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Dispositivo intrauterino

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• Como funciona este método contraceptivo (DIU)? 
Um dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno objeto feito de plástico, cobre ou aço 
inoxidável que é inserido por um ginecologista na cavidade uterina. O DIU impede que a 
fertilização ocorra, bloqueando a entrada dos espermatozoides nas tubas uterinas. 
Além de serem apontados como um dos métodos mais eficazes de contracepção, os 
DIUs têm se mostrado econômicos quando comparados com pílulas anticoncepcionais 
orais, adesivos, anéis e injeções. 
Os mecanismos de ação do DIU diferem conforme sua composição (cobre ou 
levonorgestrel), mas de uma maneira geral, se resumem em retardar ou acelerar o 
transporte do embrião inicial por meio das tubas uterinas, danificar ou destruir o embrião 
inicial antes que ele alcance o útero, além de prevenir sua implantação. 
O DIU atua sobre os óvulos e os espermatozoides de várias maneiras: 
1. Estimula reação inflamatória pronunciada no útero, por ser um corpo estranho. A 
concentração de diversos tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluidos 
uterino e tubários aumentam consideravelmente, especialmente nos DIUs com cobre. 
2. As alterações bioquímicas interferem no transporte dos espermatozoides no aparelho 
genital, bem como alteram os espermatozoides e óvulos, impedindo a fecundação. Por 
esses mecanismos, há acúmulo de evidências que permitem afirmar que um complexo e 
variado conjunto de alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e 
tubárias causam a inibição da fertilização. 
• • Quais as pacientes que possuem riscos ou contraindicações a este 
método contraceptivo? 
 
Existem, relatadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), algumas 
contraindicações ao uso do DIU de cobre. Dentro da classificação de 
contraindicações absolutas, estão: 
• Gravidez; 
• Alergia ao cobre; 
• Câncer cervical ou endometrial; 
• Infecção Sexualmente Transmissível (IST); 
• Doença inflamatória pélvica. 
 
Já nas contraindicações relativas, estão mulheres que possuem fator de risco para IST, 
mulheres imunocomprometidas e/ou que possuem câncer de ovário, doença 
trofoblástica benigna e aquelas com período pós-parto de 48 horas a 4 semanas. Em 
relação ao DIU hormonal, são apontadas como contraindicações absolutas, gravidez 
confirmada ou suspeita, cervicite não tratada, doença hepática aguda ou tumor de 
fígado, alergia ao levonorgestrel e infecção aguda ou recente. 
Já como contraindicação relativa, tem-se: 
• Mulheres que não querem desenvolver oligomenorreia ou amenorreia; 
• História de reflexo vasovagal; 
• Fator de risco importante para IST; 
• História anterior de problemas com anticoncepção intrauterina; 
• Mulheres imunocomprometidas e sangramento uterino anormal não diagnosticado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
• • SLYWITCH, Nathalia Coelho et al. Comparação entre os dispositivos intrauterinos de cobre 
e hormonal: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 5, p. e7345-e7345, 
2021. 
• • TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
• • FEBRASGO. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações 
de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018.

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