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Design thinking

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Design thinking	
APRESENTAÇÃO
O design thinking caracteriza-se como uma metodologia inovadora, capaz de abordar e 
solucionar problemas de forma criativa e colaborativa. Ao ser aplicado ao contexto educacional, 
o design thinking coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender o conceito de design thinking, bem como 
refletir sobre a sua aplicação no contexto educacional. Também irá conhecer as fases de 
aplicação e implementação desta metodologia, analisando sua importância para uma 
aprendizagem criativa e colaborativa.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os elementos norteadores da metodologia do design thinking para a educação.•
Descrever a aplicação do design thinking, bem como dos diferentes recursos que podem 
ser utilizados.
•
Reconhecer a relevância da metodologia para a educação criativa.•
DESAFIO
O design thinking é uma metodologia que coloca o aluno no centro do processo de 
aprendizagem, levando-o a buscar soluções para um determinado problema. 
O desafio aqui apresentado tem o objetivo de ampliar o sentido do design thinking e suas 
possibilidades de uso em educação por meio de um wiki.
Veja o caso a seguir:
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Com base no caso apresentado, responda: 
Como você percebe a presença do design thinking nessa aula? Além das estratégias utilizadas no 
caso, quais seriam as outras possibilidades de uso do design thinking em educação?
INFOGRÁFICO
Ao utilizar o design thinking em sua prática pedagógica, o professor proporciona aos seus 
alunos a experiência de uma aprendizagem investigativa e colaborativa, além de desenvolver a 
empatia entre os educandos. Para o efetivo sucesso dessa estratégia, é imprescindível entender 
todas as fases do processo, desde o planejamento até a implementação da proposta.
No Infográfico a seguir, você irá visualizar e analisar cada uma das fases do design thinking.
CONTEÚDO DO LIVRO
Entendendo o anseio do professor para buscar constantemente metodologias que possam se 
adequar às reais necessidades de seus alunos e promover uma aprendizagem significativa, o 
design thinking caracteriza-se como uma metodologia que tem como objetivo a aprendizagem 
ativa, ou seja, prioriza as ideias do aluno e a busca de soluções para os problemas de forma 
criativa e colaborativa. 
No capítulo Design thinking, da obra Metodologias para aprendizagem ativa, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, você irá entender mais sobre o conceito de design thinking, seu uso 
na prática pedagógica, bem como as etapas de planejamento e implementação dessa 
metodologia que visa à educação criativa. 
Boa leitura.
Gléce Cóser�
METODOLOGIAS PARA 
APRENDIZAGEM ATIVA 
Ingrid Gayer Pessi
Gléce Cóser�
Design thinking
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir os elementos norteadores da metodologia do design thinking 
para a educação.
 � Descrever a aplicação do design thinking, bem como os diferentes 
recursos que podem ser utilizados.
 � Reconhecer a relevância da metodologia para a educação criativa.
Introdução
O design thinking é uma estratégia que visa o trabalho colaborativo, 
proporcionando uma vivência criativa e inovadora. Quando utilizada no 
contexto educacional, possibilita colocar o aluno no centro do processo 
de aprendizagem, levando-o a buscar soluções em um determinado 
contexto, fazendo uso da razão e da criatividade, até em curto prazo 
de tempo.
Neste capítulo, você irá estudar sobre os conceitos e as principais 
características do design thinking, definindo os elementos norteadores 
desta metodologia, assim como irá compreender as fases de aplicação 
e a importância dos insights para abordar os problemas ao longo do 
processo. Você também irá refletir sobre a relevância do design thinking 
como metodologia para a educação criativa, que pode ser uma forma 
de pensar e resolver diferentes problemas no contexto escolar.
Conjunto de ideias relacionadas 
A metodologia denominada design thinking (Figura 1) é um processo de pen-
samento que existe, em essência, desde os mais antigos empreendimentos 
humanos. A metodologia não deve ser compreendida como algo estritamente 
voltado à atividade de designers, uma vez que pesquisadores, arquitetos, 
artistas e cientistas empregavam o mesmo processo para atingir objetivos 
Gléce Cóser�
específicos e solucionar os mais diversos problemas humanos antes mesmo 
destes profissionais existirem. O que poderíamos traduzir como pensamento 
do design ou pensamento por design está presente desde a construção de um 
aqueduto capaz de levar água potável para uma comunidade, até a criação de 
uma pequena lâmpada de vidro que, por meio de condutores elétricos, possa 
iluminar ambientes durante os mais diversos períodos do dia ou da noite. O 
design thinking está presente, ainda, na estruturação de uma pequena caixinha 
repleta de condutores, baterias e sensores, que permite que o indivíduo se 
conecte a outros, não importando a distância que os separa. 
A metodologia do design thinking é antiga, mas como observam Cavalcanti 
e Filatro (2017), ela adquire relevância e passa a se estruturar de maneira clara 
a partir dos anos 1950, quando o design inicia seu processo de interferência na 
criação de bens de consumo, compartilhamento de informações e, inclusive, 
de construção de identidades. Contudo, como ressaltam as autoras, é somente 
nos anos 2000 que o conceito e a abordagem do design thinking se estendem 
para os mais diversos campos de atuação, como o da educação, recebendo, 
assim, maior atenção de educadores, empresários e estudiosos.
Como defendem Brown e Katz (2011), esta metodologia adquire clara 
estruturação em suas etapas a partir do momento em que se retira o processo 
de pensamento do designer de dentro de estúdios ou escritórios de criação, 
possibilitando a apropriação e a compressão de suas características específicas, 
demonstrando ao educador a relevância da criatividade, da interdisciplinaridade, 
do estabelecimento de interconexões de conhecimentos e, principalmente, do 
trabalho em grupo para a resolução de problemas. Por meio desta metodologia, 
o educador perceberá a organicidade do processo de pensamento, bem como 
sua abertura para que os educandos busquem respostas por si, exercitando não 
somente o conteúdo de uma disciplina específica, mas interligando os mais 
diversos saberes para encontrar respostas e caminhos para atingir um dado 
objetivo.
Neste sentido, poderíamos compreender o conceito de design thinking como 
delineado por Brown (2008), que o define como uma metodologia baseada na 
liberdade, oferecida aos educandos para que, ao trabalharem em grupo, sejam 
capazes de explorar suas sensibilidades, habilidades e conhecimentos, empre-
gando o processo de pensamento de designers para a solução de problemas 
elaborados pelo educador e, portanto, vindo a criar soluções para estes, além 
de atingir os objetivos específicos do projeto criado pelo professor responsável 
pela disciplina. 
Design thinking2
Gléce Cóser�
Figura 1. O design thinking é uma metodologia inovadora, que visa a busca de soluções cria-
tivas para um problema, ao mesmo tempo em que oferece maior liberdade de pensamento.
Fonte: Kirasolly/Shutterstock.com.
O design thinking pode ser usado por todos os envolvidos com o processo educacional, 
como:
 � gestores escolares: nas reuniões pedagógicas ou na formação continuada dos 
professores, tornando esses momentos mais ricos, de forma que possam refletir 
sobre esta metodologia e utilizá-la em sala de aula.
 � professores: desde o planejamento até o momento de suas aulas, o professor 
pode utilizar do design thinking, desenvolvendo competências como a capacidade 
argumentativa e o trabalho em equipe.
 � alunos: além de vivenciarem a metodologia em sala de aula com seus professores, 
os alunospodem se beneficiar desta para aprender uma nova forma de estudar 
ou resolverem problemas do seu cotidiano. 
O design thinking na prática pedagógica
Antes de se comprometer com a implementação da metodologia design thinking 
em sala de aula, o educador deve identificar algumas características e alguns 
motivadores específicos no projeto que pretende implantar. Da mesma ma-
neira, deve ter em mente as principais fases deste processo de pensamento a 
fim de permitir que cada atividade (ou o projeto como um todo) contemple 
cada etapa, possibilitando melhores resultados e a verdadeira construção e o 
compartilhamento de conhecimentos por parte dos educandos.
3Design thinking
Segundo Brown e Wyaat (2010), o primeiro quesito a ser contemplado 
pelo educador antes de iniciar o planejamento das atividades é sua viabilidade. 
Busca-se analisar se o projeto educativo encontrará possibilidade de ser im-
plementado em sala de aula, observando elementos como os conhecimentos 
envolvidos, o tempo gasto para o desenvolvimento das atividades e a relação 
do projeto com o conteúdo programático. Em seguida, deve-se considerar sua 
praticabilidade, avaliando os direcionamentos do projeto, como este funcionará 
em sala de aula, quais ajustes ou apontamentos o professor poderá realizar uma 
vez que o projeto esteja em curso e, por fim, o quesito mais sutil está ligado à 
importância do projeto. Aqui, o educador deve se ater à relevância e à vontade 
de planejar as atividades para a implantação da metodologia do design thinking 
em sala de aula.
Uma vez compreendidos os quesitos anteriores à criação do projeto educa-
cional baseado no design thinking, é importante compreender as fases que serão 
vivenciadas pelos educandos ao longo de seu processo de aprendizagem, no 
qual estarão imersos na busca por solucionar um problema dado pelo professor 
responsável pelo projeto. De acordo com Brown e Katz (2011), o processo de 
pensamento iniciado com a implementação da metodologia design thinking se 
caracteriza por três fases, descritas a seguir.
 � Inspiração: fase em que o aluno recebe o problema a ser resolvido ou 
o objetivo que seu grupo deve atingir com o desenvolvimento das ativi-
dades, liberando-os para observar, analisar e compreender o problema 
por meio das mais diversas perspectivas e saberes. Neste momento, 
observam-se as primeiras ideias, os debates e a busca por soluções, 
tratando-se de uma fase de experimentos, descobertas e discussões sobre 
as melhores formas de se atingir os objetivos esperados.
 � Ideação: fase do processo de pensamento em que os alunos devem 
elaborar, refinar e definir sua abordagem, apresentando sua solução para 
o problema proposto. Espera-se que, ao longo da fase de ideação, os 
alunos sejam capazes de interligar conhecimentos, ideias e pensamentos 
levantados durante a fase de inspiração, construindo um único plano, 
esquema ou abordagem para o problema em questão. Nesta fase também 
se consolidam os protótipos de cada grupo, estes, compreendidos como 
o produto resultante de todas as atividades realizadas até o momento. 
Design thinking4
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Contudo, deve-se ter em mente que o protótipo não precisa se apresentar 
como um objeto específico e definido (uma maquete, um instrumento 
ou um utensílio), podendo adquirir diferentes formatos como quadros, 
cartazes, esquemas ou quaisquer outros produtos resultantes da abor-
dagem estabelecida pelos alunos envolvidos.
 � Implementação: trata-se da fase em que os alunos irão testar suas 
ideias e seus produtos finais, implementando efetivamente seu trabalho 
no contexto do problema proposto pelo professor, observando, ainda, 
se ele foi capaz de solucioná-lo. Embora adquira aparência de término 
do processo de criação, o professor deve lembrar e instigar os alunos 
a analisar seus protótipos e abordagens, levando-os a compreender 
suas falhas e seus aspectos positivos, além de elementos que precisam 
de aperfeiçoamento. Deve-se avaliar se a ideia, o esquema, o produto 
ou a abordagem foi capaz de atingir o objetivo final ou solucionar o 
problema proposto. Deve-se, ainda, ressaltar que as possíveis falhas 
no projeto confeccionado pelos alunos são oportunidades de melhorar, 
de rever os caminhos trilhados até o momento e entender o que está 
errado, demonstrando a possibilidade de retornar às fases anteriores 
para aperfeiçoar suas ideias e testá-las novamente.
Considerando as fases anteriores, características da metodologia design 
thinking, percebemos que sua implementação ao longo do processo de apren-
dizagem não se atém a um caminho linear, mas sim a um percurso cíclico no 
qual educandos e educadores encontram oportunidades de retornar às etapas 
anteriores, a fim de reverem conceitos, aperfeiçoarem ideias e construírem 
novos conhecimentos, conforme demonstra a Figura 2. Por proporcionar esse 
retorno às fases iniciais, estendendo ao educando meios de modificar suas 
ideias, percebendo suas falhas e pontos a serem aprimorados, retira-se a pres-
são exercida pelo erro. Uma vez que o educando compreende a existência de 
abertura para reparar os erros de seu projeto, eliminam-se também possíveis 
inibidores de seu processo de aprendizagem, levando os alunos a tentarem e a 
explorarem caminhos de maneira mais livre e criativa. 
5Design thinking
Gléce Cóser�
Figura 2. Ciclo proporcionado pela metodologia design thinking.
Fonte: Adaptada de Brown (2019, documento on-line).
Levando em consideração as características do processo de pensamento 
proporcionado pelo design thinking no contexto educacional, é importante 
destacar alguns aspectos a serem observados pelo educador ao planejar um 
projeto, assim como ao longo de todo o desenvolvimento das atividades por 
parte dos educandos. Como defendido por Brown e Katz (2011), as fases 
de inspiração e ideação não devem se limitar ao recolhimento e à análise de 
dados, mas devem instigar o educando a observar o problema por diferentes 
perspectivas, compartilhando conhecimento com o grupo para que juntos 
debatam ideias e venham a compreender as características do problema e os 
possíveis caminhos para sua solução.
O educador pode optar pela formação de grupos heterogêneos, propiciando 
maior riqueza de debates nos estágios iniciais das atividades, bem como dar 
oportunidade para que os educandos confrontem ideias, saberes e visões, 
garantindo que exercitem suas habilidades de trabalho em conjunto e busquem 
sanar as dificuldades de cada membro do grupo ao longo d o processo. Por se 
tratar de uma metodologia que preza pela interdisciplinaridade, pela formação 
de grupos e pelo exercício da criatividade, o educador deve se manter alerta 
para possíveis conflitos nas fases iniciais das atividades. Ao confrontarem 
culturas, perspectivas, saberes e abordagens, podem surgir atritos entre os 
membros dos grupos. Portanto, o professor deve se mostrar presente para 
possíveis interferências ou para resgatar o foco do grupo para o problema que 
deve ser solucionado.
Design thinking6
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Educadores e educandos devem compreender que o processo se enriquece 
sempre que os membros do grupo compartilham novos conhecimentos, novas 
perspectivas ou culturas e se demonstram capazes de relacioná-las à compreen-
são do problema proposto, visando conhecê-lo por seus mais diversos aspectos 
e suas características. Ao permitir que os alunos busquem e confrontem dados, 
abordagens e saberes, amplia-se as aberturas para o surgimento de novos 
insights acerca do tema trabalhado, o que enriquece o processo como um todo.
Em relação à etapa de confecção ou à formulação do protótipo, é recomen-
dável que o educador reflita sobre os possíveis produtos resultantes do problema 
proposto em sala de aula, prevendo, assim, possíveis necessidades de materiais, 
tempo ou espaços específicos. Caso o problema ou o objetivo a ser atingido 
se baseie em conceituações, desafios ou disciplinas teóricas, os educandos 
podemelaborar seus protótipos em forma de cartazes, esquemas, quadros ou 
apresentações em que exemplifiquem suas ideias e caminhos escolhidos para 
chegar a uma solução. Quando se voltar para uma temática ou um assunto de 
cunho prático, é possível solicitar aos alunos que construam maquetes ou outros 
objetos capazes de exemplificar suas estratégias para solucionar o problema. 
Porém, como Brown e Katz (2011) mencionam, a elaboração do protótipo não 
deve se apresentar como o objetivo final das atividades realizadas em sala de 
aula, não consumindo demasiado tempo e energia do educando e do educador 
e não exigindo que este possua aspecto acabado. O intuito da criação de pro-
tótipos é facilitar a visualização da ideia consolidada pelos grupos por parte 
de educandos e educadores, resultando em novas discussões e compreensões 
acerca dos aprimoramentos a serem efetivados em cada produto final.
Os princípios básicos do design thinking são empatia, colaboração, criatividade e 
otimismo. É importante que, ao planejar o uso desta metodologia no contexto escolar, 
o professor deixe explícita a forma como esses princípios serão vivenciados pelos 
alunos, a fim de garantir uma experiência significativa a eles.
7Design thinking
Gléce Cóser�
Do planejamento à implementação
Com o intuito de delinear de forma clara as etapas e as estratégias necessárias 
para o planejamento, desenvolvimento e implementação de projetos baseados na 
metodologia design thinking, Martins Filho, Gerge e Fialho (2015) determinam 
a observação de cinco passos, que estão listados a seguir.
 � Descoberta: destina-se a observação, análise e coleta de dados por 
parte do educador. Nesta etapa, espera-se que o professor responsável 
pela disciplina pesquise temáticas, assuntos e informações relacionados 
ao conteúdo, facilitando o surgimento de ideias para a consolidação 
de projetos embasados no design thinking. Uma vez listadas as ideias 
obtidas pelo educador, este deve revisar, definir e refinar seu plano de 
aula com base nas oportunidades de inserção da metodologia ao longo 
de atividades ou problemas específicos, levando sempre em consideração 
os objetivos específicos da disciplina, o grupo de alunos com quem 
irá trabalhar, bem como os estímulos, conhecimentos e dados a serem 
oferecidos para os alunos de modo a garantir que possuam material 
inicial para elaborarem suas próprias ideias.
 � Interpretação: momento em que o educador apresenta o problema 
escolhido em sala de aula, após planejar todas as atividades referentes 
à disciplina ofertada, dividindo a turma em grupos para que, juntos, 
iniciem sua própria jornada para entender todas as histórias, saberes 
e informações disponíveis, visando observar o problema por diversas 
perspectivas e compreendê-lo em seu contexto, suas peculiaridades e 
seus aspectos gerais, além de elaborarem as primeiras abordagens e 
ideias para solucioná-lo. A fase de interpretação condiz com as etapas 
de inspiração e ideação, portanto, o educador deve se manter atento a 
possíveis conflitos entre os membros de cada grupo, bem como para 
possíveis momentos de distanciamento do foco dos alunos no problema 
proposto.
 � Brainstorming: nesta fase, o educador deve reunir os grupos e direcioná-
-los para uma mudança de foco nas atividades. Após discutirem sobre as 
ideias que surgiram ao longo da fase de inspiração, os educandos devem 
debater sobre como e quais abordagens serão interligadas, alteradas 
ou deixadas de lado, partindo para a estruturação de suas soluções. Os 
debates promovidos neste passo devem permitir que todos os membros 
do grupo expressem suas ideias e compreendam características e detalhes 
Design thinking8
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
que não condizem com a estruturação de uma abordagem única, destinada 
a solucionar o problema dado.
 � Prototipação: também denominada experimentação, trata-se do passo em 
que os educandos devem modelar suas ideias de maneira física, visual, 
estrutural ou de qualquer outra forma como possam ser apresentadas e 
explicadas aos colegas. Neste momento, os protótipos criados também 
serão testados ou postos em prática. Espera-se que os alunos construam 
seus próprios produtos, podendo ser estes cartazes, fórmulas, gráficos, 
teorias ou maquetes, levando sempre em conta tudo o que discutiram 
até o momento, assim como a capacidade do produto em solucionar o 
problema proposto.
 � Evolução: ao longo deste último passo do processo metodológico, os 
educandos, juntamente ao educador, devem observar os produtos finais, 
suas capacidades de solucionar o problema proposto e, na mesma medida, 
salientar possibilidades de modificações e aperfeiçoamentos no protótipo. 
Espera-se que as atividades e os debates finais não se atenham somente 
aos elementos passíveis de alteração, mas que possibilitem aos educandos 
retornar aos processos anteriores e reformular suas ideias e seus produtos 
finais, adequando-os ao problema proposto e, consequentemente, vindo 
a construir o conhecimento de maneira integrada e cooperativa.
Com o intuito de auxiliar a implementação do design thinking em sala de 
aula, bem como oferecer apoio aos educadores imersos no processo de planeja-
mento de atividades e projetos baseados em seus preceitos, Cavalcanti e Filatro 
(2017) destacam que o educador responsável ou os membros de cada grupo 
podem nomear um líder. Caso haja necessidade de escolha de um líder, este 
será responsável pelo gerenciamento das atividades, da possível delegação de 
papéis e afazeres para cada membro, da retomada do foco das discussões e do 
controle do tempo gasto em cada etapa. É possível dar início às atividades sem 
nomear líderes em turmas em que as habilidades para se trabalhar em equipe 
estão mais desenvolvidas ou em turmas mais tranquilas e acostumadas a lidar 
com a metodologia. No fim, este é um aspecto a ser analisado pelo educador 
responsável pela atividade proposta.
Alguns dos benefícios que o design thinking pode oferecer aos processos 
educativos são:
 � liderança;
 � engajamento;
 � trabalho em equipe;
9Design thinking
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
Gléce Cóser�
 � melhora da comunicação;
 � autoconfiança;
 � colaboração;
 � tomada de decisões;
 � criatividade;
 � reflexão.
Para entender a aplicação do design thinking na prática, veja o exemplo abaixo desta 
metodologia em curto prazo, retirado do livro A sala de aula inovadora: estratégias 
pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo, de Camargo e Daros (2018).
Sequência didática
1. Distribuir canetas e lápis de diversas cores para os alunos. Recomenda-se ao faci-
litador o uso de projetor multimídia com som para exibir o cronômetro que deve 
ficar visível para todos na sala de aula.
2. O facilitador deve fazer uma breve exposição acerca do design thinking. Tempo de 
duração: entre cinco e oito minutos.
3. O facilitador deve solicitar aos alunos a formação de equipes. O número de equipes 
deve ser par, com no mínimo três e no máximo cinco alunos. Cada equipe deve 
indicar/sugerir um líder e um escriba.
4. O facilitador deve solicitar ou distribuir aos alunos a experiência (missão) que a 
equipe irá procurar redesenhar, registrando-a no formulário.
Design thinking10
Gléce Cóser�
5. Cada grupo deve entrevistar o outro para assim fazer a sondagem empática. Por 
exemplo, o grupo A entrevista o grupo B, o grupo C entrevista o grupo D, e assim 
sucessivamente. Tempo de duração: seis minutos. O escriba deve anotar todas 
informações relatadas na entrevista.
6. Inverter a ordem de entrevistas. Agora, o grupo B entrevista o grupo A, o grupo 
D entrevista o grupo C, e assim sucessivamente. Tempo de duração: seis minutos.
7. O que os usuários querem. Registrar e anotar os achados obtidos na entrevista. 
Tempo de duração: seis minutos.
11Design thinking
8. Listar as principais necessidades apontadas. Tempo de duração: seis minutos.
9. Descrever o usuário, a necessidade a ser atendida e, por fim, definir o problema.Design thinking12
10. Criar quatro alternativas inovadoras para se testar. Tempo de duração: 10 minutos.
11. Cada líder de grupo deve compartilhar as soluções e fazer anotações dos feedbacks 
pertinentes para as possíveis melhorias na solução/produto. Tempo de duração: 
um minuto e 20 segundos por apresentação. A apresentação pode ser a venda do 
produto ou da solução ou, ainda, a narração de uma história.
12. Assim, o grupo A, compartilha com o grupo C; o grupo B, compartilha com o grupo D, e 
assim sucessivamente. Tempo de duração: um minuto e 20 segundos por apresentação. 
13. Inverter a ordem. Agora, o grupo C compartilha com o grupo A, o grupo D, com-
partilha com o grupo B, e assim sucessivamente. Tempo de duração: um minuto 
e 20 segundos por apresentação. 
13Design thinking
14. Os membros dos grupos se voltam para fazer anotações e dar o feedback por escrito 
para o outro grupo. Devem relatar o que acreditam que funciona no protótipo 
apresentado, o que poderia ser melhorado, sugerir ideias e questionamentos 
para melhorias. Por fim, se acharem pertinente, podem apontar outras sugestões. 
Tempo de duração: cinco minutos.
15. Encerramento. No encerramento da estratégia, o facilitador deve explicar/relatar 
as etapas do design thinking, realizadas em um curto espaço de tempo. A atividade 
foi iniciada com o processo de empatia (entrevista), em seguida foi feita a definição 
e a ideação do problema. Posteriormente, construiu-se o protótipo e, por fim, foi 
realizado o teste e a validação com a matriz de feedback.
16. Considerações. A aplicação desta estratégia leva o aluno a vivenciar todo o pro-
cesso de divergência e convergência, presente no diagrama do diamante duplo.
 O diamante duplo é composto por quatro etapas: descobrir, definir, desenvolver 
e entregar.
Revisão de viabilidade Revisão de conceito
Brief
Descobrir De�nir Desenvolver Entregar
Fonte: Adaptada de Boschi (2012)
Design thinking14
Para conhecer um pouco mais sobre a aplicação do design thinking no contexto 
educacional, leia o artigo “A contribuição do design thinking na educação”, que discute 
como essa metodologia vem sendo trabalhada e como pode ser uma importante 
abordagem no processo de aprendizagem.
https://qrgo.page.link/UAvN9
Link
Uma metodologia para a educação criativa
Quando inserida de maneira crítica e estruturada no contexto educacional, a 
metodologia design thinking pode gerar experiências de aprendizado frutíferas 
e exercícios de conhecimento para os educandos, uma vez que possibilita a 
troca de ideias, perspectivas e saberes entre os membros de cada grupo e, 
consequentemente, da sala como um todo. A metodologia facilita a criação 
de atividades e processos de pensamento interdisciplinar ao oportunizar a 
exploração de novos caminhos, a inter-relação de saberes, o debate acerca 
dos mais diversos temas e a compreensão do problema por meio de suas mais 
diferentes facetas. Como os problemas escolhidos podem remeter a uma vasta 
gama de elementos, os alunos, assim como os designers, são capazes de buscar 
inspiração, caminhos ou conhecimentos de novas fontes, possibilitando um 
maior protagonismo em seu percurso educacional.
A oportunidade de defender suas ideias e formular protótipos para a solução 
de problemas específicos oferece aos educandos a possibilidade de comparti-
lharem entre si novas perspectivas, permitindo que o grupo interaja de modo 
a aperfeiçoá-las. Sem se restringir à análise do conhecimento empregado para 
chegar a uma solução, os alunos, juntamente ao professor, tornam-se capazes 
de perceber e reconhecer o processo de origem.
Por fim, o aluno deve busca soluções após a efetivação de suas ideias, 
consolidando seu protagonismo ao longo do processo de aprendizagem, bem 
como a construção de seus próprios caminhos para atingir determinado objetivo.
Como observam Martins Filho, Gerge e Fialho (2015), solucionar problemas 
de forma colaborativa, contextualizada e interdisciplinar permite que os educan-
dos explorem suas competências e habilidades por meio de novas abordagens 
e de maneira aprofundada. Do mesmo modo, observa-se na implementação do 
processo metodológico do design thinking um alto nível de atuação por parte 
15Design thinking
Gléce Cóser�
dos alunos, possibilitando ao educador considerar e analisar todos os materiais 
produzidos pelos educandos ao longo do processo de aprendizagem. Assim, 
garante-se que unidos em novos grupos ou juntamente ao educador, os alunos 
repensem, reconstruam e assimilem o todo produzido sob as mais diversas 
perspectivas, em diferentes contextos e no domínio de outras disciplinas. 
O design thinking também faz uso de desenhos e de elementos gráficos com o ob-
jetivo de organizar as ideias e buscar soluções de maneira prática. Neste caso, o uso 
desses elementos se torna uma importante ferramenta funcional na organização e 
na transmissão de ideias.
Fonte: graphixmania/Shutterstock.com.
Design thinking16
BOSCHI, M. T. O design thinking como abordagem para gerar inovação: uma reflexão. 
2012. 100 f. Dissertação (Mestrado em Design) — Universidade Anhembi Morumbi, 
São Paulo, 2012.
BROWN, T. Design thinking. Harvard Business Review, Cambridge, June 2008. Disponível 
em: https://hbr.org/2008/06/design-thinking. Acesso em: 17 maio 2019.
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CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar 
o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. Design thinking: na educação presencial, a distância e 
corporativa. São Paulo: Saraiva, 2017.
MARTINS FILHO, V.; GERGE, N. R. C.; FIALHO, F. A. P. Design thinking, cognição e educação 
no século XXI. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 15, n. 45, 2015. Disponível em: 
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Leituras recomendadas
BACICH, L.; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma 
abordagem teórico-prática. São Paulo: Penso, 2018.
GOMES, A. S.; SILVA, P. A. Design de experiências de aprendizagem: criatividade e inovação 
para o planejamento das aulas. Recife: Pipa Comunicação, 2017.
OLIVEIRA, A. C. A. A contribuição do design thinking na educação. E-Tech: Tecnologias 
para Competitividade Industrial, Florianópolis, n. Especial Educação, 2014. Disponível 
em: http://etech.sc.senai.br/index.php/edicao01/article/view/454/368. Acesso em: 
17 maio 2019.
VICKERY, A. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: 
Penso, 2016.
17Design thinking
DICA DO PROFESSOR
Para o sucesso da aplicação do design thinking no contexto escolar, é preciso haver 
planejamento do professor e conhecimento aprofundado de cada etapa do processo.
Na Dica do Professor, você saberá um pouco mais sobre as etapas do design thinking, além de 
conferir algumas dicas sobre a sua aplicação.
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EXERCÍCIOS
1) A utilização de metodologias baseadas em aulas expositivas, na memorização de 
conceitos e na repetição de ideias exige pouca reflexão e participação dos alunos em 
sua própria aprendizagem. 
O design thinking apresenta-se como uma alternativa para tornar as aulas mais 
atrativas e dinâmicas, tendo como elementos norteadores:
A) Um primeiro contato com o problema, em que se inicia o levantamento das necessidades e 
oportunidades; a tempestade de ideias, quando estassão apresentadas sem julgamentos; e, 
por fim, a validação das ideias geradas.
B) Em um primeiro momento, é realizada a escolha do tema. Em seguida, o levantamento de 
um problema, que será resolvido a partir de hipóteses.
C) A determinação de um problema dentro de um contexto que se apresente válido e 
significativo; em seguida, a elaboração de um método para responder a esse problema, 
detendo-se a ideias que sejam originais; e, por último, a busca por soluções.
D) A construção de ideias, a comunicação unilateral e o uso de elementos para representar o 
pensamento de um grupo. 
E) A formulação inicial de um problema, a tentativa de respostas a esse problema utilizando 
de fundamentação teórica, a análise dos resultados obtidos na fase anterior e uma nova 
construção do problema inicial.
2) Um dos benefícios da aplicação do design thinking no contexto escolar é que 
educadores e educandos compreendem que o processo se enriquece sempre que os 
membros do grupo compartilham novos conhecimentos, perspectivas ou culturas e 
demonstram-se capazes de inter-relacioná-las para a compreensão do problema 
proposto, visando a conhecê-lo por seus mais diversos pontos de vista e 
características. Nesse sentido, esta estratégia de aprendizagem permite que os alunos:
A) Busquem e confrontem dados, abordagens e saberes, ampliando a abertura para o 
surgimento de novos insights acerca do tema trabalhado, enriquecendo o processo de 
aprendizagem como um todo.
B) Reconheçam seus limites em relação à aprendizagem, entendendo que a construção do 
conhecimento, dentro do design thinking, acontece de forma linear e deve atingir os 
mesmos objetivos para todos os envolvidos.
C) Aprendam a defender suas ideias e a valorizar as possibilidades de insights como 
oportunidades de construção do conhecimento individual.
D) Entendam os conteúdos das aulas com mais facilidade e de forma mais atrativa. Porém, o 
uso dessa estratégia se restringe apenas aos problemas levantados pelo professor em sala 
de aula, não permitindo que o aluno visualize sua aplicação em outros pontos de sua vida.
E) Aprendam de forma individual, uma vez que a aplicabilidade do design thinking 
proporciona uma vivência de autoconhecimento e facilita que o aluno baseie-se nas 
próprias ideias para elaborar as respostas para o problema em questão.
3) No design thinking, os professores têm a possibilidade de melhorar a aprendizagem 
de seus alunos, levando-os a obterem melhores resultados a partir de projetos e 
problemas reais. Sobre a resolução de problemas, é correto afirmar que:
A) Ao identificar e redefinir o problema, buscar soluções testando suas ideias e assumindo os 
riscos, o aluno torna-se um agente protagonista da mudança.
B) O problema, ao ser definido pelo professor, é uma oportunidade de reflexão e deve ser 
sempre levado pronto pelo educador.
C) Na busca pela solução dos problemas, o papel do professor é primordial. É ele que irá 
avaliar, ao longo do processo, se as ideias dos alunos estão certas ou erradas.
D) A resolução de um problema possibilita a verificação do próprio erro, fazendo o aluno 
perceber que não existem respostas certas.
E) O aluno torna-se protagonista de sua aprendizagem, destacando-se também dentro de seu 
grupo por ter suas ideias valorizadas.
4) Visando encontrar formas poderosas de engajar o aluno no processo de 
aprendizagem e torná-lo agente de mudanças na educação, as metodologias para uma 
aprendizagem ativa são importantes aliados do professor. 
O design thinking caracteriza-se como uma metodologia para a aprendizagem 
criativa, uma vez que:
A) A partir da vivência dessa abordagem, é possível perceber que todos são criativos, ou seja, 
ela contempla a capacidade de imaginação e de ideias originais dos envolvidos.
B) Em um determinado momento, a abordagem exige dos envolvidos a criação de coisas 
novas e originais.
C) Contempla a organização, a interação, a inovação e o trabalho individual.
A partir do resultado final, é possível medir o nível de criatividade de cada grupo, levando 
cada um deles a realizar uma autoavaliação de seu desempenho para que, no futuro, testem 
D) 
ideias e inovem.
E) Mantém os envolvidos motivados e dá maior valor para quem tem ideias e coragem para 
testá-las.
5) O professor pode realizar o design thinking de curta duração, contemplando a 
vivência de algumas etapas, como, por exemplo: em um primeiro momento, 
sondagem e entrevistas acerca do assunto. Em seguida, a interpretação do professor 
das necessidades manifestadas pelos alunos. Depois, o compartilhamento de 
informações e feedbacks. Por fim, a adequação do problema inicial e o resultado final. 
Nesse exemplo, o design thinking de curta duração contemplou:
A) Descobrir, definir, desenvolver e entregar.
B) Imersão, decisão, evolução e teste.
C) Descobrir, interpretar, julgar e validar. 
D) Observação, apropriação, testagem e entrega.
E) Definir, idear, testar e avaliar.
NA PRÁTICA
O design thinking pode ser usado na educação por gestores, professores e alunos. Um dos seus 
mais importantes benefícios é que, uma vez aplicado a um determinado grupo, os integrantes 
não só perceberão a eficácia da metodologia, como também passarão a utilizá-la para resolver 
até mesmo os seus problemas do cotidiano, podendo reproduzir a proposta em outros grupos.
A aplicação do design thinking possibilita uma variedade de processos e técnicas na busca da 
solução de um determinado problema a partir de uma perspectiva.
 
A pedagoga Raquel, percebendo a falta de participação dos pais dos alunos do Ensino 
Fundamental I nos eventos proporcionados pela escola, resolveu utilizar o design thinking em 
uma reunião de professores para encontrar os problemas relacionados a essa questão, bem como 
as soluções para eles. Confira, a seguir, como ela conduziu ssa proposta. 
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Reflexões sobre o design thinking na EAD: produção de novos sentidos
Este trabalho fará você refletir sobre importantes questionamentos acerca da aplicação do design 
thinking no contexto da EAD.
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LED - Laboratório de experimentações didáticas
No vídeo, você vai conhecer um exemplo prático com base no design thinking, que visa a 
engajar educadores na criação e na experimentação de soluções didáticas.
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Aplicação do design thinking no contexto educacional
Por meio deste artigo, você irá refletir sobre as possibilidades de abordagem do design thinking, 
bem como conhecer uma experiência de aplicação no contexto educacional.
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