Buscar

Métodos contraceptivos e abortivos em cadelas e gatas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Con���c���iv�� � A�or����s
Métodos contraceptivos
Podem ser divididos em fármacos que vão inibir a
ovulação (utilizados durante o anestro ou proestro) e
fármacos que vão impedir a implantação
embrionária (utilizados durante o estro)
CLASSES DE CONTRACEPTIVOS
Farmacológicos: Estrógeno, Progesterona,
Testosterona e agonistas e antagonistas do GnRH
Imunológicos: anti-GnRH e anti-ZP (ainda
pouco utilizado)
Cirúrgica: OSH e ovariectomia
ESTRÓGENO
Impede a implantação embrionária, sendo
administrado durante o ESTRO
Diminui o trânsito do embrião nos ovidutos e o
embrião chega ao lúmen uterino degenerado,
incapaz de implantação
Dietilestilbestrol (DES) na dose de 1 a 2 mg/Kg por
7 dias por Via Oral
Entretanto, a utilização de Estrógeno como método
contraceptivo apresenta diversos efeitos colaterais
como: problemas de pele, supressão da medula
óssea, hemorragias e piometra
PROGESTERONA
A Progesterona tem efeito anti-gonadotrófico, fazendo
feedback negativo no Hipotálamo, impedindo a
liberação de GnRH
Quando administrada no ANESTRO causa supressão do
crescimento folicular, devido à diminuição da
liberação de GnRH
Quando administrada no PROESTRO vai suprimir a
liberação de LH, impedindo assim a ovulação
Acetato de Megestrol: efeito de curta duração e rápida
metabolização
Proligestona: longo período de ação e mais seguro que
os outros fármacos (baixa atividade progestacional)
Acetato de Medroxiprogesterona: longo período de
ação e lenta metabolização hepática e atividade
progestacional elevada (proibido em diversos países,
mas o mais utilizado no Brasil)
Assim como o Estrógeno, o uso da Progesterona com fim
contraceptivo pode causar diversos efeitos colaterais
como: tumores mamários, mucometra e piometra,
hipertrofia mamária em gatas (muito comum e
grave) e hiperplasia endometrial cística
Quando utilizada no ESTRO tem efeito teratogênico,
levando à malformações no embrião
Quando utilizada durante o DIESTRO pode prolongar a
gestação, levando à mumificação e maceração
fetais
TESTOSTERONA
A Testosterona tem efeito anti-gonadotrópico (assim
como a Progesterona), impedindo a liberação de GnRH
pelo HIpotálamo, e se mostra mais eficiente quando
administrada no ANESTRO
Mibolerona, Propionato de Testosterona, Cipionato
de Testosterona e Metiltestosterona
Efeitos colaterais comuns quando utilizado no
ANESTRO: masculinização de fetos femininos,
hipertrofia de clitóris, masculinização do
comportamento, seborréia, secreção vaginal e
adenoma perineal
AGONISTAS DO GnRH - MAIS SEGUROS
Assim como a Progesterona e a Testosterona, os
agonistas do GnRH têm efeito anti-gonadotrófico
Inicialmente se liga aos receptores, levando à
liberação das gonadotrofinas FSH e LH
OBS: portanto, a fêmea pode e vai apresentar o
comportamento de cio normal, com crescimento
folicular, aumento na secreção de E2, podendo
chegar até a ovular
Entretanto, seu uso prolongado vai causar a
dessensibilização da Hipófise, suprimindo o ciclo
A forma mais comum é na forma de implantes
subcutâneos
Deslorelin: implantes de 4,7 mg inibe o estro por 6
meses, enquanto implantes de 9,4 mg inibem o estro
por até 12 meses
Nafarelin: implantes de 16 µg inibem o estro por até 11
meses
O uso de agonistas do GnRH é mais seguro, mas tem
como desvantagem a estimulação inicial do eixo
OBS: por isso a fêmea deve ser separada do macho
por, pelo menos, 3 semanas ou utilizar em associação
com progestágenos a fim de impedir a manifestação do
cio
ANTAGONISTAS DO GnRH
São moléculas modificadas capazes de se ligar a
receptores na Hipófise sem promover a liberação
das gonadotrofinas
Ainda são pouco utilizados em cães, com poucos
estudos sobre sua segurança ou eficácia
Acycline: aplicação única de 10 µg/Kg no início do
PROESTRO
A fêmea retorna ao cio 20 dias após o fim do tratamento
INOCULAÇÃO DE ANTÍGENOS
Ainda utilizada em pesquisas
A inoculação de antígenos provoca a produção de
anticorpos contra moléculas alvo (GnRH e
Glicoproteínas da Zona Pelúcida)
A eficácia é bastante variável entre indivíduos
VACINAS ANTI-GnRH
O GnRH é fraco como imunogênico de maneira
isolada, por isso é associado à proteínas e
substâncias adjuvantes
Não é efetiva em causar infertilidade à longo prazo
em cães, mas em gatos pode causar infertilidade
por até 3 anos
A vantagem da utilização de vacinas é a
reversibilidade do efeito (diferentemente das
castrações), enquanto as desvantagens são a
imprevisibilidade da resposta individual com
necessidade de mais doses em alguns casos e reações
no sítio de aplicação da vacina
VACINAS ANTI-ZP
A molécula alvo é a glicoproteína ZP3
Hipoteticamente, os anticorpos se ligam ao sítio ZP3
promovendo a ativação precoce do oócito e
impedindo a entrada de espermatozóides
Diferentemente da vacina anti-GnRH, os efeitos da
vacina anti-ZP podem ser irreversíveis (pode
provocar alterações na integridade do ovário,
prejudicando o crescimento folicular, ovulação e
fertilização)
OBS: as alterações ovarianas mais comuns são
ooforite autoimune, atrofia ovariana e ovário
policístico
Métodos abortivos
PROSTAGLANDINA
Não é muito eficaz na cadela, porque ela
parcialmente refratária à Prostaglandina, sendo
necessária uma dose alta para atingir o efeito
desejado
Pode causar vômito, diarréia, hipersalivação,
agitação, taquicardia e hipertermia
Não é indicada para fêmeas idosas e/ou cardiopatas
ANTI PROLACTINA
A Prolactina tem efeito luteotrófico na metade final
da gestação
Por ser um hormônio mais ativo na metade final da
gestação, vai causar aborto de fetos grandes
Bromocriptina, Cabergolina e Metergolina
(agonistas da Dopamina)
ANTAGONISTAS DA PROGESTERONA
São substâncias que competem com os receptores de
Progesterona, interrompendo a gestação
Aglepristone 10 mg/Kg por 2 dias
O Aglepristone é efetivo em qualquer fase da
gestação, seguro e com poucos ou nenhum efeito
colateral e com menor risco de causar piometra
OBS: a desvantagem dessa substância é o custo
elevado e alta chance de reação no local da aplicação

Continue navegando