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1. Osciladores mecânicos Estamos rodeados de osciladores: colchões, redes, cadeiras de balanço são exemplos óbvios. O movimento oscilatório de uma partlcula corresponde a vibrações localizadas, quando se m__ovem em to_mo d: um ponto de equilíbrio: a oscilação de um pendulo, as v1braçoes sonoras produzidas por um clarinete ou pelo tubo de um órgão e as oscilações produzidas pelos pistões no motor de um automóvel, os átomos de um sólido vibrando uns em relação aos outros. Esse tipo de movimento, será essencial para os estudos sobre as ondas, o som, as correntes elétricas e a luz. Um corpo que executa movimento oscilatório encontra-se sempre em uma posição de equilíbrio estável. Quando ele é deslocado dessa posição e liberado, surge uma força ou um to~que que o faz retornar a sua posição de equilíbrio. Quando ele atinge esse ponto, entretanto, pelo fato de haver adquirido energia cinética, ele o ultrapassa, parando em algum ponto do outro lado e sendo novamente puxado para sua posição de equilíbrio. O movimento oscilatório mais importante é o movimento harmônico simples (MHS). Além de ser o mais simples de descrever e analisar, constitui uma descrição precisa de muitas oscilações que se observam na natureza. 2. Sistemas oscilantes Na Fig . 1-1 mostra um dos sistemas mais simples que podem executar um movimento periódico. Um corpo de massa m está em repouso sobre um trilho horizontal sem atrito, de modo que ele pode se mover apenas ao longo do eixo Ox. A mola presa ao corpo possui massa desprezível e pode ser comprimida ou esticada. A extremidade esquerda da mola é mantida fixa e sua extremidade direita está presa ao corpo. yi posição de equilíbrio ºL -x k 1~ m ~ Fig. 1-1. Um sistema que pode ter movimento oscilatório. Ao se deslocar o bloco, a partir da sua posição de e9uilíbrio em um determinado sentido, a força (devida à deformaça~ ?ª_mola) o empurrará de volta para sua configuração de _equrhbno. _Ao deslocá-lo no outro sentido, a força atuará, ainda sim, no sentido da configuração de equilíbrio. Independentemente do sentido _do deslocamento, a força sempre atua no ~e_nt,do de levar o sistema de volta à sua pos,çao de equilíbrio. Esta força é denominada de força restauradora. . mais simples de oscilação ocorre quando a forca O tipo d F e· diretamente proporcional ao deslocamento x restaura ora x d I da Fig 1-1 da posição de equilíbrio. Isso ocorre qua~ o a m~ a . é ideal, ou seja, quando ela obedece a lei de Hoo e. F(x) = - kx onde, x: deformação da mola , _ _ _ - • - ..... ♦ .... "" ' ..;~+ir'!:I rka mnl::a eq . 1-1 ~ eq. 1-1 fornece corretamente o módulo e o sinal da força, independentemente do valor de x ser positivo, negativo ou nulo (Fig 1-2). A constante da mola k é sempre positiva e sua unidade no S.I é Nlm. Supondo que não exista atrito, a eq 1-1 fornece a força resultante sobre o corpo. F(x) Fig. 1-2. Uma mola ideal exerce uma força restauradora que obedece a lei de Hooke. Uma oscilação com uma forca restauradora desse tipo é chamada de movimento harmônico simples. A força que atua sobre o bloco está sempre orientada para a origem, logo o bloco oscilará para frente e para trás entre as coordenadas x = +A e x = -A. A intensidade desse deslocamento máximo em relação à posição de equilíbrio é chamada de amplitude do movimento. O tempo necessário para um ciclo completo é chamado de período. O número de ciclos por unidade de tempo é chamado de frequência. A frequência e o período são grandezas recíprocas entre si, isto é, t = .!. eq.1 -2 T onde, / : frequência - medida no S.I, em hertz (HZ) r : período - medido em unidades de tempo (segundos por exemplo) Uma outra forma de descrever as oscilações é através do conceito de energia. A Fig. 1-3 mostra a energia potencial co"rrespondente à força indicada na Fig. 1-2. EpCx) · cânica total E em Fig. 1-3. Energia potencial Ep e energia me função da posição. Veja que, conforme indicado pela expressão ,rn,, eq. 1-3 F = --;;; , 0 neg~tivo d~ :eri:a:a ::~:~:!ef~:nªs~:n:e f;~~=-u~ :i:;;~: mecãnica E - e P . E E fornece a energia isolado. Para cada ponto, a diferença - P cinética Ec no ponto considerado. 1 l Ao ex1repolar a curva do grt\fico para deslocamentos suficientemente altos. atinge-se os locais onde E - E,, = O e. portanto. E, = o Nesses pontos. e velocidade é nula e a posiçao será x = ±A Es~e!'l pontos sllo chamados de /'0nros cfe 1L'l1>1710 As!'-m1 as e ~ ilustram duas maneiras equivalentes de se descrever uma osc1laçào: a força deve sempre ~tuar no sentrdo de msraurar a condição de equillbrio da parttc~la 8 a ene~1a pNenc,al deve apresentar um mlnimo na posição de r:>qu,iibno da pa11Jcula. 3. Oscilador Harmônico Simples Considere um sistema oscilante em uma dimensão, consistindo en, uma partlcula sujeita a uma força restauradora. sendo ela diretamente proporcional ao deslocamento da posição de equillbrlo, conforme indicado na eq 1-1. Esse tipo de sistema oscilante é chamado de o: ., " 1 rr co ,mrles e seu movimento é chamado de , ,, , to /,, m1unrco s11nples. abreviado por MHS. A aceleração de um corpo que executa um MHS e dada por, ' - -• eq 1-4 O sln?I ne~ativo indic~ que. no MHS, a aceleração sempre possur sentido contráno ao do deslocamento. A eq 1-4 é chamada de oqu.iç, o de mo ·w11•nto do osc1laclo1 /Jarmón/co ""I''º· . A importãncia do oscilador harmônico simples consiste no fato de que, nem todos os movimentos periódicos constituem um movimento harmônico simples. Nos movimentos periódicos em geral, a força restauradora depende do deslocamento de modo ~ais complicado que o indicado na c•q 1 1. Contudo, em muitos sistemas a força restauradora é aproximadamente proporcional ao deslocamento no caso de ele ser suficientemente pequeno. Ou ~eja, no caso de uma amplitude suficientemente pequena, as oscilações do sistema constituem aproximadamente um movimento harmônico simples que pode ser descrito pela eq. 1- 1. Logo, podemos notar que o MHS e um modelo simples para descrever diversos tipos de movimentos periódicos, como a vibração de um dlapasao de afinação, a corrente elétrica em um circuito de corrente alternada e as vibrações dos átomos nas moléculas e nos sólidos. A restrição a pequenos desvios é importante. Para desvios maiores. tendem a aparecer co,rcçoes não hneares (termos adicionais proporcionais a x2 • x3, .. . ) na lei das forças eq . 1-1. Assim, se passarmos do /1111110 clast,co de uma mola, ela não retorna á posição de equilibrio: produzem-se deformações permanentes. 4. Movimento Hannõnico Simples Resolvendo a equação de movimento do oscilador harmõnico simples. 1) eq. 1-5 É visto posteriormente que outros sistemas oscilanles são governados por equações de movimento s!m_ilares,_ onde a constante k é relacionada a outras caracteristIcas f1s1cas do sistema. Iremos usar o sistema oscilante massa-mola como protótipo para essa análise. A eq 1 5 fornece uma relação entre uma função do tempo x(t) e a sua segunda derivada temporal ::;. O objetivo é encontrar uma função x(t) que satisfaça essa relação. A cq 1 5 requ_er que x(t) seja uma função cuja segunda derivada é o negatrvo da própria função, exceto por um valor constante k/m. As funções seno e cosseno possuem essa propriedade, e .!:.cos(wt) = -w sín(wt) dt d 1 d 2 cos(wr) dt 2 cos(wt) = d/- w sin(wt)) = -w FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 2 - - ---- -- A segunda derivada de um cosseno (o~~ ~ t - - funçao original multiplicada por um fator negatívo -,,~! 1 pwpncrl,irl<' 11.ro 1• afolada ao mu/lrphcor-so D funç:JO cr,:; :,cJl ;o Po, unw co11s/a11/o qualquer Assim, escreve-se uma tentativa de solução para a oq 1-5 como ~=,lrn,(ull+(p) eq 1-6 Neste caso, uma vez que . . A cos(wt + rp) = A cos rp cos wt -A sm r/J sm wt = c1 cos wt - C2 sln wt onde C t = A cos </J e C z = A sin </J , a constante </J propicia ualquer combinaçãode soluções em seno e cosseno. ~ode-se assim, escrever uma solução geral para a e~ 1-5, ~om as const~ntes Xm , w e </J ainda indeterminadas. Par_a eterm1nar essas constantes de forma ainda que eq. 1-6 seJa r~al~ent~ solução da eq 1-5, deriva-se eq. 1-6 duas vezes em re aç o a tempo. Obtêm-se e dx = -wxm sin (wt + r/J) dt d2x - = -w2xm cos(wt + r/J) dt 2 Substituindo-se essas expressões na eq 1-5, tem-se k -w2A cos(wt + ,P) = --A cos(wt + r/J) m Portanto, ao escolher-se a constante w. de forma que wz =:.. eq. 1-7 A eq.'\6 é, de fato, uma solução da equação de movimento de um oscilador harmônico uma simples. Ao se aumentar o tempo t na eq. 1-6 de um incremento~. a função resultante é w x =A cos [w(t+ ~) +<t>] = A cos[wt + 2rr + e/>] = A cos[wt + cf>] isto é, a função se repete após um tempo igual a~-Portanto,~ é o período T do movimento. Uma vez que w2 = !., tem-se m T = 2rr Í!!i eq. 1-8 ri: Logo, todos os movimentos expressos pela eq. 1-5 possuem o mesmo período de oscilação, que é determinado conhecendo-se massa m da partícula oscilante e a constante elástica k da mola. A frequência do oscilador é igual ao número de ciclos completos por unidade de tempo e é expressa por 1 1 Ík I = T = z",; \!;;; eq 1-9 Assim, ,., = 2.rr( = 7 eq. 1-10 A grandeza w é chamada de frequência angular; ela difere da frequência f por um fator igual a 2rr. Ela possui a dimensão do inverso do tempo (a mesma que a velocidade angular) e sua unidade é radianos/segundo. A constante A possui um significado físico muito simples. A função cosseno varia entre os valores - 1 e +1. P_~rtanto, o deslocamento x, em relação à posição central de equ1ilbrro x = o, apresenta um valor máximo A. Essa constante é chamada de amplitude do movimenlo. uma vez que A não é fixada, são posslveis movimentos c~m várias amplitudes, todas possuindo, porém, n:iesma frequência: /\ r,equ6m:,n ele um 111ovimo11/o lw1mo111co srmples e i11<loponclonlo cio nmpl1/uc/1' cio movrmonlo. A quantidade (wt + q,) é chamada de fase do _movimento e o angulo q, é chamado de i.ingulo de fase. D~rs movrmento_s podem possuir as mesmas amplitudes e frequências e serem diferentes em fase. - ~ ✓ p~itude A e o ângulo de fase t~rminados pela posi ão q, de uma oscilação são part1cula. Essas duas co~d- - e _P~I~ . velocidade iniciais da e~atamente (exceto pelo f ~ço;s inic1a1s estab elecerão A e <f, diminuído de qualquer múl~ ~ de q, poder ser incrementado ou Entret_anto, uma vez iniciad:oº e ~71' sem alter a_r o movimento). a oscilar com uma amplitud movimento, a par t,cula continuará com uma frequência fix e constante e uma fase constante o sistema. a, a não ser que outras f orças perturbem A energia mecânica total E é a soma das energias pot encial e cinética, kA1 E= -cos2(wt + <P) + 2 [:'= •li ' 2 ~~Iro aspecto caracterlstico do movimento harm ônico sim les é pa~:~~faº ent~~ o deslocamento, a velocidade e a acelera~o da osc, ante. Na Fig. 1-4 apresentam-se as curva s do 1eslocamento x, da velocidade e da aceleração em função d o empo t. As equações referentes a essas curvas são eq. 1-14 Esta equação revela uma importante proprieda de geral do movimento harmônico simples, ) ,. I . 1 {'/lfff!Í<I /l ll'C<II//Cl/ /()/(1/ 110 t1101·1'illl·1110 lu1r1111i11i, o .11m11lcs <; eq 1-11(a) eq 1-11 (b) eq 1-1 1(c) X= ;,_m COS(Mt + Ql) v = -wx'" si11(,,it + <li) a = -w'x 111 ro,((lll + cjl) /ll'fl/J/llTÍ1JIIUI ª" quadrado dll u111pli111de. , , ~ A energia mecânica total E também é relacionada diret amente com a amplitude A do movimento. Quando o corpo atin ge o ponto x = A, seu deslocamento máximo a partir do ponto de equilí brio, ele para momentaneamente e depois retorna a s eu ponto de equílíbrío, ou seja, quando x = A (ou -A), v .. = O. Nesse ponto, o i_; --t Fig. 1-4. Deslocamento, velocidade e acelera ção de um oscilador harmônico simples. Quando o deslocamento é máximo em qualque r sentido, a velocidade é nula, uma vez que, neste instante, a velocidade deve mudar seu sentido. A aceleração neste instan te possui sua intensidade máxima, mas é direcionada no sentid o oposto ao deslocamento, de forma análoga à força restaurado ra. Quando o deslocamento é nulo, a velocidade da partícula é máxima e a aceleração é nula, o que corresponde a uma força restauradora também nula. A velocidade aumenta quando a partí cula se move em direção à posição de equilíbrio e diminuí quando ela s e move aproximando-se do ponto de deslocamento máximo . 5. Energia no movimento harmônico simples Podemos aprender ainda maís sobre o moviment o harmônico simples levando em conta aspectos relacionados à ene rgia. Em qualquer movimento em que não atuem forças dí ssípativas, a energia mecânica total E (= Ec + Ep) é conservada. Assi m, a energia potencial Ep para um instante qualquer pode ser expressa por 'I k•' kA' . Ep = 7 = 7cos' (1,1t + 1/1 ~ eq. 1-12 A energia potencial oscila com o tempo e poss uí um valor . kA' máximo de 2 . Durante o movime nto, a energia potencial varía entre zero e esse valor máximo, conforme ilustrado pelas curvas da Fig 1-5. A energia cinética Ec em um instante qualq uer vale m;'. Utilizando-se a eq. 1-11 (b) obtém-se mv2 mA 2w2 Ec = - 2- = - 2-sin 2(wt + </) ) y kA' . ? hr =- 7 s111 · (úll + </!)/4_ eq. 1-13 FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 3 a energia e ínteíramente potencial, E = k:', como E é constante, kA' ela permanece sempre ígual a 2 em qualque r outro ponto F./x) Elx) Fíg. 1-5. A energia potencial Ep , cinética Ec e mecân ica total E de uma partícula sujeita a um movimento harmô nico simples (com ~ = O) em função do tempo e do deslocamento. Para um corpo em seu deslocamento máximo, a en ergia total é toda ela energia potencial. A medida que o corpo se move para sua posição de equilíbrio, a energia cinética do sistema au menta e a energia potencial diminui. Quando o corpo es tá passando pela sua posição de equilíbrio, sua energia cinética é máxima, a energia potencial do sistema é zero e a energia total é toda ela cinética. Após passa~ pelo_ponto de eq_uilíbrio, a energia cinética do corpo começa a d1m1nu1r e a energia potencial do sistem a cresce até que o corpo pare momentaneamente, novamen te, em seu deslocamento máximo (ag~ra, do outro lado). E m qualquer momento, a soma das energias potencial e cinética é constante. Podemos usar a eq. 1-14 para explicitar a velocidad e v .. do corpo em função do deslocamento mv2 kx2 E=-+- 2 2 Equação da elipse j kA2 mv2 kx2 - =-+ 2 2 2 1 - v' .r' - ~+A' eq 1-15 A e~·- 1-15 mostra claramente que a velocidade é máxima na P~siçao de equilibrio (x = O) e é nula quando os deslocamentos sao extremos (x = A). Agora x' é a coordenada. associada. à posição ~a pa determinada a partir da posição de equ1llb~o. O movimento s.e harmônico simples com os mesmos penodo e frequência 00 movimento na horizontal. V wA - ---A-+------+------+A-:---> X --<i>A Fig. 1-6. Variação da velocidade com o deslocamento. Podemos usar a eq. 1-11 (a) e eq. 1-11 (b) para explicitar a velocidade ªx do corpo em função do deslocamento, a = -w2xm cos(wt + <!>) a= - w 2x eq. 1-16 q c,i2A l ' -w A - -------- , Fig. 1-7. Variação da aceleração com o deslocamento. 6. Aplicações do movimento hannônico simples Movimento na vertical Considere uma partícula de massa m oscilando verticalmente na extremidade da mola de constante elástica k, como mostrado na Fig. 1-8. A partícula fica sob efeito de apenas duas forças: a força peso, e a força elástica exercida pela mola. Assim considerando o movimento vertical voltado para cima com orientação positiva, a equação do movimento pode ser escrita como, d 1x m de' = - mg - kx eq. 1-17 No ponto de equilíbrio, as forças se anulam - mg - kx0 = O Assim x0 , determinada acima é a coordenada do novo ponto de equilíbrioda partícula, em torno do qual ela executará um MHS. X +A O······················· -············ -A m Fig. 1-8 . Situação no ponto de equilibrio: a força resultante é nula, mas a mola está deformada. Introduzindo uma nova variável definida por x' = x - x0 A equação de Newton se escreve, para essa nova variável, " X k , m-;;;, =-x eq. 1-18 FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 4 Pêndulo de torção . . . Um sistema que realiza oscilações r~tac1ona1s, em um~ vanante do movimento harmônico simples, e chamado de P.e~dulo de - A F. 1 9 mostra um pêndulo de torção, consistindo em torçao. 19. - d I t um disco maciço suspenso por um fio de aço .. ~e? ~s ocam~m o angular do disco, a partir da posição de equ11ib~o, e 8 , entao o fio exerce sobre o disco um torgue restaurador linear -r dado por I 1 ) 1 o .. .:.._./ ·. ~-.:....._'.!:_ - -----o 20,,, . • Fig. 1-9. Este pêndulo de torção consiste em um disco maciço suspenso por um fio de aço. . , . Com o disco em equilíbrio, uma linha radial e desenhada a partir de seu centro até um ponto P de sua periferia, conforme a Fig. 1-9. Se o disco é girado no plano horizontal (xy) de forma que a linha de referência OP se mova para a posição OQ, o cabo é torcido. o cabo torcido exerce um Iorque restaurador sobre o disco, fazendo com que a linha de referência tenda a retornar para a sua posição de equilíbrio. Para pequenas torções, o Iorque restaurador é obtido proporcionalidade ao deslocamento angular (lei de Hooke), de forma que T=-K0 eq.1 -19 onde ,e é a constante de torção do fio. O sinal negativo mostra que o Iorque é diretamente oposto ao deslocamento angular 8. A eq. 1-19 é a condição para que ocorra o movimento harmônico simples angular do sistema. Substituindo -r por -,c8 na equação -r = Ia (segunda lei de Newton para o movimento de rotação), fica la= -K0 onde a aceleração angular a = d 28/ dt2 . Substituindo a por d28/dt2 e rearranjando, fica d' 9 = - ~0 eq. 1-20 dt1 1 Note a semelhança entre a eq. 1-20 para o movimento harmônico simples angular e a eq. 1-4 para o movimento harmônico simples linear. Assim, a solução da eq. 1-20 pode ser diretamente escrita por e= 80 cos(wt + cp) eq. 1-21 onde w = j é a frequência angular do movimento. O período é, então, T = 2rrjf eq. 1-22 Pêndulo físico Um corpo rígido, livre para girar em torno de um eixo horizontal que não passa pelo seu centro de massa, irá oscilar quando deslocado do equilíbrio. Tal sistema é chamado de pêndulo físico. Seja uma figura plana com um eixo de rotação distante d de seu centro de massa e deslocado do equilíbrio de um ângulo 9 (Fig. 1-10). O torque em relação ao eixo tem uma magnitude Mgd sin9. ,o. o centro de massa do corpo . 0 ;,. o pêndulo é deslocado de e O ponto C e a rótula é 0 a ~osição de equilibrio que ocorre um ângulo e em relação à aiaixo de P. O peso propicia o torq quando C fica diretamente para valores suficientemente ue restaurador. simplificar nossa expressão pa ~equenos de 9, podemos de ângulos pequenos (si::: or)que us~ndo a aproximação pequenos o Iorque restaurad 9 . Assim, para ângulos pode ser calculado por or para um deslocamento angular 9 r = - M9d0 Comparando isto com T - eq. 1-23 para peque d - -,cB (eq. 1-19) podemos ver que pêndulo de ~~~ç- eslocamentos angulares, o pêndulo físico é u~ ao com uma constante de torção dada por /( = Mgd Logo · eq. 1-24 , o movimento do pêndulo é descrito pela eq 1-21 com ,e= Mgd. O periodo é, portanto, · T = 2rr /1 ✓ -;;;;i eq. 1-25 . . Pêndulo simples Um pend_ulo simples é um sistema idealizado que consiste em uma part1cula suspensa por um cabo leve inextensível. Quando ~uxado para_ um dos !ados de sua posição de equilíbrio e liberado, o pendulo oscila no plano vertical sob a influência da força gravitacional. - - -.---- ,o ' f ' .. rn .. :.. LO . mg" Fig. 1-11 . As forças atuantes sobre o pêndulo são a tração e a força gravitacional que é decomposta segundo suas componentes radial e tangencial. A Fig. 1-11 mostra um pêndulo de comprimento L e uma partícula de massa m . No instante mostrado, o cabo faz um ângulo 8 com a vertical. As forças atuantes sobre a massa m são o peso m§ e a tração 'f da corda. O movimento ocorrerá ao longo de um arco de círculo com raio L. O peso mg, é decomposto segundo sua componente radial, cuja intensidade é mg cos 8, e tangencial, cuja intensidade é mg sin 8 . As componentes radiais das forças atuantes propiciam a aceleração centrípeta necessária para manter a partícula movendo-se ao longo de uma trajetória circular. A componente tangencial é a força restauradora atuante sobre a massa m que tende a retorná-lá á sua posição de equilíbrio. Logo, a força restauradora pode ser expressa por Fr = -mg sin 0 eq. 1-26 o sinal negativo indica que a força F x é oposta ao sentido dos incrementos de x e de 8. Note que a força restauradora não é proporcional ao deslocamento angular 8, mas sim a sin 8. O movimento resultante, portanto, não será harmônico simples. Todavia, se o ângulo 8 for pequeno, sin 8 será muito próximo de 8, expresso em radianos. O deslocamento x será, então, aproximadamente igual ao comprimento do arco L8 e, para pequenos ângulos, este sera um movimento aproximadamente retilíneo. Assim, admitindo que sin 8 "' 8 , obtém-se f ~ = -mgB = - (':9) x eq. 1-27 Para pequenos deslocamentos, a força restauradora é proporcional a deslocamento e oposta a este. Esse é exatamente o critério para que ocorra o movimento harmônico simples. O período do pêndulo simples quando sua amplitude é pequena pode, vale FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 5 T = Zrr ~ eq. 1-28 Note que o período é independente da massa da partícula suspensa. Pêndulo em um referencial acelerado A Fig. 1-12 mostra um pêndulo simples suspenso de um teto de um_ v~gão que_tem uma aceleração ã0 em relação ao chão, para a direita, com a sendo a aceleração do peso em relação ao chão. o: / rng· -.--- --. Fig. 1-12. Vagão se movendo com a aceleração a para a direita. Aplicando a segunda lei de Newton ao peso, temos t f = r + m.ef = 111 ri eq. 1-29 Se o peso permanece em repouso em relação ao vagão, então â=ã0 . L Fx = T sin 00 = ma0 I fy = r cos ºº -mg = º onde 8 0 é o ãngulo de equilíbrio. Logo, 80 é dado por ªº tan00 = -g Se o peso se move em relação ao vagão, então ã' = a - ã0 , onde ã' é a aceleração do peso em relação ao vagão. Substituindo a na eq. 1-29, temos L F = 'f + m§ = m(â' + â0) Subtraindo mã0 dos dois lados desta equação e rearranjando, 'f +m§' = mâ' onde g' = g - ã0 . Assim, substituindo g por g' e ã por ã' na eq. 1-29, podemos resolver o movimento do peso em relação ao vagão. Se o fio se rompe fazendo com que T = O, então nossa equação fornece ã' = g', o que significa que g' é a aceleração de queda livre no referencial do vagão. Se o peso for levemente deslocado do equilíbrio, ele oscilará com um período T dado pela eq. 1-28 com g substituído por g'. Movhllt.:nlo acelerado rara cunJ ou rctt<l.1<lo p,r.1 b.l"' P o· -êl g' = g-:i M ovimento ,1ce!(rJdo N rl ~11;..o ou rdrd~Jo p.l•l clmJ ~ mo· Fig. 1-13. Vagão se movendo verticalmente. \ \ 1 - ff r l T "- 11 \' No caso em que não exista nenhum tip? d~ dissipação cq 1-33 1 1 f '\ j ' • .) e e 1 • l'', • cânica O corpo abandonado reahzana um movimen\o energô,a _me ·mple's O perlodo para esse movimento é de, harm nico sI • .. ' • • • • r: T-= l.11 ✓n eq. 1-34 'º .. , ,. ' V Lo i. ; r 1 Vagão se movendo horizontalmente e em um plano 1 inclinado. 1... c,C ÇOCS dr gr '10C mplitude ' Quando a amplitude das oscilações de um pêndulo se toma grande. seu movimento continua sendo periódico, mas não mais harmônico simples. Para uma amplitude angular 90 , pode-se mostrar que o período é dado por \ eq 1-30 Note que o período T aumenta com o aumento da amplitude. Os termos que se sucedem nasérie infinita tornam-se cada vez menores. e o período pode ser calculado para qualquer grau de precisão desejado considerando-se um número suficiente de termos Túnel em gravitação Considere um planeta esférico e homogêneo de raio R e massa M Suponha que um pequeno corpo de massa m seja abandonado a partir do repouso em uma das bocas de um túnel que atravessa totalmente o planeta, como mostrado na Fig. 1-15. F ri 1-15. Esquema de um túnel em um planeta. Oscilações em hidrostática Flutuação . f Um bloco de flutua em um líquido de densidade Pt , con orme representa na Fig. 1-16. O bloco e o liquid~ encontram-s~. e~ equilíbrio (um corpo flutuante é sempre um sistema de equ1hbno estável). Quando um deslocamento é realizado, sur~~ ~ma força restauradora para voltar o sistema ao ponto de equ,hbno. Fig. 1-16. Bloco flutuando em um liquido. Considere que o bloco tem forma cilíndrica de densidade Pc, área de base A e altura h. Considere que o comprimento submerso seja x. Para que o bloco permaneça em equilíbrio, flutuando no liquido, seu peso deve ter módulo igual ao do empuxo recebido pela fração imersa de seu volume. Assim, mg = p1(A .x) .g eq. 1-35 Se pequeno deslocamento vertical, para baixo, y é realizado no cilindro. A força resultante vertical sobre o cilindro é dada por, Substituindo Vem, Fr = mg - p1A(x + y )g Fr = mg - PtAx - p1Ayg mg = p1(A.x).g Fr = - p1Agy Se uma massa m está a uma distância ,e do centro do túnel , a aceleração da partlcula a uma distância y do centro do planeta é dada por, Logo verifica-se a força resultante é proporcional ao deslocamento y. O movimento resultante, será harmônico simples. Portanto o período para esse MHS é expresso por, - " eq. 1-31 Substituindo nessa expressão a fórmula do campo gravitacional T = 21T J!:. 9 (e_P',) no interior de um planeta esférico e homogêneo, obtemos: eq. 1-36 My' onde , m,11 , = --;-;-, temos . Gmm;111 ~ ----=a m M~J ~ Y =a m GM -R3y = a A aceleração da gravidade na superfície g, é dada por, GM R1 = g, Logo, 0 I' í f\ 1 J? A componente da aceleração na direção do movimento vale, ay = a sin 0 Assim, Portanto, 9s a.y = -Rysln fJ 9s X a = - -y- Y R y FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIOA FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VtUA Vasos comunicantes O sistema de vasos comunicantes representado na Fig . 1-17 contém um liquido de densidade p em equilíbrio. No equilíbrio a altura do liquido nos dois ramos são iguais. 6 h 1 1 u Fig. 1-17. Vaso comunicante contendo um liquido em equilíbrio. Quando o sistema sofre uma leve perturbação, nota-se que no ramo esquerdo do tubo o liquido desce uma distância x, enquanto no ramo da direita, em relação ao nlvel original do liquido, o liquido sobe x+x'. 1 '\ V 7 / . . ~ y Diagrama de co 1 O e:1.cesi:o de liquido rpo ivre no liquido. no ramo da direita é dado por Da li/:::. x + x' ' . lemos que Logo. x. sina:::. x' . sin p Portanto , sin a X :::. x - - sin {J sina ll l ==- x+ x-- sin fJ li/ = X ] +-.-( sin ª) Q s in {J empuxo excedente provocado pelo excesso de líquido é dado por. E :::. p(Alil)g E = pAgx l +-.-_ ( sin ª) sIn fJ A componente do empuxo na direção do tubo vale E' :::. - 1: sin {J /., ( sin ª) a = - pAgx 1 + -- sin {1 sln fl E' = - pA,qx(sin {J + sln a) 11111 = - pA,qx (sln {J + sln a ) () Va = - pAgx (sl n // + sln a) O volume total do liquido no tubo é, ( 1 1 ) li = liA - - +-- sin a sinfl Assim a aceleração é dada por. ( sl n a ➔ sI11 /J) <1 l1 - - -- = - gx(sln fJ + sina) sln (1 • Sl ll /J eq 1-37 Logo venfica-se que a aceleração é proporcional ao deslocamento x. O movimento resultante, será harmônico simples. Ponanto o perlodo para esse MHS é expresso por. eq 1-38 \ O&cllaçlo de duas partículas acopladas F, F: o ~ . -rn,~~ ...... - 01~ x1 X, Suuema de duas partlculas. Cons1ói;re duas panlculas com massas m I e 111 2 ligadas por uma mola db ma56a deaprezlvel e constante elástica k, como mos1rado na As panlculas se movem apenas em uma d1mensao e a ürnca 1orç.a que a1ua nessa direção é a força elàs11ca da mola Seia I o comprimento de equillbrio da mola e x 1 e x1 as posIçõe1> óe1s panlculati em relação a uma origem O, a de1ormação da mola é X - (Xi - X1) - / de torma Ql/8 as torças sobre elas tiào f 1 = kx = - 1'1 Logo, l , t'Q 1 "\CJ Determinando a coordenada do centro de massa das duas partículas, FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA Temos que dl M dl dt { dX = .!..(m, rlx1 + mz dx2) = V d1X 1 rl 2x1 d 2 X2 l - = -(111 1--+ m2--2 ) =-(kx - kx) = O dt1 f,,f dt 2 dt M Multiplicando a primeira eq 1-38 por m2 , a segunda cq 1 39 por d 2X1 111 2m 1 --2 = 1112kx dt d 2X2 1111111 2--2 = -1111kX dt e subtraindo membro a membro, vem ( d 2 x1 d 1 x2 ) m1111 2 --2 - - -2 = (m 1 + m2 )kx dt dt d2x m1 m2 - 2 = -(111 1 + 111 2)kx dt ,-= -' x ondeµ é a massa reduzida do sistema, m 1m2 µ =--- 1111 + m 2 eq 1 40 A coordenada relativa x2 - x, se comporta como a coordenada de uma partícula única. de massa igual à massa reduzida, sujeita à força de interação entre as partlculas, ao passo que o CM permanece em repouso ou em movimento retillneo uniforme. 7. Movimento harmônico simples e o movimento circular unifonne Nota-se que o ângulo de fase 8 no movimento harmônico simples varia linearmente no tempo. Considerando um circulo de raio r e um ponto P cujo vetor posição faz um êngulo 8 com o eixo x no instante t . O ponto P então descreve um movimento circular uniforme de velocidade angular w sobre o círculo, como mostrado na Fig. 1- 20. y J • p 1 w\ •<) o y • w\•tf> :!-. <~r > ' p --v,rn i' , ' Oll •tf, .L. ~~ . x o 7 ',J ~ d'._ õ 7' Euler x + ty é um ponto de .,,--A fórmula de do número complexo armos a coordenadas A imagem z cartesianas (x, y). Se pass y coordenadas polares (r, 8) y o e r fX == T COS 0 lY == rsin 0 o Fig. 1-20. Circulo de referência. Fig. 1-22. Forma trigono~~tricad. número complexo é escrita Assim a forma trigonometnca e um Se P, é a projeção de P sobre o eixo x, temos ( J/' = \\_r) = rrn,U = r cos(,oJC + e/)) eq. 1-41 como, ;o eq. 1-z = x + iy = r(cos 0 + i sin 0) = re que coincide com o deslocamento instantâneo da partícula no MHS. 45 , ero complexo é escrita Assim a forma trigonométrica de um num A velocidade v do movimento circular uniforme é tangencial e de módulo wr, sua projeção sobre Ox é como, . . iO eq. 1-45 z = x + ;y = r (cos 0 + t sI11 0) = re 1\ = - ,,,,. cos (%- 0) = -rur s1 11 (,ut + cp) 1-42 eq. onde eq. 1-46 que coincide com a velocidade instantânea da partícula no MHS. A aceleração a do ponto P é radial e de módulo w2r sua projeção sobre Ox é ' a,= -w2 1· cos(B) = -ú>2r cos((ut + </J) eq. 1-43 que é a aceleração do MHS. Assim pode-se considerar o MHS como projeção de um movimento circular uniforme. A projeção do P sobre o eixo y é OP2 = y(t) = r sin 8 = r sin(wt + cp) eq. 1-44 que também é um MHS. Como sin(wt + <J>) = cos ( wt + <t>-i) Este movimento tem uma_defasagem dei em relação a eq. 1- 41 . A representação do MHS pelo movimento circular uniforme a ele associado é denominado de representação em termos do vetor girante OP. As equações eq. 1-(42 ,43) diferem de x por uma fase de n/2 e n, respectivamente. Além disso, a velocidade e a aceleração da partícula podem ser representadas também por meio dos vetores de rotação OV' e OA', com intensidade wA e w2A, respectivamente, em que eq. 1-39 está um ângulo de n/2 e OA' um ângulo n à frente do vetor de rotação OP', como se mostra na Fig. 1-21 . As componentes de OV' e OA' ao longo do eixo x dão a velocidade v e a aceleração a da partícula que se move em MHS. Os vetores de rotação são designados de fasores. • A' cos 0 + i sin 0 = e'º conhecida como fórmula de Eu/ler . Um número complexo da forma z = e'ºdenom!na-se fat?r de fase e sua imagem é um ponto do circulo ~nitáno, corr~spondente a um vetor que faz um ângulo 6com o eixo real. Fig. 1-23. Círculo unitário. Equação diferencial linear homogénea de ordem 2 Agora iremos discutir um método de resolução apropriado a equações homogêneas lineares com coeficientes constante, cuja forma geral é d"y d"- 1 y dy a n dx" + ªn-1 d xn- 1 + ... + ª 1 dx + ª oY = O eq. 1-47 onde ao, a1 , ... ,an são constantes reais. Um exemplo de tal tipo de equação diferencial é dzy dxz - y = O onde n = 2, a2 = 1, a1 = O, e a0 = -1. Reescrevendo a equação d' y ~=y ~ - 1~ onde se percebe que a função y deve ser tal que, ao ser derivada duas vezes, acaba por ser igual à função y original. Considerando as funções mais comuns como as polinomiais, logarítmicas, trigonométricas etc. , vemos que existe uma classe de funções que têm essa característica. Trata-se das funções exponenciais do tipo y = emx, uma vez que dy - = memx O( emx dx dzy _ = m2emx O( emx dx2 Assim, vamos tentar uma solução para a eq. 1-48 baseada numa função exponencial, supondo que y(x) = e"'-' eq. 1-49 Usando eq. 1-49 em eq. 1-48, ficamos com m2emx = emx ou, como emx * O, temos Fig. 1-21 . Vetores de rotação do deslocamento, velocidade e aceleração no MHS. m2 = l eq. 1-50 A eq. 1-50, chamada de equação caracterí~tica , fi~a os va~ res possíveis de m para os quais a equação d1ferenc1al eq 1 8 é satisfeita por um a solução do tipo eq. 1-49. Nesse caso, m = ±1 FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 8 ' rresponde a soluções. co ,· y (x) = e-" ,... _ _,.~ ) "" e e 2 , t..r iuçãO geral de uma equação diferencial homogênea de :rd:ºm 2 é a combinação linear de y 1 (x) e y2 (x). 1 ,p 1 =-= c1c' + c-, (' -r CQ 1-51 onde c1 e c1 são constantes, que podem ser determinadas com 0 auxilio das condições de contorno. Aplícação ao oscilador harmónico o oscilador harmônico simples é representando por uma equação linear homogênea de ordem 2, ~ + ,., ., ~ o eq. 1-52 ,,, Nota-se que se trata de uma equação diferencial linear com coeficientes constantes. Considerando que 1 li) = e· ' ' 1 eq. 1-53 Temos então a equação característica, m2 + w2 = O Cujas raízes são complexas, m1,2 = ±iw o que corresponde a soluções, _ X1 (t) = e•wt Xz(t) = e-iwt que podem ser expressas em termos de seno e cossenos, x1 (t) = cos(wt) + i sin(wt) x2(t) = cos(wt) - i sin(wt) o que faz com que a solução geral possa ser escrita como, x(c) = r1 lcos(riJt) + i sin(!ut)] + c2[cos(rut) - l sin (rt.1 t)] eq. 1-54 ou x(t) = (c1 + c2) cos(wt) + i(c1 - c2) sin(wt) ou ainda, x(t) = a 1 cos(wt) + a2 sin(wt) Lembrando que cos(a - b) = cosa cos b + sina sin b Podemos definir as constantes complexas a1 e a2 sob a forma trigonométrica a 1 = A cos </> a2 = A sin <f> Portanto, x(t ) = A cos(ú1t - cp) eq. 1-55 que é a equação de movimento do oscilador harmônico simples. A vantagem do emprego da notação complexa está no fato de que é bem mais fácil manipular a exponencial do que senos e cossenos. 8. Superposíção de movimentos harmônicos simples Quando uma partícula está submetida a mais de uma força harmônica, cada uma tentando fazer mover a partícula na sua direção com movimento harmônico simples, dizemos que existe uma mterferência de MHS. Tais efeitos são observados com maior facilidade na superfície de um lago quando se lançam à água duas pedras. Ou quando, dois, diapasões vibrantes produzem tons musicais puros, que atingem simultaneamente o tímpano de nosso ouvido, colocando-o em vibração. Mesma direção e frequência Consideramos em primeiro lugar a sobreposição de dois movimentos harmônicos simples que produzem um deslocamento da partícula ao longo de uma mesma linha. Iniciamos pelo caso em que ambos têm a mesma direção x e a mesma frequência w Fig. 1-24. .( ( t ) FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA y p o X Fig. 1-24. Composição de dois MHS com mesma frequência. Se imaginarmos x1 e Xz como projeções de vetores girantes OP, e OP2, x será a projeção da resultante OP desses dois vetores. O módulo A = IOPI da resultante e o ãngulo q,1 + fJ que faz com Ox se obtêm aplicando as leis dos cossenos e dos senos ao triãngulo OP1P. A2 =A~+ A~+ 2A1A2 cos(</>z - </>1) A2 A f · A2 . --:---/1 = . ("' "' ) sm f1 = -A sm(<f>z - </>1) sm sm 'l'Z -.,,1 O movimento resultante é x(t) = A COS((ut + </>1 + /1) eq. 1-57 Consideremos dois casos especiais. Se q,2 - q,1 = O dizemos que os dois movimentos estão em fase Fig. 1-25. Então a amplitude é A=A2 +A1 eq. 1-58 X 9 lí'\ /. -···. 1 t Fig. 1-25. Composição de dois MHS em fase. Se 4'z - '1>1 = n dizemos que os dois movimentos estão em oposição de fase Fig. 1-26. Então a amplitude é A = Az - A, eq. 1-59 X ··-.. A, ·., t -.\ . ·-.V/ ., .. •· ··-.2 / Fig. 1-26. Composição de dois ·M HS em oposição de fase. Mesma direção e frequências diferentes ~ caso da superposição de dois movimentos harmônicos simples com a _mesma direção, mas com frequências difere t pode ser descrito pelas equações n es, x1 (t ) = A1 cos(w1 t + q,1) Xz (t) = A2 cos(w2t + <l>z) ~nde_ podemos assumir que q, = q, _ s1mphficação. O ângulo de rotação\ t z - O, para efeito de não é mais constante. Por isso o ve~ re os fasores OP, e OP2 comprimento constante e nã~ . or resultante OP não têm constante rig 1-27. gira com velocidade angular ---- ..... • o,ianoo• ;•e• A•Aa • o r t na na? • ..,.,, ►--•• 1 ~· ~ .,~ .. COI'~---··· .,.,, ..... -·· -·-· .... ............. ------•LIII-_____ , ............. y p._ 1 o A .P . )f X Mesma frequência e direções perpendiculares um oscilador harmônico bidimensional seria uma partícula movimento é restrito a um plano, sujeita a uma f?r restauradora proporcional ao deslocame~to a partir d~ P:1~ã~ de equilíbrio estável. Tomando essa posição como orrg~ plano do movimento como plano (xy), ª equação do movimento será o que resulta onde mf = F = -kr r +<,ir= o w= fo T = XÍ + YÍ F 3. 1-27. Composição de dois MHS com mesma frequências diferentes. Ou seja, [ i + w2x = O ji + w2y = O Como consequência o movimento resultante não é harmônico simples. A amplitude do movimento é o que resulta em [ x(t) = A cos(wt + </J1) ;e .1 · + li+ 2,11,11 c•i~I 1<11 - ,0 1 )11 eq. 1- t..O A amplitude "oscila" entre os valores A = Ai + A2 quando (w2 - w1)t = 2mr e A = IA1 -A2 1 quando (w2 - w1)t = 2mr + rr A t Fig. 1-28. Flutuação de amplitudes ou batimentos. Neste caso a amplitude está modulada. A frequência da oscilação da amplitude é expressa por / ..'.'.....:_!_ ! , - J I eq. 1-61 Um caso especial importante é aquele em que w2 e w 1 são muito próximas. A situação descrita surge em fontes sonoras por exemplo. Um ouvido atento nota uma flutuação na intensidade do som, chamada de /Jal//1101110 ou pulsação, devido a variação da amplitude F,g 1 29. _, F1g. 1-29. Batimentos quando as duas amplitudes são iguais. Ocorre um caso interessante quando A2 = Ai, isto é, quando as duas amplitudes sao iguais. Entao, a partir da eq 1-60 A = AiJ2(1 + cos l(w2 - w1 )t]) Usando I + cos B = 2 cos 2 ~ 2 .4 = 2 l 1 (I)~ , ~ , l.lCJ 1 02 que oscila entre O e 2A 1 . O movimento resultante quando A2 = A1é dado por, X1 + Xz = A1 cos(wi t) + A i cos(w2 t) X1 + X z = A1 [cos(wi t) + cos(w2 t) ) 2A [(Wz- Wi) t] [(wz+Wi)t] X = 1 COS 2 COS 2 l 1 , ... t tJ , " ] 1 = , <"OS --,- eq 1-63 O movimento pode ser interpretado como um movimento harmônico simples de frequência w = (w,+w, >. 2 FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 10 y(t) = B cos(wt + </Jz) Para simplificar, podemos escolher a origem dos tempos de tal forma que q,1 = O, [ x(t ) = A cos(wt ) eq. 1-64 y(t) = 8 cos(wt + </J ) onde q, representa a defasagem entre as componentes x e y . Podemos obter a equação da curva eliminando t entre das equações, Logo, 2:'.. = cos(wt) cos(</J) - sin(wt) sin(</>) B X - = cos(wt) A y X G 8 = Acos(</>) ± ✓ l -Ã2sin(</>) y2 x2 yx x2 8 2 + A2 cos 2 (</>) - 2 BA cos(<f>) = sin2 (</>) - A2 sin 2 (</J)y l x z yx 2 B' + ;;, - 28 Acos(</J)=sin (</J) eq. 1-65 Curva do 2º grau que, pode estar inscrita num retângulo, representa geralmente uma elipse. Casos particulares </>=o l 8 - eq. 1-66 A </> = 1T l 8 = -- eq. 1-67 X A Nesses casos , a elipse degenera num segmento de reta. P " 3" ara q, = - ou q, = - 2 2 y- ,. B' +;;, = l eq. 1-68 Nestes casos, os eixos principais da elipse coincidem com os eixos coordenados. A diferença entre os dois casos é o sentido de percurso da elipse, que é horário para q, = .!!: e anti-horário 2 para </> = 32". Para outros valores da defasagem </) a elipse é inclinada em relação aos eixos coordenados. Como exemplo temos uma onda eletromagnética plana de frequência w que se propaga no eixo z, o vetor campo elétrico de E tem componentes x e y que oscilam harmonicamente. Logo, num dado plano z = constante, a extremidade de E descreve uma elipse: diz-se que a onda é elípticamente polarizada . y B ···· · · ·· · · · -r- - p .. --· -· -· - . - - - B - 1 -30. Composição de d . M reções perpendiculares A ~1s. H~ com mesma frequência e rase. . raietóna depende da diferença de 9. Oscilações n- Oscilações am ª0 h~rmônlcas Até ortec,das _agora consideramos ?Sc1lador. Assim os qu_e nenhuma força de atrito atuava no indefinidamente com um s1stem~s apresentados oscilavam se~ perdas na amplitud! energia ~ecãnica constante (isto é, osciladores reais se b das oscilações). Uma vez que nos que essa hipótese n~os!~ª uma perda nas amplitudes, sabe-se possa representa ngorosamente verdadeira, embora ela osciladores. 0 ~ri uma boa _aproximaç ão para alguns amplitude para p odo é pr~t1camente independente da decréscimo na a~e~uenas amplitudes _de oscilações, logo, o no período do osci~~~~~~ causa uma variação pouco significativa Esta perda na am rt d mov· t P I u e é chamada de amortecimento e o amo'::'ª : 0 r;sultante é chamado de movimento ilannônico d t ec, º· amortecimento ocorre devido a muitas causas . en re elas destacam-se o atrito, a resistência do ar e as força~ internas. Ao !nc~uir-se uma pequena força de atrito, a frequência sofre uma vanaçao desprezível, porém a amplitude diminui gradualmente até tornar-se nula. d ' x ctr m ;;- = -kx - h-:,; eq. 1-69 d d.r on e b di· representa a resistência dissipativa, que atua no sentido oposto à velocidade(b > O). Dividindo ambos os membros por m , obtemos, d : t dt ;;;, + <oox + Y-:,; = O eq. 1-70 onde w5 = ~ é a frequência natural do oscilador sem m amortecimento e y = !!._ A solução geral da eq. 1-70 pode ser m obtida por aplicação das técnicas especiais para resolver equações diferenciais. Um efeito do amortecimento é a diminuição da frequência das oscilações que é dada por w = /c,>r1 - y2 eq. 1-71 Outro efeito atribuído ao termo de amortecimento é que a amplitude das oscilações não é constante, e diminui exponencialmente com o tempo. Em muitos casos, esse decréscimo na amplitude pode ser computado multiplicando-se a equação referente ao oscilador não-amortecido por uma função exponencial. .\(t) = Ae-Y' COS(úJt + </J) eq. 1-72 arnplitu<IL 2.0 0.5 4 5 tempo - 0.5 - 1.0 Fig. 1-31 . Deslocamento em função do tempo para as oscilações amortecidas. Embora o movimento seja oscilatório, não é estritamente periódico devido a redução da amplitude. Como a amplitude do oscilador amortecido diminui com o tempo, a energia da partícula também diminui. l:fl) = ~l<A' ,• - :-f , eq. 1-73 A energia perdida pela partlcula é absorvida pelo meio envolvente ou irradiada de alguma maneira. Oscilações forçadas Para manter um sistema amortecido oscilando indefinidamente, energia mecânica deve ser injetada no sistema. Uma situação interessante ocorre quando uma força externa senoidal é aplicada ao oscilador. Por exemplo, os tímpanos vibram quando expostos à força periódica gerada pelas ondas sonoras, e uma FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA 11 molécula vibra ao absorver uma onda eletromagnética de certa frequência. As oscilações resultantes são chamadas de oscilações forçadas e ocorrem em situações imp_ort_antes _nã~ só na área da mecãnica, como também em acusbca, circuitos elétricos e flsica atômica. Se o mecanismo de excitação injeta energia no sistema a u~a taxa maior do que a taxa com que ela é dissipada, a energia mecânica do sistema aumenta com o tempo e a amplitude aumenta. Se o mecanismo de excitação injeta energia à mesma taxa com que ela é dissipada, a amplitude permanece constante no tempo. Neste caso, o movimento do oscilador é estacionário. Essas oscilações forçadas ocorrem com a frequência da força externa e não com a frequência natural de vibração do sistema. Entretanto, a amplitude das oscilações depende da relação entre a frequência da força aplicada e a frequência natural. Uma sucessão de pequenos impulsos aplicados a uma determinada frequência pode produzir uma oscilação de grande amplitude. Por exemplo, quando você empurra uma criança em um balanço, aplicando uma força precisamente a um mesmo tempo de cada ciclo, você causa um movimento oscilatório cujo arco aumenta gradativamente . Considere um oscilador que é forçado a vibrar com uma frequência angular w. Quando o sistema entra em um r~gime estacionário, ela passa a oscilar com a mesma frequência de excitação e com uma amplitude constante e, portanto, com energia constante. Em regime estacionário, a energia injetada no sistema pela força de excitação, a cada ciclo, é igual à energia dissipada pelo amortecimento em cada ciclo. A amplitude, e, portanto, a energia, de um sistema em regime estacionário não depende apenas da amplitude da força de excitação, mas também depende de sua frequência. A frequência natural de um oscilador, w0 , é a sua frequência quando não há nem forças de excitação e nem forças de amortecimento presentes. Se a frequência de excitação é suficientemente próxima da frequência natural do sistema, o sistema oscilará com uma amplitude relativamente grande. Este fenômeno é chamado de ressonância. Quando a frequência de excitação é igual à frequência natural do oscilador, a energia por ciclo transferida ao oscilador é máxima. A frequência natural do sistema é, então, chamada de frequência de ressonância . Podemos tratar matematicamente um oscilador forçado supondo que, além da força restauradora e da força de amortecimento, o oscilador esteja sujeito a uma força externa de excitação que varia harmonicamente com o tempo, Fext = Fo cos(wt) eq. 1-74 onde F O e w são a amplitude e a frequência angular da força de excitação. Esta frequência não esta, geralmente, relacionada com a frequência angular natural do sistema, w 0 . A segunda lei de Newton, aplicada a um corpo de massa m preso a uma mola com constante de força k e sujeito a uma força de amortecimento -bvx e a uma força externa F0 cos wt, fornece d2 x d:r m <1;' + kx + b ct.t = F0 cos(wt) eq. 1-75 Quando variamos a frequência angular w da força propulsara, a amplitude da oscilação forcada resultante também varia. Quando existe um amortecimento muito pequeno (b pequeno), a amplitude tende a crescer fortemente até atingir um pico agudo, quando a frequência angular w da força propulsara aproxima-se da frequência angular natural w0 . Quando o amortecimento é aumentado (b maior), o pico se torna mais largo, a amplitude se torna menor e se desloca para frequências menores. Usando mais equações diferenciais, podemos discutir qualitativamente, a solução geral da eq. 1-75. Ela consiste em duas partes, a solução transiente e a solução estac,onária. A parte transíente da solução é idêntica à de um oscilador amortecido. As constantes desta parte da solução dependem das condições iniciais. Ao longo do tempo, esta parte da solução se torna desprezível, por causa do decaimento exponencial da amplitude. Ficamos com a solução estacionaria, que pode serescrita como x(r ) = J\ cos(wr - ó) eq. 1-76 , de excitação. onde a frequência angular w é a mesma da ,orça A amplitude A é dada por eq 1 77 ti ,u Quando w 2 - w 2 = o o primeiro termo sob o sinal da raiz o • ~mo~ra quadrada é zero, de modo que o valor de A se tornam "' = i -A altura da curva nesse ponto e proporcional a 1_1 b; quanto menor for o amortecimento, mais elevado se torna O pico. No caso extremo de baixas frequências, quando "' = O, obtemos A = ~ Isso corresponde a uma força constante Fo e a um t · deslocamento constante A = ~ a partir do equilíbrio, como era k de se esperar. A constante de fase IS é dada por r- •• , \,1 1 -~ = -.,- .-,,.- ~- ,-) X 6 4 2 - 2 - 4 -6 eq. 1-78 Fig. 1-32. Deslocamento em função do tempo para as oscilações forçadas . 1 O. Oscilações acopladas Os sistemas naturais não são isolados, mas interagem entre si. Em particular, se dois ou mais sistemas capazes de oscilar tiverem algum tipo de interação, ou acoplamento, entre si, ·uma grande variedade de fenômenos interessantes pode ocorrer. Vamos começar considerando o caso mais simples em que pode acontecer acoplamento entre osciladores, a saber, o de apenas dois osciladores acoplados. d Fig. 1-33. Pêndulos acoplados. B Wõ = l os deslocamentos dos dois corpos vamos chamar de Xi e Xz respectivas posições de equílibrio massa m em relação às sua; ue esses deslocamentos são (veja a Fig. 1-34). Supon o ia que possamos fazer as suficientemente pequenos p aproximações eq. 1-79 lx, "' LO, x1 "' W i _ los de desvio. onde 91 e 92 sao o~ ãngu a osição do corpo 1 é Xi e a Em um instante arb1tráno, em que . p nto da mola é d + (xz -. 2 é x o comprime posição do corpo 2 ' ã d mola é dada por (xz - Xi) - X1) - Portanto, a deformaç O ª 0 como na Fig. 1-34, a mola Em um caso em que (xz - xf ~a k(x _ x 1 ) (para a direita) está esticada e produz u~a O de m:smo módulo e sentido sobre ? corpo 1 e uma ar~~ªesquerda), sobre o corpo 2 . contrário, -k(xz - . Xi) (p I obre O corpo 1 e 2 podem ser Note que a força feita pela mo a s escritas como ( r, = k(Xz - x ,) lF. == -k(X2 - x ,) eq . 1-80 Além dessas forças os dois corpos estão sujeitos às tensões exercidas pelos fio; e à força gravitacional. As compone~tes radiais das forças gravitacionais se cancelam com as_ te~soe~, mas as componentes tangenciais das forças grav1tac1ona1s constituem forças restauradoras sobre os corp~s _(que semp~e tendem a levá-los de volta à posição de equ1hbrio) . Elas sao dadas por m gx, 2 l F 9 , = -mg sin 01 :::: -mg0, = --L- = -mwox , eq . -mgx ::. 2 r 92 = -mg sin 02 :::: -mg02 = -L- = -mú>oXz 1-81 Escrevendo as equações de movimento (sem amortecimento) pl:::,~;~ ~0~1::;~s~ k(x2 - Xi) dt eq. 1-82 d 2 x 2 ) m d; ,' = -mw0x2 - k(x2 - x, Dividindo por m e definindo Obtemos k k ' =- m dt eq . 1-83 l d ' x,, + w~x1 = k'(x 2 - x1 ) dlx., 2 '( ) dt; + WoXz = -k Xz - Xi Temos um sistema de duas equações diferenciais lineares de 2ªordem acopladas . A primeira equação, que descreve a aceleração de 1 , depende de x2 ; e a segunda equação, que descreve a aceleração de 2, depende de xi . Matematicamente, isto quer dizer que as duas equações não podem ser resolvidas independentemente. Fisicamente, isto quer dizer que o movimento de 1 afeta o movimento de 2 e vice-versa. Consideremos o caso de dois pêndulos idênticos, 1 e 2, unidos por uma mola cujo comprimento d no repouso é exatamente igual à distância de equilíbrio entre os corpos de massa m nos dois pêndulos. A figura Fig. 1-34 ilustra a situação. Como as equações são de 2ª ordem, a solução geral de cada uma depende de 2 x 2 = 4 constantes arbitrárias, determinadas pelas condições iniciais. Essas 4 constantes serão ajustadas conhecendo-se as posições e velocidades iniciais dos dois corpos. Uma estratégia muito usada para resolver sistemas de equações diferenciais acopladas é tentar encontrar um novo sistema de coordenadas (vamos chamá-las de q1 , q2 , q3 , etc) tal que, nesse sistema de coordenadas, as equações diferenciais sejam desacopladas. Fig. 1-34. Parâmetros do sistema. Se os pêndulos, estivessem livres , teriam a mesma frequência angular de oscilação, dada por FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA No caso do sistema dado pela equação eq. 1-83 isto pode ser feito . A maneira é a seguinte: Somando-se as equações temos, ( ~ 1 ~ ) 1- 1u1 1(x I t- x,) = O eq. 1-84 111 · 1lt 1 ' Subtraindo-se as equações temos, ( ,, , , ,, ' ' ) ' ( ) 21<'( , ) -;,;-:- - -,,-, -1- ld1j X1 - X 7 = ,l z - X1 eq . 1- 85 12 t J 1 • ,l :! ) ; ( •·1 - X, ) btemos cq 1-86 - l) eq. 1-87 onde w' == J w~ + 2k' As eq. l-87 são duas e harmônicas simples N q~aç?es desacopladas de oscilações na segunda a freq ê. ~ primeira, a frequência angular é w 0 e, A 1 • u ncia angular é , .•• s so uções · .., · q ( 1 l _ 1 gerais dessas duas equações são l i - ,. i ros(.,iot + <P1) • </~lt) = ,l _, ros(,v't + </!,) eq. 1-88 e _as soluções gerais d~s duas equações originais para x 1 e x 2 sao, { Xt (t) = ql (t) + qz (t ) ·°' _ x2 (t)=q1 (t)-q2 ( t ) l. l (t) = i\l ~OS(IJJot + <l>1) + i\2 cos(w't + <t>2) x: (l ) - A, rns(1<>ot + qi 1) - A, cos(w't + ,i-._) eq. 1-89 - '1' 2 As _soluções gerais para os dois pêndulos acoplados, eq. 1-89, indicam que os pêndulos não executam mais movimentos harmônicos simples. Os seus movimentos são mais complicados, dados por superposições de oscilações com frequências diferentes. As coordenadas q1 e q2 , no entanto, oscilam como movimentos harmônicos simples independentes. Coordenadas que satisfazem esta propriedade são chamadas de coordenadas normais do sistema. Cada coordenada normal oscila em MHS com uma frequência própria distinta, chamada de frequência normal. A coordenada normal q1 oscila com a frequência normal w0 e a coordenada normal q2 oscila com a frequência normal w '. Fig. 1-35. Modos normais. Notem que há dois casos particulares das soluções gerais da eq. 1-89 em que as coordenadas x1 e x 2 oscilam ambas com a mesma frequência, igual a uma das frequências normais. a) Se A2 = O as coordenadas x1 e x 2 oscilam com a mesma frequência, igual a wo. b) Se A1 = O as coordenadas x 1 e x2 oscilam com a mesma frequência, igual a w'. Um regime de oscilações de um sistema formado por N partículas em que todas as N partículas oscilem com a mesma frequência e estejam sempre em fase ou em oposição de fase é chamado de modo normal de oscilação do sistema. Um sistema com N graus de liberdade possui, no máximo, N modos normais de vibração. No caso do exemplo dos dois pêndulos acoplados, o número de graus de liberdade é dois (correspondentes às coordenadas dos dois corpos, x 1 e x 2 ) . Portanto, ele possui apenas dois modos normais de vibração. Em resumo, o sistema de dois pêndulos idênticos acoplados do exemplo possui dois modos normais de vibração: a) Os dois corpos oscilam com a mesma frequência w 0 ; Xi (t) = Xz (t) Os deslocamentos dos dois pêndulos são iguais, de forma que ele é chamado de modo simétrico. A deformação da mola é nula. É como se a mola não existisse e os dois pêndulos oscilassem livremente. É por isso que a frequência de oscilação dos dois é w0 = t• pois esta é a frequência de oscilação do pêndulo livre. b) Os dois corpos oscilam com a mesma frequência w' . X1 (t) = -Xz (t ) . Os deslocamentos dos dois pêndulos são iguais e contrários, de forma que ele é chamado de modo anliss1métnco. Este caso pode ser produzido, por exemplo, puxando os cor:iios 1 e 2 para os lados por quantidades iguais, mas em sentidos opostos e soltando-os em seguida. No instante inicial a mola estará esticada e puxará os dois corpos para o centro; algu~ tempo depois, a mola estará comprimida e empurrará os dois corpos para os lados. Cada pêndulo executa um MHS, mas eles estão sempre defasados por 180º. Neste caso, os movimentos dos dois corpos são sempre forçados pelamola. Exerclcios propostos - Objetivas '!/"- Na figura, uma massa de 800 g é presa a uma mola de ·constante k = 2 Nlcm e a um cabo cuja tensão é de 12 N. Determine a equação de movimento da partícula que executa um MHS ao se cortar a corda. Adote: g = 10 m/s2 A) y = O,l sin{v'Ist) B) y = 0,1 sin ( 5-v'lÕt + i) C) y = ~6 sin ( sv'Iõt + 3; ) ~Y = 0,06 sin ( sv'Iõt - i) . 3,r 2 ig f/Í - Uma caixa de massa M = 8 kg está sobre uma mesa horizontal. Uma carga de massa m = 2 kg é suspensa na caixa por meio de uma mola de constante de elástica k = 400 Nlm. Com que amplitude (em m) das oscilações da carga a caixa começará a pular sobre a mesa? Adote: g = 1 O m/s2 M A) 0,50 B) 0,45 C) 0,30 D) 0,35 ~0,25 rif'- Um bloco de massa "m" unido por uma mola de constante ~ástica "k" a uma caixa de massa "M" oscila harmonicamente sem atrito. Com que amplitude (em cm) das oscilações do bloco a caixa começará a se mover sobre a mesa? Adote: m = 1 kg; M = 11 kg; µ= 0,8; k = 600 N/cm; g = 10 m/s2 A) 18 ){) 16 C)20 D) 24 E) 32 M k m b ola de massa m = 9 kg, presa a uma mola c _uja 'Y" - Uma !ástica é k = 16 rr• N I m, executa osc1la~oes ~~~~~~i~as da amplitude A = 40 cm. Na distância Al2 da P~!'~~~ d equilíbrio como mostrado, uma placa de aço d_e g t e é co' locada na qual a bola colide elasllcamen e. massa · Determine O periodo das oscilações neste caso. A) 2 s ~ 1 s 1 'ci':3 s 1 D) 0,5 s E) 1,2 s A 2 o JI'- O bloco de massa M = 150 kg está inicialmente em repouso e acoplado a uma mola constante 'i.=_ 20 rr• N I m. Se um bloco de massa m = 30 kg é lançado com uma velocidade vo = -12 i {!]/§, como mosfrãdo, e considerando que o choque é · erfeitamente inelástico, determine a energia cinética (em J) do oscilador após 5,5 s ap s o choque. Suponha que não haja atrito. 1 : +'!.S2. ,.~ i ~ R ~ ,q, ;:;b,;o A)400 ~270 C) 810 D )100 E) 120 :X :: 4- r º ~ ( wt +- 1) v-- w/J,~~ (wt+--{,) __,_ O bloco da figura oscila com MHS de amplitude _A = 6 cm. No instante em que passa por sua posição de equilíbrio , uma massa de barro de 100 g é lançada verticalmente sobre o b loco, aderindo a ele. Determine os novos valores da amplitud e (em cm) e o perlodo (em s). ~o~ Adot,: m = 100 g; k = 20 Nlm. , 1 ~~~- ~ &r, ·li'\ FORCA NO ENSINO. SUCESSO NA VIDA r v"'-", •- .... •- ··. - . - - - - . /l Í-:-1,r;( o,i 7 10 /1/'. _ Suponha que as molas mostradas sejam idên estejam inicialmente em um estado não deformado. Deten n, força que atua no corpo em caso de pequenos deslocam en1<:i horizontais "x". "k" Adote: constante elástica da r:r:1?1ª · i ~ -~~~-\,_~? ~ ----- Ix • .( Á A)-k(l - x) r,,. -=-,J,rtl'- rc1 Sl)I.. ..,,. ~ 8) k(x - l) - · / L c)-kx' r("" i · k(iri +-.,.., -l) r ~~ , ) k_;, .• ~- {L1 +x:,) D),:- /,l/ , 1 ~ - 2kx' ,C _ -!5.,i_ ,-L-, li". 1._~ ,; ·I·b · Q e dependência °"-Afigura mostra o estado de equi I no. u ~iste entre a força total que atua no corpo e seus pe quenos deslocamentos "x"? Desprezar a ação da gravidade. A) 3kxsina D) -3kx cos a -~ -Zkx cos2 a E) -kxtana C) kxsin a ,tf,'- Uma carga de massa "m" pode deslizar através de um fio dobrado de raio "R". Que dependência existe entre a for ça que atua na carga e os deslocamentos "x" para o caso x <<y? lg 'J6 mgx 's} 2mg~ R C)~ 2R D)-~ 2R E)~ 3R1 ' X 1- - - - - - - - - - - - - ~ ' 1,Jf- Determine a frequência angular (em rad / s) do sistema mostrado, se for sabido que não há atrito na polia cuja m assa é desprezível, e k = 80 Nlm e m = 5 kg. I.(;\~ "I} o --; 1 J) ·Ç u, -= 1, A)6 B) 5 14 k m C)4 D) 3 ~2 ~ Úma barra imponderável OA de comprimento "b", na qual _,,, ,8 carg~ de,,m~ssa m = 4 kg foi colocada, pode girar em torno , da dobradiça_ O • Se a constante da mola mostrada for k = 900 Í Nlm, . determine o período de oscilações da carga. No estado equ1hbno, a barra assume uma posição horizontal (a= 2 m· b = 3~. ' -- - --..., ~YFtlc, ::.~ ·:"i' k-::sc·c ~,"1 , \1 f(~; -:} i,;') r ? fd~ m~41<s 1 .c., ,.;. u ,,,_, 1 t 1 ~ fl'l:) ,~,., t u , J..,, a 4 " ' . b ' 'I.. ,., /.-;<l * ~\-~~ J s'/ ) A)~ . ,, -:; r;'-'"'\ b r ;; o. Fe lt._ - ~ ~i B) 39,r l A' -=- 0.1( ' . _xi 1 '· 5 /, b IVl ~· J e ":. '2, r-dc_ - b t-i..<, C) 21r - i 7 ' . ✓"' ,. J 1 . ,--{:'/JJ D)~ r:. ln ~ h e -:. LK Ax - w. a 1, t •·':JJ 'd ~ d" E).': / / / /;/ '1., ';i . yo._y _ foo s , T -:. l,(,. ·-:. ~ - --Í: // ,.1,i, /,, ~ - Através da Terra é praticado um túnel reto que não passa por seu centro (a = 30 º). Determine o tempo de movimento de um trem com os motores desconectados por esse túnel, se não houver atrito. Desconsidere a rotação da Terra e considere Rr = 6 400 km e g = 1 O m/s2• A) 56 min D) 24 min /, \ <;,~ / (l .,.. / ~42min E) 25 min Ó Rr C) 21 min * -Os pêndulos de massas m1 e m2 são liberados 'fu~ultaneamente das posições mostradas na figura e oscilam em planos paralelos. Determine (em m) o comprimento de L2, se L1 = 50 cm e •mu., = 2. Vmb', J A) 0,5 B) 1,5 ~2 D) 3,5 E) 4 1/(-1 ~m relógio de pêndulo indica a hora exata em que está no nive . o m~r. Se levado ao topo de uma montanha ..1t = 10 8 s ~~rod::ii~: ;~~~asª10do. Qu~dl será a altura (em m) d~ monta~ha, r cons, erado R = 6 400 km? ~800 B) 900 C) 1000 D) 1200 E) 1600 ..# 0 passar por sua -7 - A figura mostra um pêndulo simples, que ª e O tempo posição de equilíbrio atinge um obstáculo. Sabend~~~(em m) da total de uma oscilação é de 3,5 s; calcular a altura parede. Adote: 8A e 8e são muito pequenos. g'" TT2 m/s2 A) 1,2 ~1 ,75 cY 1,45 D) 2,00 E) 1,50 h ' ' "--' I ~ OH1 o, ·--::,- -(:r-- ig L=4 rn ~-No ponto "O" de uma parede que forma um pequen? ângulo t ,."com a vertical, pendia uma bola em um fio de compr~ento L = 1 m. Em seguida, o fio foi inclinado em um pequeno angulo f3 = 2a e liberado. Considerando o golpe da bola contra a parede é perfeitamente elástico, determine o período de oscilações deste pêndulo. · Si Adote: g .. rr 2 m/s 2 ((~ t ) 0 1 g e< ..,. P 9 11J ~ ' i- j,,-:-.) r i oS> : ll(.J , • rv .,.\( p., v . W_,,,V ~ : t,1,-;... J 7? ·</.JI') ,,. ,, / / /'- ~ . A) -.fi s ~ "· ' ~· "-... : ~ r ,-ri. : - -t-, 1 - - • ; - ~ - - 3 2 8) -s 3 ~is --f ; .. v- ! l .se~ ~ T ~ l t 1 ( TT 1- l SI h - I ( ~~ ) ) 5 0)-s 3 E) 2 s Jf"- Um pêndulo simples é instalado no teto de um vagão que acelera horizontalmente com 7, 50 m/s2• Calcule o ângulo ct, que define a nova posição de equilíbrio e o novo período, sabendo que o periodo é T0 = ../5 s quando o vagão está em repouso. Adote: g = 10,0 m/s2 • ~ r l-:.. :+, s-'1\ i ~ -~ . l'_~JO .J /~ : 5 l ?, (' "'-<: : : ~:: ' --~-/._: __ .. . A) 12,5 8) 1,50 ~2,00 'D}'2,5o E) 3,00 ~~ )/ ;-;-: lo \º -__ g ~~ ,.S.%õ'2 r-----.,,---------------------------:-----::-:---------------------_j. ·_s _. ~ e ~ - Determinar o perlodo de pequenas oscilações em um ,, _ Dois pêndulos simples de comprimento L cada, são uni~ til a, pêndulo de comprimento L = s../7 m, se o ponto de suspensão por uma mola imponderável, como mostra a figura•de rigidez k. ----- "O" se mover em relação à superfície da Terra em uma direção Em equilibrio, os pêndulos estão na vertical e a mola.Jlão é arbitrária e com uma aceleração constante a. deformada. Determine a frequência angular· das pequenas Adote: a= g/2; g=10 m/s2; {3= 120º. oscilações dos pêndulos quando elas se desviam para lados &s ~~rr s C) 3rr s D) Srr s E) 7rr s #- O pêndulo da figura consiste em uma bola de ferro de massa 12!.,_ = 0,5 kg suspensa em um fio iongo com o período To. Na pre~ença de u~ imã, localizado um pouco abaixo da bolapela vertical,_ o penodo das oscilações passou a ser T = Tol3. Determine a força magnética que atua na bola. Adote: g = 10 m/s2 ·r~ -:; 7, -rr { ~ ' 9+ . _cc; Í -;; & Ti vs .,. ~ VVl r 7 ::!:- -=- vrl ~-,_ l._ __ ...,N __ _, -r e, J;,Fr l] 1- ~ _.M40NB)50N '2) k:' C) 60 N -::. D) 70 N <;3 -r G E) 80 N ...-, JK' - Um pêndulo simples de comprim~n.to L = 3 m tem uma massa pendular m = 3 kg, que por sua vez está sujeita a uma mola cuja .onstante elástica é k = 47rr2 N I m, que sem deformação permite que o pêndulo seja mantenha em sua posição de equilíbrio. Calcule a frequência (em s·1) que as opostos. A) jgl +~ m m B) jgl _~ m m C) j2gL + ~ m m ~~ ""'- ✓ -z-r-;;;- E) j2gL -~ m m 9+ L L -1.-._- Um bloco de massa m, fixado a uma posição O em uma cunha suave e inclinada de massa M, oscila com a amplitude A e a frequência linear f. A cunha está localizada em uma superfície horizontal áspera . Se o ângulo da cunha for 600, a força de atrito que atua na cunha é dada por Adote: µ - coeficiente de atrito ~s~i,Ç.O. / t\ ... k ,'{ ~- ") A) µ(M + m) g ~ ¼mw2A sinwt C) µ(M + m)w 2 A sin wt D)µ [CM+ m)g + ~ mw2A sin wt] E) µ(M + m) sin wt -ispcto pequenas oscilações do sistema pêndulo-mola terão. 7 Adote, Q. • rr' IW' ~-e 4 J 1iç H<_f ~ - Três cargas q, q e - 2q são fixadas nos vértices de uma placa triangular equilateral de aresta a . Esta placa está em equilíbrio entre duas placas muito grandes com densidade de carga superficial o-1 e o-2 , respectivamente. Encontre o período de pequena oscilação angular em torno de um eixo que passa pelo centroide e perpendicular ao plano. 'f;~,k L 9+ !=-dib'-o ~ l)~ 1 co'.)U = n. 5 T </,, /? ➔- R /,,_ • i:-~ A) 2 ,3 B) 2,2 "f.- -=-- n-i7 t r:,0 ..; )( X C) 2,1 D) 2,4 )(2.0 Adote: 1 - momento de inércia do sistema em torno deste eixo. A) 2rr ' º' qala, -a2I B) 2rr ' º' 2qala, -azl C) 2rr 2e0 l v'Jqal a, -azl D) 2rr 2co l qa la ,-<rzl ~2rr 3E0 I v'Íqa la, -a, I /i; 1::, 1:::3 ~ _OJ ·; ,,,,,,.-: ,.., CI) ~ e,, Qi -O fJJ .::i. lbt ~~~;;;;~;;;~;,.:~==--==~-:----:-------------------------------:---1 -e:: • ~ o ~ ~ &, ~- § &:' ;,srtJf'Tlª da figura está sobre uma mesa horizont 1 ~ Qi O N - ~ ..,.Ambas as massas valem m a sem 02 - Uma haste uniforme de massa m e comprimento L é ~ -~ css da mola são nk (onde é · e as duas constantes suspensa através de um fio leve de comprimento L e constante ,rio/as têm o mesmo com rim n um fator numérico) e k. As de torção k, como mostrado na figura . ( possível estabelecer con!çõeen~o- na~ural. Supondo que seja oscilem para frente e para tá s in1c1a1s para que as massas comprimentos i uais a quarq s, c?mtas duas molas sempre tendo A) 1/2 ~3/2 C) 5/2 O) 7/4 E) 5/3 nk uer ins ante, determine o valor de n . 1 ~ - Um cilindro sólido uniforme com massa m e raio Ré j).. conectado no ponto mais alto a uma mola (no seu comprimento rel~ado) c?m a constante elástica k , como mostra a figura. Se 0 cilindro gira . ~m escorre_aar no chão, qual é a frequência de pequenas oscilações. - A) /k ✓-;;; B) {ãi;" ✓~ C) 1/fk ✓-;;- ~ ~ E) {ãi;" ✓~ 01 02 03 04 - k t (OHn, ~ Jo '> C,'rl u_) I't-....,-c, " 'º'> : t~óôóóooo ............... _ ~ ~,. •,., h' 1(>-,:L- ,j ~-=- 1.1./,,B ~ 1-K '">b,!8 -~,-,,K .w:e,--:: 'l~ -..q- ~ Gabarito : • Lv --=- 'V~ D 06 D 11 E 16 e 21 D E 07 E 12 B 17 e 22 B _B_ 08 B 13 e 18 B 23 e B 09 14 A 19 A 24 B ~ j A I B_l20 iJ: 05 B ,__1 O ....L-E 15 25 D EXERCÍCIOS PROPOSTOS - SUBJETIVAS 01 - A polia mostrada na figura apresenta um momento de inércia I sobre seu eixo e massa m. k y(\ Encontre o período de oscilação vertical de seu centro de massa. A mola tem constante k e a corda não desliza sobre a polia . k L L Encontre o período se o sistema fizer a) pequenas oscilações no plano vertical em torno do ponto de suspensão b) oscilações angulares no plano horizontal em torno do centro da haste. 03 - Uma partícula de massa m é anexada a três molas A B e C de constantes elásticas iguais a k, como mostrado na fig~ra . l~ __ I ~TI Encontre o período de oscilação, se a partícula for empurrada levemente contra a mola C e em seguida liberada. 04 - Considere a situação mostrada na figura . k F}@mmmf] Mostre que se os blocos forem deslocados levemente em direções opostas e liberados, eles executarão um movimento harmônico simples. Calcule o período. 05 - Todas as superfícies mostradas na figura são isentas de atrito. A massa do carro é M, a massa do bloco é m e a mola tem constante elástica k. Inicialmente, o carro e o bloco estão em repouso e a mola é esticada em um comprimento xo quando o sistema é liberado. a) Encontre as amplitudes do movimento harmônico simples do bloco e do carro , visto da estrada. _ . b) Encontre o (s) período (s) de tempo dos dois movimentos harmônicos simples. 5 ~~c )'---- ----------- ---------------------- - ---------~ / 0 ~ l- O sistema da figura está sobre uma mesa horizontal sem 02 - Uma haste uniforme de massa m e comprimento L é ' <D- ~ ~trito. Ambas as massas valem m , e as duas constantes suspensa através de um fio leve de comprimento L e constante - elásticas da mola são nk (onde n é um fator numérico) e k . As de torção k, como mostrado na figura . molas têm o mesmo comprimento natural. Supondo que seja possível estabelecer condições iniciais para que as massas oscilem para frente e para trás, com as duas molas sempre tendo comprimentos i uais a qualquer instante, determine o valor de n . A) 1/2 ~3/2 C) 5/2 D) 7/4 E) 5/3 ~ - Um cilindro sólido uniforme com massa m e raio R é conectado no ponto mais alto a uma mola (no seu comprimento relaxado) com a constante elástica k , como mostra a figura. Se o cilindro gira s.e,m escorre..l:l.ar no chão, qual é a frequência de pequenas oscilações. t ( 0 H ,,, .._ elo "> E,,·;;...,) A) /k ✓-;;; B) {ãk" ✓-;; C)~ ~~ E) {ãk" ✓~ 1 01 02 03 04 ~º~ k Pt-..'{"C-. " /e,<, : ' troxxm~ºi 0 •~h' ~,·v"; e-1 l - . ~ :.t Tí:J;" ~ R.-T<.0•i( Shit} .,______ t, "'_.,,,. ,;c.,c. l 1(~: L- ,~ ~ ":, ~ ,,B "" R 1-K y,,g ·~,.,K' .w11r~2~ '1 ~ Gabarito : • L() ·-::. '\/ ~ D 06 D 11 E 16 e 21 D E 07 E 12 B 17 e 22 B B 08 B 13 e 18 B 23 e -B 09 A 14 A 19 A 24 B B 10 E 15 B 20 E 25 D EXERCÍCIOS PROPOSTOS - SUBJETIVAS 01 - A polia mostrada na figura apresenta um momento de inércia I sobre seu eixo e massa m. :r ;;) t l J: ( V"V\, ~ ~1 .. c.,o"..j t rv >,~ /e, C ,Ji,, e, ( k "" Encontre o período de oscilação vertical de seu centro de massa. A mola tem constante k e a corda não desliza sobre a polia. k L ====== m L Encontre o período se o sistema fizer a) pequenas oscilações no plano vertical em torno do ponto de suspensão b) oscilações angulares no plano horizontal em torno do centro da haste. 03 - Uma partícula de massa m é anexada a três molas A, B e C de constantes elásticas iguais a k, como mostrado na figura . T~_.1 ~~ Encontre o período de oscilação, se a partícula for empurrada levemente contra a mola C e em seguida liberada . 04 - Considere a situação mostrada na figura . k ~ B Mostre que se os blocos forem deslocados levemente em direções opostas e liberados, eles executarão um movimento harmônico simples . Calcule o período. 05 - Todas as superfícies mostradas na figura são isentas de atrito. A massa do carro é M, a massa do bloco é m e a mola tem constante elástica k. Inicialmente, o carro e o bloco estão em repouso e a mola é esticada em um comprimento xo quando o sistema é liberado. a) Encontre as amplitudes do movimento harmônico simples do bloco e do carro, visto da estrada. b) Encontre o (s) período (s) de tempo dos dois movimentos harmônicos simples . ece horizontal e . - Uma placa uniforme de mass~ M perman_ e ões opostas. simetricamente sobre duas rodas g1ran~o emd di~t~to entre cada A separação entre as rodas é L. O coeficiente e roda e a placa é µ. L (0 0 ) , estiver Encontre o período de oscilação da placa se e a. d J ligeiramente deslocada ao longo de seu comprimento e libera a. 07 - Duas bolinhas pequenas, cada uma da massa m, são conectadas por uma haste rígida leve de comprimento L.O sistema é suspenso do centro por um fio fino da constante de torção k. A haste é girada sobre o fio através de um ângulo 80 e liberada. rn rn L Encontre a força exercida pela haste em uma das esferas à medida que o sistema passa pela posição média. 08 - Um bloco de massa m conectado a uma mola de força constante k desliza para baixo uma cunha inclinada sem atrito de ângulo 8 e massa M. A cunha fica em uma superfície sem atrito. m , M o Encontre a frequência angular do sistema de cunha e bloco. 09 - Uma barra fina de massa m e comprimento L é articulada em O. A barra é mantida na horizontal com a ajuda de uma mola de constante elástica k fixada na extremidade A. Se a extremidade B da barra for pressionada para baixo e liberada, inicia-se a oscilação rotacional. L Encontre o período de oscilação. 10 - Um cilindro de massa m e raio ré preso por uma mola de constante elástica k. Ele rola para cima e para baixo em um plano inclinado, como mostrado na figura. k 30° Encontre a frequência de pequenas oscilações do sistema quando não houver escorregamento. l (1.) ó '3 E <.) .- 1 h . '- 1 . . - e . . d sólido está preso a uma mo a onzonta, · .0 E t ·Ê 11 - Um ahn ro d ue ele pode rolar sem deslizar sobre ~ c-i co massa, de tal_ motol ~onforme mostrado na figura. .- superfície honzon a , k ~ a constante elástica da mola e M a Sabendo que k represen!a . do de oscilação do centro de massa do cilindro, determine o peno massa do cilindro. m um recipiente cilíndrico vertical 12 - Um gás ideal é colocado :a M que se move livremente. O e suporta u~_ pistão de mas sma área da seção A. A pressão pistão e o cilindro têm ~ me istão está em equilíbrio, o volume atmosférica é P ; · ~utS:O ~s~l agora ligeiramente deslocado ~a de o gás é V. pis . S d ue O sistema esteJa posição de eqtuilí_brioladeode~~adao~bi~~~; ~~stre que o pistão completamen e 1so . ' . t a ·mento harmônico simples e encon ra executa um movi frequência da oscilação. 13 - A figura abaixo mostra uma grande garra!a de vidro B, hermeticamente fechada, com um tubo de vidro na parte superior. O tubo de vidro tem um furo uniforme no qual uma esfera de aço com massa m se encaixa perfeitamente. Se a bola cair dentro do tubo, ela começa a oscilar para cima e para baixo. m B V Encontre o período dessa oscilação. Adote: A - área da seção transversal do tubo de vidro V - o volume da garrafa. 1~-:: Um invólucro de c~mprimento 21 contendo um gás tem um p1stao de massa M e a area da seção transversal A n · o · lã d' ·d · • . o meio. p1s o 1v1 e o mvolucro em dois compartimentos com pressão igual P e volume V. Mantendo a temperatura do gás constante o pistão é levemente deslocado para a direita e liberado. ' 10 1 1 G) 1 CI) 1 1 1 1 Mostre que ele executará um movimento harmônic · 1 calculará a frequência de sua oscilação. 0 simp es e 15 - Um mol do gás de Vander Waal c · c?nhecida, é encerrada em um cilindro ~e~~:1 constante b é pistão de massa M, em movimento livre O i tã e s~porta um a mesma área da seção transversal 8 t ~ 0 e O c1hn_dro têm oscilação de pequena amplitude sob ~ s~ cul~ o penado de compressão e a rarefação ocorrem a um t posição de que a T = 2Tc e o volume de gás em equi'libr· ª. ~mperatura constante 10 e igual a 3b. [ ~ 1- ---------------------------------------------....... § ffi , supon~a a b~rra mostrado na figura tenha uma massa de 20 - Um bastão uniforme com massa m e comprimento f fica em ru 1",,,. Determine a distância entre a massa superior e o ponto de uma superflcie horizontal sem atrito. É girado em um ponto a 1 articulação "P", para que o perlodo desse pêndulo tisico seja uma distância x do centro. Uma mola (no seu comprimento mínimo. relaxado) co m constante elástica k é presa à extremidade mais m distante do bastão, perpendicular ao bastão, conforme mostrado p na figura. Se o bastão recebe um pequen o deslocamento, que valor de x produz a maior frequência de pequenas oscilações. 2m L 17 - Uma roda com distribuição uniforme de massa é livre para rolar sem escorregar em uma placa, que por sua vez é livre para deslizar sobre uma prancha sem atrito. Uma mola com constante elástica k conecta o eixo da roda a um prego preso na placa, como mostra a figura . Tanto a roda quanto a prancha têm massa m, e o prego não tem massa. A roda é afastada da posição de equilíbrio e, em seguida, o sistema é liberado do repouso. Qual é a frequência do movimento oscilatório. 18 - O eixo de um cilindro uniforme com massa m e raio R é conectado a uma mola com constante elástica k, como mostra a figura. rn tH Uma placa horizontal com massa m repousa sobre o cilindro, e a placa também repousa sobre um suporte sem atrito próximo à extremidade esquerda. . a) O sistema é deslocado do equillbrio. Qual é a frequência do movimento oscilatório, se não houver escorregamento entre o cilindro e a placa, ou entre o cilindro e o solo. b) Se a amplitude da oscilação do centro do cilindro for A, qual é o valor máximo da força de atrito entre o cilindro e a placa. 19 - Um disco uniforme com massa m e raio R fica sobre uma mesa horizontal sem atrito e é livre para girar em torno de um pivô no centro. Uma mola com constante elástica k e comprimento relaxado zero tem uma extremidade presa a um ponto na borda do disco e a outra extremidade aparafusada na mesa a uma distância R da borda, como mostra a figura. Qual é a frequência de pequenas oscilações, se o disco estiver inicialmente na posição de equillbrio mostrada e receber um pequeno deslocamento angular. pivô GABARJJQ 01 T • 2• fl~ + m)/o 06 (: 11 ff. 16 0,09 18L 2" ' 2• • 02 a)211W, 07 1•)o: f" 12,;- ç;;;, 11 F. -;, '"''R' bJ"i'1V .. ,. [;f. b) 2w • 03 Jm 08 k (M 1 111) 13 ~ 18 J;f; 7.lf ii a) 111 IM, 111 • \11 OI 2• b ) ~'°"''' l 04 ~- 09 IJJ' I 14 ' Jg· 19 2F, 211 k 2,r 111lb' + (/, i; 7,;jT 3kb1I. '" os o) ~, iff! 10 I S ~ 20 1 1~ ii . J •H tf " (1111 2n • b) ln ~ Módulo ITA/IME- Objetivas ..f( - (lta 2019) Considere um corpo celeste esférico e homogêneo de massa M e raio R atravessado de polo a polo por um túnel cillndrico retillneo de diâmetro desprezível. Em um desses polos um objeto pontual é solto a partir do repouso no instante t = O. Sendo G a constante universal de gravitação, esse objeto vai alcançar o outro polo após o intervalo de tempo dado por ( R3 )1/ 2 a) - GM ( 4R3 ) 1 / 2 c) 3GM ( 3 )1/2 e) 2n ::M ( R3 l1/ 2 )6{n - GM ( 311/2 d) 2rr :RM E~i~ ·.: co E -~~-------~~~=~=~~~deT~~~w~Un~~~~~~~~~~~~~~,i~ E ~ J/j- (lta 2016) Um pêndulo simples oscila com uma amplitua, 8 &. co ,- - (lta 2017 ) Na figura, um tubo fino e ~u!to leve, de área de rh"láxima de 60º em relação à vertical, momento em que a tensao eção reta S e comprimento a encontra-se iniclalmenteh~:f ;ofi~: no cabo é de 1 O N. Assinale a op?ão com º. valor da tensão no água de massa Me massa especifica p. Graças a uma . 1 de to em que ele atinge sua velocidade máxima. e de peso desprezlvel, o conjunto forma um pêndulo s1mp es o pon .,; J31 comprimento L medido entre o ponto de suspen~ão da h~st~ ªte ~e;;; e • ,., f--:, 1v centro de massa inicial da água. Posto a oscilar, no ins f n a) 1 O N p,1 t,./ S ~ _' inicial começa a pingar água pela base do tubo a uma_ axa )5) 20N v .._4) / f \in_!-' 1'° Y)? 3 ~ -=-,,,_,'JL(1-<-'56 constante r = - tJM/!Jt. Assinale a expressão da variação "' / - temporal do perlodo do pêndulo. c) 30 N 11 . L- '1.,_ 40 N . V·::. w a) 2rt./C/ .fg c) 2rt~/ .JpSg >(_ 2rt-J2pLS + rt / .J2pSg ~ "" .. )l) 2rt~/ .JpSg d) 2rt.J2pLS - rt / .J2pSg N- (lta 2016) Um bloco de massa m encontra-se inicialmente /~m repouso sobre uma plataforma apoiada por uma mola, como visto na figura. Em seguida, uma pessoa de massa M sobe na plataforma e ergue o bloco até uma altura h da plataforma, sendo que está se desloca
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