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Clínica Cirúrgica

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Julyanna de Araújo Castro 
 
Cateterismo venoso central 
1. Jugular interna 
2. Subclávia direita 
3. Veia femoral 
 Anatomia 
1) Localizada lateral à carótida, no ápice do triângulo (triângulo de Sedillot) entre o ramo esternal e 
ramo clavicular do músculo esternocleidomastóideo. (Preferivelmente na direita para evitar 
lesão no ducto torácico) 
2) Localizada na borda inferior da clavícula, no terço médio em direção à fúrcula esternal 
3) Localizada medialmente à artéria femoral (aproximadamente 3 dedos  deve-se estar atento 
ao ligamento inguinal para evitar lesões 
 Técnica 
 Inicia com a antissepsia do local da punção (do centro para a periferia) 
 Coloca o campo cirúrgico 
 Aplica a anestesia (lidocaína a 7mg/kg  aspira enquanto injeta para conferir se não atingiu 
o vaso). Deve-se aspirar o conteúdo com agulha de 18G 1– canhão rosa, e injetar com a 
agulha de 22G 1 canhão preto. (Anestesia local do tipo botão em Subclávia e Jugular; tipo 
leque em Veia femoral) 
 Punção  Bisel da agulha para cima (exceto no acesso na região subclávia) e avança a 
agulha em pressão negativa. Inclinação de 30° (Utiliza-se a agulha maior na região 
subclávia e femoral, e na região jugular inicia o procedimento com agulha menor, e 
posteriormente troca) 
 Remove a seringa e coloca o fio guia 
 Remove a agulha e insere o dilatador (mantém o fio guia), faz-se uma pequena incisão se 
necessário 
 Remove o dilatador e insere o cateter até a altura 15 
 Remove o fio guia 
 Testa o fluxo das duas entradas do cateter 
 Fixa o cateter com ponto simples e bailarina 
Acesso venoso periférico 
 Veia cefálica 
 Veia basílica 
 Veias medianas do antebraço e cotovelo 
 Veias do dorso da mão 
 Veia safena magna e parva 
Técnica 
1. Palpar a rede venosa para localizar o local mais apropriado para ser puncionado, 
2. Escolher o cateter adequado para o calibre do vaso a ser puncionado 
3. Prender o garrote acima do local escolhido 
4. Solicitar ao paciente que abra e feche a mão, em seguida, mantê-la fechada; 
5. Fazer a antissepsia do local utilizando algodão embebido em substância antisséptica, fazendo movimentos 
seguindo o sentido do retorno venoso, ou do centro para a periferia 
6. Inserir a agulha (bisel voltado para cima) até que se perceba refluxo do sangue 
7. Soltar o garrote e pedir ao paciente que abra a mão 
Julyanna de Araújo Castro 
 
Paramentação 
 Capote 
 Proteger médicos e pacientes de qualquer contato com fluídos corporais ou agentes químicos 
e biológicos. 
 Material brim ou 100% algodão, mangas longas, reforço anterior, fechamento posterior com 
alças, tamanho único. 
 
 Gorro cirúrgico 
 Atua para evitar a exposição dos cabelos e couro cabeludo às matérias orgânicas ou a 
produtos químicos 
 
 
 Máscaras 
 
 Funciona como proteção oro-nasal 
 Protege também o ambiente contra secreções respiratórias 
 
 Luvas 
 Atuam como barreiras físicas, dificultando a disseminação dos microorganismos em ambiente 
hospitalar. Podem ser estéreis ou não. 
 Luvas de segurança para procedimentos cirúrgicos (estéreis) 
Tamanhos: 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5. 
 Luvas de segurança para procedimentos não cirúrgicos 
Tamanhos: 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5. 
 Óculos de proteção ou faceshield 
 
 Protegem olhos e a região do rosto do médico de contaminações provenientes de substâncias 
orgânicas advindas do procedimento que por ventura possam respingar em direção ao 
profissional 
 Pró pé 
 
 Impede que agentes infecciosos que por ventura estejam alojados nos calçados fiquem em 
contato com o chão da sala cirúrgica e se prolifere, podendo se tornar foco de contaminação 
 
Julyanna de Araújo Castro 
 
Lavagem de mãos 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagens retiradas da cartilha da ANVISA, 2018. 
 Importante não estar utilizando 
adornos como anéis, pulseiras, 
relógio 
 Unhas curtas e limpas 
 Cabelos presos 
Julyanna de Araújo Castro 
 
 
DIÉRESE/EXÉRESE 
Equipe cirúrgica e montagem da mesa 
A equipe é composta por cirurgião, cirurgião assistente (1º auxiliar), instrumentador (a), 
anestesista e circulantes de sala. 
 
A montagem da mesa é dividida em 4 quadrantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Operações fundamentais 
 Incisão 
 Secção 
 Divulsão 
 Punção 
 Exérese 
 Dilatação 
 Serração 
 
ESPECIAIS 
HEMOSTASIA 
SÍNTESE 
Julyanna de Araújo Castro 
 
 
Sondagem nasogástrica 
 Realizar a higienização das mãos e paramentação adequada 
 Explicar ao paciente e família sobre o procedimento, seus objetivos, benefícios e, por 
ventura, complicações 
 Posicionar o paciente em fowler (45º) 
 Medir a sonda (ponta do nariz  lóbulo da orelha  apêndice xifoide  + 3cm 
 Lubrificar a ponta da sonda. 
 Passar a sonda através de uma das narinas (solicitar ao paciente que, se possível, auxilie 
deglutindo a sonda quando passar pela região da faringe) 
 Pode haver náuseas e vômitos 
 Introduzir a sonda até a porção marcada 
 Checar se a sonda está bem posicionada no estômago (aspirar conteúdo gástrico e injetar 
20ml de ar através da sonda) estetoscópio na região do epigástrio  auscultar a 
presença de som estridente 
 Encaixar a sonda no frasco coletor 
 Ajustar e fixar a sonda na posição correta 
Toracocentese 
É um procedimento invasivo, que tem como objetivo realizar punção na cavidade pleural para drenagem 
de líquido ou remoção de ar, com finalidade terapêutica ou diagnóstica. A toracocentese terapêutica tem o 
objetivo de proporcionar alívio ao paciente, por exemplo em casos de dispneias provocadas por um grande 
volume de líquido na pleura. 
Técnica: 
 Observar a extensão do acúmulo de líquido pleural, através da percussão torácica (pode-se fazer 
exame de imagem) 
 Definir o ponto de inserção da agulha (linha escapular média na borda superior do arco costal) no 
espaço intercostal inferior ao topo do derrame. 
 Degermar a área 
 Utilizando uma agulha (25), aplica-se o anestésico local. Substituir a agulha por uma maior (20 ou 22) e 
injetar o anestésico ainda mais profundamente (até alcançar a pleura parietalContinuar a avançar a 
agulha até o líquido pleural ser aspirado e observar a profundidade da agulha em que isso ocorre. 
 Conectar o cateter no local à válvula controladora de fluxo de 3 vias  colocar uma seringa de 50mL 
em uma porta da válvula reguladora  conectar um tubo de drenagem à outra porta. 
Julyanna de Araújo Castro 
 
 Inserir a agulha na região da borda superior do arco costal durante a aspiração  avançar até o 
derrame 
 Remover o cateter enquanto o paciente segura a respiração ou especificamente a expiração. Realizar 
um curativo

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