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Fígado: ANATOMIA DO FÍGADO · Lobo direito: maior parte do fígado · Lobo esquerdo: região medial · Lobo caudado: segmento I. Posterior · Veias hepáticas: padrão 3 (nem sempre) dividem em segmentos (longitudinal) · Veia porta: divide um ramo para direita e outro para esquerda divide o fígado superior e inferiormente · Sangue: chega através das artérias e da veia porta. Sai através das veias hepáticas em direção a cava Segmentação hepática de cuinaud: · Veia hepática direita divide o lobo direito em segmentos anterior e posterior. · Veia hepática Média divide o fígado em lobos direito e esquerdo. · O ligamento falciforme divide o lobo esquerdo em um segmento IV medial- e uma parte lateral - segmento II e III. · A veia porta divide o fígado em segmentos superiores e inferiores. · Segmento 2 e 4 (veia hepática esquerda) · Segmento 4 e 8 (veia hepática média) · Segmento 8 e 7 (veia hepática direita) Veia Porta: Acima: · 2, 4 A, 8, 7 Abaixo: · 3, 4 B, 5, 6 Segmento encostado na veia cava: · Caudado alterações vasculares afetam o lobo caudado de maneira diferente Segmento próximo ao rim: · 6 divisão segmentos: Região superior do fígado: · Número 4: Veia cava · 1, 2, 3: as 3 veias hepáticas · Linha branca posterior: diafragma Região Inferior do fígado: O que devemos avaliar nos exames de imagem: Ultrassonografia TC e RM · Tamanho (atrofia, hepatomegalia?) · Tamanho · Ecogênicidade (Hiperecogênico, hipoecogênico?) · Densidade · Ecotextura (homogêneo, heterogêneo?) · Textura (homogêneo, heterogêneo) · Bordas · normal – fina angulada · alterada -- arredonda) · Bordas · Contornos · Normal – liso, contínuo · Alterado -- ondulado · Contornos Ultrassom normal: · Textura normal · Ecogênicidade normal · Veias hepáticas vistas no doppler · Textura normal · Ecogênicidade Normal Na imagem normal é possível observar vários ramos de vasos. · Os vasos portais hepáticos tem um aspecto mais branco na sua parede Lobo esquerdo: · Borda lisa, contorno regular e textura normal · Parede dos vasos portais brancas · Normal Alterações do fígado US: · Ecogênicidade um pouco alterada (a Ecogênicidade do fígado precisa ser parecida com a do rim direito) · Hiperecogênico Fígado normal TC: · Liso, homogêneo, presença de vasos normais, contorno liso e borda fina · Textura homogênea, contorno regular e borda fina. · Alteração na veia cava filtro de veia cava (evita trombose) Fígado normal RM T1 sem contraste: presença de um nódulo · Fora o nódulo, aspecto normal T1 com contraste: T2 · Fígado normal Alterações Heterogêneo · Fígado com textura heterogênea · Fígado com textura heterogênea · Contorno Irregular · Fígado heterogêneo · Fígado diminuído, retraído · Heterogêneo · Contorno ondulado, irregular Cirrose Características Radiográficas: Redução do tamanho do fígado – altera proporção entre lobo direito e esquerdo (reduz mais lobo direito) Superfície irregular e ondulado Textura heterogênea e noduliforme Alteração da vascularização Achados associados com frequência a hipertensão portal e ascite Risco aumentado de desenvolver CHC (observar com atenção os nódulos) As características de imagem não são confiáveis para distinguir a etiologia. Pode identificar a evolução ( ex: leve, avançada ..) Alteração da proporção: · Redução do lobo direito: principalmente dos segmentos posteriores (VI, VII) · Aumento do Lobo esquerdo e caudado Cirrose US · Fígado pequeno, retraído (possível observar vendo a distância do fígado com a parede) · Contorno ondulado e irregular · Toda a área preta (anecóica) ascite Primeira imagem · Contorno ondulado e irregular · Líquido livre ascite · Possível visualizar a vesicular com a parede bem espessada (ascite causa essa alteração) Segunda imagem: Hipertensão Portal: · Veia Porta com calibre de 13 mm ou mais · Critérios doppler: · Reversão do fluxo (devido ao gradiente pressórico o sangue não consegue passar). Hipertensão Portal: Consequência cirrose. Essa hipertensão portal pode levar a esplenomegalia ou formação de varizes próximo a veia porta, ou baço · Veia Porta com calibre aumentado (1,7cm) valor normal: </= 1,2cm Cirrose tc · Borda ondulada · Contorno irregular, ondulado · Fígado diminuído de tamanho, principalmente o lado direito Cirrose avançada: · Fígado diminuído, retraído · Heterogêneo · Contorno ondulado, irregular · Fígado diminuído de tamanho, com contorno irregular e arredondado · Possível notar líquido livre no local onde deveria estar seno ocupado pelo fígado, correspondente a ascite · Sempre comparar a região de líquido com a gordura (para diferenciar) procurar subcutâneo · Fígado com lobo caudado aumentado de tamanho · Fígado com tamanho diminuído, contorno irregular e borda arredondada · Possível notar ascite (L) Cirrose hepatite c crônica: · Na imagem é possível notar algumas varizes (aspecto tortuoso do vaso) · Na ponta da seta está demonstrada uma obstrução de veia porta (conteúdo branco – trombose) facilitando aparecimento de varizes · Contorno ondulado e irregular no fígado · Fígado com tamanho reduzido e contorno irregular e ondulado · Baço com tamanho aumentado (associado a hipertensão portal) · Fígado com contorno ondulado e irregular, lobo caudado aumentado · Braço aumentado de tamanho Varizes: · Presença de varizes com contornos ondulados · Presença de ascite · Fígado diminuído e contorno ondulado · Baço aumentado de tamanho Esteatose Hepática – Acúmulo de gordura dentro do fígado Causas: · Idiopática · Obesidade · abuso de álcool · doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que está associado com resistência à insulina / diabetes mellitus · obesidade · dislipidemia · ingestão de esteróides exógenos · drogas (amiodarona, metotrexato, quimioterapia) · hepatite crônica · gravidez: esteatose hepática aguda da gravidez (AFLP) · distúrbios metabólicos · doenças de armazenamento de glicogênio · radiação Características Radiológicas: · Hepatomegalia leve ou tamanho normal · Bordas um pouco arredondadas · “Cor” do fígado alterada, aproximando-se da “cor” da gordura · Padrão homogêneo, ou Padrão heterogêneo (áreas de tecido hepático normal entremeado às áreas de esteatose) Classificação: I. grau I: aumento da ecogenicidade hepática com vasos periportais e diafragma bem identificados (apenas fígado branco) II. grau II: aumento da ecogenicidade hepática com ecogenicidade periportal imperceptível, sem ocultação de diafragma III. grau III: aumento da ecogenicidade hepática com ecogenicidade periportal imperceptível e ocultação de diafragma (presença de sombra acústica que não torna possível visualizar o diafragma) GRAU I: · Fígado Hiperecogênico · Possível visualizar diafragma e vasos Ecogênicidade periportal GRAU II: · Fígado Hiperecogênico com Ecogênicidade dos vasos peri portais diminuída · Possível visualizar o diafragma · Segunda imagem já está quase evoluindo para um terceiro grau, possível notar a dificuldade de visualização do diafragma GRAU III: · Não é possível fazer uma boa visualização do contorno do diafragma (das estruturas profundas) · Não é possível distinguir a parede dos vasos · Fígado Hiperecogênico Esteatose - US Esteatose manifesta-se como aumento da ecogenicidade e atenuação do feixe. Próximo a densidade da gordura (Hiperecogênico) · córtex renal relativamente hipoecoico em comparação com o parênquima do fígado · Fígado Hiperecogênico e homogêneo · Fígado Hiperecogênico e heterogêneo · Sombra acústica (aparece em casos de esteatose severa) · Padrão importante para fazer diagnóstico na esteatose por US · Comparar o parênquima renalcom o fígado, em caso de esteatose · Fígado Hiperecogênico · Rim hipoecogênico · O normal é que a densidade seja semelhante · Fígado Hiperecogênico com rim hipoecogênico (esteatose) · Fígado Hiperecogênico · Possível visualizar vasos (não vai ser possível observar a parede branca dos vasos) Esteatose hepática tc Esteatose causa redução da atenuação/densidade do fígado Compara com o baço (em casos de normalidade, as densidades são parecidas). · Fígado com densidade mais baixa na TC que o baço (preto, densidade de gordura) esteatose · Baixa atenuação hepática em comparação com o baço em imagens sem contraste · fígado normal (sem esteatose) tem densidade normalmente 6-12 UH maior que o baço · Se a atenuação do fígado é de pelo menos 10 HU menos do que a do baço o diagnóstico da esteatose hepática é feito · O fígado gorduroso pode ser diagnosticado por TC contrastada se atenuação absoluta é inferior a 40 HU (casos mais acentuados). · Vasos intra-hepáticos relativamente hiperatenuante · Fígado mais escuro que o baço · Possível visualizar oque os vasos sanguíneos continuam com a densidade semelhante a do baço (característica da esteatose) o vaso sanguíneo fica mais destacada. · Fígado muito escurecido e baço claro · Vaso sanguíneos bem destacados · Fígado escurecido baço claro · Vaso sanguíneos bem destacados Sequência da RM que serve para identificar esteatose: · Fora de fase: o que era gordura fica preto. Comparar com a em fase. · Em fase: Se ao analisar o fora de fase e perceber que o sinal caiu esteatose
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