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QUESTIONÁRIO I e II POLÍTICAS EDUCACIONAIS

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QUESTIONÁRIO I – POLÍTICAS EDUCACIONAIS
A ideologia nacional-desenvolvimentista baseava-se, segundo Fonseca (2005), num jogo de forças de quatro grupos, que a defendem cada qual com os discursos que lhes cabem. Seriam eles EXCETO:
· A defesa do socialismo.
· A defesa do intervencionismo pró-crescimento.
· A nacionalismo.
· A positivismo.
2
Dizemos que a legislação é reguladora quando:
· Se manifesta através de leis de habito nacional e internacional.
· Se manifesta através de leis, sejam federais, estaduais ou municipais.
· Se manifesta através de leis, internacionais com sanções federais.
· Se manifesta através da Constituição Federal e Municipal.
2
Lei nº 12.014, de 2009, estabelece que o profissional da educação é aquele que:
· Encontra-se cursando o Nível Superior.
· Portador do Curso Técnico e Superior.
· Portador do Curso Superior na área Pedagógica.
· Encontra-se em efetivo exercício.
2
A atual LDB em vigor, a Lei Nº 9.394/96 surge, de acordo com ROSEMBERG (2008) em um novo modelo político-econômico marcado:
· pela globalização da economia e o aumento da função do Estado.
· pela industrialização e economia.
· pelo aumento da função de prefeituras
· pela globalização da economia e a redução da função do Estado
2
O artigo 64 (BRASIL, 2012b) indica como deverá ser a formação dos profissionais da educação para as atividades de planejamento, administração, orientação educacional, inspeção e supervisão para a educação básica. Consoante a afirmação acima assinale a alternativa correta:
· Deve ser feita em cursos de pedagogia e qualquer outra licenciatura ou em nível de pós-graduação.
· Deve ser feita em cursos de qualquer graduação ou em nível de pós-graduação.
· Deve ser feita em cursos de pedagogia com nível de pós-graduação.
· Deve ser feita em cursos de licenciatura com nível de pós-graduação.
PÁGINAS
· 1
AULA ANTERIOR
ENVIAR TESTESALVAR PROGRESSO NO QUESTIONÁRIO
O artigo 36 da LDB (BRASIL, 2012b) estabelece as seguintes diretrizes especiais para o ensino médio. Assinale a alternativa incorreta:
 
· Atenção especial à educação tecnológica básica, à compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; ao processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, à língua portuguesa como instrumento de comunicação, ao acesso ao conhecimento; e ao exercício da cidadania.
· Inclusão obrigatória de uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, e de uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades das instituições de ensino.
· Inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries do ensino médio (redação dada pela Lei nº 11.684, de 2008).
· Inclusão obrigatória de uma língua estrangeira moderna, escolhido pelo MEC, e de uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades das instituições de ensino.
2
Em documentos internacionais, o Brasil assumiu o compromisso de buscar ampliar o atendimento de crianças de zero a seis anos de idade, na educação infantil. Entre outros se destacam. Marque a alternativa incorreta:
· A Carta Magna.
· Marco de Ação de Dakar.
· Declaração Universal dos Direitos Humanos.
· Declaração Mundial de Educação para Todos.
2
O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
· O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura no ensino normativo;
· A compreensão do ambiente virtual;
· O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos fundamentado no ensino normativo;
· O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
2
De acordo com Azevedo (2007), para que o regime de ciclos produza bons resultados e não signifique promoção sem aprendizado real, dois fatores, entre outros, precisam ser levados em consideração. Acerca desses fatores, assinale a alternativa incorreta:
· Adoção de processos de avaliação contínua da aprendizagem, para que sejam detectadas, o mais cedo possível, as dificuldades que não foram vencidas ao longo de cada bimestre.
· Programa de reforço e de recuperação unificado, para os estudantes que apresentem lacunas na aprendizagem dos conteúdos trabalhados a partir das propostas normativas e do projeto pedagógico de todas as escolas.
· Implantação de um programa de reforço e de recuperação contínua e paralela, para os estudantes que apresentem lacunas na aprendizagem dos conteúdos trabalhados a partir da proposta curricular e do projeto pedagógico de cada escola.
· O regime de progressão continuada, como organizado no Estado de São Paulo, em dois ciclos de longa duração, implica em uma nova forma de avaliação, com ênfase no aspecto formativo que a mesma deva ter.
2
Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especificamente. Assinale a alternativa incorreta:
· Conteúdos e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
· Organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;
· Adequação à natureza do trabalho na zona rural.
· Organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas, sem se preocupar com ensino do meio urbano
PÁGINAS
· 
· 2
AULA ANTERIOR
ENVIAR TESTESALVAR PROGRESSO NO QUESTIONÁRIO
1- A ideologia nacional-desenvolvimentista baseava-se, segundo Fonseca (2005), num jogo de forças de quatro grupos, que a defendem cada qual com os discursos que lhes cabem. Seriam eles: 
a) a defesa da industrialização; 
b) a defesa do intervencionismo pró-crescimento; 
c) o nacionalismo; e 
d) o positivismo. Chaves (2006: 706) descreve assim esse período:
2- Vemos, deste modo, que a legislação educacional pode ter uma acepção ampla, isto é, pode significar as leis da educação, que brotam das constituições nacionais, como a Constituição Federal, considerada a Lei Maior do ordenamento jurídico do país, às leis aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pelo Presidente da República.
Pode, também, a legislação abranger os decretos presidenciais, as portarias ministeriais e interministeriais, as resoluções e pareceres dos órgãos ministeriais ou da administração superior da educação brasileira. 
Para este trabalho, vai nos interessar o sentido da Legislação Educacional como ação do Estado sobre a educação, vista, pelo Estado-gestor, como política social. A legislação educacional é, portanto, base da sustentação da estrutura político-jurídica da educação. 
A legislação Educacional possui duas naturezas: uma reguladora e uma regulamentadora. 
A partir de seu caráter, podemos derivar sua tipologia. Dizemos que a legislação é reguladora, quando se manifesta através de leis, sejam federais, estaduais ou municipais. As normas constitucionais que tratam da educação são as fontes primárias da regulação e organização da educação nacional, pois, por elas, definem-se as competências constitucionais e atribuições administrativas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Abaixo das normas constitucionais, temos as leis federais, ordinárias ou complementares, que regulam o sistema nacional de educação. 
A legislação reguladora estabelece, pois, a regra geral, a norma jurídica fundamental. Daí o processo regulatório voltar-se sempre aos princípios gerais e à disposição da educação como direito, seja social ou público subjetivo. 
O principal traço da regulação é sua força de regular, isto é, poder, regularmente, ou que pode traduzido também pela democraticamente, estabelecer regras gerais de Direito ou normas gerais criadores de Direito. 
Quando dizemos que a educação é direito social ou que o acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, a imperatividade normativa reside na origem da fonte de direito, a Constituição, seja Federal, Estadual ou Municipal. Porisso, uma vez aprovadas, as leis devem ser respeitadas e cumpridas. 
A legislação regulamentadora, ao contrário da legislação reguladora não é descritiva, mas prescritiva, volta-se à própria práxis da educação. Os decretos presidenciais, as portarias ministeriais e interministeriais, as resoluções e pareceres dos órgãos do Ministério da Educação, como o Conselho Nacional da Educação ou o Fundo de Desenvolvimento da Educação como serão executadas as regras jurídicas ou das disposições legais contidas no processo de regulação da educação nacional. A regulamentação não cria direito porque limita-se a instituir normas sobre a execução da lei, tomando as providências indispensáveis para o funcionamento dos serviços educacionais. 
Diríamos, em substância, que a estrutura político-jurídica da educação contida na Constituição Federal e nas Leis Federais regulam a estrutura político-jurídica da educação enquanto os decretos, as portarias, as resoluções, os pareceres, regulação da educação nacional. A regulamentação não cria direito porque limita-se a instituir normas sobre a execução da lei, tomando as providências indispensáveis para o funcionamento dos serviços educacionais.
3 - A LDB dedicou atenção especial ao processo de formação dos profissionais da educação, ao mesmo tempo em que introduziu importantes inovações. 
Assim é que disciplinou a matéria em Título Especial, o de número VI (Dos Profissionais da Educação). A temática está disciplinada em sete artigos, com modificações introduzidas no texto original, pelas leis federais nº 11.301, de 2006; nº 12.056, de 2009; e 2.014, também do ano de 2009. 
O artigo 61 (BRASIL, 2012b), totalmente modificado pela redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009, estabelece que o profissional da educação é aquele que se encontra em efetivo exercício. Portanto, não basta ser licenciado ou portador de curso técnico, ou superior em área pedagógica. Faz ainda distinção entre o exercício da docência e o exercício das atividades de apoio escolar (administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, mestrado e doutorado). Nesses casos, o requisito é o de portador do diploma de pedagogia, com habilitação nos campos mencionados. 
Importante notar que a redação dada a esse artigo (inciso II) restabelece, em contradição com as diretrizes curriculares do curso de pedagogia, a figura das habilitações profissionais. 
O parágrafo único estabelece os fundamentos da formação dos profissionais docentes: 
I. Presença de sólida formação básica que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; 
Sobre o parágrafo único, em seu item I, pode-se afirmar que a redação é confusa e, por isso, não tem significado. 
O artigo 62 (BRASIL, 2012b) trata, especificamente, do nível de formação exigido para o exercício na educação básica, que deverá ser obtida em: 
[...] curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
4- É neste contexto que a atual LDB em vigor, a Lei Nº 9.394/96 surge, de acordo com ROSEMBERG (2008) em um novo modelo político-econômico marcado pela globalização da economia e a redução da função do Estado. Neste novo paradigma econômico concentra-se sua “política social” de distribuição de auxílios aos mais carentes e socialmente vulneráveis. A nova LDB seria resultado do debate democrático de diferentes setores da sociedade e expressava o desejo desses segmentos de que a educação fosse assumida como prioridade do Estado. No entanto, esse primeiro projeto denominado Substitutivo Jorge Haje que já havia sido aprovado em diversas comissões da câmara foi substituído pelo projeto de lei do senador Darcy Ribeiro sendo alterado e moldado, segundo FRIGOTTO (2002), pelo Neoliberalismo infringindo os princípios democráticos da escola pública brasileira. Após sua aprovação nos trâmites legais e sanção pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada em dezembro de 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9.394/96. Analisando o longo processo pelo qual passou a LDB 9.394/96 até ser promulgada percebe-se o quanto os governantes brasileiros são submissos às regras ditadas pela política neoliberal, e como isto afetou diretamente aos interesses da população brasileira que teve os avanços conquistados na Constituição de 1988 castrados pelo pensamento neoliberal. Em se tratando de Educação Infantil no decorrer da História da Educação brasileira, é histórica a omissão do Estado na elaboração e implementação de políticas públicas que a contemple. Não havia instituições educacionais para esse público, o que houve durante séculos foram caridade e assistencialismo prestados nas áreas de saúde, social e jurídica visando manter vivas crianças pobres e rejeitadas, às vezes, pela própria família ou pela sociedade racista e preconceituosa que as tiravam da rua guardando-as em abrigos por considerá-las como uma ameaça, NUNES (2005). A partir da década de 70, houve uma expansão no atendimento de crianças de quatro a seis anos através de programas educacionais compensatórios para o pré-escolar visando reduzir as carências econômicas, afetivas e culturais dentre outras apresentadas pelas crianças que dificultavam sua aprendizagem. Segundo Kramer (2006) o MEC foi influenciado pela presença de organismos internacionais e programas desenvolvidos nos EUA e na Europa que viam na pré-escola a redentora do ensino público brasileiro. Só a partir do final século XX, depois que o país já tinha passado por várias transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, após muitas reivindicações sociais pela liberdade política, pela democratização da educação das crianças de zero a seis anos, elas conseguiram em 1988 com a promulgação da Constituição Federal ser consideradas cidadãs de direito. A partir daí, a educação infantil tornou-se: direito da criança e dever não só da família, mas também do Estado. Mas para que esse direito fosse concretizado com maior legitimidade era necessário que o mesmo estivesse na lei que rege a Educação Nacional, fato ocorrido em dezembro de 1996 com a promulgação da Lei Nº 9.394/96 que integrou a Educação Infantil à Educação Básica e em seu Art. 29 determina que: 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996).
5- O artigo 64 (BRASIL, 2012b) indica como deverá ser a formação dos profissionais da educação para as atividades de planejamento, administração, orientação educacional, inspeção e supervisão para a educação básica. Estabelece que esta deve ser feita em cursos de pedagogia com nível de pós-graduação. 
O artigo 67 (BRASIL, 2012b), com as mudanças advindas da lei federal nº 11.301, de 2006, estipula que 
[...] os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: 
I. Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; 
II. Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; 
III. Piso salarial profissional; 
IV. Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; 
V. Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; 
VI. Condições adequadas de trabalho 
O § 1º (BRASIL, 2012b) considera a experiência docente como pré-requisito para o exercício das atividades de magistério previstas no artigo 64 da LDB, “[...] nos termos das normas de cada sistema de ensino.” 
O § 2º (BRASIL, 2012b) considera como funções de magistério, para efeito de aposentadoria, as exercidaspor professores e especialistas (art. 64) em educação, 
[...] quando exercidas em estabelecimentos de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico (incluído pela Lei nº 11.301, de 2006).
6-O artigo 36 da LDB (BRASIL, 2012b) estabelece as seguintes diretrizes especiais para o ensino médio: 
I. Atenção especial à educação tecnológica básica, à compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; ao processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, à língua portuguesa como instrumento de comunicação, ao acesso ao conhecimento; e ao exercício da cidadania. 
II Inclusão obrigatória de uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, e de uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades das instituições de ensino. 
III. Inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries do ensino médio (redação dada pela Lei nº 11.684, de 2008). 
7- Também em documentos internacionais, o Brasil assumiu o compromisso de buscar ampliar o atendimento de crianças de zero a seis anos de idade, na educação infantil. 
Entre outros se destacam: 
 Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 Declaração Mundial de Educação para Todos. 
 Marco de Ação de Dakar. 
Importante assinalar que o atendimento de crianças na faixa de zero a seis anos de idade não é responsabilidade exclusiva dos municípios, como possa parecer à primeira vista, uma vez que os artigos 211, § 1º e 212, § 2º da Constituição Federal (BRASIL, 2012a) e, ainda, o artigo 30 da LDB (BRASIL, 2012b) afirmam que os Estados e a União deverão agir de forma supletiva e colaborativa com os municípios. 
O Plano Nacional de Educação (PNE), que teve vigência até o ano de 2010, estabeleceu metas para a educação infantil. Ao todo foram estabelecidas vinte metas para as creches e mais dezesseis para o segmento da pré-escola. Todavia, apenas 35% do que foi estabelecido no PNE para a educação infantil foi alcançado (CARNEIRO, 2010, p. 223). 
No Projeto de Lei 8.061, que tramita no Congresso Nacional e cuida de um novo plano nacional de educação que já devia ter entrado em vigor em 2011, com vigência até o ano de 2020, também, há metas para a educação infantil. Nesse sentido, prevê universalizar, até o ano de 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos de idade. A meta em questão se desdobra em nove estratégias. 
Embora tenha havido crescimento significativo do atendimento na educação infantil, dados fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), de 2006, apontava que, apenas, 14,5% da população de zero a três anos estava sendo atendida em creches. Acrescente-se, ainda, que muitas creches funcionam precariamente (PILETTI; ROSSATO, 2010, p. 79-80).
8- O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
IV - Quanto ao modo de organização, a LDB faculta aos sistemas de ensino, desdobrar o ensino fundamental em ciclos, podendo as escolas que adotam o sistema seriado criar o regime de progressão continuada, entretanto, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino e aprendizagem, de acordo com as normas estabelecidas em cada sistema de ensino (BRASIL, 2012b, art. 32, § 2º).
9- Todavia, para que a progressão continuada não se transforme em promoção automática simplesmente, dois fatores, entre outros, precisam ser levados em consideração para que o regime de ciclos produza bons resultados e não signifique promoção sem aprendizado real (AZEVEDO, 2007): 
1. Adoção de processos de avaliação contínua da aprendizagem, para que sejam detectadas, o mais cedo possível, as dificuldades que não foram vencidas ao longo de cada bimestre. Em outras palavras, o regime de progressão continuada, como organizado no Estado de São Paulo, em dois ciclos de longa duração, implica em uma nova forma de avaliação, com ênfase no aspecto formativo que a mesma deva ter. 
2. Implantação de um programa de reforço e de recuperação contínua e paralela, para os estudantes que apresentem lacunas na aprendizagem dos conteúdos trabalhados a partir da proposta curricular e do projeto pedagógico de cada escola. Lacunas essas que impedem que o estudante prossiga os estudos com êxito.
10-Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especificamente: 
I. Conteúdos e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; 
II. Organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; 
III. Adequação à natureza do trabalho na zona rural. 
QUESTIONÁRIO II – POLÍTICAS EDUCACIONAIS
2
A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas, assinale a alternativa incorreta:
· 
· Cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino.
· De graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou fundamental e tenham sido classificados em processo seletivo;
· De pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino;
· De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino. (Lei nº 9.394, 1996)
2
Para Chesnais (2006), o progresso técnico, aqui tomado do ponto de vista da estrutura educacional brasileira, é afirmado:
· Processo absolutamente benéfico e necessário, ficando a cargo dos países em desenvolvimento adaptarem-se às novas exigências do mundo do trabalho.
· Processo desnecessário, ficando a cargo dos países em desenvolvimento.
· Processo absolutamente benéfico e necessário, ficando a cargo dos países desenvolvidos.
· Processo absolutamente benéfico e necessário, ficando a cargo dos países em desenvolvimento adaptarem-se às novas regras elitizadas.
2
O artigo 67 (BRASIL, 2012b), com as mudanças advindas da lei federal nº 11.301, de 2006, estipula que:
· Curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
· Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço
· Indica como deverá ser a formação dos profissionais da educação para as atividades de planejamento, administração, orientação educacional, inspeção e supervisão para a educação básica. Estabelece que esta deve ser feita em cursos de pedagogia ou em nível de pós-graduação.
· Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público
2
A atual LDB em vigor, a Lei Nº 9.394/96 surge, de acordo com ROSEMBERG (2008) em um novo modelo político-econômico marcado:
· pela globalização da economia e o aumento da função do Estado.· pela industrialização e economia.
· pelo aumento da função de prefeituras.
· pela globalização da economia e a redução da função do Estado.
2
Visando à formação básica do cidadão, a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, dispõe para o Ensino Fundamental que a escola deverá promover, exceto:
· O desenvolvimento da capacidade de aprender, a partir do domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
· A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento superiores.
· O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca e, que assenta a vida social.
· O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e formação de valore.
PÁGINAS
· 1
· 2
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui direito da criança de:
 
· Até 5 anos de idade
· Até 4 anos de idade
· Até 3 anos de idade
· Até 7 anos de idade
2
Sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, marque o incorreto:
· a) São elaborados pelo MEC e colocados à disposição das escolas, visando à melhoria da educação, em todo o país.
 
· b) É uma proposta governamental que impõe um modelo curricular único.
· c) Sugere a adequação do currículo escolar à realidade educacional e a peculiaridade da clientela que atende.
· d) Os temas transversais dos PCN’s tratam da interdisciplinaridade, como proposta de estabelecer comunicações entre as disciplinas escolares.
· São elaborados pelo MEC e colocados à disposição das escolas, visando à melhoria da educação, em todo o país.
· É uma proposta governamental que impõe um modelo curricular único.
· Sugere a adequação do currículo escolar à realidade educacional e a peculiaridade da clientela que atende.
· Os temas transversais dos PCN’s tratam da interdisciplinaridade, como proposta de estabelecer comunicações entre as disciplinas escolares.
2
Trata-se de uma modalidade de educação inclusiva que, pela primeira vez, a partir da LDB de 1996, passou a merecer consideração especial. Assinale a opção correta:
· Educação escolar indígena;
· Educação de jovens e adultos – EJA;
· Educação fundamental;
· Anos iniciais.
2
Além da LDB de ____, também o Plano Nacional de Educação, de ____, traçou metas para a educação indígena. No âmbito do Conselho Nacional de Educação, o Parecer CNE/ CEB nº 14/99 estabeleceu as Diretrizes Nacionais da Educação Indígena, aprovadas pela Resolução CNE/CEB nº 3 de 1999. Assinale a opção correspondente.
· 1986 e 2003;
· 1996 e 2001;
· 1960 e 2000;
· 1800 e 2005.
2
São um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. Assinale a opção correta.
· Diretrizes Curriculares Nacionais;
· PCN’S;
· Educação Básica;
· MEC
PÁGINAS
· 1
· 
· 2
TESTE ANTERIOR
ENVIAR TESTESALVAR PROGRESSO NO QUESTIONÁRIO
1- Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: 
I – Cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino; 
II – De graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; 
III – de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino; 
IV – De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino. (Lei nº 9.394, 1996) 
Assim, uma diferença óbvia é a extensão do ensino fundamental, na LDB de 1996, outrora tratado como primário, a 11 anos, e não mais quatro anos, como na LDB de 1961. Tal extensão fundamenta-se, sem dúvida, na necessidade do mercado de trabalho e do sistema capitalista de produção, reflexo de um processo complexo e muitas vezes pouco claro de mundialização do capital, mediante uma reestruturação produtiva que necessita aqui ser mais bem explicada.
2- A ideologia da globalização, aqui entendida como mundialização do capital (Alves, 2003; Chesnais, 2006), não é um processo iniciado na segunda metade do século XX, mas alcança hoje o seu mais complexo ponto de desenvolvimento. 
Para Chesnais (2006), o progresso técnico, aqui tomado do ponto de vista da estrutura educacional brasileira, é afirmado enquanto um processo absolutamente benéfico e necessário, ficando a cargo dos países em desenvolvimento adaptarem-se às novas exigências do mundo do trabalho. Se, na década de 1960, a teoria do capital humano iniciava um processo perverso de responsabilização do trabalhador pela sua própria capacitação para o trabalho, a reestruturação produtiva alimentou ainda mais esse processo. Termos como qualificação, empreendedorismo e empregabilidade surgem, dentro do discurso neoliberal, como parte de um movimento natural do mundo do trabalho, cabendo aos trabalhadores adaptarem-se a ele (Aguiar & Durães, 2008). Isso, por exemplo, não aparece na LDB de 1961, pois o momento histórico ainda é o do nacional-desenvolvimentismo, onde ainda reinava o modelo fordista/taylorista, onde os trabalhadores tinham o mínimo acesso possível ao processo de produção, e instruções mínimas eram suficientes. Por outras palavras, um ensino técnico deveras direcionado à execução de tais tarefas era suficiente. 
Já na LDB de 1996, influenciada pela reestruturação das relações de produção, quando contém no seu texto a afirmação «a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores» (Lei nº 9.394, 1996), evidencia o caráter meritocrata da proposta de sistema de ensino no final do século XX. Romanelli (1983: 15) descreve as reformas educacionais efetuadas na década de 1960, e que de fato já vinham a ocorrer desde décadas anteriores, de forma estritamente ligada ao almejado desenvolvimento do país: 
 As reformas efetuadas nesse período [de 1930 a 1964] visaram, teoricamente, a uma adequação maior do sistema educativo ao modelo de desenvolvimento adotado. Nesse sentido, ganhou importância a necessidade de afastar do sistema tudo quanto tivesse relação com a velha concepção de educação própria da mentalidade pré-capitalista, e os termos «eficácia» e «produtividade» adquiriram um conteúdo ideológico.
O trabalhador, que na década de 1960 possuía quatro anos de escolarização, era considerado apto ao trabalho, pois com instruções básicas as suas funções podiam ser cumpridas sem dificuldades. A responsabilidade pela formação desse trabalhador, como evidenciado na LDB de 1961, era dividida de forma mais equitativa entre este e o Estado. Já a partir da década de 1980, ou seja, a partir da reestruturação produtiva, essa responsabilidade passa a ser quase que exclusiva do próprio trabalhador, devendo este tornar-se empregável. Termos como empregabilidade, empreendedorismo e qualificação ganham nuances ideológicos, passando a meritocracia a ser o principal mecanismo de inserção do trabalhador no mercado. Um ponto em que se nota um afastamento de ambas as LDB é o concernente à privatização do ensino. Embora seja fato que a LDB de 1961 abriu espaço à formação de um sistema de ensino privado, o mesmo se deu ao nível do ensino técnico. Na LDB de 1996, onde a abertura é deveras maior, basta uma análise de cunho quantitativo para se notar tal fato. O termo «iniciativa privada» aparece, na LDB de 1961, duas vezes, uma quando trata do ensino técnico, como dito, e outra quando trata do ensino das «crianças excepcionais» (Lei nº 4.024, 1961). Já na LDB de 1996 constam 13 aparições do termo, relacionadas com todos os níveis de educação escolar,principalmente o ensino superior (Lei nº 9.394, 1996). Destarte, retomando Chesnais (2006), da mesma forma que os países em desenvolvimento passam a ter que se adaptar às contínuas transformações do capitalismo, cada vez mais a nível mundial, o trabalhador passa a ter que se tornar empregável, a qualificar-se, sempre em níveis crescentemente maiores e mais complexos.
3- O artigo 67 (BRASIL, 2012b), com as mudanças advindas da lei federal nº 11.301, de 2006, estipula que 
[...] os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: 
I. Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; 
II. Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; 
III. Piso salarial profissional; 
IV. Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; 
V. Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; 
VI. Condições adequadas de trabalho.
 
4- É neste contexto que a atual LDB em vigor, a Lei Nº 9.394/96 surge, de acordo com ROSEMBERG (2008) em um novo modelo político-econômico marcado pela globalização da economia e a redução da função do Estado. Neste novo paradigma econômico concentra-se sua “política social” de distribuição de auxílios aos mais carentes e socialmente vulneráveis. A nova LDB seria resultado do debate democrático de diferentes setores da sociedade e expressava o desejo desses segmentos de que a educação fosse assumida como prioridade do Estado. No entanto, esse primeiro projeto denominado Substitutivo Jorge Haje que já havia sido aprovado em diversas comissões da câmara foi substituído pelo projeto de lei do senador Darcy Ribeiro sendo alterado e moldado, segundo FRIGOTTO (2002), pelo Neoliberalismo infringindo os princípios democráticos da escola pública brasileira. Após sua aprovação nos trâmites legais e sanção pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada em dezembro de 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9.394/96. Analisando o longo processo pelo qual passou a LDB 9.394/96 até ser promulgada percebe-se o quanto os governantes brasileiros são submissos às regras ditadas pela política neoliberal, e como isto afetou diretamente aos interesses da população brasileira que teve os avanços conquistados na Constituição de 1988 castrados pelo pensamento neoliberal. Em se tratando de Educação Infantil no decorrer da História da Educação brasileira, é histórica a omissão do Estado na elaboração e implementação de políticas públicas que a contemple. Não havia instituições educacionais para esse público, o que houve durante séculos foram caridade e assistencialismo prestados nas áreas de saúde, social e jurídica visando manter vivas crianças pobres e rejeitadas, às vezes, pela própria família ou pela sociedade racista e preconceituosa que as tiravam da rua guardando-as em abrigos por considerá-las como uma ameaça, NUNES (2005). A partir da década de 70, houve uma expansão no atendimento de crianças de quatro a seis anos através de programas educacionais compensatórios para o pré-escolar visando reduzir as carências econômicas, afetivas e culturais dentre outras apresentadas pelas crianças que dificultavam sua aprendizagem. Segundo Kramer (2006) o MEC foi influenciado pela presença de organismos internacionais e programas desenvolvidos nos EUA e na Europa que viam na pré-escola a redentora do ensino público brasileiro. Só a partir do final século XX, depois que o país já tinha passado por várias transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, após muitas reivindicações sociais pela liberdade política, pela democratização da educação das crianças de zero a seis anos, elas conseguiram em 1988 com a promulgação da Constituição Federal ser consideradas cidadãs de direito. A partir daí, a educação infantil tornou-se: direito da criança e dever não só da família, mas também do Estado. Mas para que esse direito 41 
fosse concretizado com maior legitimidade era necessário que o mesmo estivesse na lei que rege a Educação Nacional, fato ocorrido em dezembro de 1996 com a promulgação da Lei Nº 9.394/96 que integrou a Educação Infantil à Educação Básica e em seu Art. 29 determina que: 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996).
5 - O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
6-A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui direito da criança de:
· Até 5 anos de idade
7- Quais são as diferenças entre as diretrizes curriculares e os parâmetros curriculares? 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas por disciplinas elaboradas pelo governo federal e não obrigatórias por lei. Elas visam subsidiar e orientar a elaboração ou revisão curricular; a formação inicial e continuada dos professores; as discussões pedagógicas internas às escolas; a produção de livros e outros materiais didáticos e a avaliação do sistema de Educação. Os PCNs foram criados em 1997 e funcionaram como referenciais para a renovação e reelaboração da proposta curricular da escola até a definição das diretrizes curriculares. 
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias para a Educação Básica que têm como objetivo orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, norteando seus currículos e conteúdos mínimos. Assim, as diretrizes asseguram a formação básica, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), definindo competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). 94 
Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educação Básica. Cada etapa e modalidade da dela (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) também apresentam diretrizes curriculares próprias. A mais recente é a do Ensino Médio. 
As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
que são e qual é a função das diretrizes curriculares? 
As Diretrizes Curriculares Nacionais são um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. As DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que assinala ser incumbência da União "estabelecer, em colaboração com os estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum". O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o ConselhoNacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e estaduais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
8- EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
Trata-se de uma modalidade de educação inclusiva que, pela primeira vez, a partir da LDB de 1996, passou a merecer consideração especial. É parte das lutas desenvolvidas pelas comunidades indígenas que reivindicavam o reconhecimento da diversidade sociocultural na educação escolar indígena. Para tanto, esta deveria se pautar pelos princípios do bilinguismo/ multilinguismo e da interculturalidade. 
O caminho foi aberto pela Constituição Federal de 1988, quando sepultou a visão integracionista que vinha desde os jesuítas. Ao romper com o paradigma integracionista e tutelar, a Constituição abriu caminho para que a legislação complementar permitisse que experiências educacionais alternativas substituíssem a antiga política integracionista.
 9- propiciou o processo de estadualização e municipalização da educação indígena. 
Além da LDB de 1996, também o Plano Nacional de Educação, de 2001, traçou metas para a educação indígena. No âmbito do Conselho Nacional de Educação, o Parecer CNE/ CEB nº 14/99 estabeleceu as Diretrizes Nacionais da Educação Indígena, aprovadas pela Resolução CNE/CEB nº 3 de 1999.
10- As Diretrizes Curriculares Nacionais são um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. As DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que assinala ser incumbência da União "estabelecer, em colaboração com os estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e os seu

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