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FACULDADE ANHANGUERA
 (
 
PEDAGOGIA
)
 (
laila da silva oliveira 
RA: 22970210
mARIA eDUARDA DE MOURA MOREIRA RA: 23130167
)
 (
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
)
 (
BRASÍLIA-DF
2020
)
 (
laila da silva oliveira 
RA: 22970210
MARIA EDUARDA DE MOURA MOREIRA RA: 23130167
)
 (
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
)
 (
Tese ou Dissertação apresentada ao Programa de Graduação em Pedagogia da Universidade Anhanguera, como requisito parcial à obtenção do título Relação teoria e prática no cotidiano de sala de aula.
Tutora online: Silvana Roque
Tutora presencial EAD: Prof. Janete
)
 (
BRASÍLIA-DF
2020
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 INSTITUIÇÃO ESCOLAR	4
2.1 COMUNIDADE ESCOLAR E GESTORES	4 à 5
2.1.1 CONVÍVIO E RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO	5 à 6
2.1.1.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA	6 à 7
3 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
Antes de existir a escola, as pessoas aprendiam através da troca de experiências, os pais ensinavam coisas aos filhos e isso ia passando por várias gerações. As igrejas também eram responsáveis pela educação, nelas ensinavam-se os Salmos bíblicos. No Brasil, os padres Jesuítas foram os primeiros educadores, eles ensinavam os índios. Aos poucos a educação foi sendo valorizada, e as escolas sendo construídas.
Com o passar dos anos, modificações relevantes foram feitas em nossa sociedade dentre elas, o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras e pensamentos sobre o saber e o processo pedagógico, que tem acautelado principalmente nas ações dos alunos e se tornado um sinal de dificuldade e insegurança dos professores no sentido de lidar e interagir em sala de aula.
Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo explorar novas formas didáticas e metodológicas como instrumento de enfoque motivador desse processo para um melhor resultado de ensino-aprendizagem.
INSTITUIÇÃO ESCOLAR 
Uma escola é composta por vários funcionários e todos eles são importantes para que a mesma tenha um bom funcionamento. Cada pessoa exerce uma função diferente, que auxilia a organização desse ambiente, como: as faxineiras ou serventes, que cuidam da limpeza do ambiente; o porteiro ou vigia, que faz a segurança do local, não deixando pessoas estranhas entrarem; as cozinheiras ou merendeiras, que preparam os lanches; a secretária, responsável pela organização dos documentos; o digitador, que digita as tarefas, provas e circulares; os professores, responsáveis pelas aulas; a orientadora, que cuida dos relacionamentos entre todos da escola; a coordenadora, que dirige os afazeres dos professores e verifica a execução do trabalho; e o diretor, que administra toda a instituição. Nessas condições, as crianças aprendem a respeitar as pessoas, a conviver com normas e regras, e adquirem novos conhecimentos. Todos devem colaborar com o funcionamento da escola, tratando bem as pessoas, não faltando às aulas, participando das atividades e mantendo o ambiente limpo e saudável.
Segundo o MEC, "a escola é o espaço no qual se deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania”. Logo, a educação é uma prática social que se constitui nas relações estabelecidas entre os indivíduos nas diversas instituições e movimentos sociais. Assim, a educação é efetivada de acordo com as características de cada sociedade pois reflete as relações sociais que nela ocorrem.
COMUNIDADE ESCOLAR E GESTORES
José Carlos Libâneo - o criador do termo Pedagogia Crítico social dos conteúdos - destaca algumas características importantes no que diz respeito ao trabalho do professor em um projeto educacional voltado para os anseios da maioria. Portanto, podemos fazer a conexão ao trabalho da escola que deve: transformar a sociedade, de modo a eliminar as divisões sociais estabelecidas; desbarbarizar a humanidade no que concerne a preconceitos, a formas de opressão, ao genocídio, à violência, à tortura, à degradação ambiental, etc; conscientizar os indivíduos, tendo em vista a formação de sujeitos críticos, autônomos e emancipados; desenvolver uma educação integral, que favoreça o pleno desenvolvimento das potencialidades humanas; apropriar-se do saber social, que permita uma socialização ampla da cultura e a apreensão dos conhecimentos e saberes historicamente produzidos; formar para o exercício pleno da cidadania.
Os integrantes do ambiente escolar (gestores, professores, alunos e comunidade) são componentes fundamentais e precisam estar envolvidos nos projetos, programas e ações que promovam a produção do trabalho escolar, colocando em prática a gestão democrática em função dos objetivos educacionais, construindo assim a cidadania e a melhoria na qualidade do ensino. Nesse caso não podemos deixar de mencionar o currículo e sua experiência histórica dentro da organização do trabalho escolar. O currículo, os objetivos e a forma de organização da gestão devem ser elaborados com base nas exigências sociais, políticas e econômicas da sociedade. Com a democratização do acesso e pouco investimento nos recursos para o ensino obrigatório, as condições de ensino tornaram-se problemáticas, o salário dos profissionais da educação encontra-se em um nível precário sendo o investimento na formação profissional dos docentes insuficiente, caindo assim a qualidade do ensino.
A prática dos professores e a participação da comunidade concretizam o Currículo Oficial nas escolas. Esses participantes devem ser envolvidos de forma permanente na elaboração e formulação traçando estratégias de execução a favor do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem com qualidade.
CONVÍVIO E RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO
Uma relação extremamente importante para qualquer estudante, independentemente da sua idade ou do seu grau de formação, é aquela que se estabelece com o educador. Quando os professores e os alunos mantêm um bom relacionamento em sala de aula, o aprendizado se torna mais eficiente e passa a existir um maior engajamento de ambas as partes.
Durante o momento de aprendizagem, todas as partes envolvidas trocam experiências, informações e conhecimentos. Sendo assim, a dinâmica flui melhor quando se mantém uma relação positiva, o que também contribui para se manter a motivação em sala em vez de alimentar relações conflituosas e de tensão, garantindo um ambiente saudável e muito mais propício ao aprendizado.
Salas de aula com brigas constantes, alunos desafiando a autoridade do professor a todo momento e intimidação definitivamente não favorecem a convivência adequada entre professores e alunos. Entretanto, muitas vezes essa tensão é intensificada pelo fato de que os estudantes vivem realidades diferentes e não conseguem assumir uma posição empática, com opiniões plausíveis e argumentações diversificadas, por causa da falto de dialogo e interação. Para contornar esses desafios de convivência, é preciso estabelecer uma relação de confiança entre alunos e professores. Quando existe esse contentamento em sala de aula, os alunos têm mais disposição para aprender e os professores se sentem mais motivados para aprimorar seu processo didático.
Para obter uma boa relação entre professor e aluno, deve-se começar pela transparência ao estabelecer critérios avaliativos. Assim, seus alunos saberão exatamente o que esperar em relação às notas, aos esforços de estudo e ao desempenho geral. Além disso, procure criar um ambiente em que seja possível questionar temas e aprender em conjunto, sem repreender perguntas e curiosidades, por mais básicas que sejam. O aluno deve se sentir confortável para expressar suas dúvidas livremente de maneira que o seu desenvolvimento seja garantido.Uma boa alternativa é pensar em atividades interdisciplinares e contextualizadas para os alunos. Isso porque o conteúdo passa a fazer muito mais sentido para o estudante quando é entendido de forma contextualizada, o que contribui com a motivação em sala.
Nós professores, devemos valorizar o aspecto afetivo do processo de aprendizagem e da relação professor-aluno, preocupando-se com o estado emocional das crianças. Nossas intervenções serão influenciadas pela percepção que tem cada criança em particular e do próprio clima da sala.
 Um exemplo dessa experiência esta relatada em um livro chamado "Escritores da Liberdade", onde a história gira em torno da necessidade da criação de vínculos sociais em sala de aula. "Ela é uma docente recém formada que leciona para o primeiro ano do Ensino Médio as disciplinas de inglês e literatura. Erin trabalha em uma escola da periferia, em Long Beach, Califórnia (Los Angeles). O desafio enfrentado pela professora é grande: os alunos que encontra pelo caminho são marcados pela violência, pela descrença, pela desobediência, pela desmotivação e principalmente pelos conflitos raciais. São jovens oriundos de famílias desestruturadas, vítimas de abandono e descaso. Na sala de aula, os alunos dividem-se naturalmente em grupos: os negros só interagem com os negros, os latinos andam com os latinos, os brancos conversam com os brancos. Motivada com a profissão e genuinamente interessada em encontrar soluções para cativar seus alunos, Gruwell busca novas alternativas. Aos poucos, os jovens se abrem e passam a chamá-la carinhosamente de professora “G.” Além dos obstáculos encontrados em sala de aula, Erin ainda precisa lidar com a diretora do colégio, uma senhora conservadora que se opõe ao trabalho propostos. As alterações curriculares sugeridas pela professora pretendiam a aproximar dos alunos através da música, do diálogo e dos jogos. Gruwell desejava alterar a dinâmica vertical da relação entre professor e aluno. Satisfeita com os resultados que vai percebendo no dia-a-dia, Gruwell decide ir além e investiga a vida pessoal dos jovens. Aos poucos, conforme a professora vai ganhando a confiança dos alunos, eles começam a falar de si próprios, da violência cotidiana e da família problemática que quase todos têm. Gruwell inaugura um projeto que convida cada aluno a escrever um amplo e livre diário. A ideia é registrar cotidiano, desde as relações travadas com os amigos e com a família até as ideologias pessoais e as leituras que estão fazendo, fizeram ou gostariam de fazer.
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
Educar é uma ação intencional, isto é, exige todo um processo de atividades que são desenvolvidas a cerca de teorias, tendências pedagógicas que norteiam a prática docente, logo torna-se necessário planejar, traçar os objetivos, selecionar os conteúdos, métodos, recursos e pensar como será avaliado essas ações ou refletir sobre a relação teoria e prática no cotidiano escolar. 
Ensinar é mostrar que a mutualidade, parceria e a colaboração são indispensáveis para o crescimento pessoal e da comunidade, e ensinar também é permitir a dúvida, o erro, a possibilidade de revisar e alterar. E é um processo que envolve indivíduos num dialogo contínuo, facilitando recursos temporais, materiais e informações para que se desenvolva a auto-aprendizagem e a aprendizagem com os outros, é criar condições para que os alunos desenvolvam as condições básicas do controle de diversas linguagens, principalmente a da escrita, de forma a poder organizar o conhecimento e expressar tanto suas dúvidas e incertezas quanto suas descobertas e criações, e também ajuda a desenvolver a reflexão, a saber, fazer perguntas certas e ir atrás das respostas apropriadas.
Aprender é ser capaz de recriar e reedificar conhecimento através de muitos fatores. 
 Temos duas tendências pedagógicas muito interessantes por terem diferentes formas de avaliar.
Na tendência tradicional o professor é o guia do processo educacional e exerce uma autoridade. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos. E são avaliados por meio de provas que medem a quantidade de informações que o aluno conseguiu absorver. Onde o professor avalia o aluno para analisar somente ao que diz respeito ao seu intelecto. 
Na tendência Escola Nova tem-se uma preocupação como o desenvolvimento do aluno com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares começam a ter significados pessoais, indo ao encontro dos interesses e motivações do aluno. Destaca-se a importância dos trabalhos em grupo e a relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade. O professor utiliza a avaliação como forma de entender se o aluno aprendeu determinado conteúdo. 
O cotidiano é algo muito mais amplo do que uma seqüência de atividades formando a rotina da turma. As interações, sentimentos, sentidos e significados que envolvem os acontecimentos e os não acontecimentos da rotina, alem do seu entorno recheiam a construção da cotidianidade própria de cada espaço e momento.
Na pratica da sala de aula tem-se três entendimentos distintos que ajudam no papel do professor, do aluno e da relação. 
O primeiro entendimento considera o conhecimento como o resultado do acúmulo quantitativo de informações ,e é preciso ensinar como se faz, treinar para que o aluno descreva através da memorização dos conteúdos. 
O segundo entendimento considera que o conhecimento é construído durante a comunicação do sujeito com o mundo.
O terceiro entendimento considera que o desenvolvimento é um processo espontâneo onde as qualidades e capacidades básicas são determinadas antes do nascimento. 
Ensinar é mostrar que a mutualidade, parceria e a colaboração são indispensáveis para o crescimento pessoal e da comunidade, e ensinar também é permitir a dúvida, o erro, a possibilidade de revisar e alterar. E é um processo que envolve indivíduos num dialogo contínuo, facilitando recursos temporais, materiais e informações par3desenvolva a auto-aprendizagem e a aprendizagem com os outros, é criar condições para que os alunos desenvolvam as condições básicas do controle de diversas linguagens, principalmente a da escrita, de forma a poder organizar o conhecimento e expressar tanto suas dúvidas e incertezas quanto suas descobertas e criações, e também ajuda a desenvolver a reflexão, a saber, fazer perguntas certas e ir at3rás das respostas apropriadas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em virtude dos fatos mencionados as práticas são e devem ser diversificadas, porém é importante levantar questionamentos e reflexões a respeito das praticas utilizadas no cotidiano das Instituições de Ensino, no sentido de atentar-se para as bases e fundamentos do processo de ensino-aprendizagem.
Ensinar no caso da Educação Infantil, inclui o cuidar e o educar que estão profundamente ligados e envolvidos com o aprender.
A teoria é essencial para compreender a realidade que esta inserida, mas essa compreensão se dará mediante a prática em sala de aula, quando o profissional irá confirmar de fato como acontecem as relações de ensino-aprendizagem na escola. Nesse cenário o docente busca aplicar a teoria na prática, muitas vezes recorre a ela como auxílio para resolver os problemas enfrentados em sala de aula, ou ainda buscar da melhor forma possível proporcionar uma educação de qualidade aos alunos. 
Por fim, é necessário acordar a discussão da teoria e da prática no curso de formação de professores e buscar efetivá-las no decorrer de sua vivência universitária. Assim, infere-se que a formação docente fundamentada na práxis vai transformar a educação em um momento de reflexão, criticidade e criatividade proporcionada aos discentes na escola. Tendo em vista que o dialogo baseado em leituras será o mediador do processo ensino-aprendizagem, e também possibilitará a formação de cidadãos autônomos. 
 
REFERÊNCIAS
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/busca?q=escola+nova
https://www.passeidireto.com/arquivo/35037614/6-o-cotidiano-da-sala-de-aula-e-o-universo-afetivo-e-sociocultural-da-criancahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/1917
Texto 1: Abordagens Histórica e Teóricas da Avaliação - Seção 1.1 do livro da disciplina de Avaliação na Educação - página 9 a 27. 
Texto 2: Tendências Pedagógicas na Prática Escolar de José Carlos Libâneo. https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias_pedagogicas_libaneo.pdf. 
Texto 3: Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos hibridismos a outros contributos de Ana Bruno. Disponível em: http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28 
Texto 4: Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões. Disponível em: https://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484.

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