Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Câncer colo uterino Fatores de risco: • HPV (99%): Transmissão sexual. Isso que dizer que sexarca precoce, múltiplos parceiros, parceiros que teve múltiplas parceiras, tudo isso se torna fator de risco pela maior exposição ao HPV. Cuidar, pois as vezes a paciente acusa o parceiro de traição, sendo que a paciente adquiriu o HPV quando jovem e só desenvolveu depois por uma baixa na imunidade. (eu acredito na mulher, o desgramado tá traindo). • Multiparidade; • Baixo nível socioeconômico; • Tabagismo; • Imunossupressão; • Outras ISTs. Tipos de HPV: • > 200 SUBTIPOS; • 16 é o mais frequente/prevalente/+importante; • 18 é o mais agressivo/relacionado a pior prognóstico. Clínica: • Grande maioria das pacientes são assintomáticas; • Quando surge sintoma tem sinusorragia (sangramento após relação sexual) e corrimento com odor fétido (quando tem necrose). Diagnóstico: Suspeita clínica + BIÓPSIA. Faz-se o exame especular, se observar a tumoração no colo, faz biópsia (histológico). • Lembrar que o ideal é pegar a mulher em estágio de NIC e não CA, pois o tratamento do CA é mais agressivo. A evolução das NICs é lenta, mas muitas vezes a do câncer é de evolução rápida, por isso, não deixar chegar a esse ponto. Tipos histológicos: -Carcinoma epidermóide/ escamoso/ espinocelular (80%) – O HPV que vai estar relacionado a esses tipos, geralmente, é o 16. - Adenocarcinoma: pior prognóstico – o HPV que vai estar relacionado a esse tipo, geralmente, é o 18. Metástase: • A principal é por contiguidade, ou seja, estruturas vizinhas; • Também pode ter por via linfática e hematogênica. • Órgãos que podem comprometer: principalmente PULMÃO e FÍGADO, mas também ossos, intestino. Estadiamento: Estadiamento é avaliar qual o comprometimento, qual o tamanho, a localização e ir classificando. O estadiamento do CA de colo de útero ser clínico quer dizer que, diferente dos outros cânceres ginecológicos, aqui é clínico, pois todos os CA ginecológicos têm estadiamento cirúrgico. Um estadiamento clínico é com toque retal ou ressonância magnética. O estadiamento serve para direcionar o tratamento. • I – Tumor restrito ao colo (IA 1, IA 2, ..., IB 1, ...); • II A – 2/3 superiores da vagina; • II B – invade paramétrio (estrutura de suspensão do útero, que fica ao lado do colo do útero). Daqui para baixo o tumor se torna inoperável, ou seja, não opera mais o câncer. • III A – 1/3 inferior da vagina; • III B – Paramétrio até a parede pélvica ou comprime o ureter; • III C – Linfonodos pélvicos paraaórticos; • IV – Metástase. Tratamento: • Tumor até 4 cm: Histerectomia (principalmente Wertheim-Meigs); • Tumor >= 4 cm ou compromete paramétrio (IIB) ou metástase: quimioterapia + radioterapia
Compartilhar