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RELATÓRIO FINAL COMPLETO DE ESTAGIO SUPERVISONADO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM REDE- CEAR 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
HELEN VANESSA LOPES BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório do Estágio Supervisionado em Docência na Educação In-
fantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aruanã/Go 
Junho, 2021
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM REDE - CEAR 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
HELEN VANESSA LOPES BARBOSA 
 
 
 
 
 
Relatório do Estágio Supervisionado em Docência na Educação In-
fantil 
 
Relatório de Estágio Supervisionado em Docência na 
Educação Infantil apresentado para Conclusão de Curso de 
Licenciatura em Pedagogia no Polo de Apoio Presencial da 
Universidade Estadual de Goiás-UEG, da cidade de Aruanã-Go 
como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em 
Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aruanã/Go 
Junho, 2021 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução 
Capítulo 1. Revisão bibliográfica: fundamentos do estágio supervisionado 
Capítulo 2. Histórico da instituição educacional 
2.1. Caracterização da escola campo (PPP) 
2.2. Concepções entre o cuidar educar da escola campo (PPP) – análise a partir do 
referencial teórico estudado. 
Capítulo 3. A prática pedagógica na instituição educacional 
3.1. Relato do período de semi regência (reflexões sobre a observação na sala de 
aula remota 
3.2. Relato das regências 
Considerações finais 
Referências 
Anexos 
Anexo A – Plano de Trabalho para a escola campo 
Anexo B – Planos de aula do Estágio Supervisionado na Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Curso de Licenciatura em Pedagogia da UEG- Universidade Estadual de 
Goiás, CEAR-Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede, tem com ponto primordial 
a formação integral do futuro professor. 
 Tornando-se assim de suma importância para essa formação o estágio 
supervisionado, pois é através dele que nós acadêmicos entramos em contato com a 
realidade educacional, possibilitando novos olhares em relação à nossa profissão 
por proporcionar a vivência na prática e os desafios da futura atuação. 
De acordo com Tardif (2002), o estágio supervisionado constitui uma das 
etapas mais importantes na vida acadêmica dos alunos de licenciatura e, cumprindo 
as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a partir 
do ano de 2006 se constitui numa proposta de estágio supervisionado com o objetivo 
de oportunizar ao aluno a observação, a pesquisa, o planejamento, a execução e a 
avaliação de diferentes atividades pedagógicas; uma aproximação da teoria 
acadêmica com a prática em sala de aula. 
Nesse sentido, o estágio, definido como exercício anterior à 
profissionalização, objetiva a inserção do estudante no cenário onde se desenvolve 
a ação, proporcionando aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias para 
a vida em sala de aula, colocando em prática tudo até então estudado. 
 Ademais, o Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado 
acadêmico. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos junto 
às instituições educacionais públicas e/ou privadas, correlacionando a teoria e a 
prática, contribuindo assim para uma análise de pontos fortes e fracos das 
organizações. 
 Fundamenta-se como oportunidade de reflexão e espaço de aprendizagem 
do fazer concreto, tendo em vista a formação integral do estagiário. 
 Apresenta-se como conteúdo curricular complementador da identidade 
profissional vindoura, voltando-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, 
reflexiva e crítica e que por isso deve ser planejado e implementado gradativa e 
sistematicamente. 
 Como eixo integrador da totalidade do currículo, o estágio visa estabelecer 
 
 
uma relação dialética, a ser vivenciada pelo estagiário em situações reais de 
trabalho, colocando-o próximo ao seu futuro campo de atuação. 
Segundo a visão de Pimenta e Lima (2008) o Estágio tem como finalidade 
propiciar ao estudante uma aproximação com a realidade que futuramente ele irá 
atuar. 
 Nesse sentido, o papel do acadêmico durante o período do estágio é o de 
pesquisador, que tem como finalidade ampliar seus conhecimentos acerca do 
processo educacional. 
 Assim o estágio tem como objetivos específicos: Viver as situações do dia a 
dia de uma sala de aula adquirindo assim, experiências e conhecimentos 
necessários e úteis para a vida profissional; colocar em prática o que foi aprendido 
durante o curso; vivenciar na prática a relação entre professor, aluno e escola; 
acompanhar como é o desenvolvimento de uma rotina escolar e também a interação 
com os alunos nos diferentes ambientes; observar a vivência das crianças e a vida 
cotidiana delas em sala de aula e na escola; aprender a usar linguagem clara e 
compreensível para não dificultar e prejudicar a aprendizagem. 
 Diante disso, o presente relatório mostra a prática do estágio obrigatório 
desenvolvido em uma turma da Educação Infantil na Escola Municipal Marcelo 
Camelo Ferreira Lima em Britânia-Go. 
 Sabe-se que os primeiros anos de vida do ser humano são fundamentais para 
construção de valores e habilidades, os quais enriquece o caráter e constrói a 
personalidade num processo contínuo de desenvolvimento pessoal, social, 
intelectual num todo e para toda a vida. 
 Dessa forma, é inegável que é na infância que se adquire a base 
fundamental para o desenvolvimento moral, social, cultural, afetivo, demonstrações 
de afeto, ou seja, os valores humanos, os quais serão responsáveis na formação da 
personalidade e do caráter. 
Em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB 
9.394/96, no Artigo 29: “ A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem 
como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade, 
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade”. 
 
 
É indiscutível que os responsáveis pelos primeiros ensinamentos das crianças 
são os pais, seguidos da família, sociedade e escola, onde educar não é somente 
desenvolver o potencial de aprendizado, mas sim valorizar o conhecimento que a 
criança traz consigo. 
 Para Vygotsky (1988), o aprendizado e desenvolvimento estão inter-
relacionados desde o primeiro dia de vida. Dessa maneira, conclui-se que o 
aprendizado da criança começa muito antes dela frequentar a escola. 
 Mas é no convívio social da creche e na pré-escola que elas desenvolvem o 
conhecimento de si mesmas e aprende a conhecer o outro, a se respeitar e a 
respeitar o outro, e a desenvolver mais sua capacidade de construir conhecimento. 
 Assim a escola de educação infantil é meio de socialização, onde é 
propiciado o contato e o confronto com os adultos e com as outras crianças de 
várias origens socioculturais, costumes, hábitos e valores sociais, fazendo desta 
diversidade um lugar de experiência educativa, desenvolvendo a compreensão, o 
respeito mútuo, o diálogo, a amizade, o amor, a gentileza. 
 Nessa perspectiva, a escola de educação Infantil exerce enorme influência 
na formação integral da criança. Pois é através dela, que no decorrer de sua 
trajetória pré- escolar a criança dá continuidade ao aprendizado adquirido no lar e se 
interage com os coleguinhas e professores. 
Estudos de Wallon, Piaget , Vigostsy, entre outros, demonstram que as 
crianças aprendem desde que nascem. 
 É importante mencionar que cabe ao professor exercer um papel de 
organizador das relações sociais no espaço escolar, além de estimular as 
experiências das crianças trazidas do convívio familiar acompanhar as 
transformações deste para novas experiências. Tendo também o papel de habilitar a 
criançapara o universo escolar e o ingresso no Ensino Fundamental. 
 Dessa forma é necessário, que as crianças na Educação Infantil sejam 
incentivadas e motivadas, através de atividades lúdicas e jogos, desenvolvendo suas 
capacidades motoras, fazer descobertas, exercitar os conceitos estabelecidos na 
escola juntamente com as teorias e práticas, iniciando assim, o processo de 
alfabetização. 
 De acordo com Vygotsky (1998, p. 126), “é no brinquedo que a criança 
 
 
aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, 
dependendo das motivações e tendências internas, e não pelo dos incentivos 
fornecidos pelos objetos externos”. 
 Assim desde cedo à criança reconhece e lida com diversos objetos, 
estabelecendo o contato com eles, então os docentes devem criar situações 
propícias que estimule e proporcione o desenvolvimento integral da criança, na 
realização de atividades lúdicas, brincadeiras, jogos educativos, recreação ao ar 
livre, oferecendo todas as condições necessárias para que haja um bom 
desenvolvimento durante sua vida escolar, permitindo que ela possa crescer 
livremente, para que a aprendizagem aconteça de forma eficaz e prazerosa. 
Nesse sentido a ação pedagógica do professor é caracterizada por uma posi-
ção diferenciada, a qual o docente assume a incumbência de mediador privilegiado 
da cultura, do conhecimento, da formação de valores, hábitos e atitudes 
(VYGOTSKY, 2001; WALLON, 1975; BARBOSA, 1997). 
 Conclui-se então, que a Educação Infantil é um alicerce essencial para a 
aprendizagem do ser humano. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o 
desempenho escolar no futuro, promove o lúdico, o ético, a cidadania e os laços 
afetivos, propiciando à criança resultados efetivos. 
 
CAPÍTULO 1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: FUNDAMENTOS DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO 
(Relato dos teóricos que fundamentam a proposta a observação e intervenção na 
escola-campo) 
 
1.1. As concepções que permeiam o Estágio Supervisionado - 
 
Sabe-se que o ato de documentar as atividades desenvolvidas pela 
pedagogia é registrar a experiência vivida, descrevendo e analisando o cotidiano 
educacional, sendo compreendido como uma atitude vital ao professor, pois norteia 
e dá base para que o educador siga de maneira ideal a sua jornada com as 
crianças. 
A documentação pode servir como apoio e sistematizar o desenvolvimento 
da vivência da criança na escola, criando memórias da vida individual de cada 
criança e também a vida em grupo. Por outro lado, pode também constituir 
material pedagógico para reflexão sobre o processo educativo. 
 
 
Em face dessa documentação podemos levar em consideração a relação 
entre professor e aluno e de como ela pode ser desenvolvida ao longo do processo 
de ensino e aprendizado. 
Com a difusão da experiência de Reggio Emilia pelo mundo todo, o tema da 
documentação pedagógica ganhou destaque e tem ocupado um espaço importante 
entre os temas de formação de professores e da pesquisa educacional. 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a 
criança é um sujeito de direitos, que pode construir sua identidade pessoal e 
coletiva, divertindo com a imaginação, criando fantasias, perguntando e montando 
instintos sobre a natureza e a sociedade, sendo capaz de produzir cultura. A 
criança se torna coautora do seu desenvolvimento. 
Assim o ato de documentar é dar voz ao que não se espera, garantir que o 
novo seja relatado e ouvido. Fundamentando na necessidade de compreender e 
ouvir o que vem das crianças, tendo a capacidade de elaborar teorias de 
experiências vividas. (PINAZZA). 
Seja no percurso da prática pedagógica, usando anotações rápidas ou 
elaboradas, no fim do processo ou na junção de ideias, escrever é uma totalidade e 
o professor se elege autor, toma posse da sua palavra. 
Portanto a documentação pedagógica cumpre o papel de outra forma de 
organização do trabalho pedagógico, menos formal, não linear, mais interativa. A 
documentação pode ser incluída no longo percurso histórico das pedagogias 
progressistas constituindo uma ruptura no modo como se realiza a didática 
hegemônica. 
 
1.2. Educação Infantil 
 
É inegável que a BNCC é uma peça primordial no sentido de atingirmos uma 
aprendizagem de excelência para toda a Educação Básica do país. 
Como se nota, de acordo com nossos estudos, que a BNCC é uma peça 
primordial no sentido de atingirmos uma aprendizagem de excelência para toda a 
Educação Básica do país. 
Esse documento tem como objetivo orientar todas as escolas públicas e 
privadas na construção e/ou reelaboração das suas propostas pedagógicas e de 
 
 
seus currículos, determinando os direitos de aprendizagem de todo estudante que 
esteja cursando a Educação Básica no Brasil. Sendo ainda esse documento 
completo e nupérrimo, o qual corresponde às demandas do estudante 
contemporâneo preparando-o para o futuro e para o exercício pleno da cidadania. 
Nessa perspectiva, com a BNCC, pode-se garantir o conjunto de 
aprendizagens essenciais aos educandos, seu desenvolvimento integral através das 
dez competências gerais para a Educação Básica, proporcionando apoio nas 
escolhas necessárias para a efetivação dos projetos de vida e a continuidade dos 
estudos desse público alvo. 
Assim, como se observa, a BNCC contém também várias mudanças no que 
concerne à compreensão da etapa da educação infantil. Dentre elas, a inserção dos 
objetivos de aprendizagem e como deve ocorrer o desenvolvimento da criança 
durante sua permanência na escola nos anos iniciais da Educação básica. 
Como supramencionado, a Base possui 10 competências gerais as quais 
citaremos abaixo devendo ser desenvolvidas pelos estudantes durante todos os 
anos da Educação Básica, por essa razão permeiam cada um dos componentes 
curriculares, das habilidades e das aprendizagens essenciais que todos os alunos 
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. 
As Competências gerais da Educação Básica, segundo a BNCC: 
 Valorizar e utilizar os diversos conhecimentos construídos para entender e expli-
car a realidade colaborando para a construção de uma sociedade altruísta; 
 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
desenvolvendo pensamento científico, crítico e criativo com base nos conheci-
mentos das diferentes áreas. 
 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, ou seja, desen-
volver o repertório cultural. 
 Utilizar diferentes linguagens para se comunicar/expressar em diferentes contex-
tos, produzindo sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
 Usar/criar tecnologias digitais de forma autônoma e responsável. 
 Valorizar a diversidade de saberes e vivências adquirindo conhecimentos e expe-
riências para a vida profissional e para a realização do projeto de vida com liber-
dade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
 
 
 Argumentação consciente com base em fatos, dados e informações confiáveis, 
promovendo e respeitando os direitos humanos, a consciência socioambiental e 
o consumo responsável em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do 
planeta. 
 Autoconhecimento e autocuidado de sua saúde física e emocional, reconhecen-
do suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com 
elas. 
 Desenvolver a empatia e a cooperação promovendo o respeito mútuo acolhendo 
e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem nenhum pre-
conceito. 
 Agir com autonomia, responsabilidade, exercendo a plena cidadania. 
Desse modo, convém mencionar que as Competências Gerais articulam-se 
na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação 
de atitudes e valores, assim não devem ser interpretadas como um componente 
curricular, mas tratadas de forma transdisciplinar, presentes em todas as áreas de 
conhecimentoe etapas da educação. 
É indiscutível que o desenvolvimento de todas as competências supracitadas 
é crucial para a formação integral do educando e também que todas elas direcionam 
o que deve ser aprendido pelos estudantes, especificando com que finalidade 
determinada competência deverá ser desenvolvida, elucidando a sua importância 
para a formação integral do estudante ao longo da Educação Básica. Mas valorizar e 
utilizar os conhecimentos prévios que cada criança carrega/traz consigo é primordial 
para entender e explicar a realidade, no intuito de saber como dar continuidade ao 
ensino aprendizagem, para assim levar o aluno a colaborar realmente e eficazmente 
para a construção de uma sociedade justa, democrática e verdadeiramente 
inclusiva. 
Dessarte, através do desenvolvimento das competências, o educando é 
instigado a deixar sua posição inerte da rotina da sala de aula para não somente 
aprender conceitos, mas propor questionamentos e soluções em diversas situações 
do seu cotidiano. Dessa forma, o aluno é motivado a interagir, para assim assumir 
um papel mais interativo na sociedade, sendo capaz de construir e expor 
 
 
argumentos, expressando seus princípios e valores com responsabilidade, 
protagonismo e autonomia. 
É importante ressaltar, que as Competências Gerais mantêm-se as mesmas 
da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas se desdobram ao longo de cada uma 
dessas etapas da educação para se adequarem às particularidades de cada fase do 
desenvolvimento dos estudantes. 
Assim na Educação Infantil as 10 Competências Gerais da Base se 
desdobram em direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, dentro dos 
cinco campos de experiência, sendo importante elencá-los: 
 O eu, o outro e o nós; 
 Corpo, gestos e movimentos; 
 Traços, sons, cores e formas; 
 Escuta, fala, pensamento e imaginação; 
 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
Então como visto, na educação infantil, as aprendizagens essenciais compre-
endem comportamentos, habilidades, conhecimentos e vivências que promovem 
aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre 
tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Onde essas apren-
dizagens constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. 
Então reconhecendo essas especificidades dos diferentes grupos etários que 
constituem a etapa da Educação Infantil, verifica-se que os objetivos de aprendiza-
gem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos por fai-
xa etária: Bebês (zero a 1 ano e 6 meses);Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses 
a 3 anos e 11 meses) e Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses), os quais 
correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às caracte-
rísticas do desenvolvimento das crianças. Porém, esses grupos não podem ser con-
siderados ao pé da letra, pois como se sabe há diferenças de ritmo na aprendizagem 
e no desenvolvimento das crianças que se deve levar em conta na prática pedagógi-
ca. 
 
CAPÍTULO 2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 
2.1. Caracterização da escola campo 
 
 
A Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima, autorizada pela lei n° 
336/2016 de 21 de outubro de 2016, recebeu esta denominação em homenagem ao 
filho de um pioneiro da cidade, foi inaugurada em 19 de Janeiro de 2015, no governo 
do Prefeito Carlos Vitor Martins e Cunha, está situada à Rua Otacílio de Castro com 
Rua José Salustiano de Barros, S/N. Qd. 54 Lt. 08 a 15, Centro na cidade de Britâ-
nia– GO, vinculada a Secretaria Municipal de Educação, a fim de atender as deman-
das educacionais da sociedade do município. 
O recurso financeiro disponibilizado para esta instituição escolar vem por meio 
da Prefeitura Municipal, através Secretaria Municipal de Educação, sendo que existe 
um conselho escolar com CNPJ e o mesmo está em cadastramento as fontes de 
recursos. 
A Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima, edificada solidamente em 
alvenaria, está em excelente aspecto físico. Conta com 06 salas de aula, 02 
banheiros (adaptados para acessibilidade), 01 sala de coordenação, 01 biblioteca, 
um pátio interno gramado, 01 corredor descoberto, 01 secretaria, 01 diretoria, 01 
banheiro de funcionários, 01 banheiro social, 02 almoxarifados (sendo um para 
organizar produtos de limpeza e o outro para guardar materiais pedagógicos), 01 
cozinha com uma despensa, um banheiro para uso das merendeiras e 01 salão 
central. 
Os recursos didáticos são compostos por uma biblioteca de pequeno porte e 
material de apoio. 
Os cursos propostos pela Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima 
são: 
- Educação Infantil II , III e 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. 
 - Educação Inclusiva-Consciente de sua função social, a Escola Marcelo Ca-
melo Ferreira Lima, se torna também uma escola inclusiva. 
Este estabelecimento de ensino funciona em dois turnos obedecendo aos se-
guintes horários: Matutino – 07:00h às 11:20h; Vespertino – 13:00h às 17:20h. Atu-
almente o número de alunos matriculados e frequentes na escola 322 alunos, distri-
buídos da seguinte maneira, em séries: 
SÉRIE PROFESSORA TURNO QUANTIDADE 
DE ALUNOS 
 
 
PRÉ II A Cristiane Barbosa Matutino 24 
PRÉ II B Cristiane Barbosa Vespertino 28 
PRÉ III A Oscarlina Batista Matutino 35 
PRÉ III B Zeni Alves Vespertino 25 
1° ANO A Jaquelaine Calixto Matutino 32 
1º ANO B Marleide Marques Matutino 30 
1º ANO C Keila Selvina Vespertino 33 
1º ANO D Simone Martins Vespertino 33 
2º ANO A Elizia Cristina Matutino 24 
2º ANO B Maria de Fátima Vieira Matutino 23 
2º ANO C Flávia Conceição Dias Vespertino 36 
A clientela é proveniente da zona Urbana e Rural. Os alunos da zona rural uti-
lizam transporte municipal público, enquanto os alunos da zona urbana não têm es-
se suporte, pois a unidade escolar é bem centralizada e de fácil acesso. A faixa etá-
ria dos alunos está entre 04 (quatro) a 07 (sete) anos, pertencendo à classe econô-
mica diversificada. 
Neste momento, pela necessidade do distanciamento social, a escola tem 
adotado estratégias diversificadas de ensino não presencial para garantir a continui-
dade das atividades curriculares, fazendo a integração entre tecnologia e ensino 
aprendizagem. 
O Projeto Político Pedagógico-PPP da Escola Municipal Marcelo Camelo Fer-
reira Lima, é um documento norteador, construído com o envolvimento dos professo-
res, da comunidade escolar e da equipe diretiva, que fundamenta todas as ações 
pedagógicas dessa instituição. A proposta está em conformidade com a Base Naci-
onal Comum Curricular (BNCC). 
A organização curricular dentro da contextualização da Escola é dinâmica e 
flexível, buscando valorizar os temas transversais, a interdisciplinaridade, diminuir a 
distância entre as áreas de conhecimento e a enfatizar as regras de convivência se-
guindo o Regimento Escolar da instituição, fazendo valer os valores eminentes dos 
princípios de igualdade, participação e democratização do ensino, inovação, quali-
dade e eficácia dos serviços. 
Guiado pelos dispositivos legais, o processo de avaliação do ensino e da 
aprendizagem da escola em tela é realizado através de procedimentos externos e 
 
 
internos, levando sempre em consideração todo o processo de aprendizagem do 
educando, ou seja, não apenas o conteúdo aprendido, mas as atitudes e habilidades 
desenvolvidas diariamente, com vistas à sua promoção intelectual e humana, 
desenvolvendo sua autoestima, seu poder de crítica, legitimando a igualdade de 
oportunidades em todas as esferas educacionais. 
O processo de avaliação de aprendizagem considera, cotidianamente, a 
efetiva presença e a participação do aluno nas atividades escolares, sua 
comunicação com os colegas, com os professores e com os agentes educativos, sua 
sociabilidade, sua capacidade de criar, apropriar-se dos conteúdos disciplinares 
inerentes à sua idade e série, tomando iniciativae o seu desenvolvimento ao ler, 
escrever e interpretar, visando a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e 
valores necessários ao pleno exercício da cidadania. 
Todas as ações desenvolvidas pela escola levará em conta o aspecto peda-
gógico e será desenvolvida levando em consideração a realidade e o cotidiano do 
aluno. 
A Instituição Escolar promove os seguintes encontros para discussões coleti-
vas dos assuntos relacionados às suas atividades pedagógicas: Conselho de Clas-
se, Reuniões com pais, encontros para capacitação de professores, palestras para 
alunos com temas atuais, reuniões pedagógicas com os professores, assembleia 
com os pais, entre outros. 
A Matriz Curricular da Escola 
Ensino Fundamental 1º e 2º ano Educação infantil II e III. 
Componentes 
Curricular- Base Nacional Comum 
Carga Horária 
Língua Portuguesa 
 
 
800h 
 
Matemática 
Ciências 
Geografia 
Arte 
História 
Educação Física 
A metodologia usada é única e exclusivamente para propiciar ao aluno aulas 
dinâmicas, que envolvam toda a nossa clientela e ainda, formar um aluno crítico e 
consciente. Para que isso ocorra os conteúdos são vivenciados concretamente. 
 
 
A supracitada unidade escolar tem como objetivos, oferecer serviços 
educacionais de qualidade voltados para a formação integral dos alunos em seus 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e 
do meio onde convive. É pautada por uma proposta libertadora, progressista, 
democrática. 
O quadro de funcionários da escola é suficiente para seu funcionamento e 
atender a demanda: 01 diretora (eleita pelo voto direto de servidores da escola e 
pais dos alunos), 01 Secretária, 02 coordenadoras, 01 Auxiliar Administrativo, 10 
professoras, 03 Auxiliares de Serviços Gerais, 01 merendeira, 01 guarda, os quais 
são integrantes do quadro de funcionários da rede municipal. 
As relações do trabalho na unidade escolar mostra transcorrer um clima 
afetuoso com reciprocidade e participação coletiva, onde cada um colabora para o 
respeito ao ponto de vista do outro. Visto que, os relacionamentos de trabalho são 
baseados no respeito mútuo, no compromisso, na responsabilidade, no 
companheirismo e na humanização. 
 
2.2. Concepções entre o cuidar educar da escola campo (PPP) – análise a partir do 
referencial teórico estudado. 
 
Como vimos o Estágio Supervisionado, possibilita para nós futuros 
educadores momentos de reflexão crítica sobre a nossa própria prática pedagógica. 
Pude observar que ser professor de Educação Infantil exige um conjunto de 
qualidades específicas que vão além dos cuidados básicos para com as crianças. 
Devemos observar, conhecer, relatar, produzir e interagir com elas. 
Dessa maneira, observando o trabalho pedagógico na escola que estagiei, 
notei que é voltado para a garantia do direito da criança de viver sua infância. Pois 
percebi que a professora é criativa e dinâmica, trabalha o lúdico, tornando o ensino 
aprendizagem divertido e significativo, onde os alunos demonstram interesse em 
participar de forma ativa acontecendo realmente uma aprendizagem eficaz. Nessa 
experiência vivenciada, notei também que a professora procurou sempre articular a 
teoria e a prática. 
Um ponto que considero muito importante nessa etapa de meu estágio é a 
questão da afetividade, a relação de confiança, a demonstração do carinho, que 
 
 
percebi entre a professora e seus educandos. A interação é perceptível tanto em 
relação à professora quanto aos alunos, pois observa-se a motivação, o interesse 
dos alunos na realização das atividades através das devolutivas. 
Assim a relação entre o cuidar e educar devem caminhar sempre juntos, para 
atingir resultados satisfatórios, ou seja, para que a criança desenvolva integralmente, 
contribuindo para a construção de conhecimentos e desenvolvimento das 
potencialidades e capacidade infantil. 
Pude observar nas aulas online, que a professora propicia constantemente 
atividades que despertam o interesse da criança, como brincadeiras e jogos, 
demonstrando sempre afeição pelas as mesmas, através de vídeos criativos e alegres 
gravados por ela (professora), instigando sempre a curiosidade, motivando e sendo 
mediadora entre o seu educando e o conhecimento. 
Observei nos planejamentos propostos para as aulas online que as atividades 
são bem planejadas e trabalhadas de forma que o aluno entenda e compreenda as 
ações desenvolvidas, onde é notável que a professora conhece sua clientela pois 
leva em consideração a realidade e o cotidiano do aluno. 
Como visto no PPP e depois pude observar que a metodologia usada pela 
professora propõe atividades lúdicas sendo possível a realização das mesmas pelo 
o educando. Propicia aulas dinâmicas, formando um aluno crítico e consciente onde 
os conteúdos são vivenciados concretamente, voltados para a formação integral dos 
seus alunos em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e do meio onde convive. 
Assim como se observa, é incontestável que a educação é função de todos, 
não só da escola, mas também da família e das pessoas que convivem com as 
crianças. 
 
CAPÍTULO 3. A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 
ESCOLA MUNICIPL MARCELO CAMELO FERREIRA LIMA 
 
3.1. Relato do período de semi regência (reflexões sobre a observação na sala de 
aula remota) 
 
Nesse contexto de calamidade que modificou para sempre nossas vidas e 
expectativas, surgindo à necessidade do distanciamento social devido à pandemia 
 
 
da covid 19, a Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima tem acompanhado 
atentamente os desdobramentos provocados por essa crise no Brasil e no mundo. 
Assim, estando sensível aos acontecimentos, surge à importância de rever 
as práticas educacionais, as metodologias de ensino, fazendo os manejos 
necessários, a fim de atender da melhor forma possível toda a comunidade escolar. 
Nessa perspectiva, a Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima, tem 
adotado estratégias diversificadas de ensino não presencial para garantir a 
continuidade das atividades curriculares, fazendo a integração entre tecnologia e 
ensino aprendizagem, buscando, diariamente, novas maneiras de interação com os 
alunos, planejando experiências de aprendizagem diferenciadas, de modo que a 
conexão e a aproximação com a escola aconteçam mesmo que virtualmente, de 
uma maneira mais tranquila, eficaz, proveitosa e esclarecedora possível. 
Aqui o planejamento escolar é feito semanalmente (as segundas feiras de 
manhã) pelos professores da mesma série (nesse caso Pré-Escola III - A e B), 
onde são traçadas todas as metas a serem seguidas, podendo ser alterado para 
atender novas situações que surgirem. 
Assim diante das projeções ligadas às incertezas da pandemia covid 19, 
cabe à escola ensinar as crianças de tal forma que os conhecimentos aprendidos 
orientem suas escolhas e seja o aporte para as decisões perante os desafios 
enfrentados com a pandemia. 
Diante disso, a proposta educacional, aqui apresentada, enfatiza a formação 
de um sujeito, criativo, ético, crítico e comprometido com a sociedade em 
permanente transformação. 
 
3.2. Relato das regências 
 
As disciplinas que foram trabalhadas nessa etapa do nosso estágio foram: 
Português, Matemática e temas transversais (artes; valorização e importância de 
profissionais de saúde, família e brincadeiras tradicionais). 
Durante o período de nosso estágio os temas/conteúdos das aulas 
foram: 
Dia 26/04/21: Introdução da letra “B” cursiva maiúscula. 
 
 
Dia 27/04/21: treinando a escrita do número 8. 
Dia 28/04/21: Revisão letrinha B”. 
Dia 29/04/21: Conhecendo o numeral 9. 
Dia 30/04/21: Concurso de desenho e frase: Fazer um desenho e uma frase 
elogiando um profissional da saúde. 
Dia 10/05/21: Introdução da letrinha “A” cursiva minúscula. 
Dia 11/05/21: Revisão dos números de 0 a 5. 
Dia12/05/21: Praticando a escrita da letra “a” cursiva. 
Dia 13/05/21: Praticando a escrita da letra “b” cursiva. 
Dia 14/05/21: Temas Transversais: Atividades sobre brincadeiras tradicionais 
(conversar com os pais sobre as brincadeiras quando eles eram crianças). 
Dia 17/05/21: Revisão da letra “A” cursiva maiúscula e minúscula. 
Dia 18/05/21: Revisão dos numerais de 6 a 9. 
Dia 19/05/21: Introdução da vogal “E” cursiva. 
Dia 20/05/21: Matemática no cotidiano: Vamos contar! 
Dia 21/05/21: Minha Família (desenhar os membros da família e montar com ajuda 
dos pais sua árvore genealógica). 
Os objetivos propostos nos encontros: conhecer e identificar as letras a e b, 
maiúscula e minúscula; traçar corretamente as letras a e b com letra cursiva; 
conhecer, escrever e identificar os números de 0 a 9; desenvolver a capacidade de 
falar e ouvir; ampliar a atenção visual, concentração; trabalhar contagem; 
reconhecer e valorizar os profissionais de saúde; conhecer as diversas brincadeiras 
tradicionais e os membros da família os quais fazem parte. 
A metodologia utilizada nos encontros que participamos foram vídeos 
gravados com aulas dialogadas, onde o professor apresenta ou explica o conteúdo 
com cartazes, fotografias e desenhos com as letras e/ou os números que estão 
sendo trabalhados explicando também como realizar as atividades, as quais são 
postadas aos alunos no grupo de WhatsApp . Para introduzir o conteúdo à 
professora grava vídeos aulas explicando o conteúdo no quadro ou manuseando 
materiais concretos de acordo com o tema a ser ministrado, os quais esses vídeos 
são postados no grupo de estudo, onde as crianças com a ajuda dos pais realizam 
as atividades propostas. É feita a gravação da atividade orientando como deve ser 
 
 
feita e posteriormente, as devolutivas são reportadas pelos alunos com a 
participação/colaboração dos pais, para serem avaliadas. 
Existem também os relatórios que são feitos para cada dia de aula e 
postados semanalmente. 
E para atingir os objetivos propostos foram utilizados nos encontros que 
participamos alguns recursos/materiais didáticos: computador, celular/tablete 
(vídeo aula, fotos) quadro, giz, cartazes. 
Proposta de avaliação das atividades realizadas: A avaliação é integral, 
considerando o aluno como um todo. Nessa fase de idade (4 e 5 anos) os alunos 
são avaliados por conceitos: regular, bom ou ótimo (e não por notas), de acordo 
com a assimilação do conteúdo, na participação e realização das 
atividades(devolutivas). A avaliação consiste em verificar a que medida os alunos 
vão atingindo os objetivos propostos. 
Observei que todas as atividades são planejadas e trabalhadas de forma que 
o aluno entenda e compreenda as ações desenvolvidas pela escola, a qual leva em 
consideração a realidade e o cotidiano do aluno. 
Notei nessa experiência vivenciada, que é primordial que a educadora seja 
criativa e dinâmica, tornando assim o ensino aprendizagem divertido e significativo 
para que os alunos tenham interesse em participar de forma ativa e que aconteça 
realmente uma aprendizagem eficaz. 
Nesse sentido a ação pedagógica do professor é caracterizada por uma posi-
ção diferenciada, a qual o docente assume a incumbência de mediador privilegiado 
da cultura, do conhecimento, da formação de valores, hábitos e atitudes 
(VYGOTSKY, 2001; WALLON, 1975; BARBOSA, 1997). 
Assim é inegável que o trabalho pedagógico na Educação Infantil deve asse-
gurar meios e condições que objetiva a formação integral, capaz de proporcionar o 
desenvolvimento multifacético da criança. 
Vale ressaltar, que a metodologia de vídeos aulas utilizada nas aulas virtuais 
é importante, propiciando aos alunos aulas mais dinâmicas, mas é essencial que os 
vídeos sejam curtos, pois, os pequenos perdem o interesse rapidamente, sendo 
também fundamental a clareza e objetividade na educação remota de crianças. 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Sendo o Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório nos cur-
sos de formação de professores, é o primeiro contato que o aluno-professor tem com 
seu futuro campo de atuação. Propiciando assim, para nós acadêmico-educadores 
momentos de reflexão crítica sobre a nossa prática pedagógica. Representa um 
momento essencial na vida de nós futuros profissionais da educação, pois possibilita 
unir a teoria e a realidade. 
 
O estágio curricular deve ser encarado como uma jornada rumo a si mesmo. 
Por quê? Porque, quando a estagiária entra em contato com a instituição 
educativa, descortina-se à sua frente um contexto de relações tão comple-
xas e específicas que a empurram para si mesma. Isso não se dá no senti-
do de isolá-la, de deixá-la só; ao contrário: ao entrar em contato com o ou-
tro, o docente – instituição, crianças, educadores, profissionais em geral – 
cada pessoa pode “se ver” e, dessa forma, aprender mais sobre si mesma. 
(OSTETTO 2008, p.128-129). 
 
Assim o estágio supervisionado desempenha um importante papel na nossa 
formação acadêmica como póstero mediador do ensino e aprendizagem, uma vez 
que, nos permite uma aproximação real entre o que aprendemos no curso e o que 
vamos viver no ambiente educacional. 
Este período de estágio, muito contribuiu para a minha prática, pois adquiri 
experiências e conhecimentos enriquecedores que me acompanharão e serão 
necessários e úteis para toda minha vida profissional. 
Foi durante esta fase, que acompanhei e observei como realmente é a atua-
ção do educador, principalmente nesse tempo de pandemia. 
Embora não experienciar o desenvolvimento de uma rotina escolar com aulas 
presenciais, as vivências das crianças e a vida cotidiana delas em sala de aula e na 
escola, de não vivenciar na prática a relação entre professor, aluno e escola, não 
acompanhar de perto a convivência com as outras crianças e com o professor nos 
diferentes ambientes do espaço físico da instituição, esse período me foi essencial, 
pois pude compreender mesmo assim, a rotina da sala, da instituição escolar e sa-
ber como agir na prática em determinados momentos como futura docente. 
Desse modo, através dessa aproximação com a escola campo e o contato 
com o professor permitiu-me vivenciar a realidade de sala de aula para exercer bem 
a profissão, consciente de que a prática é bem mais complexa do que se imagina. 
 
 
O estágio sempre foi identificado como prática dos cursos de formação de 
profissionais, em contraposição à teoria. Não é raro ouvir, a respeito dos 
alunos que concluem seus cursos, como referencias como “teóricos”, que a 
profissão se aprende “na prática”, que certos professores e disciplinas são 
por demais “teóricos”. “Que na prática a teoria é outra”. (PIMENTA; LIMA, 
2012, p. 33). 
Estarte, constatei que o estágio, aproxima o acadêmico da realidade de sua 
área de formação e o ajuda a compreender diversas teorias e realidades que condu-
zem ao exercício da sua profissão. Essa etapa foi uma experiência ímpar de enorme 
valia e que não vou esquecer, pois contribuiu intensamente para o meu crescimento 
pessoal e principalmente, profissional. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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uma importante ferramenta para os docentes. Disponível em: 
https://www.efdeportes.com/efd186/jogos-e-brincadeiras-em-aula.htm. Acesso em 
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BRUINI, Eliane da Costa. Jogos e Brincadeiras no Processo de Aprendizagem. 
Disponível emhttps://educador.Brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/jogos-brincadeiras-no-processo-aprendizagem.htm Acesso em : 21/06/202 
 
CORSINO, P. (Org.) Educação Infantil: Cotidiano e Políticas. São Paulo. Ed. 
Autores Associados, 2012. 128p. 
1. Capítulo 4: A brincadeira como experiência de cultura 
1. Capítulo 8: Considerações sobre o planejamento na Educação Infantil (p. 
113-118) 
 
COSTA, S.A. de e MELLO, S. A. (orgs.). Teoria histórica cultural na Educação 
Infantil: conversando com professoras e professores. Curitiba: CRV. 2017. 276 p: 
1. Capítulo 11: A brincadeira de papéis na escola da Infância (p. 153-164) 
 
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PINAZZA, Mônica Appezzato; FOCHI, Paulo Sérgio. Documentação Pedagógica: 
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http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Gilberto_06.pdf
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SILVA, Cleine Cristine de Oliveira. A Importância Dos Jogos Com Regras No 
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Acesso em: 27/06/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://portal.fslf.edu.br/wpconent/uploads/2016/12/Influencia_da_educacao_infantil_na_formacao_da_personalidade.pdf.%20Acesso%20em%2017/04/2021
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 ANEXOS 
 Anexo A – Projeto de Ensino para a escola campo 
 
Jogos e brincadeiras na Educação Infantil: mais que diversão, ensino e 
aprendizagem dinâmicos. 
 
1. Introdução/ Justificativa 
 
Os jogos e brincadeiras são considerados métodos que facilitam a aprendiza-
gem da criança na Educação Infantil, os quais colaboram para construção do conhe-
cimento, tornando assim as aulas mais prazerosas e dinâmicas, fazendo com que as 
crianças se interajam umas com as outras desenvolvendo suas habilidades, ampli-
ando seu intelecto, motivação, criatividade, compreendendo melhor o mundo em que 
vive, de modo que elas possam sonhar sentir, decidir, se aventurar e agir, recriando 
o tempo e o espaço, utilizando-se de um processo imaginário, onde o brincar faz 
parte da natureza infantil. 
Para Cunha (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das cri-
anças, porque é bom, é gostoso e dá felicidade em todos esses momentos das brin-
cadeiras. 
E sendo a Educação Infantil considerada base para todas as etapas do pro-
cesso educacional, a qual colabora na formação de cidadãos críticos, reflexivos, ca-
pazes de agir e resolver situações do dia a dia, pretendo mostrar a importância do 
lúdico no processo de ensino e aprendizagem e valor que os jogos e brincadeiras 
têm nesse processo. 
Segundo Vygotsky (1991), durante a pré-escola ou em idade escolar, as habi-
lidades conceituais da criança são ampliadas a partir do brinquedo, do jogo, e, por-
tanto, do uso da imaginação. Segundo ele, ao brincar, a criança está sempre acima 
da própria idade, acima de seu comportamento diário, maior do que é na realidade. 
Assim fui motivada a escolher esse tema: jogos e brincadeiras na educação 
infantil, por presenciar situações em que a professora, onde fiz o estágio de obser-
vação trabalha sempre os conteúdos de forma lúdica, mesmo que em aulas remotas. 
Assim observei através das devolutivas das crianças o quanto o aprendizado se tor-
 
 
na mais eficaz e significativo quando a professora utiliza aulas com metodologias 
lúdicas. 
Kishimoto (1996 p.24) esclarece que por meio do lúdico o aluno desperta o 
desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. 
Assim notei que quando as aulas envolviam o lúdico, os alunos manifestavam 
mais interesse e participação. 
Desta forma, cabe ao professor, enquanto facilitador de aprendizado 
significativo, adotar instrumentos ricos em atividades lúdicas diversificadas que 
possa fazer com que os alunos sintam-se atraídos e motivados. 
“O grande educador faz do jogo uma arte, um admirável instrumento para 
promover a educação para as crianças”. (FROEBEL, 1782-1852, apud ALMEIDA, 
1998, p.23). 
Assim é essencial o papel do educador na educação infantil, pois ele é o 
mediador de todo o processo educativo, tem a competência de educar com afeto, 
com respeito pela individualidade, pela autonomia e pela liberdade, criando 
oportunidades para que a criança sedesenvolva integralmente. 
Segundo Dohme (2003), a aprendizagem se constrói através de um processo 
interno do aluno, fruto de suas próprias pesquisas e experimentações, sendo que o 
professor atua como o mediador. Tais características podem ser obtidas através do 
lúdico, seja na forma de jogos e brincadeiras, como aponta Friedmann (1996, P.20) 
Nessa perspectiva, o docente deve refletir sobre sua prática pedagógica, estar 
atento e flexível, observar e definir objetivos, desenvolver estratégias e atividades, 
aplicar técnicas e materiais adequados, de modo que todas as crianças alcancem o 
sucesso e explorem plenamente as suas potencialidades, respeitando as suas 
características, capacidades e diferentes ritmos de aprendizagem, adequando 
sempre que for necessário, no sentido de atingir os objetivos propostos: 
aprendizagem eficaz e, consequentemente, desenvolvimento integral infantil. 
 
2. Objetivos 
 
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros 
de palavras e textos, por meio de escrita espontânea. 
 
 
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o 
antes, o depois e o entre em uma sequência. 
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de 
participação e cooperação. 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, 
reconhecendo suas conquistas e limitações. 
 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, 
sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, 
dança, teatro, música. 
 Estimular a atenção, concentração, orientação espacial; 
 Proporcionar às crianças a oportunidade de ampliar seus conhecimentos através 
de atividades lúdicas; 
 Desenvolver nas crianças as capacidades e oportunidades de praticar, escolher, 
preservar, imitar, imaginar, dominar adquirir competências e autonomia; 
 Adquirir novos conhecimentos, habilidades, pensamentos lógicos; 
 Proporcionar aulas mais dinâmicas e atrativas potenciando a aprendizagem; 
 Desenvolver o raciocínio lógico, social e cognitivo e a interação coletiva; 
 Proporcionar e facilitar o desenvolvimento da aprendizagem fazendo com que o 
aprendizado ocorra de forma prazerosa e estimulante; 
 Ampliar as oportunidades de desenvolvimento das crianças; 
 Promover a interação, sentimento de igualdade. 
 
3. Fundamentação Teórica 
 
Considerando o referencial teórico adotado para aprimorar nosso 
conhecimento existem diversos autores e teóricos renomados (alguns já 
supramencionados), que defendem a importância da utilização da ludicidade no 
desenvolvimento pleno da criança. Caracterizando o jogo e as brincadeiras como 
instrumentos lúdicos que apresentam elementos eficazes e favoráveis à sua 
aplicação educacional, desde que bem planejados e com propósitos estabelecidos. 
De acordo com Moratori (2003, p.14), ao optar por uma atividade lúdica o 
educador deve ter objetivos bem definidos. Esta atividade pode ser realizada como 
forma de conhecer o grupo como qual se trabalha ou pode ser utilizada para estimu-
 
 
lar o desenvolvimento de determinada área ou promover aprendizagens específicas 
(o jogo como instrumento de desafio cognitivo). 
É indiscutível que os jogos e brincadeiras são atividades que não só dão 
prazer como também prepara o sujeito para viver em sociedade, impulsionando o 
indivíduo a se interagir e a buscar soluções para situações de conflitos do dia-dia. 
 A função desse tipo de atividade lúdica consiste em satisfazer o eu por meio 
de uma transformação do real em função dos desejos, ou seja, tem como função 
assimilar a realidade. (PIAGET apud RIZZI, 1997). 
Como o brincar é a atividade principal da criança, e é brincando que ela inte-
rage com o mundo a sua volta, expressando seus valores, maneiras de pensar e 
agir, o jogo e a brincadeira, além de educar, satisfazem uma necessidade natural da 
criança. É uma atividade física e mental que integra várias dimensões-cognitiva, afe-
tiva e psicomotora- do desenvolvimento humano. 
De acordo com Pereira (2005), as atividades lúdicas desenvolvem vários as-
pectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a 
atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o 
ensino de qualidade. 
Vale destacar também que segundo os PCN's (1998), "os jogos constituem 
uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam 
apresentados de modo atrativo e favoreçam a criatividade na elaboração de 
estratégias de resolução e de busca de soluções. Propicia a simulação de situações-
problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento 
das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma 
vez que as situações se sucedem rapidamente e podem ser corrigidas de forma 
natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas”. (Parâmetros 
Curriculares Nacionais; Matemática Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental 
/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC / SEF, 1998). 
São inúmeros teóricos que remetem sobre o tema com ênfase no lúdico. 
 
4. Procedimentos Metodológicos: 
 
 A realização das atividades será na sala de aula e no pátio da escola, sendo 
essencial o envolvimento de todos os alunos para que assim o professor possa 
 
 
observar a participação e a interação dos mesmos nos jogos e brincadeiras 
propostos. Porém, é importante mencionar que essas atividades também podem ser 
trabalhadas em aulas remotas, apenas fazendo pequenas modificações. 
Aula de Português/Matemática: A professora organiza uma caixinha encapada 
e dentro dela serão colocados cartõezinhos com números e letras já trabalhadas 
com as crianças. Será feito o sorteio e os alunos na sala de aula sentados no chão 
em circulo seriam convidados (um a um) a irem ao centro e desenhariam na farinha 
de trigo ou areia as letras ou números de acordo com o sorteio (letras/números). 
Aula de Matemática: Jogo da Memória. Seriam fixados no quadro dois 
cartazes com os números (estudados) virados para baixo, e na parte superior das 
cartas, figuras variadas, onde cada criança deve falar duas cartas buscando um par 
igual de números. Se as cartas viradas não forem de dois números iguais o 
professor fixará de novo no mesmo lugar e pediria para outra criança falar mais duas 
figuras para serem viradas. A brincadeira termina quando todos os números 
estiverem visíveis, ou seja, todas as cartas viradas para cima. Posteriormente, iriam 
para a quadra da escola jogar amarelinha, (fazer a amarelinha com as crianças). 
Tudo planejado e organizado com antecedência, com todos objetivos 
traçados e observados para serem alcançados. 
Como visto o lúdico na educação infantil, não se efetiva apenas como uma 
atuação recreativa, mas a partir do conhecimento de sua competência como 
recurso pedagógico para o processo de conhecimento e desenvolvimento 
adequado diante do planejamento diário. 
 Assim, é fundamental que os professores da educação infantil 
compreendam que, as crianças aprendem e se desenvolvem principalmente no 
brincar, pois existe uma ligação entre infância, jogo e educação, onde o mesmo 
auxilia no desenvolvimento global favorecendo a autonomia e a sociabilidade, sendo 
fundamental na prática educativa. 
 
5. Referências 
 
BARROS, A. C.; RIBEIRO, M.; MORAIS, M. S.; SOUZA, M. de. Jogos e Brincadei-
ras na Educação Infantil. Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-
content/uploads/2016/12/Jogos_e_brincadeiras_na_educacao_infantil.pdf .Acesso 
em: 21/06/2021. 
 
 
 
BECKEMKAMP, D.; MORAES, M. A utilização dos jogos e brincadeiras em aula: 
uma importante ferramenta para os docentes. Disponível em: 
https://www.efdeportes.com/efd186/jogos-e-brincadeiras-em-aula.htm. Acesso em 
22/06/2021. 
 
BNCC- Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 23/06/2021. 
 
BRUINI, Eliane da Costa. Jogos e Brincadeiras no Processo de Aprendizagem. 
Disponível emhttps://educador.Brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/jogos-
brincadeiras-no-processo-aprendizagem.htm Acesso em : 21/06/2021. 
 
COSTA, Mizaely Lopes da. A importância dos jogos e brincadeiras na educação 
infantil. Disponível em: 
https://cosminha.jusbrasil.com.br/artigos/875591105/a-importancia-dos-jogos-e-
brincadeiras-na-educacao-infantil. Acesso em: 23/06/2021. 
 
SILVA, Cleine Cristine de Oliveira. A Importância Dos Jogos Com Regras No 
Desenvolvimento Cognitivo Infantil Disponível em: 
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VRNS-
9NJEU9/1/a_importancia_dos_jogos_com_regras_para_o_desenvolvimento_in.pdf. 
Acesso em: 27/06/2021. 
 
SILVA, Gabriele. A importância dos professores na educação infantil. Disponível 
em:https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/a-importancia-dos-
professores-na-educacao-infantil. Acesso em: 20/06/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.efdeportes.com/efd186/jogos-e-brincadeiras-em-aula.htm
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
https://cosminha.jusbrasil.com.br/artigos/875591105/a-importancia-dos-jogos-e-brincadeiras-na-educacao-infantil
https://cosminha.jusbrasil.com.br/artigos/875591105/a-importancia-dos-jogos-e-brincadeiras-na-educacao-infantil
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VRNS-9NJEU9/1/a_importancia_dos_jogos_com_regras_para_o_desenvolvimento_in.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VRNS-9NJEU9/1/a_importancia_dos_jogos_com_regras_para_o_desenvolvimento_in.pdf
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/a-importancia-dos-professores-na-educacao-infantil
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/a-importancia-dos-professores-na-educacao-infantil
 
 
Anexos: 
Anexo B- Plano de aula do Estágio Supervisionado na Educação Infantil 
 
Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima 
Britânia, 26 de Abril de 2021. 
Professora: Oscarlina Souza 
Plano diário 
 Conteúdo 
 Introdução da letra “B” cursiva maiúscula. 
 Treinar a letra “A” cursiva maiúscula e minúscula. 
 Os objetivos propostos: 
 Conhecer e identificar as letras a e b, maiúscula e minúscula; 
 Traçar corretamente as letras a e b com letra cursiva. 
 Metodologia 
Vídeos gravados com aulas dialogadas, onde o professor apresenta/ou explica o 
conteúdo com cartazes, fotografias e desenhos com as letras, “a, b” Explica 
também como realizar as atividades, as quais são postadas aos alunos no grupo de 
WhatsApp . 
Para introduzir o conteúdo à professora grava vídeos aulas explicando o conteúdo 
no quadro ou manuseando materiais concretos de acordo com o tema, os quais 
esses vídeos serão postados no grupo de estudo, para as crianças com a ajuda 
dos pais realizam as atividades propostas. É feita a gravação da atividade 
orientando como deve ser feita e, as devolutivas são reportadas, para serem 
avaliadas. 
Os relatórios são feitos para cada dia de aula e postados semanalmente. 
 Recursos/materiais didáticos: 
 Computador; 
 Celular/tablete (vídeo aula, fotos); 
 Quadro; 
 Giz; 
 Cartazes. 
 Proposta de avaliação: 
 
 
A avaliação é integral, considerando o aluno como um todo. 
Escola Municipal Marcelo Camelo Ferreira Lima 
Britânia, 12 de Maio de 2021. 
Professora: Oscarlina Souza 
Plano diário 
 Conteúdo: 
 Praticando a escrita da letra “a” cursiva maiúscula e minúscula. 
 Os objetivos propostos: 
 Praticar a escrita da letra a, maiúscula e minúscula; 
 Traçar corretamente as letras a e b com letra cursiva maiúscula 
e minúscula. 
 Metodologia: 
Vídeos gravados com aulas dialogadas, onde o professor apresenta/ou explica o 
conteúdo através de cartazes, fotografias e desenhos com as letras, “a, b”. O 
professor explica também como realizar as atividades, as quais são postadas aos 
alunos no grupo de WhatsApp . 
Para expor o conteúdo à professora grava vídeos aulas explicando-o no quadro ou 
mostrando cartazes com as letras estudadas (mostrando também como traçar as 
letrinhas no quadro), os quais esses vídeos serão postados no grupo de estudo, 
para as crianças com a ajuda dos pais realizarem as atividades propostas. É feita a 
gravação da atividade orientando como deve ser feita e, as devolutivas são 
reportadas, para serem avaliadas. 
Os relatórios são feitos para cada dia de aula e postados semanalmente. 
 Recursos/materiais didáticos: 
 Computador; 
 Celular/tablete (vídeo aula, fotos); 
 Quadro; 
 Giz; 
 Cartazes. 
 Proposta de avaliação: 
A avaliação é integral, considerando o aluno como um todo. 
Obs:

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