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Semiologia Cardiovascular Daiane Barros Anatomia: formado por 4 câmeras (2 câmeras inferiores ventrículos e 2 superiores ao ventrículos que são os átrios). Fisiologia: sístole (ventrículo ou átrio em contração) e diástole (relaxamento das câmeras). Obs: Quando usa o termo sístole sozinho está se referindo ao ventrículo esquerdo por ser a estrutura mais importante do coração Obs: os dois átrios ou dois ventrículos contraem ao mesmo tempo. No exame cardiovascular não se tem percussão, apenas inspeção, palpação e ausculta Ausculta Na ausculta cardíaca é importante identificar em qual momento o ventrículo esquerdo está em diástole ou sístole. Existe um sistema de válvulas que controlam o fluxo de sangue entre átrios, ventrículos e artérias: a. Valvas atrioventriculares: o São valvas maiores, possuem cordoalhas tendineas ligadas aos músculos papilares. 1. Valva mitral: entre átrio e ventrículo esquerdo. Tem duas válvulas. 2. Valva tricúspide: entre átrio e ventrículo direito. Tem 3 válvulas. b. Valvas semilunares: o Não tem cordoalhas tendíneas, são menores. 1. Valva aórtica: entre ventrículo esquerdo e artéria aorta 2. Valva pulmonar: entre ventrículo direito e artéria pulmonar Obs: valva é o conjunto de válvulas Quando as valvas se fecham gera som que é captado pelo nosso ouvido, sendo chamado de bulhas. B1: som gerado pelo fechamento das valvas mitral e tricúspide. Período que ventrículo iniciou contração (sístole ventricular) para ejetar sangue para as artérias. o Som de “TUM” – mais fechado B2: Som gerado pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Período que ventrículo começou relaxamento (diástole ventricular). o Som de “TA” – mais aberto. Entre a B1 e B2 é sístole. Distância menor, tempo menor em sístole. Entre B2 e B1 é diástole. Distância maior, tempo maior em diástole. Ao inspirar profundamente, tórax expande, pressão no tórax reduz, faz com que mais sangue chegue do lado direito do coração. Como vai ter mais sangue no ventrículo direito, valva pulmonar vai fechar tardiamente em relação à aórtica. Assim vai ser possível diferenciar fechamento da pulmonar e aórtica. o “TUM-TRÁ” Não ocorre com a B1. Se esse desdobramento ocorrer durante expiração, é patológico e não fisiológico. o Pacientes que tem doenças cardíacas, sobretudo bloqueio do ramo esquerdo. RCR 2T: ritmo cardíaco regular (mesma distância entre os batimentos) em 2 tempos (só escutou as duas bulhas cardíacas). Hipofose: som reduzido, pois as valvas não estão encostando uma na outra, não fechando direito – insuficiência. Quando a valva não abre direito (estenose - calcificação) ela também não vai fechar direito, assim som também pode estar reduzido. Hipefonese: em estenose leve com calcificação da valva, ao fechar as calcificações vão bater uma na outra aumentando som. a. 2º espaço intercostal (ângulo de Louis) do lado direito representa som do fechamento da valva aórtica b. 2º espaço intercostal a esquerda representa som de fechamento da valva pulmonar c. Linha hemiclavicular no 5ªº espaço intercostal foco mitral d. No 4º espaço intercostal no esterno foco tricuspide. Sinais e sintomas Falta de ar Coração recebe sangue dos pulmões. Se tiver alguma doença do lado esquerdo do coração, esse sangue não vai sair de forma adequada dos pulmões ficando acumulado nos pulmões, aumentando pressão hidrostática, fazendo extravasar liquido nos alvéolos nos pulmões. Líquido e ar não ocupam mesmo ambiente, logo vai faltar ar para respiração adequada. Insuficiência cardíaca: incapacidade do coração de receber sangue dos pulmões e jogar esse sangue para frente. Se coração fica insuficiente, sangue não chega aos rins também para ser filtrado, não urinando e acumulando liquido nos membros principalmente inferiores e principalmente do lado direito. Se for de origem cardíaca é por estar faltando sangue no músculo sangue (angina ou isquemia) ou quando a cápsula que envolve coração inflama (pericardite). O mais comum para que ocorra essa obstrução é o processo de arterosclerose Colesterol entra nas paredes do vaso. Macrófago engloba colesterol, mas não consegue destruir o colesterol – formando placa de arterosclerose, que a medida que se acumula obstrui a artéria. Sangue tem dificuldade de levar oxigênio ao músculo cardíaco que começa fazer fermentação láctica, produzindo ácido láctico que é tóxico e gera dor. É dividida em: A- Definitivamente aginosa B- Possivelmente anginosa C- Possivelmente não anginosa D- Definitivamente não anginosa Pergunta: Essa dor piora com atividade física ou estresse emocional? Melhora com repouso? É na região em volta do coração (precordial)? o Se a resposta for sim, essa dor é definitivamente aginosa – tipo A o Se ele falar que tem duas características é tipo B o Se falar que tem uma característica tipo C o Nenhuma característica tipo D Distúrbio no ritmo cardíaco Paciente queixa de palpitações Perda transitória da consciência Alterações no coração podem refletir no fluxo sanguíneo cerebral. Ou porque está obstruído o vaso Ou faltou PA para jogar sangue para cima Ou tem alguma arritmia Ao deitar sangue consegue subir retornando a consciência. Bulhas acessórias: B3 e B4 O Ictus cordis é geralmente no 5º espaço intercostal, se descer muito possivelmente ventrículo direito está grande, se desviar para esquerda e para baixo ventrículo esquerdo está grande Melhor forma de auscultar o coração é em decúbito lateral esquerdo. B3 B3 é uma bulha que escuta logo após B2 (no inicio da diástole). Diástole é dividida em 4 fases, coração não relaxa de maneira uniforme: 1- Relaxamento isovolumétrico (coincide com a B2 e os primeiros milisegundos), não é possível escutar nada 2- Fase enchimento rápido, valva mitral abre. Por diferença de pressão sangue vai do átrio para ventrículo – 70% do sangue 3- Diáspora 4- Fase em que o átrio contrai ejetando resto de sangue (entre 20 a 30%) Fluxo de sangue entre átrio esquerdo e ventrículo esquerdo não gera som, pois as hemácias não se chocam e coração é organizado. Em alguns pacientes que tem doença no ventrículo esquerdo, quando a valva mitral abre, o átrio pode encontrar sangue residual no ventrículo esquerdo, mudando a harmonia. B3 é o som provocado pelo caimento de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo que já tem sangue residual, pois no ciclo anterior ele não jogou na aorta a quantidade de sangue que deveria ter jogado. B3 escuta no inicio da diástole: fase do enchimento rápido, indicando que o ventrículo esquerdo tem disfunção sistólica. B3: tem baixa frequência Obs: para diferenciar do desdobramento da B2, B3 está presente tanto na inspiração quanto na expiração. Com o tempo esse ventrículo vai ficando com volume residual grande e começa crescer – hipertrofia excêntrica (a parede vai ficar mais fina, porém vai crescer para fora, já que dilata). Causa mais comum é a doença cardíaca isquêmica, infarto do miocárdico. Doença de Chagas também pode provocar hipertensão arterial não controlada também. B3 pode ser normal em pessoas jovens, pois ainda está em processo de amadurecimento do coração – até 18 anos. A fração de ejeção (normal de sangue que ventrículo joga na aorta) normalmente é em torno de 60%. Acima de 54% ainda considera normal. Abaixo de 54% tem disfunção sistólica e ouve B3. Obs: melhor auscultado com a campânula. B3 e B4 é melhor auscultado no foco mitral e tricúspide. Desdobramento da B2 é melhor no foco aórtico e pulmonar. B4 Ocorre hipertrofia concêntrica, fica espesso para dentro, quando maiora sobrecarga, mais grosso vai ficando. Pressão arterial sistêmica mal controlada, a pressão que ventrículo esquerdo tem para vencer pressão da aorta é maior, assim vai ocorrer hipertrofia concêntrica – menos volume de sangue vai caber Coração contrai bem, mas quando é para relaxar e receber sangue do átrio, não relaxa adequadamente. Como ventrículo vai encher rapidamente e não vai caber mais, durante a sístole atrial que vai ocorrer para ejetar os 20 a 30% de sangue restante, vai ser gerado um som que é a B4. B4: som gerado pela contração do átrio no final da diástole ventricular contra um ventrículo esquerdo que não relaxa adequadamente. Ocorre na fase da contração atrial, no final da diástole. B4 é sempre patológica. Obs: os nervos não crescem junto ao coração, logo pode ter regiões do miocárdio que vão ficar sem a inervação normal, tendo descargas elétricas descoordenada – arritmia. Obs: músculo cresce, vasos sanguíneos não acompanham, começa sentir angina. Principal causa: hipertensão arterial não controlada. É uma bulha que vem logo antes de B1. É de baixa frequência. B4 só é possível escutar se o átrio tiver sua capacidade de contrair. Na fibrilação atrial não é possível ouvir B4, porque átrio está tremendo e não contrai. B4 é sobrecarga de pressão, B3 é sobrecarga de volume. Galope é outro termo usado para indicar as bulhas acessórias. Os fluxos sanguíneos são lineares, as hemácias não se chocam, normalmente não gerando som, a menos que paciente apresente alguma alteração. O sopro é um som arrastado que vai representar alteração na linearidade do fluxo sanguíneo. É um fluxo sanguíneo turbulento causando geralmente por alteração nas válvulas. Obs: Intensidade da bulha aumentada (hiperfonese) e intensidade diminuída (hipofonese). Sopros podem ocorrer na fase de sístole ou diástole. o Sopro diastólico entre B2 e B1 o Sopro sistólico entre B1 e B2 Alteração na estrutura das valvas Alteração de comunicação entre as câmeras cardíacas (principalmente interventricular). Estreitamento da luz dos vasos Aumento do fluxo Diminuição da viscosidade sanguínea 1. Fase do ciclo: sistólicos ou diastólicos 2. Intensidade I, II e III (sem frêmito), IV, V e VI (com frêmito). 3. Forma: diamante, barra, decrescente, reforço pré-sistólico 4. Timbre: suave (musical ou rude) ou grave 5. Irradiação: axila, cervical direita 6. Comportamento às manobras Sopros sistólicos Amplitude da abertura da valva prejudicada Problema ao abrir a valva Durante a sístole ventricular a valva aórtica deveria estar aberta, caso tenha fluxo turbulento significa que ela não abriu direito – estenótica Som é auscultado logo após B1 (entre a B1 e a B2). O fluxo de sangue vai passar de forma turbulenta, pois vai se chocar com a valva que não abre direito. Começa de baixa intensidade, aumenta e depois diminui de novo – em diamante. Vai ser auscultado no foco aórtico principal (lado direito) Irradia para região cervical direita e tórax. Melhor auscultado com diafragma. Som suave (rude) ou granuloso. Obs: Estenose pulmonar: é igual à estenose aórtica. A diferença é que o sopro não irradia e melhor auscultado no foco pulmonar Durante sístole músculos palpilares fecham as valvas. Pode ter problema nas válvulas (por conta da febre reumática, problema anatômico, processo infeccioso- endocartite, ruptura da cordoalha ou por isquemia dos músculos papilares, dilatação do ventrículo em que a valva não acompanha dilatação, etc). Melhor auscultado no foco mitral (ponta do coração). Na sístole, pressão do ventrículo é maior que do átrio, mas a valva mitral não deixa ocorrer passagem de sangue (no normal). Nos casos que essa valva não fecha ocorre a passagem de sangue que não deveria existir. Ocorre logo depois do B1, inicio da sístole. O átrio esquerdo tem uma parede muito fina, tem capacidade de dilatar e consegue acomodar o excesso de volume. Assim, fluxo é homogêneo durante toda sístole. Sopro em barra, não muda sua forma durante toda sístole (≠ diamante). Suave (mais musical). Auscultado com diafragma. Irradia do foco mitral para região axilar. Porque átrio esquerdo está mais posterior ao ventrículo esquerdo. Obs: Insuficiência tricúspide: igual a mitral, mas não irradia e é auscultado no foco tricúspide. Sopros diastólicos Entre a B2 e a B1 Não são classificados quanto grau de intensidade, pois são sempre de baixa intensidade, por isso não tem frêmito. Não irradiam Obs: todos os sopros são melhor auscultados com diafragma do esteto, pois são sons de alta frequência (exceto estenose mitral) Problema no fechamento Valvas não se “encontram” Durante diástole, valva aórtica deveria estar fechada, caso haja som turbulento indica que essa valva não está fechando direito – insuficiência. Sangue reflui da aorta para ventrículo esquerdo provocando som Melhor auscultado no foco aórtico acessório. Na diástole, pressão na aorta ta alta, no ventrículo está baixa, no paciente com insuficiência o sangue flui da aorta para ventrículo Intensidade no inicio é maior, à medida que ventrículo vai enchendo de sangue (vem do átrio também), intensidade vai diminuindo, pois ventrículo está ficando cheio – decrescente. Timbre: aspirativo (lembra ruído de aspiração com a boca). Problema na abertura durante diástole, valva fica calcificada, enrijecida. Fluxo de sangue passa ser turbulento. Pressão no átrio é grande e ventrículo é pequena no inicio, logo fluxo é decrescente até ponto de sístole (aumenta) – decrescente/crescente. Baixa frequência, melhor escutado com campânula do esteto. Timbre: ruflar (lembra bater de asas de um pássaro). Obs: se paciente tiver fibrilação cardíaca a fase sistólica diminui. Pulsos arteriais 1. Temporal 2. Carotídeo 3. Aórtico abdominal 4. Braquial 5. Femoral 6. Poplíteo 7. Pedioso 8. Tibial anterior 9. Jugular Todo pulso tem uma referência anatômica e geralmente é uma proeminência óssea. Nunca deve-se palpar pulsos com polegar, pois tem uma artéria muito calibrosa na região da polpa digital do polegar, podendo causar confusão de pulso. A palpação é importante, pois pacientes com doenças cardiovascular é comum ter doença vascular periférica, ou seja, estenose das artérias. Pode ser provocado por aterosclerose. a. Estado da parede arterial (endurecido, normal, tortuoso) b. Freqüência: número de batimentos por minuto o Normal: 60-100 bpm no adulto o Taquisfigmia: > 100 bpm o Bradisfigmia: <60 bmp o Déficit de pulso: FC maior que frquência de pulso (fibrilação atrial). c. Ritmo: sequência das pulsações o Intervalo iguais: ritmos iguais o Intervalos variáveis: ritmo irregular o A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco - arritmia d. Amplitude ou magnitude: pulso parvus tem amplitude diminuída. e. Tensão ou dureza: facilidade ou não de comprimir o pulso (quando tem PA alta tem dificuldade). Reflete a situação da sístole ventricular Frequência de pulso é igual ou menor à frequência cardíaca. Nas arritmias, vai ter situações que coração vai bater vazio de sangue, não gerando pulso. Tipos de pulsos Baixa amplitude e longa duração Sístole fica mais tempo para jogar mesmo volume de sangue na aorta. Ocorre na estenose da válvula aórtica. Joga menos sangue por unidade de tempo, mas fica mais tempo jogando sangue. Alta amplitude e pequena duração Volume sistólico ejetado é grande Ocorre na insuficiência aórtica, volume no ventrículo é o que reflui da aorta e o que vem do átrio (aumentado), Vai jogar mais sanguena aorta. Vai ter esse pulso ao fazer atividade física intensa, em anemia, em infecção grave. Amplitude grande e pequena... Presente em coração em falência, insuficiência cardíaca grave. Pegadinha: É regular, pois a distância entre uma onda de pulso e outra é a mesma. Não indica arritmia. É o rubor intermitente e sicrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões principalmente nas unhas. Semiotécnica: Compressão sobre a borda ungueal até aparição de zona pulsátil que marca a transição da cor rósea-clara (menos de 3 seg) Em situações patológicas como IA, anemia, hipertireoidismo: nítida pulsação. Método palpatório de aferir pressão arterial Tem como referência o processo estilóide do rádio (1 cm para dentro). Geralmente é colhido sangue nessa artéria para fazer gasometria arterial. Referencia para colocar o estetoscópio para aferir PA. Referência é epicôndilo medial (2 cm para dentro). Tem como referência a cartilagem tireóidea (desliza dedo para trás). Pulso que verifica se paciente tem pulso central ou se está em parada cardíaca. Pulso carotídeo coincide com B1 (inicio da sístole) e com os sopros sistólicos. Obs: maioria dos casos de AVC isquêmico é estenose das artérias carotídeas, então pode fazer ausculta para verificar se tem sopro. Em pacientes idosos tem que ter cuidado ao palpar, pois pode ter placa de ateroma, se palpar muito pode soltar e provocar AVC. Tem que ter cuidado ao palpar as duas carotídeas ao mesmo tempo, pois elas fazem o fluxo cerebral, pode ocorrer desmaio. Não deve palpar por mais de 10 segundos por conta dos barorreceptores que podem entender como aumento de pressão, procurando diminuir e provocando sincope. Se palpar uma massa pulsátil na região esquerda do abdômen pode indicar aneurisma de aorta. Massa pulsátil e dolorosa Referência é uma linha imaginária entre a sínfise púbica e a crista ilíaca anterosupeior (abaixo dessa linha). Principal função é para quando for fazer acesso central femoral ou passagem de cateter, pois a veia não pulsa, mas está próxima a artéria. Não tem como palpar os dois ao mesmo tempo A referência é o maléolo medial (atrás) Pulso dorsal do pé Manobras Manda paciente inspirar profundamente. Diafragma contrai. Há elevação da caixa torácica. Volume aumenta Pressão intratorácica reduz Sangue retorna com mais facilidade. Mais sangue vai chegar do lado direito do coração (vindo da veia cava inferior e superior), retardando fechamento da valva pulmonar fazendo com que elas se desdobrem. Mais sangue para átrio direito e para ventrículo direito. Sopros do lado direito vão aumentar de intensidade por conta da chegada de mais sangue. Se o sopro tem origem tricúspide (direita), durante inspiração vai aumentar de intensidade e lado esquerdo permanecerá inalterado. Obs: Exceção: quando tem alguma doença que aumenta pressão pulmonar (DPOC,, HIV, lúpus) o sangue volta pela artéria pulmonar para ventrículo direito. Geralmente diminui o sopro. Sopra contra dorso da mão Aumenta pressão intratorácica Diminui retorno venoso Diminui intensidade dos sopros Ocorre o contrário de Rivero Carvalho Quase todos os sopros irão diminuir Obs: Exceção PVM (prolapso de valva mitral) que irá aumentar com a manobra, diferenciando essa insuficiência mitral de outras causas e cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva [geralmente genética e mais comum em homens] que também aumenta com a manobra, vai diferenciar da estenose aórtica. Obs: ostostatismo (ficar em pé) também diminui o retorno venoso. Obs: situação clinica. Pessoa desidratada, pré carga está baixa, vai para academia, fazendo manobra de Valsalva. Diminui mais o retorno venoso, débito cardíaco baixo, tem uma sincope. Aumenta o retorno venoso e a RVT Aumenta a intensidade da maioria dos sopros Exceção PVM (prolapso de valva mitral) e CMH (cardiopatia hipertrófica). Pede ao paciente para apertar as mãos. Assim vai haver contração dos capilares das mãos. Empurra sangue de volta ao coração (capilares > arteríolas > artérias > aorta). Sopros contra aorta vão ter mais dificuldade, vão diminuir, sopros da aorta para trás vão se facilitados. Aumenta a RVP (pós carga). Aumenta os sopros da IM (insuficiência mitral), CIV (comunicação interventricular), IAO (insuficiência aórtica). Reduz ou não altera EA e CMHO Obs: Serve para diferenciar sopros de estenose e insuficiência. Caso escute sopro sistólico em todo tórax, no foco aórtico e mitral. Não consegue diferenciar timbre, irradiação. Se o sopro aumentar ele é insuficiência mitral, se ele reduzir ou não alterar ele é estenose aórtica. Obs: o sopro de estenose mitral pode diminuir um pouco (sentido de átrio para ventrículo). Os sopros de origem direita não se alteram, pois Handgrip só tem relação com aorta. Queda da PA sistólica de 10 mmHg ou mais na fase inspiratória Pensar em tamponamento cardíaco (derrame do pericárdio que vai comprimir o coração). Tem-se a membrana visceral e parietal do pericárdio. Entre elas tem um líquido lubrificante para auxiliar no movimento. Caso tenha uma inflamação desse pericárdio e comece derramar sangue nessa região, chega um momento em que o coração não consegue expandir e entrar em diástole, ficando ‘preso’, sem conseguir receber sangue. O sangue vai chegar durante inspiração do lado direito, vai haver uma dilatação para o lado esquerdo, visto que ele não consegue dilatar por conta do tamponamento. Volume do ventrículo esquerdo diminuído, volume ejetado diminui, pressão sistólica diminui. Na pessoa normal cai pouco durante a inspiração.
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