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FENÔMENOS PLÁSTICOS DO PARTO DEFINIÇÃO Mecanismos de adaptação da cabeça fetal à forma e dimensões da bacia. - Cavalgamento (acavalamento): diminuição dos diâmetros antero-posterior e transverso da cabeça fetal (1 a 1,5 cm). Os ossos frontal e occipital ficam sob os ossos parietais, e raramente ocorre sobreposição dos ossos parietais. → Sinal do Compasso de Vanier: quando há sobreposição dos ossos parietais - Bossa serossanguínea: infiltração serossanguínea do TCS (tecido celular subcutâneo) entre o couro cabeludo e a aponeurose do crânio fetal. A clínica é de tumefação violácea, amolecida, pastosa, não flutuante, extensão variável, importante: recobre as suturas e está presente no nascimento. É a área de menor pressão atmosférica no trajeto do parto: dilatação dos vasos, transudação, exsudato e diapedese. Ocorre em parto prolongado e vácuo extração. A localização geralmente faz o diagnóstico da apresentação. Regride espontaneamente entre 48h-72h. A complicação é rara mas pode haver icterícia (pela presença de hemácias, que se rompem e liberam bilirrubina). → Diagnóstico diferencial: cefalohematoma e meningoencefalocele. - Cefalohematoma: coleção sanguínea entre o periósteo e o osso. Causado por ruptura de capilares periostais devido à pressão traumática, parto instrumental e parto pélvico. Normalmente é bem localizada em um dos ossos parietais e não atravessa a sutura. É um inchaço/edema na cabeça fetal, bem localizado, com bordas precisas, surge 24 a 48h após o nascimento. Tem desaparecimento muito mais lento, levando semanas a meses após o parto. → Tratamento: observação, suporte, transfusão sanguínea, fototerapia. Regride em semanas/meses. Pode complicar com icterícia. - Meningoencefalocele: defeito no tubo neural com herniação do encéfalo e meninges devido à abertura no crânio. Quando a criança chora ou tosse, a tumefação fica mais rígida.
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