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Apresentação de Microbiologia - Uso Seguro de Antibióticos

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Apresentação de Microbiologia – Uso Seguro de Antibióticos
O princípio básico da terapia anti-infecciosa segura é a determinação do agente causal da infecção e de sua suscetibilidade aos antimicrobianos. O diagnostico da infecção deve ser embasado em resultados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, para que assim, seja possível realizar a prescrição correta do antibiótico que deve ser usado no tratamento. 
Dessa forma, a escolha do antimicrobiano deve ser orientada por informações relativas ao sítio de infecção, ao agente causal, à gravidade da infecção, aos dados epidemiológicos, ao hospedeiro e ao produto a ser utilizado. 
Sobre o sítio de infecção, é importante definir se a infecção é comunitária ou hospitalar e verificar o perfil de sensibilidade dos microrganismos isolados das infecções no hospital. Para definir o agente causal e a gravidade, as informações epidemiológicas são baseadas nos dados clínicos pregressos do hospital ou da região. 
Para realizar um direcionamento terapêutico, importante conhecer algumas informações sobre o hospedeiro, como a idade; a história pregressa de hipersensibilidade a antimicrobianos, as funções hepática e renal; possibilidade de gravidez; estado imunológico, coagulopatias; histórico de alergias; uso recente de antibióticos, para que não haja interação medicamentosa, se o hospedeiro está hospitalizado há muito tempo ou se foi hospitalizado recentemente; perfil de sensibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos; frequência dos microrganismos nos diferentes tipos de infecção; doença de base e possível insuficiência de algum órgão. 
Sobre o produto a ser utilizado, é preciso analisar sua composição química e modo de ação; a absorção, distribuição, metabolismo e excreção do antibiótico, ou seja, a farmacocinética; o espectro de atividade do antimicrobiano; a dose a ser prescrita; a via, intervalo e forma de administração, bem como a forma de eliminação; sua distribuição por tecidos, cavidades e líquidos orgânicos; sua capacidade de interagir com outros antibióticos, como o sinergismo ou antagonismo; a incompatibilidade farmacêutica; o potencial de induzir cepas bacterianas resistentes, os efeitos adversos, como a toxicidade, as reações de hipersensibilidade e as manifestações colaterais; as contra indicações do antibiótico e seu custo.

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