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Curso Uniasselvi - Autismo em Perspectiva (etapa 4)

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curso livre
Ler Ebook
AUTISMO EM 
PERSPECTIVA
Apoio
Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NUAP
Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIA
Organização
Ana Clarisse Alencar 
Barbosa
Autora
Jacqueline Leire 
Roepke
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
AUTISMO NA PERSPECTIVA 
TERAPÊUTICA: PROPOSTAS 
INTERVENTIVAS
E.04
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
3
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
1 INTRODUÇÃO
O enfoque desse tópico são as intervenções direcionadas ao TEA – Transtorno 
do Espectro Autista –, portanto ele se propõe a apresentar de modo resumido algumas 
intervenções ligadas à musicalização, intervenções voltadas ao desenvolvimento 
de habilidades comunicativas, à elaboração de autobiografia e intervenções que 
envolvem a prática regular de atividade física, como a dançaterapia. 
FIGURA 1 – APRESENTAÇÃO CULTURAL: “DANÇATERAPIA: AUTISTAS EM MOVIMENTO”, UM CONVITE DO 
ROTARY CLUB DE CAMPOS NOVOS
FONTE: <http://twixar.me/Gq3m>. Acesso em: 7 mar. 2020.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
4
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Esse tópico também apresentará subsídios para o conhecimento acerca 
das seguintes propostas de intervenção como: ABA, TEACCH, PECS, SON RISE e 
o Currículo Funcional Natural.
Certamente você já aprendeu algo sobre algumas delas, ou em outros 
momentos de estudo que você foi acumulando ao longo da vida. Sendo assim, 
essa parte do curso lhe concederá oportunidades para mais descobertas, 
constatações, ponderações e reflexões com relação a elas. 
Vamos lá?
2 TEA – PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO 
Você já percebeu que existem propostas de intervenção relacionadas ao 
TEA para todas as faixas etárias? Uma rápida busca sobre elas na internet lhe 
conduzirá para sites, páginas, blogs etc. que citam estratégias de intervenção 
desde a mais tenra infância até a vida adulta no que concerne ao TEA. Dessa 
maneira, começaremos mencionando uma estratégia com base na musicalização 
– direcionada aos bebês.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
5
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Ambros et al. (2017) desenvolveram um estudo sobre intervenção 
referente ao autismo por meio da musicalização. O estudo apontou que esta 
proposta foi efetiva, tendo em vista a avaliação feita pela terapeuta ocupacional 
dois meses depois. A música se mostrou uma benéfica forma de intervenção 
precoce diferenciada das terapêuticas tradicionais voltadas ao autismo. É 
importante destacar que, muitas vezes, as terapêuticas tradicionais geralmente 
não contam com a adesão dos familiares e geram resistências por parte deles. 
dicas
No entanto, perceba como ela é possível, leia o artigo de Lavinia  Teixeira Machado, 
professora adjunta do Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de 
Sergipe – São Cristóvão (SE) – Brasil, intitulado Dançaterapia no autismo: um estudo de 
caso de 2015.
FONTE: TEIXEIRA-MACHADO, Lavinia. Dançaterapia no autismo: um estudo de caso. Fisioter. 
Pesqui., São Paulo, v. 22, n. 2, p. 205-211,  Jun. 2015. Disponível em: http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502015000200205&lang=pt. Acesso 
em: 12 mar. 2020.
TEIXEIRA-MACHADO, Lavinia. Dançaterapia no autismo: um estudo de caso.�Fisioter. Pesqui.,� São Paulo ,� v. 22,�n. 2,�p. 205-211,� June� 2015 . � 
TEIXEIRA-MACHADO, Lavinia. Dançaterapia no autismo: um estudo de caso.�Fisioter. Pesqui.,� São Paulo ,� v. 22,�n. 2,�p. 205-211,� June� 2015 . � 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502015000200205&lang=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502015000200205&lang=pt
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
6
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Uma característica que frequentemente faz parte do TEA é a dificuldade 
de expressão verbal. Tanto que boa parte das famílias desconfiam que a criança 
tem algo diferente das demais, muitas vezes pela a ausência da fala, ao passo 
que os coleguinhas da mesma idade já se expressam por meio da comunicação 
verbal.
Por conseguinte, Silva, Lopes-Herrera e De Vitto (2007) fizeram um estudo 
acerca do TEA, voltado ao desenvolvimento de habilidades de comunicação. O 
estudo abordou a reabilitação dos transtornos da fala e da linguagem, relativos 
aos transtornos globais do desenvolvimento infantil, portanto, destaca relações 
entre terapia e linguagem.
A intervenção examinada por Silva, Lopes-Herrera e De Vitto (2007) foi 
realizada com um menino com TEA, cujo diagnóstico foi realizado aos vinte e quatro 
meses de idade. Desde então, o menino recebeu intervenção fonoaudiológica 
individual duas vezes por semana. 
O objetivo da intervenção fonoaudiológica consistia no desenvolvimento 
da compreensão de situações comunicativas, levando em consideração a 
intencionalidade relacionadas a elas. Para tanto, seriam acionadas habilidades 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
7
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
comunicativas não verbais e verbais. Esperava-se, porquanto, que a criança 
apresentasse melhoras em sua inserção em nível familiar, escolar e social (SILVA; 
LOPES-HERRERA; DE VITTO, 2007).
Sendo assim, buscava-se desenvolver a atenção conjunta do garoto, o 
que englobava o contato ocular (visual), a capacidade de imitação, a atividade 
simbólica, bem como, o estabelecimento de turnos interacionais. Além disso, 
tinha-se por intuito promover o desenvolvimento quanto a atribuição de 
funcionalidade a objetos e situações comunicativas (SILVA; LOPES-HERRERA; DE 
VITTO, 2007).
É relevante destacar que o terapeuta conduzia intervenções diretas se 
balizando por metas terapêuticas apropriadas. O terapeuta chamava a atenção 
do rapaz para ele de maneira sistemática e dirigida, cada vez que o menino 
tentava fazer alguma atividade sozinho (de forma isolada ou autoestimulatória) 
(SILVA; LOPES-HERRERA; DE VITTO, 2007).
O terapeuta procurava reverter cada tentativa demonstrada pela criança, 
de que agiria sem a participação do terapeuta ou do objeto de interação. 
Logo, fica explícito que o terapeuta estava determinado a propiciar interação 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
8
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
constantemente, inclusive, incentivando a troca de experiências (SILVA; LOPES-
HERRERA; DE VITTO, 2007).
Os resultados gerados pelo estudo realizado por Silva, Lopes-Herrera e De 
Vitto (2007) foram:
• O trabalho fonoaudiológicoindividual precoce com crianças autistas se 
mostrou positivo.
• As estratégias terapêuticas de intervenção se mostraram eficazes para a 
criança em questão, haja vista que ela apresentou evolução.
• O processo terapêutico fonoaudiológico voltado à estimulação de interação 
social, atenção conjunta, troca de turnos interacionais, à aquisição da linguagem 
oral e à compreensão do processo de comunicação se revelou eficiente.
• O menino desenvolveu uma comunicação funcional, por intermédio da 
linguagem oral e de outras formas simbólicas.
• O menino passou a apresentar em maior frequência, contato ocular espontâneo 
e comunicativo, além de momentos de atenção conjunta com adultos e 
crianças.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
9
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Rodrigues e Almeida (2017) também fizeram um estudo sobre uma 
estratégia de intervenção que pudesse, de alguma forma, ajudar as pessoas 
com TEA a contornar suas limitações nas habilidades de comunicação. Já que 
as pessoas com TEA costumam responder melhor às práticas educativas que 
fazem uso de estímulos visuais, sugerem o emprego da técnica de modelagem 
em vídeo (MV) para esse público. Será que a MV contribuiria para que eles 
aprendessem habilidades de comunicação?
Rodrigues e Almeida (2017) se mostraram mais interessados no uso de MV 
associado a outra intervenção, isto é, a MV seria uma estratégia complementar, 
uma parte de um conjunto de intervenções. Em consequência, envolveram onze 
artigos científicos publicados entre 2010 e 2016 relacionados à Educação 
Especial e que discorriam sobre estratégias de MV direcionadas às pessoas com 
TEA. 
Os resultados do estudo de Rodrigues e Almeida (2017) indicaram que 
as pessoas com TEA foram beneficiadas por intermédio do uso da MV no que 
se refere ao desenvolvimento de habilidades de comunicação. Ficou evidente 
que a MV auxiliou no processo de aprendizagem das crianças com TEA, afinal, 
elas deram mostras de terem desenvolvido diversas habilidades relativas à 
comunicação. 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
10
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Rodrigues e Almeida (2017) sugerem que novas pesquisas sejam 
elaboradas sobre a MV, pois um aspecto que precisa ser esclarecido tem relação 
ao tempo de duração dos vídeos utilizados. Eles verificaram que a duração dos 
vídeos foi muito diversificada, ou seja, alguns vídeos eram curtos, alguns longos 
e outros medianos. Então, seria interessante que novos estudos levassem em 
conta essa variável, levantando se a duração do vídeo interfere na resposta 
apresentada pelas pessoas com TEA submetidas à estratégia MV. 
Será que vídeos curtos são mais eficazes, ou são os longos? Talvez sejam 
os vídeos de média duração! Ou será que a duração dos vídeos não interfere nos 
resultados? É importante que essas questões sejam esclarecidas, para que as 
intervenções com MV sejam conduzidas por meio dos vídeos com a duração mais 
acertada (RODRIGUES; ALMEIDA, 2017).
Além disso, o estudo de Rodrigues e Almeida (2017) revelou que grande 
parte da aplicação de intervenções com base em MV se deu nas escolas especiais. 
Por isso, eles aconselham a fazer um levantamento sobre os resultados que 
as pessoas apresentam quando essas estratégias são aplicadas em outros 
ambientes, tais como a residência das crianças e até mesmo espaços em que a 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
11
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
comunidade, em geral, circula. Com esse levantamento, poderia se averiguar se o 
uso da MV em ambientes diferentes apresenta os mesmos resultados, ou se eles 
variam de acordo com o espaço em que é realizado. 
De mais a mais, Rodrigues e Almeida (2017) alegam que disponibilizar 
intervenções com MV em locais diversificados pode ser útil, já que tende a 
favorecer a generalização das habilidades desenvolvidas. Assim, a comunicação 
seria funcional. Até que ponto é proveitoso manter intervenções com MV restritas 
às escolas especiais? Ali as famílias têm poucas chances de se envolver com os 
objetivos da intervenção, visto que têm menos probabilidades de compreender 
o processo. É provável que se a família se engajar com a intervenção, estará 
aumentando as possibilidades de que ela gere resultados positivos e que esses 
resultados se mantenham, e quiçá até se aprimorem!
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
12
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
atenção
Talvez você tenha ficado em dúvida sobre o significado da palavra generalização. Então, 
vamos conhecer alguns de seus sinônimos? 
 Ação de tornar universal:
1. universalização, globalização, mundialização.
 Operação mental:
2. abstração, abstrato, intangibilidade, impalpabilidade, incoporalidade, imaterialização, 
subjetividade conceptualização, intelectualização.
 Aumento rápido, com propagação:
3. proliferação, abundância, aumento, epidemia, crescimento, reprodução, difusão, 
multiplicação, alastramento.
 Divulgação para muitas pessoas:
4. propagação, divulgação, publicação, vulgarização, propalação, popularização.
FONTE: <https://www.sinonimos.com.br/generalizacao/>. Acesso em: 5 mar. 2020.
Em linhas gerais, a generalização envolve a aplicação das habilidades 
desenvolvidas também em outros ambientes, e não apenas onde a estratégia foi 
efetuada. Se a criança experenciou a MV na escola especial, ela pode deduzir que ali 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
13
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
na escola é esperado que ela empregue o que aprendeu, mas não necessariamente 
ela compreenderá que pode acionar o que aprendeu em outros locais.
Para Rodrigues e Almeida (2017), outros fatores que podem favorecer a 
generalização são:
• Ambientes.
• Materiais.
• Pessoas. 
• Estímulos. 
Então, quanto mais diversificação existir entre esses quatro fatores, maior 
tende a ser a generalização do que foi aprendido através da MV. O estudo de Rodrigues 
e Almeida (2017) desvelou que ainda há muito para investigar quanto a MV, porém, com 
os resultados já obtidos, ela se mostra uma estratégia interventiva fértil e oportuna.
Apesar destas limitações, os resultados gerais desta revisão parecem apoiar o uso 
da modelagem em vídeo na reabilitação de crianças com TEA. Dados os resultados 
positivos relatados nestes 11 estudos, há evidências suficientes para concluir 
que a modelagem em vídeo é um procedimento empiricamente comprovado para 
ensinar uma variedade de habilidades comunicativas para crianças com TEA. Não 
obstante, deve-se considerar a variedade diagnóstica desta população para que a 
intervenção seja mais adequada (RODRIGUES; ALMEIDA, 2017, p. 605).
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
14
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTOAPLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Em resumo, Rodrigues e Almeida (2017) recomendam que a MV seja 
acrescentada às propostas de intervenção para pessoas com TEA.
Bialer (2015) enfatiza as vantagens das autobiografias para pessoas com 
TEA. Os textos escritos e publicados por escritores com TEA têm sido úteis para 
a inserção escolar de alunos com TEA. Afinal, quando professores leem essas 
produções textuais, amplificam seus conhecimentos sobre o TEA, e isso tende a 
influenciar as maneiras pelas quais os professores tratam estudantes com TEA.
Esses textos têm sido propícios para que profissionais da educação 
descubram importantes aspectos relacionados ao processo de ensino e 
aprendizagem de pessoas com TEA. Assim, os professores descobrem e refletem 
sobre como podem ajudar esses estudantes a se expressarem e a se sentirem 
motivados para o aprender (BIALER, 2015). 
Para tanto, Bialer (2015, p. 221) faz a análise de duas autobiografias de 
Birger Sellin, autista-escritor. Ela destaca que é pertinente lembrar que o próprio 
autor da autobiografia é beneficiado, haja vista a dimensão terapêutica desse 
gênero de escrita. As autobiografias de pessoas com TEA:
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
15
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
[...] são retratos da sua luta para se liberar do isolamento autístico glacial, 
através das suas diversas estratégias inventadas que lhe viabilizam um 
tratamento do gozo invasivo, com uma eficácia relativa, mas que lhe permitem 
manter seus pseudópodes estendidos em direção aos outros. A invenção da 
literatura birgeriana retrata os efeitos terapêuticos da escrita, evidenciando a 
sua importância enquanto valiosa ferramenta de (auto)tratamento no autismo 
(BIALER, 2015, p. 221).
dicas
Ficou com vontade de ler uma das autobiografias de Birger Sellin? Eis a capa do livro:
FIGURA 2 – CAPA DO LIVRO DE BIRGER SELLIN
FONTE: <http://twixar.me/jq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
16
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Lourenço et al. (2015), por sua vez, apresentou um estudo a respeito de 
intervenções para pessoas com TEA por meio de atividade física. De acordo com 
os autores, a realização regular de atividade física acarreta diversas vantagens 
para as pessoas, de modo geral. Dentre elas, destacam-se a prevenção ou 
a melhora dos quadros de doenças crônicas, como obesidade, osteoporose, 
doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, hipertensão, diabetes etc. 
A atividade física regular também gera a melhora da sensação de bem-estar. 
Sendo assim, Lourenço et al. (2015) fizeram uma investigação sobre 
programas de intervenção de atividade física em pessoas com TEA. A intenção 
deles foi agrupar resultados de estudos já divulgados sobre relações entre a prática 
frequente de atividade física e o TEA. Para tanto, analisaram dezoito estudos, 
que abrangeram atividades físicas realizadas individual ou coletivamente, tais 
como: jogos, natação, corrida, passeios terapêuticos e hidroginástica. 
Os resultados apontaram que os programas de intervenção com base 
em atividades físicas ocasionaram melhoras consideráveis, para a vida das 
pessoas com TEA, principalmente, no que se refere ao comportamento agressivo 
e estereotipado, ao funcionamento social, à resistência, à qualidade de vida, à 
aptidão física e ao estresse (LOURENÇO et al., 2015). 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
17
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Teixeira-Machado (2015) fez uma investigação sobre os efeitos da 
dançaterapia para as adolescentes com TEA. Ela verificou que esses adolescentes 
foram beneficiados no que concerne:
• ao desempenho motor;
• ao desempenho gestual;
• ao equilíbrio corporal;
• às condições de marcha;
• à qualidade de vida;
• à capacidade motora (estática e dinâmica);
• às habilidades motoras.
Além disso, percebeu-se uma significativa redução da gravidade do 
espectro autista. Frente ao exposto, Teixeira-Machado (2015) defende que 
intervenções com base na dança são benéficas, pois são permeadas por 
movimentos rítmicos, proposição de estímulos diferenciados e de exercícios 
alternados, acrescidos de direções diversas. Perceba que todo este movimento 
contribui para o desenvolvimento humano. 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
18
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Agora conversaremos sobre alguns métodos para efetivar e descobrir por 
meio da observação e investigação o desenvolvimento da criança, jovens ou 
adultos.
3 ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO APLICADA
Silva, Soares e Benitez (2020) desenvolveram um estudo sobre a 
Análise do Comportamento Aplicada (ABA), no que se refere a estudantes com 
TEA. Os referidos autores destacam que o TEA pode afetar distintas áreas 
do desenvolvimento humano, por isso, é essencial que uma variedade de 
profissionais se engajem em propostas de intervenções para pessoas com TEA. 
Para Silva, Soares e Benitez (2020), é melhor ainda quando grupos de 
profissionais de áreas diferentes se unem em torno da mesma estratégia 
interventiva. Até porque os estudantes com TEA têm direito ao atendimento 
multiprofissional. Nesse sentido, a ABA é uma proposta favorável, já que 
intervenções em ABA podem ser realizadas por uma diversidade de profissionais, 
tais como:
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
19
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
• Psicólogos.
• Fonoaudiólogos.
• Pedagogos.
• Terapeutas ocupacionais.
• Educadores especiais.
• Equipe interdisciplinar.
Silva, Soares e Benitez (2020) frisam que ferramentas tecnológicas 
podem ser acrescentadas nesse contexto. Elas podem complementar as ações 
dos profissionais, criando ou ampliando as condições para que mais profissionais 
conheçam as atividades aplicadas, e que possam, também, aplicar cada uma 
delas, analisando o desempenho dos estudantes com TEA. Em acréscimo, os 
profissionais podem reprogramar as novas atividades com vistas às sessões 
futuras (SILVA; SOARES; BENITEZ, 2020), isto é, na concepção desses autores, a 
ABA pode ser conduzida por intermédio de recursos computacionais.
À vista disso, o estudo de Silva, Soares e Benitez (2020) envolveram a 
aplicação de programas educativos por tentativas discretas, fundamentados 
na perspectiva comportamental, no ambiente digital denominado como mTEA. 
O estudo ainda possibilitou a avaliação da atuação de duas profissionais com 
alunos com TEA, envolvendo esse ambiente digital. 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
20
3
ABA – ANÁLISEDO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Isso posto, é necessário esclarecer que além das duas professoras, foram 
participantes do estudo, cinco crianças com TEA e que o estudo teve a seguinte 
sequência:
1ª etapa - desenvolvimento do sistema.
2ª etapa - as duas profissionais da educação, criaram e aplicaram atividades com 
os cinco alunos, através do mTEA.
3ª etapa - as duas professoras responderam a um questionário sobre o uso 
do mTEA. 
Os resultados gerados pelo estudo de Silva, Soares e Benitez (2020) 
indicam que o mTEA alcançou o objetivo previamente proposto. Ele se mostrou 
útil para personalizar as atividades propostas em cada currículo de ensino de 
cada estudante. Contudo, apontam que é possível aperfeiçoar os usos do mTEA. 
Fernandes e Amato (2013) fizeram um estudo englobando processos de 
intervenção, revisões de literatura, formação profissional e a colaboração dos 
pais nos processos interventivos, quanto à ABA. Informam, também, que, por 
muito tempo, a ABA foi apresentada como a única abordagem terapêutica com 
resultados cientificamente comprovados para pessoas com TEA.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Os resultados do estudo de Fernandes e Amato (2013) sinalizam que:
• Somente quatro artigos fazem menção à contribuição dos pais na aplicação 
dos princípios da ABA no ambiente residencial. 
• Os estudos sobre formação profissional dão ênfase à formação especializada. 
• A maior parte das revisões de literatura deixa transparecer que os processos 
interventivos são controversos (questionáveis), caros e dependentes de 
fatores externos. 
• No tocante aos artigos, descrevem processos de intervenção que envolvem 
centenas de participantes, todavia, não é possível a realização de meta-
análise já que não existem critérios de inclusão, tampouco caracterização 
comparáveis.
• Não há evidências plausíveis de que a ABA seja superior, em comparação às 
outras alternativas interventivas.
• Só poderá ser possível afirmar que a uma proposta de intervenção seja mais 
eficiente do que outra, quando os estudos seguirem determinados critérios. 
Há necessidade de estudos controlados, "[...] com casuística relevante e 
critérios claros de inclusão e de avaliação dos resultados, para que qualquer 
proposta de intervenção possa ser considerada mais eficiente ou produtiva do 
que outras" (FERNANDES; AMATO, 2013, p. 295).
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
22
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
• É vital que sejam desenvolvidos procedimentos eficazes de intervenção, que 
sejam economicamente acessíveis e socialmente relevantes, para que pessoas 
com TEA tenham melhores atendimentos. 
dicas
Lembre-se de que você já pôde entrar em contato com a ABA nas etapas anteriores desse curso. 
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro intitulado “Análise 
do Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro Autista”, cujas autoras são Ana 
Carolina Sella e Daniela Mendonça Ribeiro.
FIGURA 3 – CAPA DO LIVRO “ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA AO TRANSTORNO DO 
ESPECTRO AUTISTA”
FONTE: <http://twixar.me/Yq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Ana+Carolina+Sella&search-alias=books
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Ana+Carolina+Sella&search-alias=books
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_2?ie=UTF8&field-author=Daniela+Mendon%C3%A7a+Ribeiro&search-alias=books
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
23
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
4 TEACCH - TRATAMENTO E 
EDUCAÇÃO PARA AUTISTAS 
E CRIANÇAS COM DÉFICITS 
RELACIONADOS À COMUNICAÇÃO
TEACCH  pressupõe uma sigla que significa "Tratamento e Educação 
para Autistas e Crianças com déficits relacionados à Comunicação", também 
utilizada para "Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Limitações". 
De acordo com Kwee, Sampaio e Atherino (2009), o TEACCH foi criado por Eric 
Shopler e colaboradores, no ano de 1966, na divisão de Psiquiatria da Escola de 
Medicina da Universidade da Carolina do Norte (EUA). O programa foi fruto de 
um projeto de pesquisa, que se propunha a questionar a prática clínica daquele 
período, no contexto americano, que preconizava que o Autismo era causado por 
fatores emocionais, e, que, portanto, necessitaria de tratamentos pautados na 
psicanálise. 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Assim, o programa TEACCH foi formulado de modo a contemplar as 
esferas de atendimento educacional e clínico, em uma prática com abordagem 
psicoeducativa. Necessariamente, o TEACCH consiste num programa 
transdisciplinar, cujas bases teóricas são a Teoria Comportamental (Behaviorista) 
e a Psicolinguística (KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009).
TEORIA BEHAVIORISTA PSICOLINGUÍSTICA
Valorização das descrições das condutas. Busca de estratégias para compensar os 
déficits comunicativos.
Utilização de programas passo a passo. Utilização de recursos visuais.
Uso de reforçadores.
A associação dos pressupostos da teoria behaviorista e da psicolinguística, 
favorecem interações entre pensamento e linguagem, e, assim, as pessoas com 
TEA podem expandir suas capacidades de compreensão, afinal, a imagem visual 
passa a promover a comunicação (KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009). 
Kwee, Sampaio e Atherino (2009) explicam que para o modelo de 
intervenção TEACCH, o entendimento da condição neurobiológica do TEA 
é indispensável. Destarte, o TEACCH corresponde às práticas interventivas 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
funcionais (úteis e práticas) e pragmáticas (práticas e objetivas). Agora que você 
tem um panorama geral sobre o TEACCH, vamos conhecer os seus principais 
princípios?
Kwee, Sampaio e Atherino (2009) citam os seguintes princípios 
fundamentais do TEACCH:
• Promover a adaptação de cada pessoa com TEA.
• Melhorar todas as habilidades para o viver por meio das melhores técnicas 
educacionais disponíveis.
• Entender e aceitar os déficits apresentados pela pessoa. 
• Planejar estruturas ambientais que possam compensar os déficits. 
• Promover a mútua colaboração entre profissionais, pais e pessoas com TEA, de 
modo que compartilhem conhecimentos construídos tanto pela teoria quanto 
pela prática. Assim, as pessoas envolvidas aprendem de modo cooperativo.
• Propiciar um trabalho coletivo, entre profissionais, pais e pessoas com TEA, 
para que, juntos,definam prioridades dos programas para os contextos 
institucionais, doméstico e da comunidade. 
• Estimular a reciprocidade entre profissionais, pais e pessoas com TEA, para a 
realização de pesquisas e para o desenvolvimento do tratamento.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
• Favorecer uma avaliação que possibilite a compreensão de quais são as 
habilidades atuais da criança, as habilidades emergentes (que estão prestes a 
emergir) e o que ajuda a desenvolvê-las. 
• Disponibilizar programas específicos de ensino/aprendizagem e tratamento 
individualizados, fundamentados numa compreensão personalizada de cada 
pessoa, haja vista que crianças com TEA são extremamente diferentes umas 
das outras, em termos de competências, áreas de dificuldade e idiossincrasias. 
Ainda que elas tenham características em comum, elas também apresentam 
diferenças.
• Conduzir a avaliação associando metodologias informais às metodologias 
formais. Em outras palavras, a avaliação precisa ser cuidadosa, levando em 
conta a avaliação formal – representada pelos melhores e mais adequados 
testes disponíveis, sempre que possível. No entanto, a avaliação informal 
também é substancial, já que é realizada por meio de observações mais 
perspicazes dos pais, professores e outras pessoas em contato regular com a 
pessoa com TEA. 
• Conhecer os aportes teóricos que dão sustentação ao TEACCH, a saber: 
sistemas teóricos, teorias cognitivistas e behavioristas, tendo em vista que 
esses aportes guiam tanto a pesquisa quanto os procedimentos desenvolvidos 
pelo TEACCH.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
• Dispor um modelo generalista e transdisciplinar. Isso significa que os 
profissionais de qualquer disciplina interessados em trabalhar com pessoas 
com TEA são capacitados como generalistas (pessoas com visão geral, 
habilidades funcionais, mas que não possuem conhecimentos especializados).
• Contar com uma equipe de profissionais que consigam lidar com a ampla 
gama de aspectos acarretados pelo TEA, independentemente de suas 
áreas de especialização. A vantagem de ter uma equipe generalista, é o 
compartilhamento da responsabilidade pela pessoa com TEA como um todo. 
Ao mesmo tempo, os membros da equipe possuem a possibilidade de consultar 
especialistas quando necessário. Além disso, as decisões podem der tomadas 
de modo coletivo. 
Munidos dessas informações, Kwee, Sampaio e Atherino (2009) se 
prontificaram a fazer um estudo sobre um programa TEACCH. Em consequência, 
notaram que todos os alunos que participaram do programa apresentaram 
evolução positiva em todas as áreas. Inclusive, os ganhos e as manutenções dos 
comportamentos adquiridos se mostraram estabilizados, mantidos.
Quanto às vantagens para a equipe de profissionais, foi perceptível que a 
equipe transdisciplinar encontrou no programa TEACCH, auxílios para monitorar 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
o programa individual dos alunos, além da possibilidade de debates em grupo 
no que se refere aos casos, com representantes de diferentes especialidades 
(KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009).
Kwee, Sampaio e Atherino (2009) observaram que, na instituição que 
fez parte do estudo conduzido por eles, ocorriam reuniões mensais de avaliação 
dos programas. Mediante as reuniões, os profissionais iam construindo novos 
conhecimentos, enriquecendo suas compreensões acerca de intervenções para 
pessoas com TEA, bem como, fortificando o trabalho transdisciplinar. 
Antes de passarmos para a próxima proposta de intervenção para 
pessoas com TEA, vejamos a conclusão desse estudo, nas palavras dos próprios 
pesquisadores:
Conclui-se que o trabalho terapêutico de pessoas com autismo é o de ver 
o mundo através de seus olhos, e usar esta perspectiva para ensiná-las a 
funcionarem inseridas na cultura de forma mais independente possível. 
Enquanto não se podem curar os déficits cognitivos subjacentes ao autismo, 
é pelo seu entendimento que planejamos programas educacionais efetivos na 
função de vencer o desafio deste transtorno do desenvolvimento tão singular. 
(KWEE; SAMPAIO; ATHERINO, 2009, p. 225).
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
dicas
Você quer aprender mais sobre TEACCH? Que tal ler o livro escrito por Maria Elisa Granchi 
Fonseca e Juliana De Cássia Baptistella Ciola?! O título é “Vejo e Aprendo - Fundamentos do 
Programa TEACCH”.
FIGURA 4 – CAPA DO LIVRO “VEJO E APRENDO - FUNDAMENTOS DO PROGRAMA TEACCH”
FONTE: <http://twixar.me/Nq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265&q=MARIA+ELISA+GRANCHI+FONSECA&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LVT9c3NEw2TSoyT0m3VEJwDctNMrRkspOt9JPy87P1y4syS0pS8-LL84uyrRJLSzLyixaxSvs6Bnk6Krj6eAY7KrgHOfo5e3gquPn7Bbs6O-5gZQQAtQDc6V8AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiY3p_NxYPoAhVZK7kGHfRCC0AQmxMoATAOegQIDRAD&sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265&q=MARIA+ELISA+GRANCHI+FONSECA&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LVT9c3NEw2TSoyT0m3VEJwDctNMrRkspOt9JPy87P1y4syS0pS8-LL84uyrRJLSzLyixaxSvs6Bnk6Krj6eAY7KrgHOfo5e3gquPn7Bbs6O-5gZQQAtQDc6V8AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiY3p_NxYPoAhVZK7kGHfRCC0AQmxMoATAOegQIDRAD&sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265&q=Juliana+De+C%C3%A1ssia+Baptistella+Ciola&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LVT9c3NEw2TSoyT0m3VIJw05JL0guz8tK0ZLKTrfST8vOz9cuLMktKUvPiy_OLsq0SS0sy8osWsap4leZkJuYlKrikKjgfXlhcnJmo4JRYUJJZXJKak5Oo4JyZn5O4g5URAOmAwcloAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiY3p_NxYPoAhVZK7kGHfRCC0AQmxMoAjAOegQIDRAE&sxsrf=ALeKk03Bljxda6h_wXzDP-NYaBNupDQUKw:1583418507265
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
5 PECS - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
POR TROCA DE FIGURAS
A sigla PECS é oriunda da língua inglesa Picture Exchange Communication 
System, que em língua portuguesa corresponde ao sistema de comunicação por 
troca de figuras (FERREIRA et al., 2017).
É uma proposta de intervenção que tem sido empregada sobretudo com 
as pessoas com TEA que são consideradas não verbais (que não apresentam 
habilidades para empregar o código linguístico). Muitas dessas pessoas, 
tendem, inclusive, a não utilizar gestos, demonstrando, assim, dificuldades para 
estabelecer comunicação tanto em termos verbais como não verbais (FERREIRA 
et al., 2017). 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
31
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COMDÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
FIGURA 5 – EXEMPLO DE PECS
FONTE: <http://twixar.me/xq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
Uma parte dos professores já compreende que muitas crianças com TEA 
respondem de modo mais positivo aos estímulos visuais do que aos estímulos 
verbais. Por conta disso, já é possível verificar alguns professores fazendo uso 
de imagens, figuras, cartões de comunicação, ilustrações, pictogramas, para que 
as crianças com TEA identifiquem e entendam a sequência de rotinas em sala de 
aula.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
32
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Ferreira, Teixeira e Britto (2011) esclarecem que, além dos pictogramas, o 
PECS pode ser realizado com o uso de fotos, miniaturas e até objetos concretos. 
De qualquer forma, trata-se de uma proposta de intervenção que se pauta na 
troca, visto que a pessoa com TEA entrega um cartão simbolizando o que deseja, 
e a outra pode compreender a necessidade que está sendo manifesta, e reagir 
de acordo com ela. 
Da mesma maneira, a professora pode mostrar um pictograma para o 
estudante, a fim de mostrar qual é a atividade proposta para aquele momento 
da aula. 
No PECS, cartões de comunicação que são trocados podem se referir a 
um desejo, um objeto, um pedido, à indicação de alguma ação, um sentimento, 
sensações etc. (TOGASHI; WALTER, 2016).
Segundo Gomes e Nunes (2014), muitos estudos de teor científico têm 
sido publicados acerca dos resultados promissores alcançados mediante o uso 
de recursos da CAA [Comunicação Alternativa e Ampliada] e de Estratégias 
Naturalísticas de Ensino no desenvolvimento das habilidades de comunicação 
de pessoas com TEA que não dispõem de fala articulada.
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Ferreira et al. (2017) fizeram um estudo sobre os vocábulos/palavras que 
são mais frequentemente usados, a fim de desenvolver o PECS com trinta e uma 
crianças autistas, na faixa etária de 5 a 10 anos. Também ficaram atentos aos 
comportamentos não adaptativos, através do Autism Behavior Checklist (ABC). 
Resultados: houve predomínio significativo de itens na categoria alimentos, 
seguido de atividade e bebidas. Não houve correlação entre o total de itens 
identificados pelas famílias com o índice de comportamentos não adaptativos. 
Conclusão: foi possível identificar as categorias de vocábulos mais mencionados 
pelas famílias e verificar que o índice de comportamentos não adaptativos não 
interferiu diretamente na elaboração da planilha de seleção de vocábulos das 
crianças estudadas (FERREIRA et al., 2017, p. 1).
Gomes e Nunes (2014) recomendam que estratégias do PECS sejam 
utilizadas no contexto escolar e que professores poderiam participar ativamente 
delas. Nesse caso, o professor passa a ser considerado agente de intervenção, 
em programas instrucionais. 
Nunes e Santos (2015) produziram um estudo em que a PECS era associada 
à estratégia AMI – Aided Modeling Intervention – que no Brasil pode ser chamada de 
Intervenção de Modelagem Assistida. Nesse caso, estratégias dos dois modelos 
foram mescladas com a intenção de ajudar uma criança de cinco anos com TEA a 
desenvolver a comunicação. A agente de intervenção foi uma professora. 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
34
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
No programa de intervenção examinado por Nunes e Santos (2015), a 
professora foi capacitada a usar o PECS agregado do AMI. Em consequência, foi 
notório o aumento da frequência de iniciativas de interação da criança com a 
utilização dos pictogramas (símbolos ou sinais gráficos), além das modificações 
no estilo de interação da professora.
Entretanto, é necessário ressaltar que mera exposição de crianças com 
TEA aos recursos de comunicação alternativa costuma ser pouco eficaz com 
relação ao desenvolvimento de novas formas de expressão. É de pouco proveito 
introduzir pictogramas no cotidiano escolar se professores e estudantes não 
foram orientados adequadamente sobre como utilizá-los. Os pictogramas são 
mais vantajosos, quando a criança aprende a manifestar seus desejos por meio 
dos cartões/pictogramas (NUNES; SANTOS, (2015).
Nesse sentido, destaca-se a relevância da formação docente, já que a partir 
da apropriação de mais informações sobre o PECS, o professor pode conduzir as 
aulas, potencializando as oportunidades em que o estudante com TEA utilize os 
pictogramas como forma de comunicação expressiva (NUNES; SANTOS, 2015). 
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
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3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Sendo assim, é válido mencionar que Fischer (2019) desenvolveu um 
estudo sobre a formação de professores da educação especial, colocando em 
evidência métodos de aprendizagem e ensino para competência. O estudo ainda 
abordou estratégia para autoformação e aspectos de Inclusão educacional 
voltados às pessoas com TEA. 
Ferreira, Teixeira e Britto (2011, p. 559) evidenciaram que até mesmo os 
adultos podem ser beneficiados com estratégias relativas ao PECS: 
Resultados: os dados coletados mostraram que houve aumento do número 
de atos comunicativos e funções comunicativas, e que o percentual do 
espaço comunicativo ocupado pelo sujeito aumentou após os procedimentos 
realizados com o uso dos programas de comunicação alternativa. Conclusão: 
concluiu-se que houve progresso no perfil pragmático da comunicação com o 
uso concomitante dos dois métodos de comunicação alternativa, uma vez que 
as interações sociais do sujeito aumentaram.
Sob o ponto de vista de Mizael e Aiello (2013), o PECS denota um sistema 
de comunicação que sobreleva a relação interpessoal. Os atos comunicativos 
entre as pessoas são efetivados por meio da troca de figuras.
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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SRP - PROGRAMA SON-RISE
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
dicas
Vamos aprender mais sobre esse tema? Uma boa alternativa para isso é a o livro “Comunicação 
Alternativa – Teoria, prática, tecnologias e pesquisa”.
FIGURA 6 – CAPA DO LIVRO “COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA – TEORIA, PRÁTICA, TECNOLOGIAS E 
PESQUISA”
FONTE: <http://twixar.me/qq3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
6 SRP - PROGRAMA SON-RISE 
O Programa Son-Rise (SRP) foi criado nos Estados Unidos, na década de 
1970, e costuma ser conduzido pelos pais, medianteo auxílio de facilitadores. 
Trata-se de uma proposta de intervenção para crianças com TEA, caracterizada 
como intervenção precoce (SCHMIDT et al., 2015).
Schmidt et al. (2015) efetuaram um estudo sobre a condução do Programa 
Son-Rise com uma criança com TEA durante um ano, no qual relataram os efeitos 
dessa intervenção no desenvolvimento dela. 
A aplicação do Programa Son-Rise costuma se dar na própria moradia da 
criança, mais especificamente, em um quarto modificado, adaptado de maneira 
tática e planejada para a realização do programa. Esse ambiente também tem 
sido chamado de "quarto de brincar" (SCHMIDT et al., 2015).
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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NATURAL
FIGURA 7 – QUARTO DE BRINCAR – PROGRAMA SON-RISE
FONTE: <https://www.youtube.com/watch?v=1_aQ-9uhZ2c>. Acesso em: 5 mar. 2020.
Os procedimentos do Programa Son-Rise abarcam determinadas estratégias 
educacionais. É necessário que os pais ou responsáveis pela criança aprendam 
estas estratégias, para que consigam conduzir os momentos de intervenção com 
interação adequada. Os responsáveis pela criança são encorajados a seguirem os 
interesses manifestos pela criança, ao invés de se esforçarem para direcionar a 
criança para uma atividade selecionada pelos próprios responsáveis (SCHMIDT et 
al., 2015).
https://www.youtube.com/watch?v=1_aQ-9uhZ2c
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APLICADA
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E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
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TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Os responsáveis também são estimulados a valorizar as expressões 
da criança, incluindo as estereotipias. De modo geral, pode-se afirmar que o 
Programa Son-Rise visa promover a aceitação da criança com TEA, de modo a 
abandonar ou, pelo menos, diminuir os julgamentos em relação a ela.
O programa Son-Rise, sumariamente, apoia-se na filosofia de que mais do que 
obrigar a pessoa com autismo a participar das nossas vivências, os pais devem 
participar do mundo da criança como uma forma de construir uma ponte entre a 
criança e seus cuidadores. Uma vez que essa possibilidade é construída, o filho 
pode ser encorajado a avançar e experimentar experiências mais significativas 
e complexas (SCHMIDT et al., 2015, p. 424).
Isso posto, o estudo de Schmidt et al. (2015) revelou que:
• A realização do programa Son-Rise na morada da família desencadeou 
interferências na rotina familiar, diminuindo a intensidade da intervenção. 
• Avanços foram notados nas áreas da comunicação e da interação, incluindo 
mudanças no uso do olhar (contato visual). 
Conforme Schmidt et al. (2015) não são apenas os registros escritos 
de Raun Kaufman que disseminam os benefícios oriundo do programa Son-
Rise. A internet tem sido um local em que muitas pessoas têm divulgado suas 
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
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COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
experiências com o programa, seguidas com incontáveis depoimentos positivos 
– que vão das melhorias consideráveis à superação de expectativas. 
dicas
O Programa Son-Rise chamou a sua atenção? Você pode aprender mais sobre ele através da 
leitura do livro “Vencer o Autismo com o The Son-Rise Program”.
FIGURA 8 – CAPA DO LIVRO “VENCER O AUTISMO COM O THE SON-RISE PROGRAM”
FONTE: <http://twixar.me/Gr3m>. Acesso em: 5 mar. 2020.
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INTERVENÇÃO
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INTRODUÇÃO
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COMPORTAMENTO 
APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
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COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
Schmidt et al. (2015) realçam que os pais e responsáveis por crianças 
com TEA necessitam ter acesso às informações sobre diferentes propostas 
de intervenções em TEA. Desse jeito, podem tomar decisões sobre a escolha 
dos programas, levando em conta as singularidades de seu filho, evitando o 
desperdício de tempo de dinheiro com propostas que não são indicadas para ele.
7 CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL 
Para Silva, Silva e Soares (2018), o Currículo Funcional Natural possibiliza 
que o educando se depare com novas oportunidades e adaptações no tocantes 
as suas dificuldades e/ou necessidades. 
As origens do Currículo Funcional Natural se encontram no Kansas, na 
década de 1970 e desde o início visavam ao desenvolvimento de habilidades 
funcionais de pessoas com necessidades educacionais especiais. Por vezes, 
o Currículo Funcional Natural serve de apoio aos programas de alfabetização, 
assumindo, assim, o caráter de uma proposta metodológica complementar/
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INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
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COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
adicional (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). De qualquer modo, o objetivo basilar do 
Currículo Funcional Natural salienta a promoção de aprendizagem de habilidades 
e a construção de conhecimentos que possam ser empregados pelo aluno em 
seu cotidiano. 
O Currículo Funcional Natural vem sendo utilizado a pessoas que 
apresentam deficiência intelectual, ou deficiências múltiplas, ou ainda, 
necessidades educacionais especiais mais complexas ou substanciais. Trata-
se de um currículo desenvolvido no ambiente natural do estudante, que tem 
como propósito auxiliá-lo a aprender com naturalidade a desenvolver habilidades 
e competências que são necessárias para a sua independência, autonomia, 
realização e produtividade (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). 
O Currículo Funcional Natural explicita uma metodologia educacional que 
confere primazia ao desenvolvimento do estudante, de modo que ele consiga ter 
a máxima independência possível. Portanto, é uma proposta de intervenção que 
almeja elevar a qualidade de vida do estudante, atingindo as mais diversas áreas 
da vida dele (família, escola, comunidade etc.) (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). 
Em outras palavras, busca-se ajudar o estudante a realizar com o maior nível de 
emancipação possível, suas atividades de vida diária, de forma funcional. 
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
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AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
O enfoque recai sobre os interesses pessoais do aluno, bem como ao 
desenvolvimento de competências que o permitirão se integrar e se incluir na 
sociedade (SILVA; SILVA; SOARES, 2018). Logo, o Currículo Funcional Natural se 
propõe a disponibilizar ao estudante, um conjunto de aprendizagens que sejam 
úteis nos mais variados locais e contextos, e que possam permanecer sendo 
úteis no decorrer do tempo. Fica evidente que o Currículo Funcional Natural parte 
da premissa de que todas as pessoas têm capacidade de aprender e que podem 
desenvolver suas habilidades, capacidades de competências. 
dicas
Para incrementar seus estudos, recomenda-se o livro “Currículo Funcional Natural Guia prático 
paraa educação na área de autismo e deficiência mental” - escrito por Maryse Suplin, disponível 
em: http://feapaesp.org.br/material_download/566_Livro%20Maryse%20Suplyno%20-%20
Curriculo%20Funcional%20Natural.pdf.
Estamos nos aproximando do final da última etapa desse curso. Esperamos 
que ele esteja sendo profícuo para a sua aprendizagem quanto às propostas de 
intervenção com pessoas com TEA. Vamos recapitular o que vimos nessa etapa?
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TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
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ABA – ANÁLISE DO 
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APLICADA
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TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
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NATURAL
• Musicalização com bebês.
• Intervenções voltadas ao desenvolvimento de habilidades comunicativas.
• Elaboração de autobiografia.
• Intervenções que envolvem a prática regular de atividade física.
• Dançaterapia. 
• ABA.
• TEACCH
• PECS.
• SON-RISE.
• Currículo funcional natural.
É preciso clarificar que um curso como esse não permite que se aprofunde 
muito em cada proposta. Por isso, essa etapa contou com várias sugestões de 
leitura para que você possa se embrenhar ainda mais nos conhecimentos das 
propostas de intervenção que mais chamaram a sua atenção!
Por fim, deixamos como inspiração as reflexões de Fernandes e Amato 
(2013, p. 295) quanto aos processos decisórios em torno de quais propostas, 
intervenções, procedimentos ou métodos que devem ser os selecionados por 
pais ou profissionais que atuam com pessoas com TEA:
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REFERÊNCIAS
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COMPORTAMENTO 
APLICADA
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
A opção por um método ou procedimento terapêutico deve ser 
fundamentada em informações claras a respeito de seus princípios, técnicas e 
expectativas de resultados e também das alternativas disponíveis. Espera-se 
que esta revisão contribua para que o fonoaudiólogo possa realizar escolhas 
que sejam cada vez mais baseadas em evidências científicas, mesmo que isso 
signifique a admissão de que não existem respostas únicas que se apliquem 
a todos os indivíduos com DEA [distúrbios incluídos no espectro do autismo]. 
Esse processo deve incluir orientações e informações às famílias quanto às 
alternativas disponíveis, suas vantagens e limitações.
Assim, caro estudante, esperamos que tenha aproveitado o curso 
“Autismo em Perspectiva”, os autores e a organização deste curso, por meio 
da UNIASSELVI, do NUAP e do NIA, desenvolveram este material por acreditar 
que é possível fazer uma educação de qualidade que garanta a igualdade de 
direitos, valorizando as diferenças para uma sociedade mais inclusiva. Então, 
antes de finalizarmos, gostaríamos de compartilhar com você a mensagem de 
Marcos Petry, que ocorreu no programa Caldeirão do Huck, para que possamos 
realmente fazer sempre à inclusão. Disponível em: https://www.facebook.com/
caldeiraodohuck/videos/575523763046179/.
Boas leituras e descobertas!
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COMPORTAMENTO 
APLICADA
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
REFERÊNCIAS
AMBROS, Tatiane Medianeira Baccin et al. A musicalização como intervenção 
precoce junto a bebê com risco psíquico e seus familiares. Rev. latinoam. 
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BIALER, Marina. A escrita terapêutica no autismo. Rev. latinoam. psicopatol. 
fundam., São Paulo, v. 18, n. 2, p. 221-233, jun. 2015. Disponível 
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https://doi.org/10.1590/1415-4714.2015v18n2p221.3
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TROCA DE FIGURAS
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda; AMATO, Cibelle Albuquerque de la 
Higuera. Análise de Comportamento Aplicada e Distúrbios do Espectro do 
Autismo: revisão de literatura. CoDAS, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 289-296, 2013. 
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CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
FISCHER, Marta Luciane. Tem um Estudante Autista na minha Turma! E 
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NATURAL
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NATURAL
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https://doi.org/10.590/1809-2950/11137322022015
2
TEA – PROPOSTAS DE 
INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
1
INTRODUÇÃO
52
3
ABA – ANÁLISE DO 
COMPORTAMENTO 
APLICADA
4
TEACCH - TRATAMENTO 
E EDUCAÇÃO PARA 
AUTISTAS E CRIANÇAS COM 
DÉFICITS RELACIONADOS À 
COMUNICAÇÃO
5
PECS - SISTEMA DE 
COMUNICAÇÃO POR 
TROCA DE FIGURAS
6
SRP - PROGRAMA SON-RISE
7
CURRÍCULO FUNCIONAL 
NATURAL
TOGASHI, Cláudia Miharu; WALTER, Cátia Crivelenti de Figueiredo. As 
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https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000300004.
	Botão 2: 
	Botão 1: 
	Botão 63: 
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