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05 A noção de planejamento urbano

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A noção de planejamento urbano
APRESENTAÇÃO
Você sabia que, atualmente, 80% da população brasileira vive em cidades? Isso quer dizer que a 
tendência é que a população rural seja cada vez menor. Uma das principais ferramentas para 
termos cidades boas de se viver é que elas tenham um planejamento urbano adequado. Essa 
ciência tem instrumentos decisivos para determinar como será a qualidade de vida nas cidades. 
Sendo bem empregadas, por meio de um bom planejamento e uma correta execução dele, as 
cidades poderão ser locais ordenados, sustentáveis e equilibrados. Nesta Unidade de 
Aprendizagem, você vai conhecer os princípios que norteiam o planejamento urbano e suas 
consequências para as cidades. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as condições anteriores ao planejamento urbano contemporâneo.•
Identificar as principais ferramentas utilizadas para fazer planejamento urbano.•
Descrever as consequências do planejamento urbano aplicado.•
DESAFIO
A finalidade do planejamento urbano é controlar as cidades para que sejam ordenadas e que 
proporcionem boa qualidade de vida aos seus habitantes. Como o crescimento desordenado das 
cidades acarreta vários conflitos, a ciência do planejamento urbano surge como resposta para 
tentar solucioná-los.
Você é arquiteto e urbanista, morador de uma grande cidade onde se percebe dois quadros:
Você está participando de uma mesa redonda em uma conferência sobre o assunto, e um 
participante questiona quais as possíveis soluções para esses quadros.
Sugira quais instrumentos — ou ferramentas — de planejamento urbano poderiam ter sido 
empregados para prevenir tais situações atuais, ou passar a ser aplicados para que as situações 
não piorem ainda mais no futuro.
INFOGRÁFICO
Neste Infográfico, você vai conhecer os antecedentes do planejamento urbano contemporâneo.
CONTEÚDO DO LIVRO
O planejamento urbano tem uma longa história na humanidade, atendendo por diversas outras 
denominações ao longo de mais de dois mil anos. A diferença entre uma cidade ser caótica ou 
ter boa qualidade de vida está diretamente ligada ao planejamento urbano dela, bem como a que 
seja cumprido o que é planejado. Essa ciência dispõe de vários instrumentos para coordenar as 
cidades, mas que devem ser empregados conjuntamente. Ou seja, não há solução isolada para a 
complexidade que é nossas cidades contemporâneas. Estas, por sua vez, estão em constante 
mutação, com a população apresentando constantemente novas demandas, o que implica em 
revisão e atualização permanente do planejamento. Leia o capítulo A noção de planejamento 
urbano, do livro Introdução à arquitetura e urbanismo.
INTRODUÇÃO A 
ARQUITETURA 
E URBANISMO
 Andre Huyer
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
H987i Huyer, André.
 Introdução a arquitetura e urbanismo / André Huyer, 
 Sabrina Assmann Lücke, Betina Conte Cornetet ; [revisão 
 técnica : Sabrina Assmann Lücke]. – Porto Alegre : 
 SAGAH, 2018.
 140 p. : il. ; 22,5 cm
 ISBN 978-85-9502-256-0
 Arquitetura. I. Lücke, Sabrina Assmann. II. Cornetet, Betina
 Cornetet. III. Título.
CDU 72
Revisão técnica:
Sabrina Assmann Lücke
Arquiteta e Urbanista
Mestra em Ambiente e Desenvolvimento 
com ênfase em Planejamento Urbano
IAU_Iniciais_Impressa.indd 2 18/01/2018 13:24:12
A noção de planejamento 
urbano
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer as condições anteriores ao planejamento urbano 
contemporâneo.
 � Identificar as principais ferramentas utilizadas para fazer planejamento 
urbano.
 � Descrever as consequências do planejamento urbano aplicado.
Introdução
Você sabia que, atualmente, 80% da população brasileira vive em cida-
des? Isso quer dizer que a tendência é a população rural ser cada vez 
menor. Uma das principais ferramentas para termos cidades boas 
de se viver é um planejamento urbano adequado. Essa ciência têm 
instrumentos decisivos para determinar como será a qualidade de vida 
nas cidades. Por meio de um bom planejamento e da correta execução 
dele, as cidades podem ser locais ordenados, sustentáveis e equilibrados. 
Neste texto, você conhecerá os princípios que norteiam o planejamento 
urbano e suas consequências para as cidades.
Antecedentes do planejamento urbano
Você sabe quando as cidades começaram a ser planejadas? Há muito tempo! Na 
Grécia, do século IV a.C., já temos o exemplo de Mileto, uma cidade planejada 
antes de ser construída, com traçados de ruas em xadrez e que, ainda hoje, é 
considerada um exemplo de bom planejamento. 
As aglomerações que surgem espontaneamente aparentam ser a origem 
da maioria das cidades, mas nem sempre é assim. Mesmo nesses casos, a 
partir de certo tamanho, passa a haver um regramento, tanto para as vias de 
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circulação – as ruas – como para os prédios e as atividades. As ruas passam 
a ter de obedecer a larguras mínimas, os prédios a terem limites de altura e 
as atividades comerciais e de serviços a serem limitadas a algumas zonas das 
aglomerações urbanas. Quando isso ocorre, já estamos tendo algum planeja-
mento urbano, mesmo que de forma pouco relevante.
Após o período da Grécia Clássica, ao longo da história da civilização 
ocidental, você pode observar algumas características próprias de cada período, 
por exemplo, Roma, que seguiu o conceito de cidades com traçado xadrez (ruas 
retas cruzando ortogonalmente entre si). Na idade média, o planejamento de 
cidades privilegiava o modelo de fortaleza, ou seja, as cidades eram cercadas 
por muros, para proteção de seus habitantes dos povos inimigos. Com a Re-
nascença, passa a haver uma integração entre o traçado urbano e os prédios 
e obras de arte, que ficam mais sofisticados no Barroco.
A Revolução Industrial, no século XIX, trouxe às cidades conflitos até 
então inexistentes. A proximidade entre indústrias poluentes e habitações, 
bem como a insalubridade das habitações, exigiu uma ação reguladora das 
autoridades sobre as propriedades privadas. Uma das respostas foi a exigên-
cia de que os prédios tivessem afastamentos para permitir a ventilação dos 
ambientes internos. Assim, foram surgindo várias ideias de como as cidades 
deveriam ser, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas. 
A primeira utilização da expressão “urbanização” é atribuída a Ildefonso 
Cerdá, na Espanha, em 1867, com seu texto Teoria Geral da Urbanização. 
Outros teóricos pioneiros foram Arturo Soria Y Mata, espanhol que, em 1882, 
concebeu a “Cidade Linear”; Camilo Sitte, austríaco preocupado com a estética 
urbana, em 1889; Ebenezer Howard, inglês que propôs a “Cidade-Jardim”, em 
1898, unindo as vantagens da vida urbana com a rural; Tony Garnier, francês 
que propôs uma cidade industrial, em 1901; Patrick Geddes, escocês que 
teorizou sobre as cidades como organismos vivos e sobre a importância dos 
aspectos sociais e pesquisas, em 1915; e Marcel Poète, francês que descreveu 
a importância de conhecer os habitantes.
Já o franco-suíço Le Corbusier sintetizou vários conceitos com base da 
arquitetura e urbanismo modernistas. Sinteticamente, propôs a divisão da 
cidade em funções distintas: morar, trabalhar, lazer e circulação, cada qual 
separada das outras. Suas ideias foram extremamente influentes no planeja-
mento urbano do século XX. O conceito de segregar as funções da cidade 
certamente foi consequência dos conflitos da industrialização desregrada 
anterior. Também influenciou a ideia, muito forte na década de 1930, de que 
a tecnologia tudo poderia resolver, especialmente as máquinas: automóveis, 
trens, aviões e, em seguida, o ar condicionado. 
A noção de planejamento urbano56
IAU_U2_C04.indd 56 17/01/2018 16:01:59
Na prática
Veja em realidade aumentada o Plan Voisin, proposta apresentada por Le Corbusier 
para a cidade de Paris. 
1.Acesse a página https://goo.gl/rPNt6i e baixe o aplicativo Sagah Introdução a 
arquitetura e urbanismo.
2. Abra o aplicativo e aponte a câmera para a imagem a seguir:
Fonte: Wikipédia (2017)
Se preferir, baixe o aplicativo 
por meio do código ao lado.
Porém, a implantação do zoneamento absoluto defendido pelo urbanismo 
modernista demonstrou vários problemas, que foram apontados na obra de 
Jane Jacobs, norte-americana que, em 1961, escreveu a obra Morte e Vida de 
Grandes Cidades, que se tornou um clássico do planejamento urbano. Ela 
apontou que a diversidade e miscigenação enriquecem a vida urbana, ao passo 
que o zoneamento extremo torna algumas zonas mortas em certos horários 
57A noção de planejamento urbano
IAU_U2_C04.indd 57 17/01/2018 16:02:00
(JACOBS, 2011). Posteriormente, no início da década de 1970, a crise mundial 
do petróleo colocou novo entrave à concepção de que a máquina – especial-
mente o automóvel de uso individual – tudo resolveria.
Principais ferramentas utilizadas para o 
planejamento urbano
Após conhecer alguns dos fatos históricos da formação do planejamento urbano 
contemporâneo, você precisa saber que eles são a primeira ferramenta desta 
ciência: conhecer a história da cidade. O planejamento urbano é feito após 
um diagnóstico da situação existente, portanto, é preciso conhecer o que vai 
sofrer intervenção, além de conhecer tanto a formação e desenvolvimento 
físico da cidade como a sua história.
De maneira geral, o planejamento urbano no Brasil é feito por meio de um 
plano diretor para a cidade. Na realidade, o plano diretor aplica um conjunto de 
ferramentas, que podem variar, não havendo uma fórmula única ou totalmente 
abrangente. Cada caso é um caso, distinto dos demais, cada cidade tem suas 
peculiaridades. Antes de prosseguir, você, agora, vai se familiarizar com 
alguns conceitos pertinentes à área.
 � Urbanismo: é o planejamento da cidade como ente físico (ruas, praças, 
prédios, etc.). Já planejamento urbano é a cidade física e as relações 
com seus habitantes. Enquanto o urbanismo é feito basicamente por 
arquitetos e urbanistas, o planejamento envolve, obrigatoriamente, 
equipe multidisciplinar, incluindo arquiteto e urbanista; engenheiros 
civis, ambientais, sanitaristas, etc.; advogados; geógrafos; geólogos; 
sociólogos; historiadores; biólogos; profissionais da saúde; economistas; 
para citar apenas alguns. É, também, muito importante e imprescindível 
a participação da população.
 � Município: é a soma da área urbana com a área rural de um território. 
Cidade é a parte urbana, e o restante é a área rural. Eventualmente, 
na área rural pode haver núcleos urbanos. Por isso, as prefeituras são 
municipais, e não somente de alguma “cidade”.
 � Plano diretor: é o instrumento básico de desenvolvimento urbano. Deve 
explicitar as intenções de ordenamento territorial. No Brasil, todas as 
cidades com mais de 20.000 habitantes devem, obrigatoriamente, ter 
um plano diretor, além de alguns outros instrumentos, como integran-
tes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; integrantes de 
A noção de planejamento urbano58
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áreas de especial interesse turístico, inseridas na área de influência de 
empreendimentos; ou atividades com significativo impacto ambiental 
de âmbito regional ou nacional, incluídas no cadastro nacional de muni-
cípios com área suscetíveis à ocorrência de desastres naturais, e onde o 
Poder Público Municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 
§ 4º, do art. 182, da Constituição Federal (parcelamento ou edificação 
compulsórios; imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressiva no tempo; e desapropriação com pagamento de títulos da 
dívida pública) (BRASIL, 1988).
Passando para as ferramentas empregadas nos planos diretores que, even-
tualmente, podem ser utilizadas como leis avulsas, o zoneamento é das mais 
comuns. Com o zoneamento, são estabelecidas limitações para as diversas 
áreas da cidade. Ele a separa em várias zonas, como o próprio nome já indica. 
Cada uma dessas zonas recebe determinações do que pode e do que não pode 
ser feito nela. Podemos dividir as matérias reguladas pelo zoneamento em 
atividades e construções. 
As atividades são a habitação, o comércio, os serviços, o lazer e a indústria. Lembra 
bastante as funções urbanas definidas no urbanismo modernista. O zoneamento define 
quais as atividades e o porte de cada uma que cabem em determinada área urbana. 
Por exemplo, uma área pode admitir habitações com comércio e serviços de pequeno 
porte, e proibir todas as demais. Já outra zona pode tolerar indústrias de grande porte, 
comércio e serviços em geral, mas proibir a habitação. Entre esses dois extremos, 
cabem infinitas combinações de miscigenação entre atividades e portes diversos.
Por que zonear as cidades? A melhor resposta é encontrada com o início 
da Revolução Industrial, principalmente na Inglaterra. A vizinhança próxima 
de indústrias poluentes com habitações sofre com barulho, poeira, fumaça e 
trânsito pesado, portanto, nada mais prático do que separar essas atividades. 
Onde se mora, não há fábricas, e vice e versa. Contudo, como nem toda indústria 
é de grande porte e nem toda indústria é poluente, esse zoneamento não deve 
ser absoluto. O planejamento urbano deve estipular distâncias seguras entre 
as atividades, mas também não afastadas demais, pois assim gera-se outro 
problema, que é o transporte entre as habitações e os empregos. 
59A noção de planejamento urbano
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Dentro do zoneamento também é aplicada outra regulação, o porte das 
edificações e a volumetria delas. Para cada zona será determinado quantos 
metros quadrados podem ser construídos em relação à área do terreno, qual a 
altura máxima e quais os afastamentos entre os prédios. Novamente, surge a 
questão: para que regular e limitar o tamanho dos prédios? Para compreender 
isso, você primeiro vai se familiarizar com o conceito de densidade.
Densidade, em planejamento urbano, é a quantidade de pessoas que moram (ou 
trabalham) em determinada quantidade de solo da cidade. Geralmente, se utiliza a 
medida de habitantes por hectare, em que um hectare é igual a dez mil metros qua-
drados. Conforme a densidade de um bairro, será necessária uma infraestrutura urbana 
compatível: abastecimento de água, rede de esgoto pluvial e esgoto cloacal, vias de 
trânsito, fornecimento de energia elétrica, linhas de transporte coletivo, postos de saúde, 
etc. Se o bairro tiver mais pessoas morando ou trabalhando do que a infraestrutura 
urbana comporta, as pessoas não serão atendidas em suas necessidades. Se o bairro 
tiver mais infraestrutura do que a população utiliza, a cidade terá um custo muito 
alto. Portanto, o zoneamento determina a densidade máxima que cada bairro pode 
ter, para não haver carência nem desperdício, também chamado de “deseconomia”.
Uma maneira muito prática de controlar a densidade de um bairro é limitar 
o tamanho das construções. Afinal, quanto maior for o prédio, mais pessoas 
morarão ou trabalharão nele. A principal ferramenta para isso é o índice de 
aproveitamento (IA), que também pode receber outras denominações, como 
coeficiente. 
A área do terreno deve ser multiplicada pelo IA, e o resultado será a quan-
tidade de metros quadrados que podem ser construídos sobre ele. Por exemplo, 
um terreno que meça 10 metros de frente por 30 metros de profundidade tem 
300 metros quadrados de área. Se o IA for 1, poderá ser construído sobre esse 
terreno 300 × 1 = 300 m². Se o IA for 2,5, o cálculo será 300 × 2,5 = 750 m². 
Existem outros cálculos que são utilizados para saber quais densidades 
são econômicas ou não, além do conhecimento de cada área da cidade e da 
infraestrutura que ela dispõe. 
A noção de planejamento urbano60
IAU_U2_C04.indd 60 17/01/2018 16:02:00
Além do IA, geralmente, são permitidos mais algumas quantidades de metros qua-
drados para cada terreno, que sãoas chamadas áreas não computáveis, ou isentas. 
Por exemplo, ninguém mora ou trabalha na escada de um edifício, nem na garagem, 
nem nos corredores ou sacadas. Então essas áreas não contam no IA, pois não vão 
influir na densidade do bairro.
Ainda há outros controles que limitam o tamanho dos prédios, como a altura, 
que é estipulada em quantidade de pavimentos ou metros; e as distâncias que 
os prédios devem manter das divisas. Outro importante instrumento é a taxa 
de ocupação (TO), que se trata de uma porcentagem, usualmente variando 
entre 60% e 90% do terreno. É a porcentagem de superfície do terreno sobre 
a qual podemos construir. 
Não é permitida a ocupação total dos terrenos, pois isso resultaria em 
problemas de infiltração das águas das chuvas, bem como falta de ventilação 
e insolação dos prédios vizinhos. Todos esses instrumentos limitam o tamanho 
que um prédio pode ter e, consequentemente, sua densidade.
O planejador urbano e o gestor das cidades também podem dispor de uma série 
de outras ferramentas para trabalhar, muitas das quais são relativamente recentes 
e pouco empregadas. Há, portanto, ainda um grande potencial de alternativas 
para enfrentar as questões urbanas atuais. Um desses instrumentos é o instituto 
do “Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios” de imóveis urbanos. 
Para você entender o princípio que move esse instrumento, imagine um terreno 
baldio cercado de edifícios, com rua pavimentada, água encanada, eletricidade, 
iluminação pública, ônibus e recolhimento de lixo (infraestrutura urbana). Agora, 
imagine uma família ou uma empresa, que precisa morar ou se instalar. Se esse 
terreno baldio não for disponibilizado (vendido, alugado, construído), o interes-
sado terá que ir procurar em um local mais distante, que, muitas vezes, será nas 
bordas da cidade, onde ainda não há toda essa infraestrutura urbana disponível. 
Dessa forma, a prefeitura terá que levar até esse local distante a infraestrutura 
que ainda não há lá, mas já estava disponível em frente ao terreno baldio. Isso 
gera custos excessivos para o poder público, sem beneficiar ninguém. 
O instrumento do parcelamento compulsório visa forçar o proprietário 
do terreno ocioso (vazio urbano) a dar uma ocupação a ele. A construir ou 
vender. Na legislação, isso é denominado de função social da propriedade. A 
prefeitura deve fazer constar no plano diretor as áreas da cidade onde pretende 
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IAU_U2_C04.indd 61 17/01/2018 16:02:01
aplicar o instrumento. Posteriormente, uma série de outras medidas podem 
ser tomadas, como aumentar o imposto territorial acima da inflação, que é 
chamado de “Imposto progressivo no tempo”.
O direito de preempção é quando a prefeitura tem o direito de preferência 
de compra de um terreno ou prédio, se seu proprietário pretender comercializa-
-lo. Ela pode utilizar esse direito para viabilizar regularização fundiária, 
implantação de equipamentos urbanos, entre outros.
A outorga onerosa do direito de construir está cada vez mais sendo em-
pregada nas grandes cidades, e pode, também, ser denominada “solo criado”. 
Aqui, retomamos o conceito de IA, anteriormente descrito. O plano diretor 
estabelece um limite de IA para cada zona e, também, um IA máximo, maior 
do que o IA básico. O proprietário utiliza o IA básico e, querendo, pode 
adquirir mais uma determinada porcentagem de direito de construção. Pelo 
solo criado ele paga um montante à prefeitura. 
A variação da outorga onerosa é a “Transferência de potencial construtivo”, 
ou seja, é um instrumento muito útil na preservação do patrimônio cultural 
e de áreas de preservação do meio ambiente natural. Imagine o proprietário 
de um prédio tombado, cujo índice de aproveitamento está subutilizado. A 
tentação de demolir o prédio histórico para construir algo maior no mesmo 
local é desafiadora, mas, em vez disso, o proprietário pode vender o excedente 
de IA para outro empreendedor empregar em outro local, no qual ele queira 
utilizar a outorga onerosa, que no outro imóvel será solo criado.
O atual “menu” de ferramentas de planejamento urbano é bastante amplo. 
Algumas ferramentas são agrupadas e utilizadas conjuntamente sob deter-
minadas condições, transformando-se, por exemplo, em “Operações urbanas 
consorciadas”, que são utilizadas por prefeituras quando estas querem promover 
o desenvolvimento ou a revitalização de alguma área da cidade, em conjunto 
com a iniciativa privada.
Vários desses instrumentos são regulados em legislações superiores, como o 
Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), que regulamenta artigos da Constituição 
Federal, ou na Lei do Parcelamento do Solo (Lei nº 6.766/1979), que determina 
condições a serem atendidas por obrigações dos loteadores e dos municípios. 
Consequências da aplicação do planejamento 
urbano
O quadro jurídico brasileiro estabeleceu que nossas cidades devem ser 
ordenadas, equilibradas e sustentáveis (Estatuto da Cidade). Portanto, não 
A noção de planejamento urbano62
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podem o particular, o proprietário, o empreendedor e nem o poder público 
fazerem o que bem entenderem. Cidades com conflitos são muito ruins para 
seus habitantes, e os conflitos urbanos podem ser antecipados por meio do 
planejamento urbano. A seguir, você verá alguns exemplos para entender 
melhor esse conceito.
Conflitos de miscigenação
Você já viu o que é o zoneamento, suas origens e tendências de aplicação 
atual. Após os excessos do urbanismo modernista, que resultaram em zonas 
segregadas, onde de dia só se trabalhava e de noite e finais de semana não 
havia ninguém, vemos, hoje, um discurso contrário, que é fruto da tese da 
miscigenação, inicialmente levantada por Jane Jacobs (2011), conforme já 
explanado. Porém, a miscigenação também deve ter limites, não pode ser 
extrema, pois, igualmente, resultará em problemas. 
Zonas com indústrias não podem ter residências muito próximas, pois 
mesmo que hoje as indústrias não possam poluir, devido às exigentes legislações 
ambientais, elas ainda não podem prescindir do transporte pesado, que sempre 
causará incômodo em áreas residenciais. Barulho, fumaça dos motores diesel, 
atrapalham o trânsito, exigem reforço na pavimentação, etc. As indústrias, 
quanto mais pesadas forem, devem preferencialmente ser localizadas junto 
às grandes vias regionais (estradas), a fim de evitar os conflitos do transporte 
pesado e eventuais poluições, como a geração de ruídos, que, muitas vezes, 
é inerente aos processos produtivos e de difícil contenção.
Além das indústrias pesadas, pequenos prestadores de serviços também 
podem ser incômodos as suas vizinhanças, por exemplo, serralherias, mar-
cenarias, depósitos de materiais de construção, entre outros, que também 
devem receber a devida atenção na determinação dos zoneamentos urbanos.
Há, ainda, indústrias ou atividades com reais potenciais perigosos na even-
tualidade de ocorrerem acidentes, como atividades com riscos de explosões, 
com riscos de contaminação do ar, do solo e da água. Podem ser necessárias, 
portanto, zonas de transição entre a localização desses empreendimentos e 
as demais zonas urbanas. Essas zonas de transição, podem ser muito úteis 
na urbanização, pois podem ser parques (facilmente evacuados em caso de 
acidentes), podem ser acidentes naturais, que preservados vão embelezar a 
paisagem, reservas biológicas, entre outros.
Não é apenas a indústria que causa incômodos aos moradores. As casas 
noturnas e similares (templos religiosos, que hoje utilizam equipamentos 
de amplificação sonora) são grandes geradores de reclamações de poluição 
63A noção de planejamento urbano
IAU_U2_C04.indd 63 17/01/2018 16:02:01
sonora. O planejamento urbano pode restringir as atividades recreacionais em 
determinadas zonas, nas quais os conflitos com moradores sejam moderados.
Cidade compacta
A densidade nas cidades deve ficar dentro de alguns limites. Por exemplo, se a 
densidade for muito baixa, a cidade ficarámuito cara, considerando questões 
como o transporte coletivo, que terá poucos passageiros, o que impõe tarifas 
altas. Contudo, cidades com densidades muito altas também são antieconô-
micas, pois, por exemplo, o transporte coletivo deverá ser de massas, como 
o metrô, que é de implantação extremamente custosa. Logo, o planejamento 
urbano deve buscar um meio termo. 
Pesquisas indicam que a cidade de densidade excessiva resulta em problemas 
de trânsito congestionado e, consequentemente, necessidade obras de vulto 
(viadutos, etc.). O congestionamento da infraestrutura também é um problema, 
como as redes de abastecimento de água – possibilidade de falta de água; esgoto 
pluvial – possibilidade de alagamentos em dias de chuva; fornecimento de 
eletricidade e pavimentação das vias, necessitando refazer todas essas obras. 
Por outro lado, a densidade muito baixa resulta em deseconomias, como 
os serviços públicos extremamente caros, transporte público ineficiente, ruas 
desertas, equipamentos públicos subutilizados. Ambos os casos são facilitadores 
da criminalidade e falta de segurança. A título ilustrativo, para fins de referência, 
a densidade ótima para cidades brasileiras de grande porte, é entre 250 e 400 
habitantes por hectare (densidade líquida, somente os terrenos sem contar as 
vias públicas). Para obter essas densidades os índices de aproveitamento oscilam 
entre 1,3 e 2 (MASCARÓ; MASCARÓ, 1996). Porém, esses valores não devem 
ser adotados como regra, pois cada cidade deve ser estudada caso a caso.
Outras questões que o planejamento urbano e os planos diretores, devem 
atender são saneamento, mobilidade, política habitacional, regularização fun-
diária, política de patrimônio cultural, defesa civil, resíduos sólidos, estudos 
de impacto ambiental e de vizinhança.
Por fim, você deve lembrar que as cidades não estão sozinhas no mapa. 
Elas têm suas vizinhas e, eventualmente, suas regiões metropolitanas. O pla-
nejamento urbano deve considerar o conjunto de cidades próximas e, conforme 
o caso, necessita de um plano diretor metropolitano ou regional. 
Enfim, você agora sabe que o planejamento urbano é uma ciência muito 
rica, repleta de instrumentos para gestão das cidades e muito importante, uma 
vez que a qualidade de vida a qual estamos sujeitos está, em grande parte, 
relacionada a decisões de planejamento urbano!
A noção de planejamento urbano64
IAU_U2_C04.indd 64 17/01/2018 16:02:01
1. Os antecedentes do planejamento 
urbano indicam que: 
a) já havia cidades planejadas 
há mais de dois mil anos.
b) a falta de planejamento 
urbano tem sido catastrófica.
c) Ebenezer Howard propôs 
o conceito de cidade-
jardim em 1898, no qual o 
homem viveria no campo 
e trabalharia na cidade.
d) há sempre uma evolução linear 
do pensamento na matéria.
e) é impossível controlar as 
forças do mercado.
2. Densidade é um dos mais 
importantes indicadores do 
planejamento urbano. Partindo 
dessa premissa, assinale a alternativa 
que com ela mais se compatibiliza.
a) Quanto mais altas forem as 
densidades, mais econômicas 
serão as cidades.
b) Quanto mais baixas forem as 
densidades, mais econômicas 
serão as cidades.
c) A densidade ideal de qualquer 
cidade é de 250 a 400 
habitantes por hectare.
d) A densidade pode ser 
controlada pelo zoneamento.
e) A densidade pode ser controlada 
pelo índice de aproveitamento.
3. O zoneamento objetiva: 
a) segregar ricos de pobres, a fim 
de evitar conflitos sociais.
b) manter as atividades rurais 
afastadas das áreas residenciais.
c) assegurar melhor qualidade 
de vida para os moradores, 
afastando deles as atividades 
potencialmente poluidoras.
d) permitir a instalação de indústrias 
não poluidoras próximo às 
habitações de seus operários.
e) fazer uma planta de valores 
para fins de taxação de Imposto 
Predial e Territorial Urbano 
(IPTU), na qual cada zona 
(bairro) terá um valor relativo.
4. Sobre a miscigenação urbana, é 
correto afirmar que: 
a) é a mistura de atividades 
diversas na mesma zona.
b) não é desejável, pois acarreta 
incômodos aos moradores.
c) é sempre desejável, 
pois torna a cidade mais 
econômica ao reduzir a 
necessidade de transporte.
d) foi a grande novidade 
apresentada pelo urbanismo 
modernista na década de 1930.
e) somente o zoneamento pode 
facilitar a miscigenação urbana.
5. Assinale a alternativa correta sobre o 
planejamento urbano. 
a) É feito somente por arquitetos.
b) É sempre aplicado caso a caso, 
ou seja, para uma só cidade.
c) Tem como única finalidade fazer 
o plano diretor das cidades.
d) Não interfere na qualidade de 
vida dos habitantes das cidades.
e) Tem amparo em legislação 
federal para ser aplicado.
65A noção de planejamento urbano
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016.
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
MASCARÓ, J. L.; MASCARÓ, L. R. Avaliação da capacidade de adensamento da cidade. 
Porto Alegre: Prefeitura Municipal, 1996.
WIKIPÉDIA. Paris em 1383. [S.l.: s.n.], 2017. Disponível em: < https://fr.wikipedia.org/
wiki/Plans_de_Paris#/media/File:Plan_de_Paris_1383_BNF07710748.png>. Acesso 
em: 21 nov. 2017.
Leituras recomendadas
ACIOLY JUNIOR, C.; DAVIDSON, F. Densidade urbana: um instrumento de planejamento 
e gestão urbana. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
BENEVOLO, L. História da cidade. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
BRASIL. Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Brasília, DF, 1979. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766.htm>. Acesso em: 25 out. 2017.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Brasília, DF, 2001. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em: 25 out. 2017.
CHOAY, F. O urbanismo. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA MODERNA. Carta de Atenas. Brasília, 
DF: IPHAN, 1933. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/
Carta%20de%20Atenas%201933.pdf>. Acesso em: 26 out. 2017.
HOWARD, E. Cidades-jardins de amanhã. São Paulo: Annablume; Hucitec, 2002.
MASCARÓ, J. L. Aplicação eficiente dos recursos públicos em infraestrutura urbana. Porto 
Alegre: UFRGS, 2008. Material de disciplina da universidade.
MASCARÓ, J. L. Desenho urbano e custos de urbanização. Brasília, DF: MHU-SAM, 1987.
MASCARÓ, L. E. A. R. Ambiência urbana. 2. ed. Porto Alegre: +4, 2004.
SOUZA, M. L. Mudar a cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
A noção de planejamento urbano66
IAU_U2_C04.indd 66 17/01/2018 16:02:01
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esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Mas, afinal, o que é infraestrutura urbana? Veja quais são as principais obras e os serviços que 
fazem uma cidade ser funcional.
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EXERCÍCIOS
1) Os antecedentes do planejamento urbano indicam que:
A) Já havia cidades planejadas há mais de dois mil anos.
B) A falta de planejamento urbano tem sido catastrófica.
C) Ebenezer Howard propôs o conceito de cidade-jardim (1898), no qual o homem viveria no 
campo e trabalharia na cidade.
D) Há sempre uma evolução linear do pensamento na matéria.
E) É impossível controlar as forças do mercado.
2) Densidade é um dos mais importantes indicadores do planejamento urbano. Partindo 
dessa premissa, escolha a resposta que mais se compatibiliza com ela:
A) Quanto mais altas as densidades, mais econômicas serão as cidades.
B) Quanto mais baixas as densidades, mais econômicas serão as cidades.
C) A densidade ideal de qualquer cidade é de 250 a 400 habitantes por hectare.D) A densidade pode ser controlada pelo zoneamento.
E) A densidade pode ser controlada pelo índice de aproveitamento.
3) O zoneamento objetiva:
A) Segregar ricos de pobres, a fim de evitar conflitos sociais.
B) Manter as atividades rurais afastadas das áreas residenciais.
C) Assegurar melhor qualidade de vida para os moradores, afastando deles as atividades 
potencialmente poluidoras.
D) Permitir a instalação de indústrias não poluidoras próximas das habitações de seus 
operários.
E) Fazer uma planta de valores para fins de taxação de IPTU (Imposto Predial e Territorial 
Urbano), onde cada zona (bairro) terá um valor relativo.
4) A miscigenação urbana:
A) É a mistura de atividades diversas na mesma zona.
B) Não é desejável, pois acarreta incômodos aos moradores.
C) É sempre desejável, pois torna a cidade mais econômica, ao reduzir a necessidade de 
transporte.
D) Foi a grande novidade apresentada pelo urbanismo modernista na década de 1930.
E) Somente o zoneamento pode facilitar que ocorra a miscigenação urbana.
5) O planejamento urbano:
A) É feito somente por arquitetos.
B) É sempre aplicado caso a caso, ou seja, para uma só cidade.
C) Tem como única finalidade fazer o plano diretor das cidades.
D) Não interfere na qualidade de vida dos habitantes das cidades.
E) Tem amparo em legislação federal para ser aplicado.
NA PRÁTICA
Na Prática, o aluno verá uma situação comum de conflitos decorrentes da falta de planejamento 
urbano, bem como exemplos da boa aplicação do planejamento, que determinam uma cidade 
com melhor qualidade de vida.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Temas imprescindíveis para a revisão dos Planos Diretores
Nesta cartilha, são abordadas as questões legais e demais aspectos em relação a Planos 
Diretores.
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Veja como é importante diagnosticar a cidade para entender suas peculiaridades no 
planejamento urbano.
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10 pontos por um projeto de cidade
Síntese das cautelas necessárias no planejamento de cidades no Brasil.
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