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MEUS ESTUDOS DE CASOS (Caso 01 no caderno)* CASO 02 IMPRESSÃO INICIAL ANAMNESE: • IMC: 48.1kg/m2 → obesidade grau III • CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 (mulher) • CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 (mulher) • Dispneia progressiva, atualmente em repouso. o Sugestivo de IC esquerda • Edema de MMII o Sugestivo de IC direita • HAS crônica à 5 anos • Têm IC secundária à cardiopatia hipertensiva • Sobrecarga ventricular esquerda (ECG) • Teve alguns episódios de internamento por crise hipertensiva e IC descompensada o Quais medicamentos ela toma? Onde/com que frequência ela é acompanhada pelo serviço de saúde? Hábitos de vida? História familiar. • Episódios de síncope precedidos de tontura há 1,5 anos atribuídos à isquemia cerebral o Decorrente da IC esquerda? o Decorrente de BAV secundária à IC? o Como está a fração de ejeção da paciente? • Antes do internamento: desmaio + hipotensão + bradicardia + incontinência urinária + vômitos o Sugestivo de resposta parassimpática exacerbada ou diminuição simpática X o Disparo parassimpático?? Defeito simpático?? X o Isquemia e hipóxia levaram à resposta dos barorreceptores? X • Implante de marca-passo cardíaco o Fibrilação atrial secundária de IC direita? EXAME FÍSICO • Obesa IMC: 48.1kg/m² o Fator de risco • Taquipneia: FR 28ipm o Sugestivo de IC esquerda • Taquicardia: FC 115bpm o Sugestivo de IC esquerda • PA: 150 x 110 mmHg → elevada. o Questionar lista de medicamentos para HAS, talvez seja necessário ajuste de dose ou acrescentar medicamento. • Edema generalizado e depressivo o ++++/IV MMII o +/IV MMSS o Sugestivo de IC direita descompensada • Manchas hipercrômicas em face, tórax, MMII e MMSS. o Decorrente de baixo retorno venoso ou extravasamento vascular? • Estase de jugular a 45° o Sugestivo de IC direita • Crépitos em bases pulmonares o Sugestivo de IC esquerda • Precórdio ativo • Ictus cordis deslocado e difuso → cardiomegalia • Ictus impulsivo o Aumento da força de contração? • B3 o Sugestivo de dilatação cardíaca de IC • Sopro sistólico grau III/IV em foco mitral irradiando para axila o Dilatação do coração em IC pode afastar as válvulas gerando sopro • Abdome globoso com ascite + hepatomegalia o IC direita Incontinência de esfíncteres relacionado com hipóxia cerebral (bulbar) importante Investigar hemocromatose: aumento do deposito de ferro no corpo, também no pâncreas: pode gerar “diabetes” Sopro muito forte que irradia → problema valvar mesmo EXAMES: • Glicose alta → valor pré-diabético, repetir exame para certeza • Perfil lipídico: o Colesterol → altíssimo o Triglicerídeos → altíssimo o LDL → altíssimo o HDL → baixo • CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 (mulher) • CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 (mulher) LISTA DE PROBLEMAS • P1: Cardiomiopatia hipertensiva o Secundária à HAS • P2: IC biventricular Classe Funcional IV estágio C o Secundária à cardiomiopatia hipertensiva • P3: BAV? o Secundário à IC? • P4: Obesidade grau III • P5: Isquemia cerebral o Secundário à IC esquerda? • P6: Dislipidemia mista o Secundário à obesidade? • P7: HAS o Secundário à obesidade? • P8: Sopro sistólico importante PLANO DIAGNÓSTICO • Questionar lista de medicamentos para HAS, talvez seja necessário ajuste de dose ou acrescentar medicamento • Quais medicamentos ela toma para a IC? • Qual diagnóstico indicou troca de marca-passo? • Onde/com que frequência ela é acompanhada pelo serviço de saúde? • Hábitos de vida? Sedentarismo, alimentação, etc → abrandar doenças crônicas/reverter obesidade? • Glicemia em jejum novamente • Exames de peptídeos natriuréticos • Ecocardiograma transtorácico ESTUDO DO CASO REFERENCIADO DEFINIÇÕES • Cardiopatia hipertensiva o É consequência da PA alta e gera sobrecarga do coração e vasos sanguíneos o Essa lesão ao musculo cardíaco pode ser entendida pela maior dificuldade ou sobrecarga que o músculo tem que enfrentar a cada batimento por conta de um "obstáculo" maior, que seria um sistema com alta pressão que em que ser vencido para que o batimento cardíaco seja efetivo e haja circulação de sangue por todos os demais órgãos. • Anasarca o A anasarca é um termo médico que se refere a um inchaço, também chamado de edema, generalizado no corpo devido ao acúmulo de líquido e pode acontecer por causa de diversos problemas de saúde como a insuficiência cardíaca, problemas nos rins ou fígado e até doenças do sistema linfático • Síndrome de Stoke-Adams o A síndrome de Stokes-Adams é uma síndrome que consiste em um episódio de síncope súbita, ocasionalmente apresentando convulsões, decorrente de uma arritmia cardíaca. • Bloqueio cardíaco O edema pode estar concentrando o sódio no no tecido subcutâneo, por isso o valor sérico normal!! o O bloqueio cardíaco é um atraso na condução da corrente elétrica durante sua passagem pelo sistema de condução do coração, incluindo o nódulo atrioventricular, o feixe de His ou ambas as ramificações do feixe, todos localizados entre os átrios e os ventrículos. • Sobrecarga de VE o A sobrecarga ventricular esquerda (SVE) é um diagnóstico funcional e eletrocardiográfico que corresponde a alterações morfológicas nesta câmara decorrentes do aumento de pressão ou de volume no interior de sua cavidade. o Conforme a hipertrofia ventricular esquerda progride, a pessoa pode experimentar falta de ar, fadiga , dor no peito , geralmente após o exercício, sensação de batimentos cardíacos rápidos e tontura ou desmaio. • Hipertrofia concêntrica o Nas hipertrofias concêntricas ocorre aumento de massa ventricular decorrente de aumento da espessura da parede e redução dos diâmetros cavitários. PERGUNTAS QUAL A CLASSIFICAÇÃO NYHA DESTA PACIENTE? • Classe Funcional IV: limitação em repouso QUAL O ESTADIAMENTO ACC/AHA? • Tipo C → IC sintomática • Cardiopatia estrutural + sintomas decorrentes da condição • Paciente: dispneia em repouso por IC esquerda AO QUE VOCÊ ATRIBUI OS EPISÓDIOS DE SÍNCOPE? • Pela indicação de implante de marca passo, imagino que a paciente tenha alguma disfunção na transmissão de impulso elétrico, que cause BAV. → BAV → isquemia cerebral → hipóxia → síncope • Os sintomas associados à síncope são típicos de atividade vagal ou diminuição da simpática. • Nos pacientes com IC foi demonstrado remodelamento do nodo sinusal com alterações anatômicas e funcionais que implicam no desenvolvimento de DNS (disfunção sinusal) • Sua principal forma de apresentação é a chamada síndrome bradicardia-taquicardia, que se caracteriza por surtos de taquiarritmia atrial (fibrilação atrial) seguidos de pausas significativas. • Uso de fármacos cronotrópicos negativos podem ajudar a piorar o quadro. o Sério, cadê os remédios da paciente?? • o implante de marca-passo definitivo está indicado em pacientes sintomáticos e/ou que necessitem de drogas cronotrópicas negativas COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? • Função renal está preservada. QUAIS OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR IDENTIFICADOS? • Idade: mulher > 55 anos • Obesidade grau III → implica possível sedentarismo e alimentação inadequada • Dislipidemia • Possível pré diabetes • Hipertensão arterial COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI? • Dislipidemia mista. • CASTELLI 1: 8.9 (alto!!) → referência até 4,4 (mulher) • CASTELLI 2: 7.4 (alto!!) → referência até 2.9 (mulher) ALÉM DOS EXAMES CITADOS, QUE OUTROS VOCÊ CONSIDERA QUE SERIAM ÚTEIS? • Glicemia em jejum novamente → confirmar ou negar suspeita de diabetes • Exames de peptídeos natriuréticos → IC • Ecocardiograma transtorácico • ECG CASO 03 IMPRESSÃO INICIAL7 ANAMNESE: • Idade avançada(67 anos) • IAM de parede inferior já identificada o Dor precordial de grande intensidade, constritiva, contínua o Sudorese fria, náuseas e vômito o Dor despertou o paciente à noite o ECG revela isquemia e corrente de lesão subepicárdica em DII, DIII e aVF o CKMB alto • PA com pico hipertensivo: 260x140 mmHg • Hipertenso crônico em uso de ARA II • Troponinas normais em primeiro momento • Tabagista, hipertenso, angina há 3 anos, história familiar de IAM, AVC, HAS e DM EXAME FÍSICO: • TA: 130x80mmHg → PA alta • FR: 18ipm → no limite • PR: 92bpm → taquicárdico • T: 35,7° → um pouco abaixo do esperado, mas nada muito grave. EXAMES COMPLEMENTARES: • Aumento da troponina na passagem das horas → sugestivo de IAM e angina instável • CKMB alto, com queda após início do tratamento • Glicemia levemente aumentada → pode ser devido ao estado de estresse causado pelo IAM • Perfil lipídico alterado o TG: no limite, mas normal o CT: altíssimo o LDL: altíssimo o HDL: baixo o Castelli 1: 14,6 → risco CV elevado o Castelli 2: 12,4 → risco CV elevado LISTA DE PROBLEMAS • Síndrome Coronariana Aguda (SCA), uma vez que foi internado por causa de um IAM em parede inferior. o Secundário à HAS? o Fatores de risco: Histórico familiar, idade, sexo, HAS • Hipertensão Arterial Sistêmica o + pico - PA 260x140 • Temperatura = 35,7º (está abaixo do normal?) PERGUNTAS QUAIS PROBLEMAS MÉDICOS O PACIENTE APRESENTA? • Síndrome Coronariana Aguda (SCA), uma vez que foi internado por causa de um IAM em parede inferior. o Secundário à HAS e dislipidemia? o Histórico familiar, idade, sexo, HAS, Dislipidemia • Hipertensão Arterial Sistêmica o + pico - PA 260x140 • Dislipidemia: hipercolesterolemia isolada • Temperatura = 35,7º (está abaixo do normal?) • O fato do paciente não possuir uma terceira bulha também nos indica que ele não possui insuficiência cardíaca. QUAL O ESTADIAMENTO KILLIP? • Estadiamento Killip: Utilizado para classificar a gravidade da insuficiência cardíaca no infarto agudo do miocárdio. - Killip 1: Sem evidência de congestão pulmonar. (ou descompensação cardíaca, de modo geral) - Killip 2: Estertores pulmonares, distensão venosa jugular ou terceira bulha - Killip 3: Edema pulmonar - Killip 4: Choque cardiogênico ou hipotensão arterial (PAS < 90 mmHg) e evidência de vasoconstrição periférica (oligúria, cianose, diaforese - transpiração excessiva) CK‐MB E TROPONINAS: O QUE SÃO? • De modo inespecífico, são marcadores de lesão cardíaca, que atingem a circulação em razão do extravasamento de conteúdo intracelular. ❏ CK-MB = creatina quinase é enzima composta pela união de duas subunidades do tipo B e/ou M, em três combinações possíveis, que correspondem às isoenzimas CK-BB, CK-MB e CK-MM. Cada uma delas possui atividade preponderante em algum tecido ou órgão específico: - CK-BB: próstata, útero, placenta, tiróide, cérebro e musculatura lisa; - CK-MB: 1% da CK total em músculo esquelético e 45% em músculo cardíaco; - CK-MM: 99% da CK total em músculo esquelético e 55% em músculo cardíaco. • Por ter ampla distribuição nos tecidos, sua dosagem TOTAL não mais é a melhor para o diagnóstico de IAM, uma vez que possui baixa especificidade. o A isoenzima MB é uma opção adequada • A intensidade da elevação está diretamente relacionada ao volume do tecido lesado e ao prognóstico. ❏ TROPONINAS = Troponinas são proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas. Como existem diferenças antigênicas entre as troponinas dos músculos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti- soros específicos permite a identificação e quantificação de cada uma delas. o As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio ❏ Uma diferença significativa entre as troponinas e a isoenzima CK-MB é que esta só se eleva após lesão isquêmica irreversível, enquanto as troponinas, por terem menor peso molecular e por apresentarem uma fração livre no citoplasma celular, são liberadas mesmo em situação de isquemia reversível, caracterizada clinicamente por angina instável. - Devem ser coletadas amostras seriadas, em geral, na admissão, 3, 6 e 9 horas. (troponinas) • CK-MB: lesão isquêmica irreversível (necrose) • Troponina: pode se elevar em angina instável e lesões isquêmicas reversíveis. DIAGNÓTICO: ➔ Dosagens seriadas de cTnI, resultados do eletrocardiograma e a condição clínica são necessários para o diagnóstico diferencial entre infarto agudo do miocárdio e outras doenças cardíacas. Características da dinâmica de elevação, pico e retorno aos níveis basais dos marcadores cardíacos Sensibilidade clínica estimada dos marcadores de isquemia miocárdica, levando-se em conta o tempo após o início da dor precordial. https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca 4. CK‐MB DECLINARAM A PARTIR DA 4ª DOSAGEM, MAS TROPONINAS, NÃO. POR QUÊ? • O pico da CK-MB pode ser obtido com pelo menos 12h de início dos sintomas, a partir daí passando a diminuir até seu estado basal rapidamente dentro dos 3 dias seguintes. • Já a troponina demora até 10 dias para atingir novamente o seu estado basal, demorando mais tempo para diminuir nas dosagens. 5. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? • Ureia Normal = 10 a 40 / PACIENTE = 33 (NORMAL) • Creatinina = 0,8 a 1,2 (Homens) / PACIENTE = 0,8 (NORMAL) • Na, K e Cl normais 6. QUAIS OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR IDENƟFICADOS? • Hipertenso • Tabagista • Dislipidemia • Antecedentes familiares • Angina há um tempo (3 anos) - Indicativo de Isquemia → (Consequência final = Infarto) • Idoso 7. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E FATORES DE RISCO CORONARIANO ASSOCIADOS? • TG NORMAL < 150 (jejum) e < 175 (sem jejum) / PACIENTE = 155 (Normal) • CT NORMAL < 200 / PACIENTE = 365 (ELEVADO) = RISCO • LDL NORMAL < 130 (Isso para quem não tem risco) / PACIENTE = 310 (ELEVADO) = RISCO • HDL NORMAL > 40 / PACIENTE = 25 (BAIXO) = RISCO ● Castelli 1 = CT/HDL < 4,4 / PACIENTE = 14,6 (RISCO ELEVADO) ● Castelli 2 = LDL/HDL < 2,9 a 3,3 / PACIENTE = 12,4 (RISCO ELEVADO) - Aterogênese!! CASO 04 O QUE NÃO ESTÁ CERTO? • Hipertensão sem uso de medicamentos • Dor em hipocôndrio esquerdo om irradiação para área epigástrica + piora da dor + sudorese o Angina instável? → durou horas e piorou • História família de HAS • Dor de cabeça esporádica o HA? • Obesidade o IMC: 30,5 → obesidade grau I • PA: 230x130mmHg → !!!!! • Aumento gradual das troponinas o Qual a escala dessa dosagem? Não está no caso • CKMB aumentado o Qual a escala??? • A dor começou 18 antes do internamento e 24h depois do internamento ainda tem CK sem diminuir? Estranho. Mesma coisa troponina • Glicemia ligeiramente aumentada o Estresse e angina • Ureia ligeiramente aumentada o Acho que pode ser por conta da angina/IAM? • Dislipidemia mista com redução de HDL o Castelli 1: 11 (altíssimo) o Castelli 2: 6.7 (altíssimo) PERGUNTAS 1. VOCÊ CONCORDA COM A LISTA DE PROBLEMAS MÉDICOS APRESENTADA? • Lista apresentada: 1. Angina Instável 2. Hipertensão arterial sistêmica 3. Obesidade 4. Paciente não aderente ao tratamento Concordo, mas acrescentaria dislipidemia mista com redução de HDL. 2.QUAL O ESTADIAMENTO KILLIP? Killip I. 3. CK‐MB E TROPONINAS: ANALISE A CURVA DE AMBAS NO CASO 5. CK‐MB NÃO ELEVOU, MAS TROPONINAS, SIM. POR QUE? • Pois troponinas indicam lesão, portantose elvam mesmo em lesões irreversíveis como isquemias que levam à angina. • Já CK-MB é indicadora de lesão e só se eleva em caso de necrose (IAM). 6. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? • Creatinina normal, ureia um pouco aumentada • Julgo que por conta do evento de isquemia tenha diminuído a perfusão renal, pois é bem singelo. • Deve estar preservada... 7. QUAIS OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR IDENFICADOS? • Histórico familiar de doenças base • HAS descontrolada • Obesidade • Dislipidemia • Talvez: menopausa 8. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E FATORES DE RISCO CORONARIANO ASSOCIADOS? 9. Dislipidemia mista com redução de HDL a. Castelli 1: 11 (altíssimo) b. Castelli 2: 6.7 (altíssimo) 10. NA SUA OPINIÃO, COMO ESTARIA A PACIENTE NA CLASSIFICAÇÃO NIHA, ACC/AHA (PARA IC) E NA CLASSIFICAÇÃO CANADENSE (PARA ANGINA)? Como assim?A paciente não tem IC... ? Não há registro do que estava fazendo quando teve a dor também. NYHA: - AHA: A Canadense de Angina: ??? COMENTÁRIOS DA AULA • Espasmos da coronária podem geram IAM também o Hipertensão ou uso de drogas podem gerar isquemia por alta constrição das artérias coronárias, sem placa de ateroma • Isordil → vasodilatador coronariana e periférica o Hipotensão tão severa que só pode ser usada em hospital • Propanolol → beta bloqueador • ASS → anti plaquetário • Diazepam → ansiolítico • Antak → protetor da mucosa gástrica • Capotem → Anti HAS • Menopausa → fator de risco? • Neoplasia Hepática → histórico em mãe o Cirrose, Presença de esteatose hepática, hepatite B CASO 5 COMPLICAÇÕES AGUDAS DA DM Existem 3 distúrbios principais na cetoacidose diabética: hiperglicemia (como conseqüência da ausência de insulina), cetose e acidose metabólica. CETOACIDOSE DIABÉTICA • DIAGNÓSTICO: o Hiperglicemia, que acarreta diurese osmótica, desidratação e perda crítica dos eletrólitos. o Baixo nível sérico de bicarbonato, devido a acidose metabólica, que é causada por cetoácidos que necessitam do tamponamento por íons bicarbonato. o Baixo Ph o Cetonúria e cetonúria moderada • Observa-se também uma hiperosmolaridade decorrente da hiperglicemia, o que leva a um desvio da água e do potássio do compartimento intracelular para o extracelular. o A concentração de sódio extracelular fica frequentemente baixa ou normal devido ao desvio de líquido intracelular-extracelular, caracterizando um pseudo-hiponatremia. o Os níveis séricos de K+, apesar da depleção total em decorrência da poliúria prolongada e dos vômitos, podem estar normais ou elevados. • Sinais e sintomas: o Precedido de um dia ou mais de poliúria, polidipsia o náusea, vômitos e fadiga pronunciada, com torpor eventual que pode evoluir para o coma. o Pode haver dor e hipersensibilidade abdominais sem que haja doença abdominal. o O hálito apresenta odor de fruta, devido a presença de cetoácidos. o Pode haver hipotenção e taquicardia devido a diminuição do volume sanguíneo. o Presença de respiração de Kussmaul, caracterizada por freqüência e profundidade da respiração mais profundas. • Tratamento o O tratamento tem o objetivo de melhorar o volume sanguíneo circulatório e a perfusão tecidual, diminuir a glicemia, corrigir a acidose e os desequilíbrios eletrolíticos ESTADO DE HIPERGLICEMIA HIPEROSMOLAR • Pode ocorrer em diabetes tipo 2, pancreatite aguda, infecção grave, infarto do miocárdio e tratamento com soluções de nutrição oral ou parental. • É desencadeada por deficiência parcial ou relativa de insulina, o que reduz a utilização da glicose e induz hiperglucagonemia e aumento do débito hepático de glicose. • Uma perda obrigatória de água ocorre na presença de glicosúria maciça, portanto pode ocorrer desidratação e como conseqüência dessa diminuição do volume sanguíneo, pode surgir uma insuficiência renal, levando a níveis cada vez mais altos de glicemia e gravidade do estado hiperosmolar. Estados hiperosmolares tem efeito de retirar água das células corporais incluindo as células cerebrais e podem causar também eventos tromboembólicos. • Sinais e sintomas: É caracterizado por hiperglicemia, hiperosmolaridade e desidratação, ausência de cetoacidose e depressão da consciência, fraqueza, desidratação, poliúria, sinais e sintomas neurológicos (hemiparesia, reflexos de Babisnki, afasia, fasciculações musculares, hipertermia, hemianopia, nistagmo, alucinações visuais, convulsões e coma), e sede excessiva. Por ter início insidioso e por ocorrer mais em idosos, pode ser confundido com acidente vascular encefálico. • Tratamento: Requer acompanhamento médico constante pois a reposição hídrica pode fazer com que a água retorne às células cerebrais e cause edema cerebral. Deve-se fazer reposição de potássio. O prognóstico desse distúrbio é menos favorável que o da cetoacidose. HIPOGLICEMIA • É caracterizada por níveis glicêmicos abaixo do normal e ocorre devido a um excesso relativo de insulina no sangue, sendo mais comum em indivíduos tratados com injeção de insulina e em períodos como pela manhã ou durante a madrugada. Vários fatores podem causar essa hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 1, como erro na dose de insulina, omissão de refeição, aumento de exercício, diminuição da necessidade de insulina, mudanças na medicação e mudança no local de injeção da insulina. O álcool também pode causar hipoglicemia pois diminui a gliconeogênese hepática COMPLICAÇÕES CRÔNICAS: • Neuropatias (do SN somático, do SN autônomo e motilidade gastrointestinal) • Nefropatias (principal causa de doença renal crônica) • Retinopatias (Glaucoma e catarata) • Complicações Macrovasculares (besidade, hipertensão, hiperglicemia, hiperinsulinemia, hiperlipidemia, alteração na função plaquetária, disfunção endotelial, inflamação sistêmica e níveis elevados de fibrinogênio) o Angina pectoris e infarto agudo do miocárdio o Episódios isquêmicos transitórios e acidentes vasculares cerebrais o Doença arterial periférica • Úlceras do Pé (ulceras e infecções são comuns em pés de diabéticos, e podem até levar a amputação) • A disfunção imunitária • Maior propensão à Infecção • Doença hepática gordurosa não alcoólica • maior risco de apresentar algumas doenças reumatológicas PERGUNTAS 1. QUAIS OS PROBLEMAS MÉDICOS IDENTIFICADOS? • DM • HAS • IAM prévio recente → Angioplastia Coronária com stent/simples • Cetoacidose diabética evoluindo para: • Coma diabético • Doença renal No momento, nos exames: • Ureia altíssima • Creatinina altíssima • Proteinúria e albuminúria • Glicemia altíssima • Sódio um pouco alto • Potássio alto • Cloreto alto • pH ácido (muito!!) • PaO2 baixo e PaCO2 baixo • Bicarbonato baixo, base axcess baixo • Colesterol, triglicerídeos, LDL alto • HDL baixo 2. COMO ESTÁ A FUNÇÃO RENAL? • Prejudicada, indica doença renal → ureia e creatinina altas • O fato da ureia diminuir consideravelmente depois do controle da glicose mostra que parte do aumento era por conta do coma diabético. 3. QUAL DAS COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES MELLITUS VOCÊ IDENTIFICOU? • Cetoacidose diabética o Hiperglicemia muito alta o Baixo nível sérico de bicarbonato o Acidose o K+ elevado o Torpor, poliúria o Confusão mental, adinamia o Coma • Estado hiperglicêmico hiperosmolar o Coma 4. COMO INTERPRETA A HEMOGASIMETRIA? • pH MUITO ácido • PaO2 baixo o Baixa oxigenação • PaCO2 baixos o Compensando acidose metabólica • Bicarbonato baixo o Acidose metabólica • Base excesso baixo o Perda de bases → compensação da acidose 5. QUANTOS E QUAIS DISTÚRBIOS ÁCIDO‐BASE ESTÃO PRESENTES? • Acidose metabólica 6. A QUE SE DEVEM OS NÍVEIS FLUTUANTES DE POLIÚRIA E DE CONSCIÊNCIA? • Poliúria é uma consequência da HAS, DM e DR o Aumento da filtração glomerular/poros • Consciência o Desidratação extrema(diurese osmótica) da hipreglicemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/angina-de-peito https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/ataque-isqu%C3%AAmico-transit%C3%B3rio-ait https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/vis%C3%A3o-geral-do-acidente-vascular-encef%C3%A1lico https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica 7. COMO CONSIDERA O PERFIL LIPÍDICO, INCLUSIVE ÍNDICES DE CASTELLI E FATORES DE RISCO CORONARIANO ASSOCIADOS? • Dislipidemia mista • Castelli 1: CT/HDL → 8,47 (muito alto) • Castelli 2: LDL/HDL → 5,14 (muito alto) 8. QUAIS OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR IDENTIFICADOS • Sexo masculino • Idade • Ex-tabagista • HAS • Dislipidemia mista • HDL baixo • DM • Função renal comprometida • História familiar
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