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Complexo Dentino-Pulpar

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Complexo Dentino-pulpar
	É considerado um complexo devido semelhança da origem embrionária e pela íntima relação anatômica e fisiológica.
Embriogênese – derivado do ectomesênquima e originado a partir da papila dentária, na fase de campânula.
É isolado do ambiente oral pelo revestimento do esmalte e do cemento. Quando essas barreiras são comprometidas, este complexo pode ser exposto a agentes irritantes e responder de diversas formas.
Os túbulos dentinários fazem com que os estímulos aplicados na dentina resultem em efeitos na polpa, por isso a integração da resposta aos estímulos externos.	Comment by Karoline Melo: Prolongamentos de odontoblastos da polpa que se inserem na dentina
Polpa
	Tecido conjuntivo frouxo que ocupa a cavidade interna do dente. É circundada por paredes inelásticas de dentina (câmara pulpar e canal radicular). É rica em fluido e altamente vascularizada; Possui coloração rósea, é resistente e pouco elástica.
Graças a sua vascularização é possível a entrada de nutrientes, líquido tecidual e oxigênio, bem como a saída de metebólitos.
Conecta-se com o ligamento periodontal pelos forames apicais e laterais, por isso a infecção que atinge a polpa pode ser disseminada pelo periodonto.
	Funções – nutrição, defesa (formação de dentina reacional e/ou resposta imunológica), sensorial, formadora (dentinogênese), indutora da formação de dentina e reguladora.
Divisão anatômica da polpa
· Polpa Coronária – porção do tecido presente na câmara pulpar
· Polpa Radicular – porção do tecido presente no canal radicular
Inervação da polpa – é mais abundante na pré-dentina que na dentina mineralizada e não é encontrada na raiz. Os nervos são classificados de acordo com o diâmetro e a velocidade de condução
· Nervos mielinizados (Delta A) – diâmetro maior, condução rápida superfície granulosa. Na ausência de nutrição, são destruídas, ao contrário dos Delta C.
· Nervos Amielinizados (Delta C) – diâmetro inferior, condução mais lenta que a Delta A e superfície lisa.
Elementos estruturais do tecido pulpar
1. Células – odontoblastos (possuem prolongações denominadas de processo de tomes, na qual o citoplasma das células se mantém dentro da dentina já formada); fibroblastos (maior quantidade em pacientes jovens do que em idosos, o que acarreta em menor capacidade de defesa para os mais velhos); células mesenquimais indiferenciadas ou células tronco (em processos inflamatórios podem dar origem a macrófagos; primeiras a se dividirem em caso de injúria para se diferenciar na célula necessária para desenvolver a resposta); células de defesa 	Comment by Karoline Melo: Histiócitos e monócitos - tornam-se macrófagos e dirigem corpos estranhos para o organismo e atuam como apresentadores de antígeno; Neutrófilos - ligados ao processo inflamatório agudo; Mastócitos regulam a permeabilidade vascular; Linfócitos T e B, presentes na resposta inflamatória crônica.
2. Componentes extra celulares – Fibras colágenas (fornecem firmeza para manter as células e tecidos unidos; mais abundante na região apical); Fibras reticulares (estrutura de suporte de vasos e nervos); Substância Fundamental (MEC amorfa situada entre fibras; é importante para reter água e unir fibras colágenas, além de transportar nutrientes)	Comment by Karoline Melo: Complexo molecular composto de água, carboidratos e proteínas.	Comment by Karoline Melo: Matriz extracelular
3. Elementos de Suporte – Capilares, arteríolas, vênulas e vasos linfáticos que penetram e saem através do forame e/ou foraminas e ramificações.	Comment by Karoline Melo: Dor intensa é causada por pressão pulpar alta 20-30 mmHg. Normalidade varia entre 6-11 mmHg.
4. Zonas estruturais da polpa – Zona periférica/Camada Odontoblástica; Zona acelular/Zona de Weil; Zona rica em células; Zona central (contém vasos e nervos)
5. Nervos – Fibras mielínicas Delta A e Beta A (dor rápida, aguda e localizada; são numerosas próxima a região de corno pulpar); Fibras amielínicas Delta C (dor lenta, profunda e difusa; predominante na porção coronária)	Comment by Karoline Melo: 80% amielínicos e 20% mielínicosO conjnto de nervos forma o Plexo de Raschkow
Fisiologia Pulpar
· Pressão elevada = dor (pode ser ocasionada devido a drogas vasoativas e variações de temperatura, além de infecções)
· Dentina limita as variações de volume sanguíneo
· A aposição de dentina e de cemento ocorre por toda a vida, podendo variar a depender do estímulo.
· A polpa reduz seu volume com a idade, assim como os vasos sanguíneos, nervos e componentes celulares, o que torna a polpa menos resistente a injúrias.
· Com a calcificação dos túbulos dentinários (devido à idade), a dentina se torna mais resistente.
Dentina
Tecido mineralizado avascular, que apresenta prolongamentos odontoblásticos. Possui semelhança com o tecido ósseo.
Composta basicamente por material inorgânico (cristais de hidroxiapatita); água; matriz orgânica (90% colágeno); proteínas não colagenosas (fosfoproteínas e proteoglicanas); fatores de crescimento derivados de plaquetas.
A sensibilização da dentina se dá graças aos prolongamentos odontoblásticos e terminações nervosas.
Tipos de Dentina
· Pré-dentina – zona estreita de tecido dentinário não mineralizado presente entre a camada de odontoblastos e a camada dentinária mineralizada.
· Primária – formada no fechamento do ápice radicular e é constituída pela dentina do manto e pela dentina circumpulpar	Comment by Karoline Melo: Formada pelos odontoblastos do manto	Comment by Karoline Melo: Constituída pela dentina peritubular (constitui as paredes dos túbulos dentinários) e pela dentina intertubular (fica entre os túbulos dentinários)
· Secundária – formada após o completo desenvolvimento radicular e durante toda a vida (caso não haja a remoção da polpa). Circunda toda a polpa e faz parte do processo de resposta aos estímulos da polpa.
· Terciária – estrutura irregular
1. Reacional – não possui estrutura tubular e é ordenada pelas dentinas primária e secundária. Se forma a partir do estímulo de cárie com o intuito de afastá-la da polpa
2. Reparadora – formada por células indiferenciadas da polpa; semelhante a osso primário (dentina osteóide)
· Dentina esclerótica – dentina que promove a hipercalcificação tubular, causando a obliteração dos túbulos, devido à cárie, ou estresse dentinário, por isso sua formação é considerada tanto fisiológica quanto patológica. Aparência escurecida.
Túbulos Dentinários
Estendem-se por toda a extensão da dentina e possuem maior diâmetro, quantidade e densidade próximo à polpa.
Quando associados à polpa viva, contém fluidos dentinários, terminações nervosas, processos odontoblásticos, colágeno tipo 1, proteoglicanas e outras proteínas.
Estão relacionados à permeabilidade dentinária, sendo que esta aumenta próximo à polpa devido a maior quantidade, densidade e diâmetro dos túbulos nesta região. Outros fatores que influenciam na permeabilidade são: área de difusão, smear layer, características do soluto e oclusão dos túbulos.	Comment by Karoline Melo: Lama dentinária que se forma durante a instrumentação do dente (preparo químico e mecânico)
Região Periapical
Centro nervoso, vascular e linfático de todo o periodonto, com alta atividade metabólica, rico em fibras colágenas, substância fundamental amorfa, e células. Possui comunicação com o endodonto.
Composto por:
· Ligamento periodontal – tecido conjuntivo fibroso que atua como receptor sensorial, sustenta o dente no alvéolo, permitindo que haja resistência das cargas mastigatórias. Espessura varia de 150 a 350 micrometros.
· Cemento – tecido conjuntivo fibroso duro avascular que fornece superfície de contato para as fibras do ligamento periodontal. Divide-se em cemento celular (terço apical radicular e região interradicular) e cemento acelular.
· Osso Alveolar – Promove fixação das fibras do ligamento periodontal e é perfurado por numerosos orifícios que dão passagem aos vasos e nervos, respondendo rapidamente a estímulos que induzem a formação e reabsorção.
@odontocomkarol

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