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1 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 Introdução • Alta incidência em países asiáticos (maior rastreio) e intermediária em países europeus e sul-americanos; • O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago; • Outros tipos de tumores (5%), como linfomas (diagnosticados em cerca de 3% dos casos) e sarcomas (tumores raros, iniciados nos tecidos que dão origem aos músculos, ossos e cartilagens), também podem ocorrer. • Um tipo que pode afetar o estômago é o tumor estromal gastrointestinal, mais conhecido como GIST. • O adenocarcinoma de estômago atinge, em sua maioria, homens por volta dos 50-70 anos. Cerca de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos; • No Brasil, o câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres; Estimativa de novos casos: ❖ 21.230, sendo 13.360 homens e 7.870 mulheres (2020 – INCA); ❖ Número de mortes: 15.111, sendo 9.636 em homens e 5,475 mulheres (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM). ❖ O índice de mortalidade é alto, provavelmente, ainda, pelo diagnóstico tardio (não temos o rastreio sistemático do câncer de estômago e esôfago). Fatores de risco • Excesso de peso e obesidade; • Consumo de álcool; • Consumo excessivo de sal, alimentos salgados ou conservados no sal; • Tabagismo: em TGI ele é bastante importante como fator predisponente na formação do câncer. • Ingestão de água proveniente de poços com alta concentração de nitrato (peixe defumado); • Doenças pré-existentes, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal) e infecções pela bactéria Hellicobacter pylori. H.pylori não exatamente pelo refluxo (esôfago), mas porque no estômago pode fazer lesões de metaplasia intestinal e gastrite atrófica. • Combinação de tabagismo com bebidas alcoólicas ou com cirurgia anterior de estômago; • Exposição ocupacional, na produção de borracha, a vários compostos químicos, muitos classificados como reconhecidamente cancerígenos, como benzeno, óleos minerais, produtos de alcatrão de hulha, compostos de zinco e uma série de pigmentos; • Parentes de primeiro grau com câncer de estômago: incidência significativa. Ex. Caso de cirurgia bariátrica: Quando o paciente obeso tem história familiar de câncer gástrico, não pode fazer a cirurgia que é mais rotina, principalmente no Brasil, o By-pass, porque deixa o estômago excluso e não poderia mais avaliar ele. Tem que fazer o segundo tipo de cirurgia, denominada gastroplastia was live (gastrectomia redutora) – corta o estômago e faz um tubo gástrico para que possa ter acesso pela endoscopia para o estômago inteiro e continuar investigando, fazendo rastreio. • Grupo sanguíneo A. Prova: Fatores de risco de câncer gástrico: infecções pela bactéria H.pylori, parentes de primeiro grau com câncer de estômago, grupo sanguíneo A. Quadro clínico Se sinal de alarme, é obrigatório fazer investigação de neoplasias do TGI (EDA e colono). Assim como os cânceres de esôfago, os cânceres de estômago vão pedir um rastreio quando forem sintomáticos, provavelmente, lesões tardias. • Perda de peso (obrigatório fazer investigação de neoplasias do trato gastrointestinal) e de apetite, disfagia (quando se trata de tumores Câncer de estômago 2 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 mais altos – transição esofagogástrica), anemia (de doença crônica); • Fadiga, empachamento (mais relacionado a tumores mais altos), vômitos recorrentes, náuseas e desconforto abdominal persistente; Neoplasia de corpo de estômago é difícil que tenha empachamento propriamente dito por obstrução. Talvez seja mais por resposta inflamatória. • Hematêmese (Hemorragia Digestiva Alta – vômito com sangue; 10-15% dos casos) e melena (presença de sangue nas fezes enegrecidas). Obs. Todos esses sinais são sinais de alarme para realização de EDA (Endoscopia Digestiva Alta). Exame físico Avaliar sempre sinais tardios de doença. • Dor epigástrica à palpação: lesões pequenas (ex. 1 cm) não vão doer, mas se tiver uma lesão bem grande envolvendo toda parede do estômago, invasão pra parede abdominal, essa lesão pode ser dolorosa. • Massa palpável na parte superior do abdômen: a mesma sistemática da dor. • Hepatomegalia: por metástase. Pode chegar à disfunção hepática (tecido remanescente <25%) a depender de quanto o fígado foi tomado. • Linfonodo de Virchow (supraclavicular esquerda), irish (axilar positivo) e Sister Mary Joseph (periumbilical). Prova. Todas essas linfonodomegalias são metastáticas. • Tumor de Krukenberg (metástase de TGI para ovário) ou prateleira de Blumer (infiltração do fundo de saco). A prateleira é percebida no toque vaginal. Como é metástase à distância (M1) já é paliação, mas precisa fazer a cirurgia. Cirurgia em termo de cirurgia oncológica, não necessariamente é curativa, podendo ser só paliativa • Ascite: Toda neoplasia avançada (especialmente de estômago, ovários) que tem carcinomatose, já tem ascite. Essa ascite é por infiltração tumoral, normalmente por infiltração de peritônio – pele que recobre as vísceras e a parede abdominal. Isso faz uma reação inflamatória no peritônio, que transuda, tanto célula oncótica quanto líquido. IMPORTANTE • Sincrônico: lesões que aparecem no mesmo período (dentro dos primeiros 6 meses). • Metacrônicos: após 6 meses. Uma lesão não tem nada a ver com a outra, é um segundo primário. Síndromes paraneoplásicas São lesões que aparecem fora do tumor relacionadas ao tumor. • Síndrome de trousseau: distúrbios de coagulação associado à coexistência de doenças neoplásicas quando fenômenos trombóticos ocorrem no paciente. • Síndrome de Lesser-trélat (ceratose seborréica): relacionada ao câncer de estômago. • Acantose nigrans (escurecimento da pele, muito visto em pacientes diabéticos – a hiperglicemia faz com que se tenha uma hiperpigmentação da pele; suspeitar de síndrome paraneoplásica de câncer de estômago se o paciente apresenta hematêmese e acantose nigrans – escurecimento de regiões de dobra, dorso de pescoço), neuropatia periférica, dermatomiosite. Adenocarcinoma gástrico Ex 1. Paciente chegou ao consultório com disfagia e perda de peso. Sinais de alarme → EDA. Ex 2. Paciente chegou com pirose, queimação e gosto amargo na boca → EDA. Resumo: paciente com sinais de alarme, que têm o risco aumentado de CA de esôfago e de estômago, tem que solicitar uma EDA. Diagnóstico EDA • Localização (fundo, corpo, pequena curvatura ou antro) e histopatológico (adeno, linfoma, sarcoma, GIST). São necessários 6-8 fragmentos para que a EDA seja suficiente. 3 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 EDA (06-08f): Localização* histopatológico 1. Adenocarcinoma (95%); 2. Linfoma (3%); 3. Sarcomas; 4. Estromal. Gastrointestinal – GIST. Classificação endoscópica de CA gástrico EDA – LESÕES PRECOCES: No dia a dia é menos importante, mas endoscopicamente vai guiar o tratamento (se factível de ressecção endoscópica ou não). Tirando os que não são factíveis, o restante dificilmente é substrato para ser extremamente determinante. • A classificação de lesão precoce só leva em consideração o T (T1A ou B). Passou disso já não é mais uma lesão precoce. • Limitado a mucosa (1-2% linfonodo +) e submucosa (15-20% linfonodo +). • Não importa o N ou o M. Então, se tiver uma lesão limitada à mucosa e submucosa e tiver N+ ele continua sendo precoce. • É quase impossível uma metástase de lesão precoce. CLASSIFICAÇÃO JAPONESA ENDOSCÓPICA DE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE • TIPO I: lesões polipoides; • TIPO II: lesões superficiais elevada, plano, deprimido; IIa, IIb e IIc. • TIPO III: ulcerado. CLASSIFICAÇÕESMISTAS: Quando tem dois componentes (ex.: plano e deprimido, deprimido e ulcerado). O primeiro subtipo que vai colocar na frente é o componente mais predominante do câncer, e o segundo é o que tiver menos. Ex: se a lesão for mais ulcerada do que superficial deprimida, primeiro será ulcerada; se for o contrário, inverte. EDA – LESÕES AVANÇADAS: • Invade além da submucosa; ❖ BORMANN III e IV: t3, t4, N+ (70%). • BORMANN I: lesões polipoides vegetantes, bem delimitada. • BORMANN II: lesões ulceradas de bordas elevadas; • BORMANN III: lesão ulcerada infiltrativa em parte ou em todas as suas bordas; • BORMANN IV: lesão difusamente infiltrativa, não se notando o limite entre tumor e a mucosa normal. Quando se pega uma lesão dessa, não se sabe dizer o que é bom ou ruim, onde ainda tem câncer ou onde não tem. Aqui o tratamento normalmente é gastrectomia total, mesmo que seja uma lesão de 3 cm de corpo gástrico. 4 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 Patologia Sistema de Classificação de Lauren É uma classificação patológica que leva em conta também a disseminação, epidemiologia. INTESTINAL – MAIS COMUM • Ambiental; • Atrofia gástrica, metaplasia intestinal; • Homens>mulheres; • Incidência aumenta com a idade: histopatologia que tende a ser mais benigna, com formação de glândulas e não mitose desenfreada. • Tende a formar glândulas; • Disseminação hematogênica: vamos esperar mais metástases do que propriamente a invasão linfonodal, invasão transmural. • Instabilidade de microssatélites; • Mutações do gene APC; • Inativação de p53, p16. DIFUSO – MAIS AGRESSIVO • Familiar; • Tipo sanguíneo A; • Mulheres > Homens; • Faixa etária mais jovem; • Células pouco diferenciadas em anel de sinete: células em que o núcleo está deslocado para a periferia. • Disseminação transmural/linfática: relacionada a limite e alterações gênicas. • Diminuição de E.caderina; • Inativação de p53-p16. Sinal de alarme → EDA → Câncer → Estadiar. Marcadores tumorais COMEÇA PEDINDO EXAME DE SANGUE. • CEA: taxa de positividade pré-operatória tem sido relatada entre 11,8 e 37%. Marcador de tumor epitelial, de adenocarcinoma (95% dos pacientes). Ele é importante para o seguimento do paciente quando for positivo. É solicitado na revisão pós-cirúrgica, porque ele é marcador de recidiva. Se tiver aumentado, rastrear o paciente todo, pedindo um PET. • CA 72-4: taxas de sensibilidade entre 40-50%, com especificidade próxima de 100%. Então, se ele estiver positivo, é CA gástrico. Extremamente importante!!! • CA 19-9: também pode ser positivo no CA gástrico, mas não é um marcador que pede com frequência. Esses marcadores só dizem respeito a diagnóstico e acompanhamento, não diz prognósticos. Se for positivo, é ótimo para acompanhar. Se for negativo, vai continuar pedindo no acompanhamento, mas ele é menos importante. Se EDA negativa e biópsia negativa → provável dispepsia e NÃO câncer. Videolaparaoscopia • T3, T4, N+; • Citologia oncológica. TNM Muito semelhante ao TNM do esôfago, sendo que no estômago a gente tem uma serosa verdadeira. No esôfago, a serosa e a subserosa é a ¨adventícia¨. • Tis: Limitado à mucosa, sem penetração na membrana basal. • T1a: Limitado a mucosa (invasão da lâmina própria); • T1b: Tumor invade submucosa; • T2a: tumor invade muscular própria; • T2b: tumor invade subserosa; • T3: penetração da serosa sem invasão de tecido adjacente; • T4: Tumor invade tecido adjacente e/ou órgãos. 5 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 • N0: sem envolvimento linfonodal; • N1: 1 a 6 linfonodos; • N2: 7 a 15 linfonodos; • N3: > 15 linfonodos; • M0: sem metástase; • M1: com metástase à distância. T/N: ECO ENDOSCOPIA/USG ENDOSCÓPICO • Ultrassom endoscópio usado para diagnosticar as camadas da parede (T) do estômago. • Os Ns, principalmente, perigástricos. O N do estômago muda em relação ao do esôfago no tocante a quantidade. N/M: TOMOGRAFIA • TAC de tórax e abdome total (95%) para ver metástase: Torácica; Hepática; Anexial; Ascite. 1. Fígado. As manchas cinzas mais escuro, são lesões hipovasculares metastáticas (pensar em metástase de TGI, pois o principal tumor do fígado é metastático). 2. Lesão no tórax. Árvore brônquica normal. Do lado esquerdo do paciente vemos uma lesão maior (circulado – contorno meio espiculado) → pensar em metástase ou primário de pulmão. 3. TC da pelve/bacia. Essa lesão grande em pelve, nesse paciente que tem disfagia, perda de peso, úlcera gástrica e adenocarcinoma, vemos um tumor de groneberg. Pedir tomografia de abdômen total ou tomografia de abdômen e pelve. 4. Fígado. O cinza um pouco mais escuro (mais claro que a gordura) é ascite. M: LAPAROSCOPIA Completando o estadiamento M: laparoscopia pré- operatória. • Lesões em T3-T4 E N+ → Candidatos à neoadjuvância. Cerca de 40% dos pacientes T3 e T4 têm metástase e carcinomatose não diagnosticada por TC, só conseguindo ver na laparoscopia. Para que não submeta o paciente a uma gastrectomia total sem necessidade, faz a laparoscopia e vê essas lesões ocultas (carcinomatose, a TC, apesar de ser o melhor exame, ainda é falho; e linfonodomegalias, às vezes, não é bem visto na TC). Estadiamento • T = ultrassom endoscópico; • N = ultrassom endoscópico + tomografia; • M = tomografia. O paciente sai do consultório com marcador tumoral, ultrassom endoscópico, TC de tórax, abdome e pelve. Os subestadiamentos, que são IA, IB, IIA, IIB, IIIA, IIIB, IIIC, IV, é feito quando é metastático. Tratamento • Depois que estadiarmos, vamos tratar o paciente (operar ou fazer neoadjuvância). 6 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 • Se for fazer neo, encaminha, e quando terminar, volta para operar. Vai ser feita a mesma cirurgia que se faria antes dele ir para a neo. Ressecção endoscópica • T1a: pode fazer só a ressecção endoscópica. • Bem diferenciados (intestinal); Lembrar que o tipo difuso tende a ter um acometimento transmural bem significativo e uma metástase linfonodal mais importante. • Não ulcerados: já que para fazer mucosectomia é preciso descolar a lesão da mucosa e submucosa, e quando vai fazer a polipectomia não necessariamente pega todas as margens negativas. O ideal é que seja um CA gástrico precoce, que estão candidatos à ressecção, é que seja um pediculado. • Até 2 cm. É muito raro um paciente T1 ser sintomático, exceto nos casos de pacientes que já tenham refluxo ou que já vem acompanhado do tratamento de H. pylori, por disfagia. Por isso, achar uma lesão T1, de uma forma geral, é incidental. Tratamento cirúrgico A cirurgia a ser feita depende da localização, assim como no esôfago. • Fundo e corpo gástrico alto (Siewert II e III); ❖ Gastrectomia total + esofagectomia distal: porque é necessário deixar margem. Se o tumor é pericárdico, logo na transição esofagogástrica, e é necessário subir 2 cm, mas, para cirurgia oncológica, margem de esôfago e de estômago é de 5 cm. ❖ Margens para congelamento. • Corpo médio/Bormann IV (final de Siewert III). ❖ Gastrectomia subtotal ou total: porque, estando no Siewert 3 e conseguir uma margem de 5 cm, e deixar um pedacinho dele (gastrectomia a 4/5; 1/5 do estômago é deixado no paciente). • Lesões distais (corpo médio a distal ou antro). ❖ Gastrectomia subtotal: No antro, temos 5 cm para tirar sem precisar tirar o estômago todo. Então, gastrectomia por tumor em antro é sempre subtotal. • Lesões de pequena curvatura: ❖ Gastrectomia total: Normalmente são lesões que medem de 2 a 3 cm, porque também não dá para fazer parcial/subtotal. RESSECÇÃO AMPLIADA • Apenas o órgão acometido, ressecção de estruturas adjacentes atingidas/afetadaspelo tumor. • Deve ser adotado em casos como: lesão que pega grande curvatura perto do gástrico curto e sem dissociação com o baço (T4), retira o baço; lesão no corpo com invasão de pâncreas, retira o pâncreas. • ATENÇÃO: NÃO É METÁSTASE! É invasão locorregional (por contiguidade), fruto do crescimento do tumor. BURSECTOMIA • Ressecção do folheto anterior do mesocólon. • Tumores de parede posterior gástrica, mas como é um procedimento que faz parte da estratégia cirúrgica de tumores gástricos, de uma forma geral, é feita a bursectomia. OMENTECTOMIA • Rotina. Teoricamente, só faz em tumores de parede posterior gástrica. Na prática, faz parte da soltura da grande curvatura. • O primeiro passo da cirurgia de estômago é a remoção do omento. Pega o omento e levanta-o junto com o estômago (o primeiro folheto do omento sai da grande curvatura gástrica) e prossegue soltando-o do mesocólon junto com a bursa (folheto anterior do mesocólon). LINFADENECTOMIA (25 LINFONODOS) • D1: Perigástricos (até 3 cm): se faz em pacientes, p. ex. com idade avançada e 7 Beatriz Machado de Almeida Cirurgia oncológica – Aula 4 performance status não tão bom, mas que também não é péssimo (ECOG 2-3). Não é curativa!!! • D2: Extragástricos (entre 3 e 5 cm). Câncer gástrico = gastrectomia com linfadenectomia a D2. • D3: Para-aórticos, hilo-hepático e mesocólon. Na linfadenectomia é preciso descascar as artérias para levar os linfonodos e isso é risco de lesão vascular. Às vezes, é necessário tirar as estruturas da frente, p. ex. tem que fazer uma manobra de kocher, onde descola o duodeno, libera ele, para chegar no hilo hepático. Então, às vezes mais é menos. Também já foi visto que linfadenectomia D3 aumenta a morbidade sem conferir sobrevida. Hoje se faz por vídeo em alguns lugares. Tratamento multimodal • T1-T2 → direto para cirurgia, não faço neoadjuvância. Se no pós-cirurgia descobre que na verdade era um T3-T4-N+ → vai para adjuvância. • T3, T4, N+ → Neoadjuvância. Adenocarcinoma de esôfago é exatamente isso, T3, T4, N+. A tendência de TEG é ter uma interseção entre esôfago e estômago. Então a gente tem esôfago distal, T3/T4, N+ – neoadjuvância e depois cirurgia. • M1 é sempre paliação, tratamento sistêmico.
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