato. E nas gestantes, o uso de imunoglobulinas em até 6 dias. É causado pelo vírus parvovírus B19, um vírus de DNA fita única. Da família Parvoviridae, do gênero Erythrovirus Que acomete, em geral, a idade escolar (5-15 anos) Sazonalidade – fim do inverno e início da primavera Transmissão – por gotículas, mas também pode ocorrer de maneira transplacentária e por transfusão sanguínea, importante em pacientes com hemofilia. Taxa de ataque – domiciliar: 15-30% e surtos em escola: 10-60% Patologia – o parvovírus B19 infecta os precursores eritróides (pro-normoblasto), em seguida, realiza a lise dessas células, depleção progressiva, com isso, há uma parada transitória da eritropoiese. A infecção pelo parvovírus B19 apresenta diferente manifestações clínicas, podem ser classificadas em dois grupos fisiopatogênicos. Fenômenos imunológicos pós-infecciosos – eritema infeccioso e artrite, logo aqui não a possibilidade de transmissão do parvovírus Infecção viral direta – crise aplásica transitória O eritema infeccioso é a manifestação mais comum do parvovírus B19. Período de incubação – de 4 a 28 dias Fase de pródromo – febre baixa, cefaleia e alguns sintomas de infecção de vias aéreas superiores (coriza nasal, tosse). Fase exantemática – fase que permite o diagnóstico clínico do eritema infeccioso. É dividida em três estágios. Face esbofeteada – enrubescimento facial, eritema predominante em região malar. Poupa a região da testa, nariz e a peri-oral. Com a presença de sinal de filatov (palidez na região peri-oral). Exantema maculopapular rendilhado – maculas e pápulas, porém as lesões têm um clareamento central, deixando o exantema como se fosse uma renda. Ou seja, um enrubescimento periférico e um clareamento central. Distribuição – começa no tronco e se dissemina para as extremidades, demorando de 1 a 4 dias, mas poupando sempre palma das mãos e plantas dos pés. Desaparecedepois de aproximadamente 10 dias e não deixa descamação. Fase de recidiva do exantema rendilhado – por 1 a 3 semana, pós-exposição: sol, calor, exercícios físicos, estresse. Grupo de risco nos pacientes com anemias hemolíticas crônicas e os imunodeficientes humorais. Nos pacientes com imunodepressão humoral, além da queda no número de eritrócitos, ainda há a queda de plaquetas e leucócitos (leucopenia). A parada transitória da eritropoiese gera uma queda abrupta da hemoglobina, reticulopenia absoluta (que normalmente não é observada em uma anemia hemolítica crônica). Por exemplo, em um paciente com anemia falciforme, há sim períodos com queda abrupta da hemoglobina, mas não há a queda na produção dos reticulócitos, pelo contrário a medula aumenta essa produção do precursor. Quadro clínico – febre, letargia, palidez, taquicardia, taquipneia. Por se tratar de uma anemia grave associada à uma infecção. E quando se tem a infecção pelo parvovírus B19 em fetos e RN, essa crise aplásica pode ser tão grave que leva à uma hidropsia fetal não imune, que leva a um RN natimorto, por isso a preocupação com a transmissão transplacentária. Diagnóstico – Clínico, na crise aplásica o paciente anêmico tem uma queda de Hb, com sintomas de anemia aguda e nos exames laboratoriais a presença de uma reticulopenia absoluta Sorologia – principalmente, para os pacientes do grupo de risco, por meio da IgM que permanece elevada por 6 a 8 semanas, ou pela IgG por soroconversão. Identificação do DNA viral – é feito pela coleta das secreções, realmente, reservados para os pacientes do grupo de risco, para o diagnóstico da crise aplásica transitória. Tratamento Eritema infeccioso – é de suporte e fornecer a orientação da possibilidade de recidiva do exantema. Crise aplásica – uso de imunoglobulina endovenoso e até pode ser necessária a transfusão sanguínea. Complicações O parvovírus B19 pode estar associado à artrite e artralgias em mulheres jovens, em geral, após a resolução do exantema. Púrpura trombocitopênica, meningite asséptica (sem agente etiológico e sem alteração relevante do liquor) e síndrome hemofagocítica (principalmente em imunodeprimidos). É causado pelo herpesvírus humano tipo 6, um vírus de DNA dupla fita, mas também pode ser causado pelo herpesvírus humano do tipo 7. Pode ser chamado de roséola, ou sexta doença. É da família Herpesviridae, da subfamília β- herpesvírus. Atingindo lactentes de 6-15 meses de idade. Sem sazonalidade. Transmissão – gotículas Período de incubação – de 5-15 dias A manifestação clínica do exantema súbito acontece em apenas 15% dos casos. Fase de pródromo – é leve e pode até ser assintomático, mas pode cursar com coriza leve, faringite, hiperemia conjuntival, febre alta por 3 a 5 dias (principal característica do exantema súbito), pode haver convulsão febril. Essa febre não melhora, é alta mesmo e desaparece do nada (em crise). E após a febre desaparecer começa a fase exantemática. Fase exantemática – de 12-14h após o desaparecimento da febre. É um exantema maculopapular, com pequenas elevações, róseo, que surge em tronco e depois se espalha para tronco, rosto, pescoço e extremidades. Não coça, não há formação de vesículas e nem pústulas. E desaparece de 1-3 dias, sem descamar. Diagnóstico – é clínico. Sorologia – IgM aparece após 5-7 dias com pico 2- 3 semanas. IgG soroconversão em 2-3 semanas. Cultura viral ou PCR Tratamento – suporte, com uso de antitérmicos Em imunodeprimidos, o vírus pode levar a uma encefalite e pneumonite, nesse caso há o uso de ganciclovir por 2-3 semanas. É causada pela infecção do estreptococo β- hemolítico do grupo A. O Streptococcus pyogenes é uma bactéria gram- positiva, de morfologia coco e o reservatório natural é o seres humanos. Mecanismos fisiopatológicos Infecção direta – o Streptococcus pyogenes é o agente etiológico das faringotonsilites, impetigo e infecções graves invasivas (pericardite, pneumonia, meningite, osteomielite) Complicações não supurativas – febre reumática e glomerulonefrite pós-estreptocócica Produção de toxinas – erisipela, escarlatina e síndrome do choque tóxico As faringotonsilites são mais comuns no período do inverno e primavera, a transmissão é pelas gotículas e a faixa etária mais acometida é de 3-15 anos. Impetigo é mais comum no verão, a transmissão é por contato com pele não íntegra, porque no verão temos uma maior quantidade de mosquitos, quando picam a pele das crianças, elas coçam, levando a infecção pelo Streptococcus pyogenes. É uma infecção de pele superficial. A escarlatina ocorre quando há uma infecção por Streptococcus pyogenes na faringe, gerando uma faringotonsilite, só que esse Streptococcus está infectado por um bacteriófago, que é produtor de toxinas eritrogênicas, as exotoxinas pirogênicas estreptocócias A, B e C, cada bacteriófago produz uma exotoxina diferente. Faixa etária – 3-15 anos Sazonalidade – inverno e início de primavera. Fase de pródromo – febre alta, mal-estar e dor de garganta, pode ocorrer dor abdominal e vômitos. Período de incubação – de 2-6 dias Fase exantemática – após 24-48 horas Exantema do tipo micropapular (em lixa) – como se estivesse passando a mão em um frango arrepiado, a pele toda arrepiada. Possui uma vermelhidão, mas que a digitopressão desaparece. Distribuição – começa em tronco, com disseminação craniocaudal da cabeça para baixo, em geral, quando some deixa uma descamação furfurácea. Pode também ocorrer uma descamação periungueal mais grossa, mais laminar em palmas de mãos e plantas dos pés. Características semiológicas típicas Linhas de pastia – acentuação do exantema ao longo de dobras, como nos cotovelos, axilas e virilhas. Face esbofeteada – exantema facial eritematoso em região malar, que gera o sinal de filatov (palidez na região peri oral). Língua em framboesa – acentuação das papilas linguais, com bastante hiperemia de orofaringe. Diagnóstico – é clínico e laboratorial Identificação do S. pyogenes, pelo padrão ouro é a cultura de SWAB de orofaringe ou pelo teste rápido (strep test), ou ainda pela dosagem de anticorpos anti-estreptocócicos (ASLO ou anti-DNAse B). Tratamento O exantema é autolimitado. O uso da antibioticoterapia é fundamental para erradicar a bactéria, encurtar o curso clínico, evitar complicações supurativas e prevenir a febre reumática (apenas nos nove primeiros dias da doença). Com o uso de Benzilpenicilina, uma dose única via intramuscular. Ou o uso de amoxicilina por 10 dias via oral. Complicações supurativas são aquelas causadas pelo comprometimento de estruturas adjacentes ou disseminação hematogênica. - Forma diferente da rubéola. Um exantema escarlatiniforme – eritema heterogêneo, difuso. Hoje chamada de síndrome da pele escaldada estafilocócica. Causada pelo Staphylococcus aureus, tem alguns fatores de virulência, como as cepas toxigênicas (71 e 55) que produzem as toxinas esfoliativas A ou B, que são proteases da desmogleína-1, são células que ficam entre os queratinócitos, com sua destruição, há afastamento dos queratinócitos, ocorrendo uma clivagem na camada granulosa da epiderme, gerando então a síndrome. Transmissão – por gotículas ou pelo contato, quando se tem infecção de pele, principalmente, do coto umbilical. Disseminação de toxinas – é hematogênica Faixa etária – mais acometida é a dos lactentes, por terem um clearence renal diminuído, que dificulta a depuração das toxinas e por isso fazem mais a manifestação clínica. Comorbidades – pacientes portadores de alterações de função renal e imunodeprimidos são mais suscetíveis a desenvolver a síndrome e de ter maior gravidade.Período de incubação – é de 2-4 semanas. Fase de pródromo – apresenta febre, irritabilidade, conjuntivite, tosse, coriza. Fase exantemática – dor a palpação da pele, menos antes do exantema aparecer. Características semiológicas típicas Exantema escarlatiniforme – surgimento de bolhas após 2-5 dias muito frágeis, e caso encoste na pele, há a possibilidade de retirar a pele, chamado de sinal de nikolsky positivo. Provalvemente, o bebê da foto teve um infecção no coto umbilical. Sinal de nikolsky – descamação da pele ao ser tocada, em zonas de fricção. Descamação laminar – a área que fica desnuda, pode sofrer infecção bacteriana secundária e também perda importante de água e eletrólitos. Crostas melicéricas superficiais – em geral, em região periorificial, como ao redor dos olhos, boca, nariz, de coloração marrom, mel. Mas não tem envolvimento de mucosa. Diagnóstico – é clínico e laboratorial. Laboratorial, por meio do isolamento do S. aureus, seja pela cultura do local da infecção inicial, não adianta colher das bolhas, porque elas são estéreis. Ou a identificação das toxinas por PCR. Ou ainda uma biópsia de pele, que irá identificar uma clivagem intraepidérmica na camada granulosa. Tratamento Local – por conta das bolhas, então realizar a limpeza e o curativo, não sendo necessário antibiótico tópico. Suporte – analgesia, hidratação endovenosa e correção eletrolítica. Antibioticoterapia – uso do oxacilina endovenoso ou a clindamicina que inibe a síntese proteica do S. aureus, com isso tem uma melhora do quadro, causado pelas toxinas. Prognóstico Possui baixa mortalidade de 1-5%, mas pode gerar complicações, como a sepse, distermia, pneumonia, celulite e distúrbios eletrolíticos. Nome popular é catapora. Antes da vacina era uma doença universal da infância, geralmente, na fase pré-escolar. Após a vacinação, houve uma redução na incidência, a vacina da varicela está dentro da tetraviral que é administrada aos 15 meses de vida e há um reforço com 4 anos. Ocorrendo agora um predomínio da varicela nos escolares. Grupo de maior morbimortalidade – lactentes, adultos e imunocomprometidos. É causada pelo vírus varicela-zoster, um vírus de DNA dupla fita, da família Herpesviridae e da subfamília α-herpesvírus. Sazonalidade – inverno e primavera Transmissão – gotículas e contato (apenas quando tem o herpes zóster). A taxa de ataque domiciliar é de 65-86%. Infecção primária: varicela Todo o herpesvírus tem a característica de ficar latente nos gânglios nervosos sensoriais. Pode gerar uma infecção recorrente que é o herpes zoster, acontece em 10-15% dos casos e a maioria é após os 45 anos de idade. A inoculação do vírus é por mucosa de via aérea superior. A replicação ocorre no tecido linfoide local, com uma disseminação para o sistema reticuloendotelial. Com uma segunda viremia, que gera a apresentação clínica do exantema. Aí há a resposta imune celular e humoral para controlar o vírus, gerando a latência nos gânglios da raiz dorsal. Período de incubação – é de 10 a 21 dias. Fase de pródromo – febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal leve. Ocorre de 1 a 2 dias antes do exantema. E pode persistir de 3-4 dias. Fase exantemática Exantema polimórfico maculopapulovesicular Há diferentes fases de lesão na mesma área, sendo característico da varicela. Distribuição – começa em couro cabelo, face e pescoço, seguindo para o tronco e por fim as extremidades. É muito pruriginoso, dando muita coceira, quando o paciente coça, cria uma área de lesão, pode ocorrer infecção secundária. A cada 3-5 dias há o aparecimento de novas lesões, sendo pelas viremias. Pode cursar com lesões ulcerativas em mucosas de boca, vagina, conjuntiva e até em pálpebras, principalmente, em não vacinados. Varicela modificada – ocorre em crianças previamente vacinadas, ocorrendo um exantema maculopapular (< 50 lesões), febre baixa e é menos contagiosa. Varicela progressiva – mais comum nos imunodeprimidos, há o desenvolvimento contínuo de lesões, que podem levar ao quadro de varicela hemorrágica, com comprometimento de discrasia sanguínea, coagulopatia. Atinge crianças com neoplasias, tratamento de quimioterapia, uso de imunossupressor, ou até com o uso de corticoides em doses imunossupressoras. Nesses pacientes, é mais comum ter um envolvimento visceral, com dor abdominal intensa, com comprometimento hepático. Taxa de mortalidade é de 20% Diagnóstico – clínico, laboratorial e etiológico Laboratorial – leucopenia nas primeiras 72h, linfocitose e elevação de transaminases (75%) → não, necessariamente, é sinal de visceralização. Etiológico – apenas nos casos graves e quando tiver dúvida, podendo realizar a identificação viral PCR nas lesões e sorologia pareada. Tratamento Sintomático → antitérmicos e anti-histamínico (para evitar o prurido). Não usar AAS: risco de síndrome de Reye Aciclovir oral nas primeiras 24h e manter por 5 dias, apenas nos pacientes que têm varicela e risco de doença mais grave, como adolescentes, doenças crônicas e uso crônico de corticoides. Aciclovir endovenoso por 7 dias, apenas nos pacientes que tem a doença grave, disseminada, grávidas e imunodeprimidos. Manter até 48h depois do término das lesões. Complicações – é a infecção bacteriana secundária das lesões. Pela o ator de coçar, há a inoculação do S. aureus ou S. pyogenes, sinal da infecção é o eritema na base da vesícula. Ocorre a recrudescência da febre após 3-4 dias do início do exantema. Hepatite – 75% das crianças com varicela, inclusive dos casos não graves, têm uma hepatite leve e assintomática, não realizo nenhum tratamento. Trombocitopenia – aparecimento de petéquias, em geral, ocorre de 1-2% dos casos. Complicações mais graves Infecções mais invasivas – varicela gangrenosa, sepse bacteriana, pneumonia (adultos), atrite, fascite necrosante, osmielite. Doenças mediadas por toxinas Sistema nervoso central – mais comuns nas crianças menores de 5 anos e nos adultos maiores de 20 anos, em geral, 6 dias depois do início do exantema, são manifestações autolimitadas, duram de 1-3 dias, sendo eles: ataxia cereberal, meningoencefalite. Profilaxia – vacina com 15 meses e reforço aos 4 anos, isolamento de contato e respiratório de gotículas, até que todas as vesículas estejam em crostas, porque é o período possível de transmissão. Profilaxia pós-exposição – em imunocompetentes, apenas em surtos hospitalares, vacina deve ser dada em até 3-5 dias. E nos imunodeprimidos, grávidas e RN: IGHAVZ (imunoglobulina humana anti-varicela zoster) em até 4 dias. É a reativação do vírus varicela-zoster, acontece mais em adultos acima dos 45 anos. Em crianças acomete, os imunocomprometidos (doenças linfoproliferativas ou em quimioterapia) e as que tiveram varicela precoce, <6 meses. O vírus da varicela zoster está latente nos gânglios da raiz dorsal, ocorre uma queda transitória da imunidade, com isso há a replicação viral. Gerando a inflamação do nervo, no qual estava latente, ou seja, a neurite, que ocasiona dor. E aparecimento de lesões de pele, semelhante à varicela, acompanhando o dermátomo do gânglio da raiz dorsal acometida. Fase de pródromo – dor e parestesia na região do dermátomo de 3-5 dias antes da erupção do herpes zoster. Ocorre a erupção do herpes zoster. Sintomas sistêmicos – mal-estar, febre, cefaleia. Ocorrência de um exantema maculopapulovesicular localizado. Complicações Neuralgia pós-herpética – 20-40% dos casos, dor intensa que se mantém mesmo após a melhora das lesões. Bem mais comum em idosos. E no caso de herpes zoster oftálmico corre o risco de cegueira. Herpes zoster disseminado – principalmente,em imunocomprometidos. Tratamento É de suporte, uso de pomada analgésica, anestésica. O uso de aciclovir oral reduz a duração da neuralgia, principalmente, em idosos. E o uso de aciclovir endovenoso em imunocomprometidos e aqueles com zoster oftálmico. Vacina de herpes-zoster – indicada para os idosos para reduzir a neuralgia pós-herpética. Enterovírus – são vírus de RNA fita única, da família Picornaviridae, do gênero enterovírus, sendo mais comuns nas crianças menores de 1 ano e a sazonalidade é o ano todo, principalmente, nos períodos quentes. A transmissão pode ser: fecal- oral, gotículas, fômites e vertical. A transmissão por via respiratória pode ser de 1-3 semanas e a via intestinal de 7-11 semanas. Subgrupos – poliovírus (poliomielite), ecovírus, coxsackievírus, os últimos dois são do subgrupo não polio. Manifestações clínicas – coxsackievirus B pode causar miocardite e pericardite, lembrar porque ele é um dos principais agentes etiológicos a causar miocardite em crianças, coxsackievirus A e enterovírus 71 podem causar a herpangina e a doença mão-pé-boca. - - É causada pelo coxsackievírus A16 e o enterovírus 71. Aquisição via oral ou respiratória. Ocorre a replicação nas células de mucosa da faringe/intestino e tecido linfoide. Em seguida, se dissemina para o sistema reticuloendotelial, no qual estimula a resposta do sistema imune, às vezes há uma boa resposta imune e ocorre a contenção da doença, mas quando isso não acontece há a manifestação clínica da doença e por conta da viremia secundária ocorre lesões de pele e mucosas. Pacientes imunocomprometidos não conseguem realizar a produção de anticorpos para conter a doença, tendo então manifestações mais graves e com a possibilidade de transmissão por longos períodos. Sendo chamadas de enteroviroses graves e crônicas. Período de incubação – de 3 a 6 dias Fase de pródromo – febre baixa Evolui com lesões vesiculares em boca e aí depois ocorre o exantema. Vesículas em língua, mucosa bucal e faringe – presença de várias vesículas, podendo ter também no palato, gera muita dor para comer, principal problema da doença mão-pé-boca. Exantema maculopapular com vesículas em mãos e pés – podem ser um pouco dolorosas e dura, em média, uma semana. Diagnóstico – clínico e etiológico Etiológico – pode ser feito por cultura viral em sangue, urina, orofaringe e até LCR. É muito comum surtos em escolas, creches. Tratamento – antitérmicos, etiológico: internação apenas se ocorrer má aceitação oral para fluidoterapia. Tem que ocorrer precauções de contato. É causada pelo coxsackievirus A e enterovírus 71. Ocorre uma febre alta súbita, seguida de dor de garganta e disfagia. No exame físico, tem-se a presença de vesículas em orofaringe posterior. Aparece em média 2- 3 dias depois do início da febre e demora 7 dias para melhorar. Não há presença de exantema. Tratamento é sintomático. Vasculite febril autolimitada – inflamação vascular generalizada, mais frequente nas artérias de médio calibre e artérias coronárias. A faixa etária acometida é mais recorrente nos meninos abaixo de 5 anos e rara antes dos 3 meses, tendo seu pico entre 18 e 24 meses. É mais comum em asiáticos. Etiopatogenia – o agente é desconhecido, provavelmente é infeccioso, ocorre uma inflamação vascular que atinge as 3 camadas dos vasos, gerando uma vasculite necrosante, com perda da integridade do vaso e leva a formação de aneurisma coronariano, que pode pode formar tromboses intra- murais, podendo evoluir com estenose da parede das artérias. Os aneurismas coronarianos atingem cerca de 25% dos pacientes não tratados. E são mais comuns na fase subaguda que é durante a 2ª a 3ª semana da doença e, em geral, acontecem no pico da trombocitose. E são identificados por meio do ecocardiograma. Sendo mais comuns nas artérias coronária direita e descendente anterior. Túnica íntima – endotélio metabolicamente ativa atua na reação inflamatória. Túnica média – adventícia tecido elástico Túnica externa – tecido conjuntivo e filetes nervosos Critérios diagnósticos – febre alta por mais de 5 dias, exantema de qualquer tipo, exceto vesicular, em tronco, hiperemia conjuntival bulbar bilateral sem secreção, presença de linfadenopatia cervical não supurativa > 1,5cm, ou seja que não sai pus, sem sinais flogísticos exacerbados, alterações de extremidades (pés, mãos e em RN em região peringuinal) e alterações orais (língua em framboesa, língua vermelha, lábios rachados. O principal exame que deve ser realizado em uma criança com suspeita clínica de Kawasaki é um eco-doppler-cardiograma para identificação se a criança já possui um aneurisma formado e iniciar um tratamento precoce. Diagnóstico – é clínico, para realizá-lo é necessário de febre por mais de 5 dias e mais 4 dos achados clínicos (exantema em tronco, hiperemia conjuntival bulbar bilateral sem secreção, linfadenopatia cervical, alterações de extremidades e orais). Doença de Kawasaki incompleta – febre por mais de 5 dias, mas menos de 4 achados clínicos. Ou mesmo a presença de ecocardiograma alterado, mesmo na ausência de achados clínicos. Achados laboratoriais – anemia normocítica e normocrômica, leucocitose > 15 000/mm3 com neutrofilia em formas imaturas, trombocitose após a 1ª semana, elevação de VHS e PCR, hiponatremia, hipoalbuminemia e piúria estéril leve a moderada (saída de leucócitos na urina, sem evidências de bactérias). Tratamento – todo paciente diagnosticado deve ser tratado com imunoglobulina intravenosa, 2g/Kg, dose única, é esperado que após a administração ocorra desfervescência (melhora) da febre e melhora clínica em 24-48h, e normalização das provas inflamatórias. No caso do paciente ter resposta parcial ou ausente – a febre é persistente, ou recorrente depois de 36h após a infusão da gamaglobulina. Nesse caso, ou é utilizada uma segunda dose de imunoglobulina intravenosa, 2g/Kg, dose única ou pulsoterapia (metilprednisolona por 3 dias). Uso de AAS – administrado em doses anti- trombóticas, ou seja, altas doses até a resolução da febre da criança, para evitar a trombose dos aneurismas, após isso dar baixas doses até a normalização da tromocitose por 6 a 8 semanas. Se a criança tiver um aneurisma maior ou numerosos – é necessário fazer uma anti- coagulação, usando dipiridamol, warfarina ou heparina de baixo peso molecular. O aneurisma irá sumir, por isso é necessário um acompanhamento com ecocardiograma, na fase aguda, que é quando há a suspeita da doença, no pico da trombocitose, que é entre 2º-3º semanas e repetir entre 6º-8º semanas, quando há a normalização das plaquetas e das provas inflamatórias. Se não ocorrer a presença de aneurismas ao final, quer dizer que o perigo já passou e não terá mais a possibilidade de evoluir com aneurisma. Prognóstico – é de recuperação completa, sem sequelas. A doença coronariana em 50% dos casos se resolve em 1-2 anos. Já as crianças que evoluem com aneurismas gigantes têm menor risco de resolução e maior risco de trombose ou estenose. Principal causa de morte – é o IAM no 1º ano após a doença.
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