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Exame Ginecológico

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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
 
Exame 
Ginecológico 
 
 
ABDOME 
• Faz-se sempre o exame clínico geral, 
depois o exame abdominal e, por fim, 
indo para o exame específico 
(ginecológico) 
Sistematização: 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
Genitália Externa 
• Posição de litotomia: de barriga para 
cima, como as pernas nas perneiras da 
mesa ginecológica 
• Inspeção vulvar e perianal 
 
 
 
Inspeção estática: 
• Procurar por lesões, tumoração, verruga e 
secreções 
• Herpes: primo-infecção 
 
• Úlceras dolorosas herpéticas, provenientes 
da infecção do vírus herpes V 
 
• Vulva com verrugas genitais 
• Condilomatose 
• Proveniente do Papilomavírus 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
• Vulva líquen: doença dermatológica 
o Lesão brancacenta 
o Atrofia da região vulvar 
 
• Candidíase + infecção secundária 
(bacteriana) 
 
Inspeção dinâmica: 
• Pedimos a paciente para poder a 
manobra de vassalva/esforço, causando 
procedência das paredes vaginais. 
• Cistocele: procedência/descida da 
parede anterior 
• Rectocele: procedência da parede 
posterior 
 
• Prolapso uterino: procedência do útero → 
ele desce e sai pelo orifício vaginal 
 
Genitália INTERNA 
Exame especular: 
• Tamanho do espéculo: 
o Deve-se avaliar o tamanho da 
paciente e se ela já teve partos 
• Tipo do espéculo: 
o INOX 
o descartável 
 
• Os espéculos são introduzidos no canal 
vaginal, para afastar as paredes 
o O canal vaginal é virtual 
o As paredes anteriores e posteriores 
estão em contato 
• É avaliado as paredes vaginais e no colo 
do útero. 
• É feito uma introdução do espéculo na 
vagina 
• O espéculo tem uma “borboletinha” para 
poder fazer a abertura das paredes e, ela 
deve ficar sempre para baixo 
• O espéculo tem que ser introduzido 
“fugindo” da uretra. 
• Deve afastar os pequenos lábios e introduz 
o espéculo lateralmente, afastando da 
uretra para que ele não machuque a 
uretra. 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
• Deve ir introduzindo e, ao mesmo tempo, 
abrindo as valvas dele com a 
borboletinha para observar as paredes 
vaginais. 
 
• Observar: 
o Coloração das paredes vaginais 
▪ Rósea – mulheres 
numenaque 
▪ Cor pálido em mulheres na 
menopausa 
o Presença de secreções/lesões 
▪ Procurar lesões 
o Trofismo 
▪ Vagina mais atrófica na 
mulher pós menopausa, sem 
uso de terapia hormonal 
 
• Vê-se uma secreção vaginal translúcida 
fisiológica. 
• Espectro descartável: 
o Colo uterino 
o Fio do DIU 
 
• Secreção fluida, branca, com algumas 
bolhas, provavelmente uma vaginose 
 
• Vagina com bastante secreção 
(perolada) com muitas bolhas, tecido 
bem avermelhada – quadro de 
tricomoníase 
 
• Vagina e colo do útero coberto com 
secreção brancacenta “nata de leite” 
o Secreção flocular 
o Típico de cândida 
 
• Úlceras no colo, proveniente de infecção 
herpéticas. 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
 
Exame especular – Citologia oncótica do 
colo uterino 
• Fazer coleta da citologia oncótica 
• Identificação da paciente 
o Tanto na lâmina quanto no 
formulário que são enviados para o 
laboratório de análise 
• História clínica relevante 
o Explicar no formulário sua última 
menstruação 
o Explicar se é uma mulher gestante 
o Explicar se faz uso de 
anticoncepcional ou 
contraceptivo hormonal 
o Explicar se faz uso de DIU 
• Coleta satisfatória 
o Coletar das regiões endocervical e 
ectocervical 
o 70% dos resultados falso-negativos 
são provenientes de exames com 
baixa qualidade 
• Coleta: 
o Consultório com mesa 
ginecológica com perneiras 
o Material adequado: espéculo, 
espátula, escovinha e a lâmina 
o Primeiro introduz o espéculo e faz a 
coleta com a espátula (com borda 
franchado) 
▪ Faz a coleta ectocervical 
▪ Colocar a espátula na 
cérvice e faz-se um giro de 
360º e colocar na lâmina 
▪ Coleta endocervical: Uso a 
escovinha, introduzindo 
dentro do canal, com 
rotação de 360º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Colocar o material na lâmina 
(identificada) 
o Dividir a lâmina, imaginariamente, 
em duas partes 
▪ Ectocervical 
▪ Endocerical 
 
 
• Fixação: 
o Álcool metílico ou etílico 95% (10-
60’) – mais comum 
o Carbowax 4000 (Polietileno glicol 
50g + álcool 95% 950ml) 
o Citospray (propil glicol) 
 
Dúvidas: 
(1): a citologia oncótica é o mesmo que o exame 
papanicolau (preventivo)? 
(2) ectocervical e endocervical refere-se as paredes 
vaginais anteriores e posteriores, respectivamente? 
(3) não entendi direito a prática do exame: para coletar 
a secreção ectocervical usa-se a espátula e para coletar 
a secreção endocervical usa-se a escova? 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
• Retirar e colocar o espectro: 
o Deve ser colocado a 45º graus, 
introduzi-lo delicadamente, 
girando e terminando em uma 
posição neutra 
o Na hora de retirar, não deve ser 
fechado totalmente, para evitar 
que a mulher machuque. 
Teste de Schiller – exame especular 
• Triagem de possíveis lesões do colo, que é 
um complemento do exame citológico 
• Limpeza do colo uterino com ácido 
acético 
• Aplicação da solução iodada (Schiller): 
o Procurar áreas que não coram em 
Schiler 
o Lesões – áreas brancas (não tem 
glicogênio e não cola) 
• Observar a coloração do colo uterino 
• Descorar (bissulfito de sódio) 
• Teste de schiler: 
o Ácido acético 
o Solução de schiller 
o Bissulfito de sódio 
 
• Colo absolutamente corado: teste de 
schiler negativo 
 
• Área branca: tese positivo e reação com 
iodo negativa (não houve reação) 
 
Colposcopia 
• A área iodo negativo + exame de 
citologia alterado: enviar a paciente para 
um exame mais específico 
• Colcoscopia: aparelho que aumenta as 
lesões; vê a área mais detalhado 
o Fazer biópsia (se necessário), que 
avalia as infecções e o tipo de 
tratamento 
• Só é realizado na saúde secundária 
o Não faz na UBS 
Toque Vaginal: 
• Fazer a inspeção do abdome 
• Exame clínico geral 
• Avaliação estática e dinâmica da vulva 
• Exame especular 
Toque vaginal – toque bimanual 
• Examinador de frente para paciente 
• Usa as duas mãos 
• Objetivo: avaliar 
o Assoalho pélvico 
o Paredes vaginais 
o Pelve óssea 
o Útero 
o anexos 
• Técnica: 
o Afastar os lábios e, delicadamente 
introduzir dois dedos na cavidade 
vaginal 
 
• Durante a introdução dos dedos na 
cavidade vaginal, já é possível avaliar: 
o Comprimento da cavidade 
o Temperatura 
o Presença de nódulo 
o Elasticidade da cavidade 
• Ao introduzir o dedo até o fundo da 
cavidade vaginal, é possível observar o 
colo uterino 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO GESTAÇÃO 
TH 1 
 
• Fazer pressão de fora e de dentro para 
avaliar o útero e os anexos 
• Colo uterino 
o Posição 
o Superfície 
o Consistência 
o Lesões exofíticas 
o mobilização 
 
• útero 
o tamanho 
o forma 
o consistência 
o mobilidade 
o posição 
 
• útero retrovertido (virado para trás) 
• Região anexial 
o Ovários normais podem ser 
palpados, tubas não. 
▪ Ovários palpáveis no 
menáqueme 
▪ Ovários não são palpáveis 
na menopoausa 
▪ Aumento das tubas são 
palpáveis (patológico) 
o Massas: avaliar características 
▪ Endurecido/amolecido 
▪ Consistência 
▪ Processo inflamatório: dor, 
temperatura 
o Processos inflamatórios ou 
neoplásicos parametriais 
• útero anterovertido – variação anatômica 
sem relevância clínica

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