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Estudando bioquímica por casos clínicos

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MEUS ESTUDOS DE CASOS 
 
(Caso 01 no caderno)* 
CASO 02 
IMPRESSÃO INICIAL 
ANAMNESE: 
• IMC: 48.1kg/m2 → obesidade grau III 
• CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 
(mulher) 
• CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 
(mulher) 
• Dispneia progressiva, atualmente em repouso. 
o Sugestivo de IC esquerda 
• Edema de MMII 
o Sugestivo de IC direita 
• HAS crônica à 5 anos 
• Têm IC secundária à cardiopatia hipertensiva 
• Sobrecarga ventricular esquerda (ECG) 
• Teve alguns episódios de internamento por crise 
hipertensiva e IC descompensada 
o Quais medicamentos ela toma? Onde/com 
que frequência ela é acompanhada pelo 
serviço de saúde? Hábitos de vida? 
História familiar. 
• Episódios de síncope precedidos de tontura há 1,5 
anos atribuídos à isquemia cerebral 
o Decorrente da IC esquerda? 
o Decorrente de BAV secundária à IC? 
o Como está a fração de ejeção da paciente? 
• Antes do internamento: desmaio + hipotensão + 
bradicardia + incontinência urinária + vômitos 
o Sugestivo de resposta parassimpática 
exacerbada ou diminuição simpática X 
o Disparo parassimpático?? Defeito 
simpático?? X 
o Isquemia e hipóxia levaram à resposta dos 
barorreceptores? X 
• Implante de marca-passo cardíaco 
o Fibrilação atrial secundária de IC direita? 
 
EXAME FÍSICO 
• Obesa IMC: 48.1kg/m² 
o Fator de risco 
• Taquipneia: FR 28ipm 
o Sugestivo de IC esquerda 
• Taquicardia: FC 115bpm 
o Sugestivo de IC esquerda 
• PA: 150 x 110 mmHg → elevada. 
o Questionar lista de medicamentos para 
HAS, talvez seja necessário ajuste de dose 
ou acrescentar medicamento. 
• Edema generalizado e depressivo 
o ++++/IV MMII 
o +/IV MMSS 
o Sugestivo de IC direita descompensada 
• Manchas hipercrômicas em face, tórax, MMII e 
MMSS. 
o Decorrente de baixo retorno venoso ou 
extravasamento vascular? 
• Estase de jugular a 45° 
o Sugestivo de IC direita 
• Crépitos em bases pulmonares 
o Sugestivo de IC esquerda 
• Precórdio ativo 
• Ictus cordis deslocado e difuso → cardiomegalia 
• Ictus impulsivo 
o Aumento da força de contração? 
• B3 
o Sugestivo de dilatação cardíaca de IC 
• Sopro sistólico grau III/IV em foco mitral irradiando 
para axila 
o Dilatação do coração em IC pode afastar 
as válvulas gerando sopro 
• Abdome globoso com ascite + hepatomegalia 
o IC direita 
Incontinência de 
esfíncteres relacionado 
com hipóxia cerebral 
(bulbar) importante 
Investigar hemocromatose: 
aumento do deposito de 
ferro no corpo, também no 
pâncreas: pode gerar 
“diabetes” 
Sopro muito forte que irradia → problema valvar mesmo 
EXAMES: 
• Glicose alta → valor pré-diabético, repetir exame 
para certeza 
• Perfil lipídico: 
o Colesterol → altíssimo 
o Triglicerídeos → altíssimo 
o LDL → altíssimo 
o HDL → baixo 
• CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 
(mulher) 
• CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 
(mulher) 
 
 
 
LISTA DE PROBLEMAS 
• P1: Cardiomiopatia hipertensiva 
o Secundária à HAS 
• P2: IC biventricular Classe Funcional IV estágio C 
o Secundária à cardiomiopatia hipertensiva 
• P3: BAV? 
o Secundário à IC? 
• P4: Obesidade grau III 
• P5: Isquemia cerebral 
o Secundário à IC esquerda? 
• P6: Dislipidemia mista 
o Secundário à obesidade? 
• P7: HAS 
o Secundário à obesidade? 
• P8: Sopro sistólico importante 
PLANO DIAGNÓSTICO 
• Questionar lista de medicamentos para HAS, talvez seja necessário ajuste de dose ou acrescentar medicamento 
• Quais medicamentos ela toma para a IC? 
• Qual diagnóstico indicou troca de marca-passo? 
• Onde/com que frequência ela é acompanhada pelo serviço de saúde? 
• Hábitos de vida? Sedentarismo, alimentação, etc → abrandar doenças crônicas/reverter obesidade? 
• Glicemia em jejum novamente 
• Exames de peptídeos natriuréticos 
• Ecocardiograma transtorácico 
ESTUDO DO CASO REFERENCIADO 
DEFINIÇÕES 
• Cardiopatia hipertensiva 
o É consequência da PA alta e gera sobrecarga do coração e vasos sanguíneos 
o Essa lesão ao musculo cardíaco pode ser entendida pela maior dificuldade ou sobrecarga que o músculo tem que 
enfrentar a cada batimento por conta de um "obstáculo" maior, que seria um sistema com alta pressão que em 
que ser vencido para que o batimento cardíaco seja efetivo e haja circulação de sangue por todos os demais 
órgãos. 
• Anasarca 
o A anasarca é um termo médico que se refere a um inchaço, também chamado de edema, generalizado no corpo 
devido ao acúmulo de líquido e pode acontecer por causa de diversos problemas de saúde como a insuficiência 
cardíaca, problemas nos rins ou fígado e até doenças do sistema linfático 
• Síndrome de Stoke-Adams 
o A síndrome de Stokes-Adams é uma síndrome que consiste em um episódio de síncope súbita, ocasionalmente 
apresentando convulsões, decorrente de uma arritmia cardíaca. 
• Bloqueio cardíaco 
O edema pode estar concentrando o 
sódio no no tecido subcutâneo, por 
isso o valor sérico normal!! 
o O bloqueio cardíaco é um atraso na condução da corrente elétrica durante sua passagem pelo sistema de condução 
do coração, incluindo o nódulo atrioventricular, o feixe de His ou ambas as ramificações do feixe, todos 
localizados entre os átrios e os ventrículos. 
• Sobrecarga de VE 
o A sobrecarga ventricular esquerda (SVE) é um diagnóstico funcional e eletrocardiográfico que corresponde a 
alterações morfológicas nesta câmara decorrentes do aumento de pressão ou de volume no interior de sua 
cavidade. 
o Conforme a hipertrofia ventricular esquerda progride, a pessoa pode experimentar falta de ar, fadiga , dor no 
peito , geralmente após o exercício, sensação de batimentos cardíacos rápidos e tontura ou desmaio. 
• Hipertrofia concêntrica 
o Nas hipertrofias concêntricas ocorre aumento de massa ventricular decorrente de aumento da espessura da 
parede e redução dos diâmetros cavitários. 
PERGUNTAS 
QUAL A CLASSIFICAÇÃO NYHA DESTA 
PACIENTE? 
• Classe Funcional IV: limitação em repouso 
QUAL O ESTADIAMENTO ACC/AHA? 
• Tipo C → IC sintomática 
• Cardiopatia estrutural + sintomas decorrentes da 
condição 
• Paciente: dispneia em repouso por IC esquerda 
AO QUE VOCÊ ATRIBUI OS EPISÓDIOS DE 
SÍNCOPE? 
• Pela indicação de implante de marca passo, imagino 
que a paciente tenha alguma disfunção na 
transmissão de impulso elétrico, que cause BAV. → 
BAV → isquemia cerebral → hipóxia → síncope 
• Os sintomas associados à síncope são típicos de 
atividade vagal ou diminuição da simpática. 
• Nos pacientes com IC foi demonstrado 
remodelamento do nodo sinusal com alterações 
anatômicas e funcionais que implicam no 
desenvolvimento de DNS (disfunção sinusal) 
• Sua principal forma de apresentação é a chamada 
síndrome bradicardia-taquicardia, que se caracteriza 
por surtos de taquiarritmia atrial (fibrilação atrial) 
seguidos de pausas significativas. 
• Uso de fármacos cronotrópicos negativos podem 
ajudar a piorar o quadro. 
o Sério, cadê os remédios da paciente?? 
• o implante de marca-passo definitivo está indicado 
em pacientes sintomáticos e/ou que necessitem de 
drogas cronotrópicas negativas 
 
 
COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? 
• Função renal está preservada. 
QUAIS OS FATORES DE RISCO 
CARDIOVASCULAR IDENTIFICADOS? 
• Idade: mulher > 55 anos 
• Obesidade grau III → implica possível sedentarismo 
e alimentação inadequada 
• Dislipidemia 
• Possível pré diabetes 
• Hipertensão arterial 
COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, 
INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI? 
• Dislipidemia mista. 
• CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 
(mulher) 
• CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 
(mulher) 
ALÉM DOS EXAMES CITADOS, QUE OUTROS 
VOCÊ CONSIDERA QUE SERIAM ÚTEIS? 
• Glicemia em jejum novamente → confirmar ou 
negar suspeita de diabetes 
• Exames de peptídeos natriuréticos → IC 
• Ecocardiograma transtorácico 
• ECG 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 03 
IMPRESSÃO INICIAL7 
ANAMNESE: 
• Idade avançada(67 anos) 
• IAM de parede inferior já identificada 
o Dor precordial de grande intensidade, 
constritiva, contínua 
o Sudorese fria, náuseas e vômito 
o Dor despertou o paciente à noite 
o ECG revela isquemia e corrente de lesão 
subepicárdica em DII, DIII e aVF 
o CKMB alto 
• PA com pico hipertensivo: 260x140 mmHg 
• Hipertenso crônico em uso de ARA II 
• Troponinas normais em primeiro momento 
• Tabagista, hipertenso, angina há 3 anos, história 
familiar de IAM, AVC, HAS e DM 
 
 
 
EXAME FÍSICO: 
• TA: 130x80mmHg → PA alta 
• FR: 18ipm → no limite 
• PR: 92bpm → taquicárdico 
• T: 35,7° → um pouco abaixo do esperado, mas 
nada muito grave. 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Aumento da troponina na passagem das horas → 
sugestivo de IAM e angina instável 
• CKMB alto, com queda após início do tratamento 
• Glicemia levemente aumentada → pode ser devido 
ao estado de estresse causado pelo IAM 
• Perfil lipídico alterado 
o TG: no limite, mas normal 
o CT: altíssimo 
o LDL: altíssimo 
o HDL: baixo 
o Castelli 1: 14,6 → risco CV elevado 
o Castelli 2: 12,4 → risco CV elevado 
LISTA DE PROBLEMAS 
• Síndrome Coronariana Aguda (SCA), uma vez que foi internado por causa de um IAM em parede inferior. 
o Secundário à HAS? 
o Fatores de risco: Histórico familiar, idade, sexo, HAS 
• Hipertensão Arterial Sistêmica 
o + pico - PA 260x140 
• Temperatura = 35,7º (está abaixo do normal?) 
PERGUNTAS 
QUAIS PROBLEMAS MÉDICOS O PACIENTE 
APRESENTA? 
• Síndrome Coronariana Aguda (SCA), uma vez que 
foi internado por causa de um IAM em parede 
inferior. 
o Secundário à HAS e dislipidemia? 
o Histórico familiar, idade, sexo, HAS, 
Dislipidemia 
• Hipertensão Arterial Sistêmica 
o + pico - PA 260x140 
• Dislipidemia: hipercolesterolemia isolada 
• Temperatura = 35,7º (está abaixo do normal?) 
• O fato do paciente não possuir uma terceira 
bulha também nos indica que ele não possui 
insuficiência cardíaca. 
QUAL O ESTADIAMENTO KILLIP? 
• Estadiamento Killip: Utilizado para classificar a 
gravidade da insuficiência cardíaca no infarto agudo 
do miocárdio. 
- Killip 1: Sem evidência de congestão pulmonar. 
(ou descompensação cardíaca, de modo geral) 
- Killip 2: Estertores pulmonares, distensão venosa 
jugular ou terceira bulha 
- Killip 3: Edema pulmonar 
- Killip 4: Choque cardiogênico ou hipotensão arterial 
(PAS < 90 mmHg) e evidência de vasoconstrição 
periférica (oligúria, cianose, diaforese - transpiração 
excessiva) 
 
CK‐MB E TROPONINAS: O QUE SÃO? 
• De modo inespecífico, são marcadores de lesão 
cardíaca, que atingem a circulação em razão do 
extravasamento de conteúdo intracelular. 
❏ CK-MB = creatina quinase é enzima composta pela 
união de duas subunidades do tipo B e/ou M, em três 
combinações possíveis, que correspondem às 
isoenzimas CK-BB, CK-MB e CK-MM. 
Cada uma delas possui atividade preponderante em 
algum tecido ou órgão específico: 
- CK-BB: próstata, útero, placenta, tiróide, 
cérebro e musculatura lisa; 
- CK-MB: 1% da CK total em músculo 
esquelético e 45% em músculo cardíaco; 
- CK-MM: 99% da CK total em músculo 
esquelético e 55% em músculo cardíaco. 
• Por ter ampla distribuição nos tecidos, sua dosagem 
TOTAL não mais é a melhor para o diagnóstico de 
IAM, uma vez que possui baixa especificidade. 
o A isoenzima MB é uma opção adequada 
• A intensidade da elevação está diretamente 
relacionada ao volume do tecido lesado e ao 
prognóstico. 
 
❏ TROPONINAS = Troponinas são proteínas 
estruturais envolvidas no processo de contração das 
fibras musculares esqueléticas e cardíacas. Como 
existem diferenças antigênicas entre as troponinas 
dos músculos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti-
soros específicos permite a identificação e 
quantificação de cada uma delas. 
o As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são 
consideradas como os marcadores 
bioquímicos mais específicos e sensíveis 
para o diagnóstico de lesão isquêmica do 
miocárdio 
❏ Uma diferença significativa entre as troponinas e 
a isoenzima CK-MB é que esta só se eleva após 
lesão isquêmica irreversível, enquanto as 
troponinas, por terem menor peso molecular e por 
apresentarem uma fração livre no citoplasma 
celular, são liberadas mesmo em situação de 
isquemia reversível, caracterizada clinicamente por 
angina instável. 
- Devem ser coletadas amostras seriadas, em 
geral, na admissão, 3, 6 e 9 horas. 
(troponinas) 
• CK-MB: lesão isquêmica irreversível (necrose) 
• Troponina: pode se elevar em angina instável e 
lesões isquêmicas reversíveis. 
DIAGNÓTICO: 
➔ Dosagens seriadas de cTnI, resultados do 
eletrocardiograma e a condição clínica são 
necessários para o diagnóstico diferencial entre 
infarto agudo do miocárdio e outras doenças 
cardíacas. 
Características da dinâmica de elevação, pico e 
retorno aos níveis basais dos marcadores cardíacos 
 
Sensibilidade clínica estimada dos marcadores de 
isquemia miocárdica, levando-se em conta o tempo 
após o início da dor precordial. 
 
https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca 
 
 
https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca
4. CK‐MB DECLINARAM A PARTIR DA 4ª 
DOSAGEM, MAS TROPONINAS, NÃO. POR 
QUÊ? 
• O pico da CK-MB pode ser obtido com pelo menos 
12h de início dos sintomas, a partir daí passando a 
diminuir até seu estado basal rapidamente dentro 
dos 3 dias seguintes. 
• Já a troponina demora até 10 dias para atingir 
novamente o seu estado basal, demorando mais 
tempo para diminuir nas dosagens. 
5. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? 
• Ureia Normal = 10 a 40 / PACIENTE = 33 
(NORMAL) 
• Creatinina = 0,8 a 1,2 (Homens) / 
PACIENTE = 0,8 (NORMAL) 
• Na, K e Cl normais 
 6. QUAIS OS FATORES DE RISCO 
CARDIOVASCULAR IDENƟFICADOS? 
• Hipertenso 
• Tabagista 
• Dislipidemia 
• Antecedentes familiares 
• Angina há um tempo (3 anos) - Indicativo de 
Isquemia → (Consequência final = Infarto) 
• Idoso 
7. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, 
INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E 
FATORES DE RISCO CORONARIANO 
ASSOCIADOS? 
• TG NORMAL < 150 (jejum) e < 175 (sem jejum) / 
PACIENTE = 155 (Normal) 
• CT NORMAL < 200 / PACIENTE = 365 
(ELEVADO) = RISCO 
• LDL NORMAL < 130 (Isso para quem não tem 
risco) / PACIENTE = 310 (ELEVADO) = RISCO 
• HDL NORMAL > 40 / PACIENTE = 25 (BAIXO) 
= RISCO 
● Castelli 1 = CT/HDL < 4,4 / PACIENTE = 14,6 
(RISCO ELEVADO) 
● Castelli 2 = LDL/HDL < 2,9 a 3,3 / PACIENTE = 
12,4 (RISCO ELEVADO) 
- Aterogênese!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 04 
 O QUE NÃO ESTÁ CERTO? 
• Hipertensão sem uso de medicamentos 
• Dor em hipocôndrio esquerdo om irradiação para 
área epigástrica + piora da dor + sudorese 
o Angina instável? → durou horas e piorou 
• História família de HAS 
• Dor de cabeça esporádica 
o HA? 
• Obesidade 
o IMC: 30,5 → obesidade grau I 
• PA: 230x130mmHg → !!!!! 
• Aumento gradual das troponinas 
o Qual a escala dessa dosagem? Não está no 
caso 
• CKMB aumentado 
o Qual a escala??? 
• A dor começou 18 antes do internamento e 24h 
depois do internamento ainda tem CK sem 
diminuir? Estranho. Mesma coisa troponina 
• Glicemia ligeiramente aumentada 
o Estresse e angina 
• Ureia ligeiramente aumentada 
o Acho que pode ser por conta da 
angina/IAM? 
• Dislipidemia mista com redução de HDL 
o Castelli 1: 11 (altíssimo) 
o Castelli 2: 6.7 (altíssimo) 
PERGUNTAS 
1. VOCÊ CONCORDA COM A LISTA DE 
PROBLEMAS MÉDICOS APRESENTADA? 
• Lista apresentada: 
1. Angina Instável 
2. Hipertensão arterial sistêmica 
3. Obesidade 
4. Paciente não aderente ao tratamento 
Concordo, mas acrescentaria dislipidemia mista com 
redução de HDL. 
 
 
2.QUAL O ESTADIAMENTO KILLIP? 
Killip I. 
 
 
 
 
 
 
3. CK‐MB E TROPONINAS: ANALISE A CURVA 
DE AMBAS NO CASO 
5. CK‐MB NÃO ELEVOU, MAS 
TROPONINAS, SIM. POR QUE? 
• Pois troponinas indicam lesão, portantose elvam 
mesmo em lesões irreversíveis como isquemias que 
levam à angina. 
• Já CK-MB é indicadora de lesão e só se eleva em 
caso de necrose (IAM). 
6. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? 
• Creatinina normal, ureia um pouco aumentada 
• Julgo que por conta do evento de isquemia tenha 
diminuído a perfusão renal, pois é bem singelo. 
• Deve estar preservada... 
 
7. QUAIS OS FATORES DE RISCO 
CARDIOVASCULAR IDEN􀆟FICADOS? 
• Histórico familiar de doenças base 
• HAS descontrolada 
• Obesidade 
• Dislipidemia 
• Talvez: menopausa 
8. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, 
INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E 
FATORES DE RISCO CORONARIANO 
ASSOCIADOS? 
9. Dislipidemia mista com redução de HDL 
a. Castelli 1: 11 (altíssimo) 
b. Castelli 2: 6.7 (altíssimo) 
10. NA SUA OPINIÃO, COMO ESTARIA A 
PACIENTE NA CLASSIFICAÇÃO NIHA, 
ACC/AHA (PARA IC) E NA 
CLASSIFICAÇÃO CANADENSE (PARA 
ANGINA)? 
Como assim?A paciente não tem IC... ? Não há registro 
do que estava fazendo quando teve a dor também. 
NYHA: - 
AHA: A 
Canadense de Angina: ??? 
COMENTÁRIOS DA AULA 
• Espasmos da coronária podem geram IAM também 
o Hipertensão ou uso de drogas podem gerar isquemia por alta constrição das artérias coronárias, sem placa de 
ateroma 
• Isordil → vasodilatador coronariana e periférica 
o Hipotensão tão severa que só pode ser usada em hospital 
• Propanolol → beta bloqueador 
• ASS → anti plaquetário 
• Diazepam → ansiolítico 
• Antak → protetor da mucosa gástrica 
• Capotem → Anti HAS 
• Menopausa → fator de risco? 
• Neoplasia Hepática → histórico em mãe 
o Cirrose, Presença de esteatose hepática, hepatite B 
CASO 5 
COMPLICAÇÕES AGUDAS DA DM 
Existem 3 distúrbios principais na cetoacidose diabética: hiperglicemia (como conseqüência da ausência de 
insulina), cetose e acidose metabólica. 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
• DIAGNÓSTICO: 
o Hiperglicemia, que acarreta diurese osmótica, desidratação e perda crítica dos eletrólitos. 
o Baixo nível sérico de bicarbonato, devido a acidose metabólica, que é causada por 
cetoácidos que necessitam do tamponamento por íons bicarbonato. 
o Baixo Ph 
o Cetonúria e cetonúria moderada 
• Observa-se também uma hiperosmolaridade decorrente da hiperglicemia, o que leva a um desvio da 
água e do potássio do compartimento intracelular para o extracelular. 
o A concentração de sódio extracelular fica frequentemente baixa ou normal devido ao desvio de 
líquido intracelular-extracelular, caracterizando um pseudo-hiponatremia. 
o Os níveis séricos de K+, apesar da depleção total em decorrência da poliúria prolongada e dos 
vômitos, podem estar normais ou elevados. 
• Sinais e sintomas: 
o Precedido de um dia ou mais de poliúria, polidipsia 
o náusea, vômitos e fadiga pronunciada, com torpor eventual que pode evoluir para o coma. 
o Pode haver dor e hipersensibilidade abdominais sem que haja doença abdominal. 
o O hálito apresenta odor de fruta, devido a presença de cetoácidos. 
o Pode haver hipotenção e taquicardia devido a diminuição do volume sanguíneo. 
o Presença de respiração de Kussmaul, caracterizada por freqüência e profundidade da 
respiração mais profundas. 
• Tratamento 
o O tratamento tem o objetivo de melhorar o volume sanguíneo circulatório e a perfusão tecidual, 
diminuir a glicemia, corrigir a acidose e os desequilíbrios eletrolíticos 
ESTADO DE HIPERGLICEMIA HIPEROSMOLAR 
• Pode ocorrer em diabetes tipo 2, pancreatite aguda, infecção grave, infarto do miocárdio e tratamento 
com soluções de nutrição oral ou parental. 
• É desencadeada por deficiência parcial ou relativa de insulina, o que reduz a utilização da glicose e 
induz hiperglucagonemia e aumento do débito hepático de glicose. 
• Uma perda obrigatória de água ocorre na presença de glicosúria maciça, portanto pode ocorrer 
desidratação e como conseqüência dessa diminuição do volume sanguíneo, pode surgir uma 
insuficiência renal, levando a níveis cada vez mais altos de glicemia e gravidade do estado 
hiperosmolar. Estados hiperosmolares tem efeito de retirar água das células corporais incluindo as 
células cerebrais e podem causar também eventos tromboembólicos. 
 
• Sinais e sintomas: É caracterizado por hiperglicemia, hiperosmolaridade e desidratação, ausência de 
cetoacidose e depressão da consciência, fraqueza, desidratação, poliúria, sinais e sintomas 
neurológicos (hemiparesia, reflexos de Babisnki, afasia, fasciculações musculares, hipertermia, 
hemianopia, nistagmo, alucinações visuais, convulsões e coma), e sede excessiva. Por ter início 
insidioso e por ocorrer mais em idosos, pode ser confundido com acidente vascular encefálico. 
 
• Tratamento: Requer acompanhamento médico constante pois a reposição hídrica pode fazer com que a 
água retorne às células cerebrais e cause edema cerebral. Deve-se fazer reposição de potássio. O 
prognóstico desse distúrbio é menos favorável que o da cetoacidose. 
HIPOGLICEMIA 
• É caracterizada por níveis glicêmicos abaixo do normal e ocorre devido a um excesso relativo de 
insulina no sangue, sendo mais comum em indivíduos tratados com injeção de insulina e em períodos 
como pela manhã ou durante a madrugada. Vários fatores podem causar essa hipoglicemia em 
pacientes com diabetes tipo 1, como erro na dose de insulina, omissão de refeição, aumento de 
exercício, diminuição da necessidade de insulina, mudanças na medicação e mudança no local de 
injeção da insulina. O álcool também pode causar hipoglicemia pois diminui a gliconeogênese hepática 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS: 
• Neuropatias (do SN somático, do SN autônomo e motilidade gastrointestinal) 
• Nefropatias (principal causa de doença renal crônica) 
• Retinopatias (Glaucoma e catarata) 
• Complicações Macrovasculares (besidade, hipertensão, hiperglicemia, hiperinsulinemia, 
hiperlipidemia, alteração na função plaquetária, disfunção endotelial, inflamação sistêmica e níveis 
elevados de fibrinogênio) 
o Angina pectoris e infarto agudo do miocárdio 
o Episódios isquêmicos transitórios e acidentes vasculares cerebrais 
o Doença arterial periférica 
• Úlceras do Pé (ulceras e infecções são comuns em pés de diabéticos, e podem até levar a amputação) 
• A disfunção imunitária 
• Maior propensão à Infecção 
• Doença hepática gordurosa não alcoólica 
• maior risco de apresentar algumas doenças reumatológicas 
PERGUNTAS 
1. QUAIS OS PROBLEMAS MÉDICOS 
IDENTIFICADOS? 
• DM 
• HAS 
• IAM prévio recente → Angioplastia Coronária 
com stent/simples 
• Cetoacidose diabética evoluindo para: 
• Coma diabético 
• Doença renal 
No momento, nos exames: 
• Ureia altíssima 
• Creatinina altíssima 
• Proteinúria e albuminúria 
• Glicemia altíssima 
• Sódio um pouco alto 
• Potássio alto 
• Cloreto alto 
• pH ácido (muito!!) 
• PaO2 baixo e PaCO2 baixo 
• Bicarbonato baixo, base axcess baixo 
• Colesterol, triglicerídeos, LDL alto 
• HDL baixo 
2. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? 
• Prejudicada, indica doença renal → ureia e 
creatinina altas 
• O fato da ureia diminuir consideravelmente depois 
do controle da glicose mostra que parte do aumento 
era por conta do coma diabético. 
3. QUAL DAS COMPLICAÇÕES AGUDAS 
DO DIABETES MELLITUS VOCÊ 
IDENTIFICOU? 
• Cetoacidose diabética 
o Hiperglicemia muito alta 
o Baixo nível sérico de bicarbonato 
o Acidose 
o K+ elevado 
o Torpor, poliúria 
o Confusão mental, adinamia 
o Coma 
• Estado hiperglicêmico hiperosmolar 
o Coma 
4. COMO INTERPRETA A 
HEMOGASIMETRIA? 
• pH MUITO ácido 
• PaO2 baixo 
o Baixa oxigenação 
• PaCO2 baixos 
o Compensando acidose metabólica 
• Bicarbonato baixo 
o Acidose metabólica 
• Base excesso baixo 
o Perda de bases → compensação da acidose 
5. QUANTOS E QUAIS DISTÚRBIOS 
ÁCIDO‐BASE ESTÃO PRESENTES? 
• Acidose metabólica 
6. A QUE SE DEVEM OS NÍVEIS 
FLUTUANTES DE POLIÚRIA E DE 
CONSCIÊNCIA? 
• Poliúria é uma consequência da HAS, DM e DR 
o Aumento da filtração glomerular/poros 
• Consciência 
o Desidratação extrema(diurese osmótica) 
da hipreglicemia 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/angina-de-peito
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/ataque-isqu%C3%AAmico-transit%C3%B3rio-ait
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/vis%C3%A3o-geral-do-acidente-vascular-encef%C3%A1lico
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica
7. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, 
INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E 
FATORES DE RISCO CORONARIANO 
ASSOCIADOS? 
• Dislipidemia mista 
• Castelli 1: CT/HDL → 8,47 (muito alto) 
• Castelli 2: LDL/HDL → 5,14 (muito alto) 
 
 
 
8. QUAIS OS FATORES DE RISCO 
CARDIOVASCULAR IDENTIFICADOS 
• Sexo masculino 
• Idade 
• Ex-tabagista 
• HAS 
• Dislipidemia mista 
• HDL baixo 
• DM 
• Função renal comprometida 
• História familiar

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