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Esforço físico, que precipita um episódio de angina ao aumentar a demanda de oxigênio do miocárdio Exposição ao frio, que causa vasoconstrição e elevação da pressão arterial, com aumento da demanda de oxigênio Ingestão de uma refeição pesada, que aumenta o fluxo sanguíneo para a área mesentérica para a digestão, reduzindo, assim, o aporte de sangue disponível para o músculo cardíaco; em um coração muito comprometido, o desvio de sangue para a digestão pode ser suficiente para induzir a dor anginosa Estresse ou qualquer situação que provoque emoção, que cause a liberação de catecolaminas, aumentando a pressão arterial, a frequência cardíaca e o esforço miocárdico. Diversos fatores estão associados à dor anginosa típica: O indivíduo com angina costuma sentir desconforto ou pressão abaixo do esterno. Normalmente, a angina ocorre em resposta ao esforço e é aliviada durante o repouso. ANGINA A angina de peito é uma síndrome clínica, habitualmente caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou pressão na parte anterior do tórax. A causa é o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente, que resulta em diminuição do aporte de oxigênio quando a demanda miocárdica por oxigênio aumenta em resposta ao esforço físico ou estresse emocional. Em outras palavras, a demanda de oxigênio excede o aporte. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Angina é uma dor no peito temporária ou uma sensação de pressão que ocorre quando o músculo cardíaco não está recebendo oxigênio suficiente. Angina noturna é a angina que ocorre à noite, durante o sono. Angina estável é a dor ou desconforto no tórax que geralmente ocorre com a atividade ou esforço. Os episódios de dor ou desconforto são provocados por quantidades semelhantes ou consistentes de atividade ou esforço. Angina de decúbito é a angina que ocorre quando uma pessoa está deitada (não necessariamente apenas à noite), sem qualquer causa aparente. A angina de decúbito ocorre porque a gravidade redistribui líquidos no corpo. Esta redistribuição faz o coração trabalhar mais. A angina variante resulta de um espasmo de uma das grandes artérias coronarianas na superfície do coração. Ela é chamada variante porque se caracteriza por dor durante o repouso, não durante o esforço, além de alterações específicas detectadas através de um eletrocardiograma (ECG) durante um episódio de angina. Angina instável refere-se à angina na qual o padrão de sintomas se altera. Como as características de angina em uma determinada pessoa geralmente permanecem constantes, qualquer alteração - como dor mais grave, ataques mais frequentes, ou ataques que ocorrem com menos esforço ou durante o repouso - é grave. Tal alteração geralmente reflete um estreitamento súbito de uma artéria coronariana por um ateroma que tenha rompido ou por um coágulo de sangue que tenha se formado. O risco de um ataque cardíaco é elevado. O cliente com diabetes melito pode não sentir dor intensa com a angina, tendo em vista que a neuropatia diabética compromete a transmissão nociceptora, reduzindo a percepção da dor. A angina instável é caracterizada por episódios que se tornam mais frequentes e graves e que não são aliviados por meio de repouso e administração de nitroglicerina. Os clientes com angina instável necessitam de intervenção clínica. Sensação de fraqueza ou dormência nos braços, nos punhos e nas mãos, bem como dispneia, palidez, diaforese, tontura ou vertigem, e náuseas e vômito, podem acompanhar a dor. Uma característica importante da angina é que ela cessa com o repouso ou a administração de nitroglicerina. Em muitos clientes, os sintomas anginosos seguem um padrão estável e previsível.
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