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ATIVIDADE 3 – SOCIOLOGIA DO TRABALHO 
(Referente aos textos: “O fordismo”, “A família operária: notas sobre sua formação histórica no 
Brasil”, e “O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora 1”) 
 
Discente: Leandro Rodrigues Lira 
 
01) Segundo David Harvey, mais do que produção em massa, o Fordismo significou uma 
nova configuração do capitalismo do pós-guerra devendo ser visto, portanto, como um modo 
de vida total. Tendo em vista essa afirmação, cite e explique as principais características do 
fordismo, apresentadas pelo referido autor. 
A principal característica do fordismo é a fabricação em massa, o sistema baseado em uma 
linha de montagem ou, também chamada esteira. Para o autor o fordismo deve ser encarado 
muito mais como um modo de vida total do que um sistema de produção em massa, o longo 
período de expansão do pós-guerra dependia de modo crucial de uma maciça ampliação dos 
fluxos de comercio mundial e de investimento internacional. O fordismo se implantou com 
mais firmeza na Europa e no Japão depois de 1940 como parte do esforço de guerra. O núcleo 
essencial do regime fordista manteve-se firme ao menos ate 1973, e, no processo, até 
conseguiu manter expansão do período pós guerra, que favorecia o trabalho sindicalizado e, 
em alguma medida, estendia os benefícios da produção e do consumo de massa de modo 
significativo, intacta. Os padrões materiais de vida para a massa da população nos países 
capitalistas avançados se elevaram e um ambiente relativamente estável para os lucros 
corporativos prevalecia. 
 
02) Segundo o texto “A Família Operária”, em que consistia a fórmula disciplina pelo 
trabalho? Explique como ela foi usada por industriais e empresários, no Brasil, nas primeiras 
décadas do século XX. 
A disciplina pelo trabalho pode ser vista como conjunto de práticas coletivas que tem a ver 
com sua condição social, ao qual fica sobe a submissão das indústrias em troca do sustento 
básico da família. As indústrias e empresários utilizavam a disciplina pelo trabalho para o 
processo de produção, sem informação e sem boa vontade com o próximo, a maioria dos 
empresários dependia da exploração intensiva e extensiva do saber operário sobre as 
maquinas para manter e aumentar o volume de produção e de lucros. 
 
03) Ainda segundo o texto “A Família Operária”, quais os principais problemas apontados 
pelos trabalhadores das fábricas nas primeiras décadas do século XX? Explique. 
Os problemas apontados pelos trabalhadores eram as extensas jornadas de trabalho que lhe 
roubavam o tempo de sociabilidade e afetividade, baixo nível de remuneração, sujeira, a 
insalubridade e a precariedade dos espaços e equipamentos de trabalho lhe incapacitava como 
trabalhadores e como pessoas invalidando-os precocemente. 
 
 
04) Segundo a autora do texto “A Família Operária”, ao invés de proletarização dos 
indivíduos, o que ocorreu nas indústrias/fábricas brasileiras foi a proletarização da família. 
Explique em que consistia essa proletarização da família da classe trabalhadora. 
A proletarização de indivíduos, era o trabalho com toda a família explorada pelas indústrias e 
fabricas, através do assalariamento de todos os seus membros validos. Onde consistia de 
 
1 Somente as seções 1, 2 e 3 do texto. 
longas jornadas de trabalhos, alta produção pelas industrias e mão de obra barata visando 
maximizar ao extremo seus lucros através da família operaria. 
 
05) Segundo Ricardo Antunes, quais os argumentos dos pesquisadores que defendiam o 
primeiro adeus ao trabalho? Quais as críticas feitas por Antunes à tese do adeus ao trabalho? 
Explique2. 
Para Ricardo Antunes, o primeiro adeus ao trabalho está ligado com as mudanças estão 
associadas à utilização de novas tecnologias, particularmente da informação e comunicação. 
As formas de organizações da produção e do trabalho que tem sido apresentada como 
novidades nas primeiras décadas do século XXI não diferem, em seu conteúdo, do trabalho 
assalariado. Pelo contrário, são estratégias de gestão que, adotando como uma de suas 
ferramentas a negação da condição de assalariamento (combinada ou não como emprego das 
TICs), têm radicalizado o controle, a subordinação e a exploração dos trabalhadores. 
Empresas, instituições e academia têm reproduzido uma narrativa que chamamos de novo 
adeus a classe trabalhadora e que, deliberadamente ou não, contribui para a estratégia do 
capital em aumentar seu poder, tornando o trabalho mais precário e os trabalhadores menos 
propensos a enfrentar a exploração. Isso ocorre porque a tese da disseminação de novas 
formas de trabalho favorece a legitimação de porque a tese da disseminação de novas formas 
de trabalho favorece a legitimação de modelos precarizantes de contratação e gerenciamento 
de trabalho, apresentando-as como inexoráveis e incompatíveis com o direito do trabalho. 
A critica o autor sobre o novo modelo é sobre o declínio do trabalho assalariado e a 
impossibilidade de reconstruir padrões de regulação do emprego por meio do direito do 
trabalho, ou seja, as novas características do mercado de trabalho impedem a proteção do 
trabalho por meio de legislação já existentes. 
 
06) Segundo os autores do texto “O trabalho no século XXI”, quais as novas suposições e 
conclusões dos defensores de um Novo Adeus ao Trabalho? Quais as três abordagens que 
unem os campos dos defensores da tese de um novo adeus ao trabalho? Explique. 
Referente ao texto, as suposições e conclusões são semelhantes, o trabalho assalariado está 
em declínio e as novas características do mercado de trabalho impedem a proteção do trabalho 
por meio de legislações já existentes. As três abordagens são, a mais radical afirma que o 
trabalho por conta própria está aumentado e que tende a substituir o assalariamento. A 
segunda abordagem afirma que estão crescendo novas formas de trabalho que não se 
enquadram no trabalho assalariado nem no trabalho por conta própria, constituindo oque é 
chamado zona cinzenta ou terceira via. A terceira é apresentada por Guy Standing, por meio 
do seu conceito de precariado, uma nova classe social que estaria crescendo enquanto os 
assalariados e o proletariado encolheriam em todo o mundo. 
 
07) Quais as características do precariado, segundo Standing? Explique3.] 
Standing afirma que o precariado apresenta diferentes relações de produção, distribuição e 
direitos em comparação com os assalariados e o proletariado. O precariado é inerentemente 
instável, seus membros estão sempre prontos para um trabalho incerto, não tem controle sobre 
seu tempo e dependem exclusivamente do salário para sobreviver (porque não tem direitos 
trabalhistas). Em resumo, Standing afirma que, enquanto na grande transformação o capita 
nacional admitiu um trabalho estável para o nucleio do proletariado, hoje o capital global 
 
2 Texto referência: “O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora”. 
3 Texto referência: “O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora”. 
impõe completa instabilidade ao precariado. O autor vê essa diferença como fundamental para 
diferenciar o precariado de outras classes. 
 
 
08) No início da seção três (texto “O trabalho no século XXI”), os autores colocam a seguinte 
pergunta: as “novas” formas de trabalho são realmente novas em termos de conteúdo, ou são 
relações assalariadas intencionalmente dissimuladas pelas empresas como estratégia de 
gestão? 
Responda à referida questão a partir dos argumentos apresentados pelos autores ao longo da 
seção três do texto. 
Nos últimos anos, tem se disseminado termos para definir transformações nos arranjos 
empresarias e no mundo do trabalho que estariam associadas ao uso das novas tecnologias da 
informação e comunicação (TICs): gig economy, platforn economy, sharing economy, 
crowdsourcing, on-demand economy, uberização, crowdwork, trabalho digital, entre outros. 
As plataformas digitaissignificariam uma mudança fundamental no processo de outsorcing, 
que permitira aos trabalhadores superar as barreiras dos mercados de trabalho locais para 
potencialmente realizar tarefas de qualquer lugar do mundo para qualquer lugar do mundo. 
Contrato on-line entre produtores/provedores e consumidores, trabalhadores e empresas, uso 
de aplicativos ou plataformas para acesso em computador ou em instrumentos moveis de 
comunicação, uso intensivo de dados digitais para a organização e gestão dessas atividades, 
relações estabelecidas por demanda, ou seja, arranjos são feitos por produto, sem garantia de 
continuidade. 
As corporações alegam que, são empresas de tecnologias digitais, fazem a intermediação de 
atividades nas quais trabalhadores oferecem serviços de forma autônoma, eliminam a 
subordinação, alegando liberdade para trabalhar quando, onde e como quiserem, no caso mais 
extremo do novo adues a classe trabalhadora, as empresas alegam que os trabalhadores seriam 
seus clientes, que pagariam uma taca pelo uso do aplicativo ou plataforma.

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