Buscar

Radiologia - Fígado, esteatose e cirrose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RADIOLOGIA – FÍGADO 
 
Segmentação Hepática: 
 O fígado é dividido em 8 segmentos, os quais se dividem em segmentos superiores e 
inferiores. 
Segmento Superior: 
 Segmentos superiores  2, 4A, 8 e 7. Para identificar o segmento superior, basta 
observar os vasos hepáticos. 
Segmento Inferior: 
 Segmentos inferiores  6, 5, 4B e 3. Entre o 5 e o 4B tem-se a vesícula biliar. O 4B e 
o 3 são separados pelo ligamento falciforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos Patológicos 
Cirrose Hepática 
Cirrose é o estágio final da fibrose hepática que resulta na perda da arquitetura normal do 
órgão e que tem inúmeras causas, sendo as principais: hepatite B e C crônicas e alcoolismo. 
A cirrose é vista como uma tríade: 
1. Distorção arquitetural; 
2. Fibrose; 
3. Transformação nodular. 
Superior Inferior 
Radiologicamente essa tríade pode ser representada através dos seguintes achados: 
 Contornos hepáticos lobulados (nodulariformes) e irregulares; 
 Fígado com hipertrofia do lobo caudado e/ou lobo esquerdo com algum grau de atrofia 
do lobo direito (ou não); 
 Volume hepático diminuído (embora que em algumas fases da fibrose e de infiltrações 
parenquimatosas possa haver a possibilidade de hepatomegalia); 
 Presença de nódulos de regeneração (já que a fibrose é um processo de cicatrização e 
remodelação); 
 Provável presença de algum grau de ascite (líquido abdominal). 
 
 
 
 
 
 
 
Observe duas TC’s. À esquerda, normal, e à direita, patológica (cirrose). Perceba que, 
ao compararmos um exame com o outro, observamos que o fígado à direita mostra-se com 
volume bastante diminuído, contornos lobulados e irregulares, nodulações, hipertrofia 
(relativamente discreta) do lobo caudado e presença de ascite, inclusive ao redor do baço. 
Notamos a acentuada redução do volume hepático no fígado cirrótico, além dos contornos 
irregulares e nodulados (marcado em vermelho), além da ascite (marcado em verde, 
mostrando um conteúdo hipodenso margeando o fígado e o baço) e a discreta hipertrofia do 
lobo caudado. Compare ambos os lobos caudados (marcados pela seta branca). 
 No USG encontramos também os mesmos achados radiológicos. Observe abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esteatose Hepática 
Para visualizar a esteatose hepática nos exames de imagem, é necessário entender que: 
 A gordura na escala de Hounsfield (escala que mede as densidades de alguma coisa na 
TC) apresenta densidade negativa. Partindo desse pressuposto podemos concluir que as 
áreas de infiltração gordurosa se mostrarão com hipodensidade (ou hipoatenuação); 
 A deposição de gordura no tecido hepático altera o trajeto dos feixes sonoros no USG, 
ou seja, esses feixes são refletidos pelo excesso de gordura acumulada no fígado, 
impedindo a avaliação de estruturas mais profundas e o diafragma. O fígado também 
tem sua ecogenicidade aumentada. Vamos observar agora as imagens abaixo: 
USG normal à esquerda e patológico à direita (“esteatose” hepática grau III - grave). 
Perceba o aumento de ecogenicidade do fígado apontado pela seta amarela (indicando os 
feixes sonoros refletidos) e a falta de delineação do contorno diafragmático (apontado pela 
seta vermelha). Perceba que à direita o contorno é perceptível, ao contrário do USG 
patológico. 
TC à esquerda com achados compatíveis com esteatose hepática difusa (note a hipodensidade 
parenquimatosa difusa) e TC à direita com achados compatíveis com esteatose hepática focal 
(observe a hipodensidade parenquimatosa local). 
MACETE: As densidades do fígado e do baço são semelhantes, de forma que é imprescindível 
observar os tons de cinza dessas duas vísceras a fim de compará-los. Em caso de fígado 
gorduroso, teremos um desnível de densidades e de tons de cinza se comparado com o baço 
conforme as imagens acima demonstraram. 
 
Observe abaixo uma RM em fase à esquerda e fora de fase à direita. Note (mostrado pela 
seta branca) que na RM fora de fase é possível evidenciar uma pequena hipodensidade no 
fígado. Conforme foi explicado acima, demonstra acúmulo de gordura (esteatose focal). 
Cuidado para não confundir segmentos esteatóticos com a vesícula biliar (apontada pela seta 
vermelha). 
 
Observe abaixo uma RM em fase à esquerda e fora de fase à direita. Note agora que na RM 
fora de fase o fígado ficou quase todo escuro (hipointenso), com alguns pequenos rastros de 
hiperintensidade. Indica esteatose muito grave!

Continue navegando

Outros materiais