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TCC - Graziela Madalena

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FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
Acreditação! Em busca de melhorias nos serviços de saÚde.
GRAZIELA MADALENA DE OLIVEIRA
FORMAÇÃO EM GESTÃO EM SAUDE PUBLICA
MANHUAÇU
2021
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
GRAZIELA MADALENA DE OLIVEIRA
Acreditação! Em busca de melhorias nos serviços de saÚde.
Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em Enfermagem apresentado à Faculdade Venda Nova do Imigrante, como requisito parcial para obtenção do título Pós Graduação em Gestão em Saúde Pública.
MANHUAÇU
2021
RESUMO
Introdução: Acreditação surgiu a partir da necessidade de se estabelecerem critérios de avaliação e certificação dos serviços de saúde. É conceituado como instrumento de aferição da gestão de qualidade que confere ao comprador paciente/cliente confiança para estabelecer negócio com a instituição de saúde. Objetivo Investigar as ocorrências do tema - “Acreditação! “Em busca da qualidade dos serviços de saúde”. Metodologia:.Este estudo trata-se de uma pesquisa com revisão bibliogáfica. Desenvolvimento: Acreditação e um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado. Considerações Finais: Considerando que a acreditação em nosso país é uma demanda crescente nas redes de saúde, cabe ao profissional enfermeiro se preparar e se capacitar para conhecer com maior eficiência o processo de acreditação, atuando no mesmo com capacidade, experiência e visão. Só assim esses profissionais poderão promover as mudanças que se fizerem necessários, vencer as resistências para a implementação de novos padrões de qualidade e garantir o seu lugar de destaque dentro deste processo em crescimento.
Palavras Chave: “Acreditação, serviços em saúde, enfermeiro”.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................... 5
0. Objetivos...............................................................................7 
0. Justificativa......................................................................... 8
1. METODOLOGIA...................................................................... 9
1. DESENVOLVIMENTO.............................................................10 
3.1 Resultados e discussões.......................................................12 
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................14 
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................16 
INTRODUÇÃO	
 A preocupação com a garantia da qualidade dos serviços de saúde está presente ao longo da história da humanidade (Labbadia, 2004). A criação de um instrumento destinado à melhoria da qualidade da assistência em saúde tornou-se fenômeno universal, deixou de ser um mero conceito teórico para ser uma realidade cuja essência é garantir a sobrevivência das empresas e dos setores de produção de bens e serviços (Labbadia, 2004). 
 A necessidade do estabelecimento de critérios de avaliação e certificação dos serviços de saúde deu origem a Acreditação. Conceituada como instrumento de aferição da gestão de qualidade que confere ao paciente/cliente confiança para estabelecer negócio com a instituição de saúde (Ribeiro, 2008).
 A Acreditação é um dos métodos de avaliação das organizações de saúde que se configura, como uma metodologia desenvolvida para apreciar a qualidade da assistência oferecida em todos os serviços de uma instituição (BRASIL, 2004). 
 Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, prestar serviços de qualidade tornou-se um grande desafio e preocupação para os gestores da área de saúde. Na busca de se adequar às mudanças vividas pela sociedade contemporânea, a fim de atender às demandas dos clientes cada vez mais exigentes e esclarecidos dos seus direitos (Labbadia, 2004).
 A Constituição de 1988 definiu a saúde como direito social universal e fez com que os hospitais deixassem de ser os centros do modelo assistencial curativista. Consequentemente foi transferida aos municípios, a gestão dos serviços de saúde, e passou-se a observar a importância do desenvolvimento de instrumentos gerenciais relacionados com a avaliação dos serviços oferecidos à população (ONA, 2005). 
Na perspectiva de alcançar os mais elevados padrões assistenciais, foi criado no Brasil o Sistema Brasileiro de Acreditação que é operacionalizado e regido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Trata-se de uma organização não governamental caracterizada como “pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e de interesse coletivo”, com abrangência de atuação nacional. 
Assim a ONA busca promover e implementar um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a qualidade na assistência aos cidadãos brasileiros em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do país (ONA, 2005). 
Na década de 70, várias normas e portarias foram implantadas, capaz de avaliar a qualidade da assistência. Em 1992 foi realizado em Brasília o primeiro seminário nacional sobre a acreditação com participação de representantes de diversas entidades nacionais da área de saúde, onde se apresentou o Manual de Acreditação. (Feldman, 2006).
 A partir de então busca-se abordar a qualidade nos serviços de saúde. Trata-se de um conjunto de atividades realizadas para alcançar a condição de instituição acreditada, na qual os padrões de qualidade são organizados por grau de satisfação ou complexidade crescente e correlacionadas, de maneira que, para se alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores obrigatoriamente devem ter sido satisfeitos (Feldman 2006).
 Observa-se que a enfermagem está presente em várias atribuições administrativas, assistenciais, de ensino e pesquisa dos serviços de saúde. Nas funções previstas no manual de padrões de acreditação, a enfermagem pode atuar em quase todas estas funções, tornando-se “elemento aglutinador”, além de promover o intercâmbio entre os diversos serviços, conscientizando e sensibilizando os profissionais para o desempenho do plano de ações (Santos, 2006).
 Dessa forma, justifica-se a existência de trabalhos que ressaltem a ampla participação da enfermagem, suas ações e estratégias a fim de atingir o objetivo das instituições de saúde para alcançarem melhorias constantes com elevações da qualidade assistencial e administrativa. Como a enfermagem se enquadra entre as organizações capacitadas para a avaliação de certificação e acreditação (Santos, 2006).
 
1.1 OBJETIVO
 O estudo tem como objetivo principal investigar nas bases eletrônicas de dados SCIELO e LILACS a partir 2004 as ocorrências do tema - “Acreditação! Em busca da qualidade dos serviços de saúde” e identificar o papel da enfermagem nesse processo. O conhecimento desse método é fundamental tanto para a escolha da melhor estratégia para implantar o processo como contribuir para o aumento da segurança e confiança dos clientes/pacientes nos serviços que os recebam.
 
1.2 JUSTIFICATIVA
 Na tentativa de maior envolvimento relacionadoaos conhecimentos técnicos, observa-se a necessidade de ampliar a informação acerca do tema “Acreditação! Em busca de qualidade nos serviços de saúde”. Entende-se que o desenvolver deste estudo requer da instituição de saúde um conhecimento abrangente de todas as questões relacionadas à qualidade nos serviços de saúde prestada ao paciente/cliente.
 O tema Acreditação! Em busca de qualidade nos serviços de saúde, exige responsabilidade, bem como qualificação necessária ao profissional para que o resultado final seja um documento imparcial, de credibilidade e, principalmente, contribuinte no controle e melhoria do ambiente de trabalho em questão. 
2. METODOLOGIA
De acordo com Lakatos e Marconi (2000), o tema de um trabalho de pesquisa "é o assunto que se deseja provar ou desenvolver". Pode surgir de uma dificuldade prática, pela curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.
O estudo é uma revisão sistemática de literatura que é conduzida por diretrizes metodológicas de pesquisa nas bases de dados, que recupera trabalhos selecionados e estudos originais importantes, avaliados criticamente, e os resultados respondem a uma questão clínica específica, anteriormente levantada por outros trabalhos da literatura (Campos, 2005). 
O trabalho iniciou-se a partir do levantamento do acervo referente à temática: “Acreditação! Em busca da qualidade dos serviços de saúde”, a partir de publicações nas bases de dados SCIELO e LILACS. O período adotado compreendeu os anos de 2004 e 2008. As palavras chaves utilizadas foram: “Acreditação dos serviços de saúde”. A pesquisa foi realizada entre os meses de junho a setembro de 2010. Foram utilizados como filtro o país de publicação (Brasil) e o idioma (português). 
	Através das palavras chaves foram encontrados, nas bases de dados SCIELO e LILACS, um total de 83 artigos, sendo 37 artigos na base de dados SCIELO e 45 na base de dados LILACS. 
	A partir dos artigos selecionados, refinou-se a pesquisa, delimitando os descritores: Acreditação, qualidade na assistência e garantia da qualidade dos serviços de saúde, totalizando 11 artigos para etapa de análise. 
	Na busca do conteúdo, procurou atender as seguintes finalidades: acreditação! Em busca da qualidade dos serviços de saúde, o seu reflexo sobre as instituições de saúde que o aderem, bem como a importância da enfermagem neste processo. 
	O conteúdo dos artigos foi codificado em duas categorias: 
● Acreditação! Em busca de qualidade dos serviços de saúde.
● O processo de acreditação e a Enfermagem. 
3.0 DESENVOLVIMENTO
 A Acreditação Hospitalar visa melhorar a qualidade dos cuidados aos pacientes e acompanhantes e proporcionar um ambiente livre de riscos para todos aqueles que circulam no Instituto, dentro de padrões de excelência reconhecidos internacionalmente (BRASIL, 2010). 
 O processo de acreditação conta com uma comissão composta por um médico, um enfermeiro e um profissional com perfil de administrador cujas atribuições são avaliar os dados obtidos por meio da observação, documentação, medição ou outros meios para verificar a veracidade das informações (QUINTO, 2007).
 Durante o processo de acreditação quatro itens básicos são analisados: o caráter voluntário, o manual de avaliação, a verificação externa e a instituição acreditadora. Isto é: a solicitação da acreditação é um ato espontâneo e voluntário, feito por parte da organização que pretende obter a condição de acreditada de acordo com padrões previamente aceitos, através do qual a mesma escolhe a instituição acreditadora que desenvolverá o processo de acreditação (QUINTO, 2007).
 A organização prestadora de serviços de saúde que aderir ao processo de acreditação estará firmando a responsabilidade e o comprometimento com a segurança, com a ética profissional, com a eficiência dos procedimentos que realiza e com a garantia da qualidade do atendimento à população (ONA, 2004). 
 Sendo assim, o Manual Brasileiro de Acreditação, estabelece três níveis de padrões aceitáveis, seguindo três princípios orientadores básicos:
 ● Nível 1: as exigências correspondem ao atendimento dos requisitos básicos da qualidade na assistência ao cliente, que estão ligados aos recursos físicos, humanos, materiais e financeiros da organização, cujo princípio é a segurança (estrutura). 
 ● Nível 2, as exigências estão ligadas ao planejamento e à forma de realização da assistência oferecida ao paciente, cujo principio é a segurança e a organização (processo). 
 ● Nível 3, as exigências contêm evidências de políticas institucionais de melhorias e atualizações contínuas nas estruturas, tecnologias, ações, assistências, procedimentos médico-sanitários, sistemas globais de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da excelência, de forma que o produto final da assistência atenda às expectativas e satisfações do cliente/paciente; seus princípios são a segurança, a organização e as práticas de gestão de qualidade (resultado).
 A organização aprovada por esse sistema de avaliação receberá o certificado de organização acreditada. Tal certificado terá a validade de dois anos para o nível 1 (acreditada) e nível 2 (acreditada plena), e de três anos, para o nível 3 (acreditada por excelência) (ONA, 2005).
 O Manual Brasileiro de Acreditação, afirma que o certificado da qualidade conquistado é reconhecido externamente, transmitindo, assim, segurança, confiança e credibilidade para os clientes internos e externos, bem como para a sociedade. O Manual enfatiza os benefícios obtidos pelas organizações de saúde ao se inserirem no processo de acreditação, uma vez que a instituição demonstrará responsabilidade, comprometimento com a segurança, com a ética profissional, com os procedimentos que realiza e com a garantia da qualidade do atendimento. 
 Ao final do período de acreditação estipulado para cada nível, as instituições envolvidas no processo deverão ser submetidas a um novo período de avaliação para assegurar o padrão de qualidade na sua prática assistencial. (BRASIL, 2004). 
 Durante o processo de acreditação numa organização de saúde, o enfermeiro tem papel de destaque, não somente pelo aspecto educativo que é inerente a sua formação, bem como pela liderança que poderá exercer durante sua atuação cotidiana junto à equipe. Dessa forma, a enfermagem deve se empenhar para aderir a essas mudanças, devido a sua complexa atuação dentro dos diversos setores das instituições de saúde (BRASIL, 2004). 
3.1 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 De acordo com Furtado et al (2004): “Entre as vantagens de se introduzir essa nova metodologia (a acreditação) estão à melhoria, tanto do gerenciamento quanto da qualidade da assistência prestada ao paciente, que será feita com mais segurança”. O autor ressalta que a acreditação significará para instituição um diferencial de mercado, uma marca reconhecida pelos usuários. 
 A responsabilidade das instituições acreditadas é grande. Além de manter o padrão de qualidade, a tarefa de ser exemplo de correto gerenciamento de seus serviços e modelo para outras organizações de saúde requerem segurança, qualidade e ética.
 	Os autores demonstraram com clareza que o sistema de acreditação gera uma melhoria contínua no setor saúde, tanto no aspecto administrativo quanto assistencial. Tal consciência motiva os profissionais da instituição a participar do processo que oferece efetiva contribuição para elevação da qualidade dos serviços prestados nessas instituições (Furtado et al, Feldman 2006).
 Nas instituições de saúde, durante o processo de acreditação, o enfermeiro deve buscar estratégias que, de alguma forma, possibilitem conciliar os objetivos organizacionais com os objetivos do grupo de enfermagem, com vistas à melhoria da qualidade da assistência prestada aopaciente/cliente e ao aperfeiçoamento de seus profissionais (Feldman 2006).
 	Foi observado durante esta etapa de análise ocorre a influência exercida pela enfermagem, sua prática de liderança e facilidade de comunicação com as diversas áreas e segmentos das instituições hospitalares. Assim, a enfermagem torna-se facilitadora, orientadora, organizadora e educadora durante a organização do processo de acreditação. Depois da sua implementação, para que haja continuidade efetiva, a enfermagem deve buscar formas inovadoras a fim de que as ações da equipe estejam comprometidas continuamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados e com os objetivos das instituições de sustentarem a condição de acreditadas (ONA, 2005).
 	Segundo o Manual Brasileiro de Acreditação (2006), o serviço de enfermagem compreende: previsão, organização de recursos para prestação de cuidados aos pacientes, de modo sistematizado, respeitando os preceitos éticos e legais da profissão. A importância do corpo de enfermagem é destacada pela quantidade representativa de sessenta por cento dos recursos profissionais nos hospitais, por ser familiarizado, comprometido e habilidoso na monitorização e implementação dos programas de qualidade.
 	Fica claro que a participação da enfermagem no programa de acreditação contribui para que ocorram mudanças progressivas de planejamento e hábitos, propiciando o crescimento cientifico e técnico da equipe, visando à mobilização e criação de metas objetivas para se alcançar o processo de acreditação em uma instituição de saúde (BRASIL, 2004). 
 	O enfermeiro que compreender a acreditação como um processo que promove a qualidade da assistência, melhora os processos de trabalho, organiza os recursos humanos e viabiliza os princípios de segurança e satisfação do cliente e estará incorporando a acreditação com uma metodologia capaz de guiar sua vida profissional no caminho da eficiência, da ética e da qualidade (SANTOS, 2009). 
 	É então necessário que o profissional de saúde, e em especial o enfermeiro, estabeleça metas para a capacitação de sua força de trabalho, buscando responder com excelência técnica, conhecimento científico e relevância social às exigências e responsabilidades que lhe são requeridas para a cobertura e qualidade da assistência que presta à população, contribuindo assim para o aumento da segurança e confiança dos clientes/pacientes nos serviços em que são atendidos (SANTOS, 2009).
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 É importante frisar que, durante este estudo, percebeu-se que a acreditação só se completa através da participação dos recursos humanos das instituições, os quais influenciam diretamente nas práticas de saúde. As novas tecnologias e estruturas modernas, adquiridas pelas organizações, nada significam se os profissionais que nelas atuarem não estiverem comprometidos e envolvidos com os requisitos estabelecidos e exigidos pelo processo de acreditação, tanto na assistência prestada ao paciente como nos objetivos das instituições.
 	Sendo assim fica clara a importância do papel da enfermagem nesse processo, pois o enfermeiro tem presença constante na organização além de prestar assistência técnico-científica, ser habilidoso e participar com validade dos assuntos administrativos. Ainda sua atuação se enquadra na equipe de saúde para elevação dos níveis da qualidade, gerência e assistência. Desse modo a enfermagem se torna participante ativa do processo, atuando nos diversos níveis: decisório, estratégico, operacional, educacional e fazendo parte da equipe de auto-avaliação das unidades na fase de pré-acreditação. 
 	As várias estratégias de liderança, comunicação, habilidade técnica e a organização usadas pelo enfermeiro possibilitam garantir as mudanças requeridas e adaptações da equipe, ao processo de acreditação, proporcionando melhoria na qualidade da assistência à saúde, bem como o alcance dos objetivos das organizações.
 Ainda analisando os três níveis proposto pelo Manual Brasileiro de Acreditação, nota-se a necessidade do comando, supervisão e atuação da enfermagem, tanto durante a organização da instituição para o processo de acreditação, como depois de sua implantação, para que o mesmo tenha continuidade de forma eficiente. Portanto, a organização e a reorganização dos processos e a documentação da assistência prestada, associada à mensuração dos resultados obtidos, são indicativos de prestação da assistência e gestão eficaz da enfermagem e sua equipe. 
 	Apesar de parte dos artigos estudados sintetizarem um objetivo comum, que é a importância do trabalho e a participação da enfermagem no processo de acreditação, nota-se a escassez de trabalhos na literatura sobre a temática. Percebeu-se também que a falta de conhecimento do profissional enfermeiro sobre o processo de acreditação e sua participação e capacidade de atuação dentro deste processo.
 Considerando que a acreditação em nosso país é uma demanda crescente nas redes de saúde, cabe ao profissional enfermeiro se preparar e se capacitar para conhecer com maior eficiência o processo de acreditação, atuando no mesmo com capacidade, experiência e visão. Só assim esses profissionais poderão promover as mudanças que se fizerem necessárias, vencer as resistências para a implementação de novos padrões de qualidade e garantir o seu lugar de destaque dentro deste processo em crescimento. 
 
5.0 Referências bibliográficas 
01- ADAMI, N. P.; D’INOCENZO, M.; CUNHA, I. C. K. O.; O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Revista Brasil Enfermagem. São Paulo, v.1, p. 84-89, jan/fev. 2006. Disponível em: www.scielo.com.br.
02- BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, 3.ed., Brasília Ministério da Saúde, 2002. Disponível
Em: www.fiocruz.br/biosegurança/manuais.
03- BRASIL, Organização Nacional de Acreditação, Manual de Organização de Prestadoras de Serviços Hospitalares. Brasília: ONA, 2004.
04- BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas da Saúde, Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. 2ª ed. Brasília (DF); 1999.
05- FURTADO, A. O.; NAKAMURA. K. E.; Acreditação Hospitalar: A Busca pela Qualidade nos Serviços de Saúde, Revista Saúde Publica, V. 38. n2, São Paulo, Abril 2004.
06- FELDMAN, L. B.; CUNHA ICKO.; Identificação dos critérios de avaliação de resultados do serviço de enfermagem nos programas de acreditação hospitalar. Revista Latino-am Enfermagem, 2006 julho-agosto, 14(4):540-5.
07- FORTES, M. T. R.; A Acreditação No Contexto Dos Sistemas De Saúde: As
Propostas de Política e Suas Diversas Acreditações - Dissertação como requisita para obtenção do grau de mestre em Saúde Coletiva. Universidade de Rio de Janeiro, 2007
08- FELDMAN, L. B.; CUNHA, ICKO.; Historia da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a Acreditação, Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.18, n.2, p.213-219, abr/jun.2005. Disponível em www.scielo.com.br
09- FELDMAN, L. B.; CUNHA, ICKO.; Critérios de avaliação dos serviços de enfermagem adotados nos processos de acreditação hospitalar.
10- FELDMAN, L. B.; CUNHA ICKO.; Avaliação dos serviços de enfermagem: identificação dos critérios de processo dos programas de acreditação hospitalar, Revista brasileira de enfermagem, Vol.58 no. 1, Brasília, Jan./Feb. 2005
 11- KANESHIMA, ALDA. H. O.; Acreditação Uma Ferramenta Da Qualidade Em Saúde - Monografia do Curso de Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde da Faculdade Integrada INESUL, Campus Londrina, 2008. Disponível em: www.scielo.com.br
12- LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.; Fundamentos metodologia científica, São Paulo: Atlas, 2001.
13- LABADIA, L. L. et al.; O processo de acreditação hospitalar e a participação da 
Enfermagem. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.12, n.1, p.83-87, abr. 2004.
14- LIMA, S. B. S, ERDMANN LA.; A enfermagem no processo da acreditaçãohospitalar em um serviço de urgência e emergência, Acta paul. enferm., vol.19, no.3, São Paulo, July/Sept. 2006
15- MATOS, S. M. et al.; Um olhar sobre as ações do enfermeiro no processo de acreditação, Revista Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, v.10, p.418-424, out./dez. 2008.
16- QUINTO, NETO, A.; Processo de Acreditação: a busca da qualidade nas Organizações de saúde, Porto Alegre, Dacasa, 2007.
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