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Aula 2 - Investigação, Compliance e Lei Anticorrupção

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Disciplina: Investigação, Compliance e Lei Anticorrupção
Aula 2: Investigação, Compliance e Lei Anticorrupção
Apresentação
O tema Compliance está intimamente ligado com a Lei Anticorrupção. Não se trata de
um assunto exclusivo desta área, mas foi por meio da Lei Anticorrupção que o tema
ganhou vulto. Como já dito, trata-se de um campo ainda pouco explorado e em
franca expansão, de maneira que o objetivo aqui é lhe oferecer uma panorama sobre
este nicho de mercado e despertar sua atenção para o assunto.
Nesta aula, abordaremos temas teóricos relativos à Lei Anticorrupção, de maneira
que você possa ter uma visão do assunto sob a ótica jurídica. Mais para a frente,
serão ministrados assuntos voltados à prática, ocasião em que você poderá situar
melhor o conteúdo aprendido nesta aula. Por ora, falaremos sobre a responsabilidade
objetiva da empresa, a impossibilidade de sua responsabilização penal, a
possibilidade de responsabilização de ilícitos contra a administração pública
estrangeira e, por fim, como o Compliance é tratado pela Lei Anticorrupção.
Objetivos
Reconhecer a Lei Anticorrupção;
Relacionar a Lei Anticorrupção com o compliance.
Por que estudar a Lei
Anticorrupção?
Conforme mencionamos na aula anterior, a Lei Anticorrupção é o diploma legal
no qual o Compliance está explicitamente colocado e é nele também que os
benefícios legais são elencados. De fato, o Compliance não é desenhado
apenas para prevenir crimes dentro de uma empresa.
Seu alcance vai além, sendo um importante instrumento para o
gerenciamento de riscos, vazamento de informações estratégicas,
implementação de valores éticos etc. Contudo, para este curso, vamos ver o
Compliance aplicado às situações da Lei Anticorrupção, já que é um diploma
legal novo e um dos principais motivadores da expansão do Compliance no
Brasil atualmente.
Apenas a título de contextualização, a Lei Anticorrupção, embora tenha este
nome, não menciona a palavra corrupção em seu texto. Muito provavelmente
quis o legislador evitar discussões sobre a definição deste termo, tendo
optado, em consequência, por outras expressões, tais como fraude e
vantagem ilícita. Portanto, essas aulas teóricas vão lhe dar uma base jurídica
que complementará a sua atuação na área que estamos estudando.
Historicamente, ressalto que o primeiro motivo para estudar a Lei
Anticorrupção é o fato dela fazer parte de compromissos internacionais que o
Brasil assumiu ao assinar tratados internacionais relativos ao combate à
corrupção, tais como a Convenção sobre o Combate da Corrupção de
Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais.
Este tratado, também chamado de Convenção da OCDE (Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico), assinado em 1997, foi um marco
da cooperação internacional na área de prevenção e repressão ao delito de
corrupção de funcionários públicos estrangeiros na esfera de transações
comerciais internacionais.
Uma segunda razão para o estudo da Lei Anticorrupção se dá em razão das
atividades investigatórias que podem surgir dentro do mundo corporativo
envolvendo os ilícitos ali previstos. Aqui, ressalto que a Lei 13.432/2017, a
qual regula a atividade de detetive particular e profissional, dispõe no seu art
2º que a tais profissionais compete a coleta de dados e informações de
natureza não criminal, com conhecimento técnico e utilizando recursos e
meios tecnológicos permitidos, visando ao esclarecimento de assuntos de
interesse privado do contratante. Ou seja, ainda que você não faça parte do
setor de Compliance (às vezes, a empresa nem o implementou ainda), é
legalmente possível que você atue na coleta de informações para subsidiar
decisões ou esclarecer situações para a empresa.
Desta forma, tenha em mente duas coisas:
1. O compliance não é obrigatório, segundo a Lei
Anticorrupção
Esta apenas recomenda e concede benefícios às empresas que o
possuem. Desta forma, a inexistência de um programa de Compliance
não é um ilícito.
2. O compliance não visa apenas evitar ilícitos previstos
na Lei Anticorrupção
Seus benefícios vão muito além, servindo, inclusive, de um poderoso
instrumento de gerenciamento de riscos.
Por fim, lembro que este início da disciplina é teórico e bem jurídico. A parte
prática virá na segunda metade das aulas, ocasião em que técnicas e rotinas
de Compliance serão ministradas.
O que é a Lei Anticorrupção?
A Lei Anticorrupção foi editada em um delicado momento histórico e em meio
a uma profunda crise ética. O combate à corrupção tem cobrado um preço
caro e tem sido o pivô de uma grave recessão econômica. A grande questão
que se mostra hoje é encontrar um ponto de equilíbrio entre o combate à
corrupção e a economia. Neste aspecto, a Lei Anticorrupção contribui, na
medida em que traz mecanismos preventivos de combate à corrupção, tal
como o Compliance, e prevê a responsabilização da pessoa jurídica,
estimulando acionistas e terceiros a se preocuparem com a forma pela qual os
negócios são feitos, já que condutas ilícitas serão punidas na esfera dos
agentes e da pessoa jurídica em si.
Segundo dispõe o art. 5º da Lei Anticorrupção, são considerados ilícitos e,
consequentemente, passíveis de punição as seguintes condutas perpetradas
por pessoas jurídicas contra os interesses e patrimônios da Administração
Pública nacional ou estrangeira:
01
Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a
agente público ou a terceira pessoa a ele relacionada;
02
Comprovadamente financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo
subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei;
03
Comprovadamente utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para
ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
dos atos praticados;
Ainda de acordo com o mesmo artigo, em seu inciso IV, no tocante a licitações
e contratos, são considerados ilícitos os seguintes atos:
a) Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro
expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento
licitatório público;
c) Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de
vantagem de qualquer tipo;
d) Fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) Criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de
licitação pública ou celebrar contrato administrativo;
f) Obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de
modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a administração
pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou
nos respectivos instrumentos contratuais; ou
g) Manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos
celebrados com a administração pública.
A responsabilidade da empresa é
objetiva
A responsabilidade pelos atos anteriormente elencados é de natureza objetiva,
o que significa que a empresa será punida independentemente de dolo ou
culpa. Como vimos em disciplinas anteriores, a responsabilidade do agente
por ilícitos ocorre em regra quando este age intencional ou culposamente
(negligência, imperícia ou imprudência).
Apenas para dar um exemplo, um médico que comete um erro médico ao
deixar um bisturi dentro do corpo de uma pessoa responde civilmente por
este ato em razão de sua imprudência ou negligência. Contudo, se
imaginarmos a hipótese de que a cirurgia ocorreu de maneira correta e o
paciente acabou falecendo por complicações cardíacas, neste caso, o médico
não poderá ser responsabilizado, já que não teve a intenção e nem agiu por
descuido. Isso ocorre porque a responsabilidade do médico no exercício de
sua atividade é subjetiva, de maneira que só responde se agir dolosa ou
culposamente.
Responsabilidade Objetiva
No caso da responsabilidade objetiva, não se verifica se houve dolo ou
culpa para se imputar uma responsabilidade. Apenas se verifica se houve
uma relação de causa e efeito entre a conduta do agente e odano
provocado. O dano foi provocado por causa do comportamento do
agente? Se sim, diz-se que houve nexo de causalidade (a conduta causou
o dano). Mas e se o agente não teve culpa (estava dirigindo o carro e
atropelou alguém porque o freio não funcionou)? Se a responsabilidade
prevista na legislação for de ordem objetiva, não interessa se houve
culpa ou não. Se a conduta gerou o dano, ele será responsabilizado.
Lei Anticorrupção
No caso da Lei Anticorrupção, essa é a hipótese de responsabilidade
(objetiva). Para exemplicar e clarificar a questão, segue um exemplo.
Vamos supor que uma empresa atue na área de prestação de serviços de
limpeza e esteja participando de uma licitação para contratar com um
órgão público. Neste setor da empresa, há um funcionário que recebeu
uma proposta de propina de um agente público. Segundo tal proposta,
ele daria um “jeitinho” para escolher a empresa na licitação e, em
contrapartida, ela deveria lhe pagar um determinado valor por mês
durante toda a execução do contrato. Por ser uma empresa grande,
apenas este funcionário e o seu gerente, responsável pelo setor de
licitações, sabem dessa situação. A diretoria da empresa, entretanto, não
faz ideia do que está acontecendo.
Conforme vimos anteriormente, esta hipótese configura um ilícito punível
segundo a Lei Anticorrupção (alínea “d” do inciso IV). Neste caso, mesmo
sendo apenas um setor da empresa e não haver envolvimento da alta gestão,
a empresa será responsabilizada e sofrerá as sanções da Lei Anticorrupção.
Agora, penalmente, apenas os funcionários envolvidos serão punidos (e não
se incluirá a diretoria).

Saiba mais
Ao que tudo indica, a Lei Anticorrupção está “pegando”. Em 2017, por
exemplo, a União abriu 153 processos administrativos com base na Lei
Anticorrupção. Desde 2014, quando a lei entrou em vigor, cerca de 30
empresas foram punidas. Lembro que estes dados se referem apenas aos
casos em que houve ilícito cometido em desfavor da União. Se
considerarmos que os Estados e Municípios também podem aplicar
penalidades, nos casos em que os ilícitos são cometidos em desfavor
deles, a estatística tende a ser maior. Ainda que tais números sejam
tímidos, fato é que estão crescendo gradativamente , o que força o
mercado corporativo a adotar medidas internas de controle, tal como o
Compliance.
Aplicação da Lei Anticorrupção a
ilícitos contra a Administração
Pública Estrangeira
A Lei Anticorrupção pode ser aplicada a um ilícito cometido contra a
Administração Pública Estrangeira conforme podemos ler nos dispositivos a
seguir.
Art. 5o Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou
estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas
jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1o, que atentem contra o
patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração
pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil,
assim definidos:
.......................................
§ 1o Considera-se administração pública estrangeira os órgãos e entidades
estatais ou representações diplomáticas de país estrangeiro, de qualquer nível
ou esfera de governo, bem como as pessoas jurídicas controladas, direta ou
1
file:///C:/_Temp%20Est%C3%A1cio/2018-2/invest__compliance_lei_anticorrupcao__GON951/aula2.html
indiretamente, pelo poder público de país estrangeiro.
§ 2o Para os efeitos desta Lei, equiparam-se à administração pública
estrangeira as organizações públicas internacionais.
§ 3o Considera-se agente público estrangeiro, para os fins desta Lei, quem,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou
função pública em órgãos, entidades estatais ou em representações
diplomáticas de país estrangeiro, assim como em pessoas jurídicas
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de país estrangeiro
ou em organizações públicas internacionais.

Comentário
Como se nota, as empresas brasileiras ou estrangeiras atuando no Brasil
que contratem ou tenham relações comerciais com uma embaixada,
organização internacional (ONU, OEA, MERCOSUL etc.), dentre outras,
estarão também sob o âmbito de aplicação da Lei Anticorrupção. Assim,
esta é uma área que você pode explorar profissionalmente, aumentando
o seu leque de opções.
Atividade
1. De acordo com o que foi visto até agora, como uma empresa é
punida?
2. Como um programa de Compliance pode ajudar uma empresa acusada
de ter praticado uma das condutas do art. 5º da Lei Anticorrupção? Basta
ter o programa de Compliance implementado que, automaticamente, a
empresa se beneficiará?
3. Há benefícios previstos em outras legislações para empresas que
possuam programas de compliance?
4. A Lei no 12.846/13, também conhecida por Lei Anticorrupção:
 a) Aplica-se tanto a pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, por atos
lesivos à Administração Pública, nacional ou estrangeira.
 b) Prevê responsabilização administrativa, civil e penal, por atos
lesivos à Administração Pública, nacional ou estrangeira.
 c) Prevê que a responsabilização da pessoa jurídica exclui a
responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores, por
atos lesivos à Administração Pública, nacional ou estrangeira.
 d) Prevê a possibilidade de celebração de acordo de leniência que, uma
vez integralmente cumprido, exime da obrigação de reparar o dano
causado.
 e) Equipara a organização pública internacional à administração pública
estrangeira.
5. Com fulcro no que dispõe a Lei nº 12.486/13 (Lei Anticorrupção),
constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou
estrangeira, EXCETO:
 a) Obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de
modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a
administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da
licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; manipular
ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados
com a administração pública.
 b) Comprovadamente utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica
para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos
beneficiários dos atos praticados.
 c) Comprovadamente financiar, custear, patrocinar ou de qualquer
modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos na lei
anticorrupção.
 d) Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça
ilicitamente.
 e) Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem
indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada.
6. A Lei Anticorrupção inovou ao introduzir a Compliance, ou seja,
mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e
incentivo à denúncia de irregularidades e aplicação efetiva de códigos de
ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica?
7. Cite um exemplo em que o programa de Compliance é estimulado ou
previsto em outras legislações que não a Lei Anticorrupção.
8. Mencione dois ilícitos previstos na Lei Anticorrupção:
Notas
Lei Anticorrupção 
No dia 29 de janeiro de 2014, passou a vigorar no Brasil a Lei Anticorrupção. A partir
dela, empresas que praticam, por meio de empregados ou representantes, atos
ilícitos contra a administração pública nacional ou estrangeira passaram a ser
responsabilizadas e mesmo punidas com sanções administrativas. Ao longo desses
quatro anos, o governo federal iniciou 183 processos contra empresas. Desses, 153
foram iniciados em 2017. Os inquéritos já resultaram na aplicação de 30 penalidades.
Os órgãos que mais utilizaram a norma para investigar grupos privados foram os
ministérios da Fazenda, com 62 processos, de Minas e Energia com 42, e da Saúde
com 34. Em seguida, estão as pastas da Justiça e Cidadania com 11, Ciência,
Tecnologia e Inovação e Comunicações com nove, Agricultura, Pecuária e
Abastecimento com oito, e Educação com seis. No fim da fila, Transportes, Portos e
Aviação Civil com cinco inquéritos, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão com
três, Desenvolvimento Social e Agrário com dois, e Indústria, Comércio Exterior e
Serviços com um. Disponível em:<http:// agenciabrasil .ebc .com.br/ geral/
noticia/ 2018-01/ em -4 -anos -da -lei -anticorrupcao -uniao -abre -183 -
processos -e -penaliza -30 -empresas
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/em-4-anos-da-lei-
anticorrupcao-uniao-abre-183-processos-e-penaliza-30-empresas> >. Acesso
em: 10 jul. 2018.
Lei nº 12.6832, de 2012 
1
2
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/em-4-anos-da-lei-anticorrupcao-uniao-abre-183-processos-e-penaliza-30-empresas
Disponível em: <http:// www .planalto .gov.br/ ccivil_03/ _Ato2011-2014/
2012/ Lei/ L12683 .htm# art2
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Lei/L12683.htm#art2> >. Acesso em: 10 jul. 2018)
Referências
NEGRÃO, Célia Lima; PONTELO, Juliana de Fátima. Compliance, controles internos e
riscos: a importância da área de gestão de pessoas. 2. ed. – Brasília: Senac – DF,
2017.
RIBEIRO, Marcia C. P.; DINIZ, Patrícia D. F. Compliance e Lei Anticorrupção nas
Empresas. Disponível em: <https://www12. senado .leg.br/ ril/ edicoes/ 52/
205/ ril _v52 _n205 _p87 .pdf
<https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/52/205/ril_v52_n205_p87.pdf
> >. Acesso em 9 jul. 2018.
SERPA, Alexandre da Cunha. Compliance descomplicado: Um guia simples e direto
sobre Programas de Compliance. 2016.
Próximos Passos
Continuação do estudo da Lei Anticorrupção;
Acordo de Leniência e o Processo Administrativo de Responsabilização;
Whistleblower.
Explore mais
Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto.
Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos
disponíveis no ambiente de aprendizagem.
Neste site, você pode encontrar as empresas punidas e as respectivas punições com
base na Lei Anticorrupção: 
• Portal da Transparência
<http://www.portaltransparencia.gov.br/sancoes/cnep?
ordenarPor=nome&direcao=asc> .
A fim de se familiarizar com as vantagens de programas de Compliance fora da Lei
Anticorrupção, leia este manual aplicável às infrações de ordem econômica (cartéis e
outros): 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/52/205/ril_v52_n205_p87.pdf
http://www.portaltransparencia.gov.br/sancoes/cnep?ordenarPor=nome&direcao=asc
• Guia Programas de Compliance <http://www.cade.gov.br/acesso-a-
informacao/publicacoes-institucionais/guias_do_Cade/guia-compliance-
versao-oficial.pdf> .
http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/guias_do_Cade/guia-compliance-versao-oficial.pdf

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