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INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA – CAMPUS GAMA LABORATÓRIO DE FÍSICO QUÍMICA CINÉTICA POR ESPECTROFOTOMETRIA CURSO: Licenciatura em química TURMA: 20211810107A NOME MATRÍCULA NOTA 1 Karine Vitoria Alves da Silva 171028100022 Data da realização do experimento: 17/06/2021 Data da entrega do relatório: 27/06/2021 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 OBJETIVOS 3 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4 CONCLUSÃO 7 REFERÊNCIAS 7 1. INTRODUÇÃO Segundo Skoog (2006) a espectroscopia é uma área de estudo dos químicos que visam entender de que forma as radiações eletromagnéticas interagem com átomos e moléculas, para cada tipo de radiação eletromagnética existem frequências de luzes diferentes. O composto violeta cristal, é um sal com ampla conjugação, com uma base fraca, então quando em contato com a solução de hidróxido de sódio, o equilíbrio será deslocado no sentido de formação da base, que então compromete a conjugação, de forma que a solução vai perdendo a cor. Conforme a cinética evolui, a reação converte o reagente em produtos até atingir o equilíbrio.(ref vídeo) Segundo Cinética (2020) a absorbância pode ser escrita em termos percentuais como, quociente da intensidade da luz transmitida após passar pela amostra, dividida pela intensidade da luz incidente. A partir de análises realizadas no espectrofotômetro é possível encontrar os valores da absorbância de determinadas amostras, sendo possível acompanhar a cinética da reação utilizando a lei de Lambert Beer (eq.1). portanto quanto maior a concentração da substância e solução maior a sua absorbância. 𝐴 = ε 𝑑 𝑐 onde: A = absorção ε = coeficiente de absortividade molar (que é uma característica da substância) d = o caminho óptico percorrido pela luz na solução c = concentração da solução 2. OBJETIVOS Investigar o estudo cinético de uma reação de 1º ordem, a partir da reação do sal violeta cristal. 3. MATERIAIS E REAGENTES Os equipamentos e materiais utilizados para realização do experimento estão listados abaixo: ● 5 balões volumétricos para amostras que serão analisadas ● 5 ml de hidróxido de sodio (5x10-2M) ● água destilada ● béquer ● cronômetro ● cubetas ● espectrofotômetro ● pipeta volumétrica ● tubo de ensaio ● violeta cristal ( 5x10-5 M) 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1. Distribuir as amostras em 5 balões volumétricos. 2. Adicionar a solução violeta cristal às amostras, as concentrações da solução a serem adicionadas em cada balão volumétrico são apresentadas a seguir: Balão C/10-5 M 1 1 2 0,5 3 0,25 4 0,125 5 0,063 3. Em uma cubeta adicionar água destilada e colocar no espectrofotômetro, na direção do feixe, para realizar a calibração. 4. Em seguida, iniciar a análise com a solução mais diluída, para isso adicionar a amostra do 5º balão volumétrico à uma segunda cubeta e inserir no equipamento, sem retirar a cubeta com água destilada. 5. Anotar a absorbância apresentada no painel do equipamento ao fim da análise. 6. Repetir o procedimento para as amostras 4, 3, 2 e 1, respetivamente. 7. Ao final das análises, introduzir no equipamento o sistema contendo a reação no tempo infinito e calibrar novamente o equipamento. 8. Adicionar 5ml do béquer contendo hidróxido de sódio (NaOH) ao tubo de ensaio contendo 5ml de violeta cristal, despejar a solução em uma cubeta e levar para o espectrofotômetro. 9. Realizar análise da reação no tempo 0, misturando 5ml de violeta cristal a 5ml de água. 10.RESULTADOS E DISCUSSÕES O corante Violeta Cristal, ou Violeta Genciana, é um corante catiônico e que possui a fórmula química C24H 28 N3Cl. (OLIVEIRA, 2013). A fórmula estrutural é apresentada na imagem 1. Imagem 1: Fórmula estrutural do corante violeta cristal Fonte: http://ppgciac.macae.ufrj.br As leituras das absorbância foram realizadas em um espectrofotômetro ultravioleta visível (UV VIS), a partir da leitura das 5 amostras com concentrações variadas da solução de violeta cristal ( 5x10-5 M) . Com esses resultados encontra-se a curva de calibração, onde é possível verificar a linearidade entre a concentração e a absorbância medida, os valores de absorbância para cada amostra são apresentados no quadro 1. Quando um feixe de luz monocromática atravessa um meio transparente homogêneo, cada camada deste meio absorvia igual a fração de luz que atravessava, independentemente da intensidade da luz que incidia. A partir desta conclusão foi enunciada a seguinte lei: " A intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio absorvente aumenta aritmeticamente ". (MENDES, ca 2014). A curva de calibração encontrada para as amostras analisadas são apresentadas no gráfico 1 e serão utilizadas como base para obter os resultados das absorbâncias encontradas na corrida cinética. Quadro 1: relação entre amostras e valor da absorbância encontrado. Balão A 1 0,418 2 0,125 3 0,072 4 0,041 5 0,023 Gráfico 1: Curva padrão das 5 amostras analisadas Após medir a absorbância da reação no tempo infinito, inicia-se a medição da solução contendo hidróxido de sódio e violeta cristal, observa-se a reação quando atinge o equilíbrio, e a cada instante, para determinar a absorbância no tempo T, chamada corrida cinética. Em seguida é possível construir um gráfico tratando os dados, sendo um reação de pseudo 1ª ordem, observa-se uma reta, com coeficiente angular negativo conforme mostra o gráfico 2. Gráfico 2: Curva cinética 11. CONCLUSÃO Ao final do experimento e com os resultados obtidos é possível identificar que há proporcionalidade entre o tempo e a diferença das absorbâncias iniciais e a absorbância da reação, sendo possível visualizar a corrida cinética a partir do tratamento dos dados obtidos, como apresentado no gráfico 1. 12.REFERÊNCIAS CINÉTICA por espectrofotometria. Rio de Janeiro: Creative Commons, 2020. Son., color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jDyTi7PYz5c. Acesso em: 24 jun. 2021. MENDES, Marcus Fabiano de Almeida. Espectrofotometria. ca 2014. Disponível em: https://www.ufrgs.br/leo/site_espec/bibliografia.html. Acesso em: 26 jun. 2021. OLIVEIRA, Nazaré Mouta de. Sorção de Corantes em Biomassa seca das Macrófitas Aquáticas Salvinia sp. e Pistia stratiotes. 2013. 116 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em Ciências da Natureza Conservação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Cap. 3. Disponível em: http://ppgciac.macae.ufrj.br/images/Disserta%C3%A7%C3%B5es/Nazar%C3% A9_Mouta_de_Oliveira.pdf. Acesso em: 26 jun. 2021.
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