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3
Clementina Veloso Jasse
Priscila Filipe Alfanaca
Elementos de Relações Jurídicas
DOCENTE:
Regente: MSC: Madeira Júnior 
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO: DIREITO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE 
CURSO DE DIREITO 
BEIRA 
2021
Índice
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	As relações jurídicas	4
2.1.	As relações jurídicas Homo afectiva	4
2.2.	Os elementos da relação jurídica	5
2.2.1.	Sujeitos	5
2.2.2.	Objecto	6
2.2.3.	O Fato Jurídico	6
2.2.4.	A Garantia	6
2.3.	Sujeitos da Relação Jurídica	6
2.4.	Homossexuais	7
3.	Conclusão	9
4.	Referências Bibliográficas	10
1. INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho de pesquisa de elementos da relação jurídica abordarei no contexto geral a pluralidade da Sociedade, o Direito se coloca como verdadeiro anteparo das Relações Jurídicas entre as Pessoas. É sabido que este modelo actual de Direito, já não nos oferece mais total cobertura frente as infinidades de Relações que a moderna sociedade é capaz de gerar no seu meio. É pacífico o entendimento entre os teóricos contemporâneos da Teoria do Direito que a dogmática jurídica que informa o pensamento jurídico vigente e conservador não consegue mais dar conta de uma série de desafios e demandas sociais atinentes a sociedade moderna. Em decorrência dessa situação, os instrumentos e institutos jurídicos utilizados pelos operadores do direito, na sua maioria, da mesma forma não respondem ou sequer conseguem se adequar aos fenómenos sociais que lhe dão causa. Neste cenário cabe ao Estado intervir na disciplina das relações jurídicas, dando amparo legal as mais variadas circunstâncias apresentadas pela sociedade.
Com tudo, serão debruçados sobre as relações jurídicas, as relações jurídicas homoafectiva, os elementos da relação jurídica, e por fim serão abordados os sujeitos da relação jurídica, Homossexuais.
2. As relações jurídicas
As Relações Jurídicas estão presentes diariamente e em praticamente cada ato de nossa vida pessoal, profissional e social. Ao nos relacionarmos com outras pessoas sejam físicas ou jurídicas, estamos mantendo consciente ou inconscientemente uma Relação Jurídica. A Relação jurídica está que não obrigatoriamente se desenvolverá além de um fato teórico. A Sociedade é a maior criadora de Relações Jurídicas, algumas até então inimagináveis pelos legisladores, neste sentido, o Direito precisa se adequar as novas tendências Castro, (2011).
De acordo com o mesmo autor ainda salienta que as relações jurídicas resultam da incidência de normas jurídicas gerais e abstractas que prevêem posições jurídicas a sujeitos de direitos, ou, são, elas próprias, fatos jurídicos de que tais posições jurídicas emanam. Na primeira hipótese, a relação jurídica corresponde à concreção e subjectivação do comando previsto na norma abstracta, geral e objectiva; na segunda, é a própria fonte criativa de posições jurídicas subjectivas, assim reconhecida pelo Direito Castro, (2011). Portanto pode-se firmar que em qualquer hipótese, a constituição da relação, enquanto fenómeno jurídico, resulta sempre da ocorrência de um fato jurídico, que pode ou não ser, em si mesmo, um fato relacional.
2.1. As relações jurídicas Homo afectiva
O objecto material do direito, é constituído pela vida social, ao reconhecer como legítima a prossecução de interesses individuais ou colectivos e ao impor deveres correspondentes, a ordem jurídica engloba nas malhas da sua regulamentação relações entre os homens. Os relacionamentos entre os homens na vida social é extraordinariamente complexa, corresponde à organização também complexa da própria sociedade Oliveira (1999). Os homens não têm apenas direitos e deveres recíprocos, de um para com outro (deveres de justiça comutativa), mas direitos e deveres do todo social com cada qual, que é elemento ou parte desse todo (justiça distributiva), ou de cada um com o todo de que faz parte.
Partindo das relações sociais mais simples entre indivíduos, Maximiliano, (2003) salienta que antes de os englobar na organização total da vida social, pode-se aceitar como conceito adequado para explicar a subjectivação, o conceito de relação jurídica, que no entanto se mostra mais apropriado como fotografia das relações de direito privado em que o homem age socialmente no uso de larga iniciativa e autonomia individual. No seu significado mais simples a relação jurídica é toda a relação social regulada pelo direito. Para se adaptar a todos os fatos e situações que a ordem jurídica regula, a noção de relação jurídica pode tornar-se complexa, de modo a compreender no seu âmbito, como que uma pluralidade de relações singulares.
2.2. Os elementos da relação jurídica
A relação jurídica estabelece um vínculo entre pessoas, do qual consequências obrigatórias, por corresponder a uma hipótese normativa. De acordo com Oliveira (1999) refere que a relação jurídica como sendo a relação da vida disciplinada pelo direito, vinculando o titular o direito subjectivo e obrigado, reactivamente ao objecto ou bem jurídico. A relação jurídica E toda relação social disciplinada pelo direito.
A “relação jurídica” destina-se a fornecer-nos uma fórmula para melhor compreender o modo de subjectivação das normas jurídicas, isto é, o modo como atua a regulamentação da lei sobre a vida social. 
A vida social é naturalmente uma sucessão de fatos; a relação jurídica não pode, por isso, considerar-se estaticamente, mas na sua dinâmica; a vida social é movimento e mutação e este dinamismo reflecte-se no nascimento, modificação e extinção das relações jurídicas Maximiliano, (2003. O conteúdo da relação jurídica é constituído pelo direito subjectivo, que a norma assegura, e pelo correspondente dever que impõe. Como elementos da relação jurídica são de indicar:
2.2.1. Sujeitos
O direito subjectivo e o dever jurídico são um poder e um dever de certas pessoas que estão entre si em relação: sujeito activo, o titular do direito; sujeito passivo, o titular do dever. Os sujeitos de direito E aquele que participa de relação jurídica, como sujeito activo, titular do direito ou passivo, titular do dever. 
Para que um sujeito seja considerado de direito é necessário que seja reconhecido como capaz pra exercer, por si ou por outrem, actos da vida civil. Para Oliveira (1999) a capacidade é a manifestação do poder de acção implícito no conceito de personalidade. Assim cabe-se a capacidade como a medida da personalidade de um sujeito.
2.2.2. Objecto
Objecto da relação jurídica é o próprio objecto do direito subjectivo, são as coisas ou utilidades sobre que incide o interesse legítimo do sujeito activo a que se refere o dever do sujeito passivo.
Na perspectiva de Marcolino, (2015), o objecto da relação jurídica é tudo aquilo sobre que incidem os poderes d titular activo da relação. É corrente identificar-se o objecto da relação jurídica com o objecto do Direito subjectivo, que constitui o lado activo da mesma relação.
Diferente do objecto é o conteúdo do Direito subjectivo, que se traduz no conjunto de poderes ou faculdades que este comporta.
2.2.3. O Fato Jurídico
Segundo Conte, (2005)) a relação jurídica é como que o fenómeno jurídico mais simples na complexidade da vida jurídica; esta será composta de relações jurídicas, duma multiplicidade inesgotável de relações jurídicas, que nascem, se transformam e se extinguem. Os fatos jurídicos são os fatos que dão origem à constituição duma relação jurídica (fatos constitutivos), à modificação duma relação jurídica (fatos modificativos) ou à extinção de uma relação jurídica (fatos extintivos).
2.2.4. A Garantia
de acordo com o mesmo autor acima, o nome dado a este elemento da relação jurídica revela o propósito primacial de análise das relações de direito privado. O direito caracteriza-se pela coercibilidade que acompanha os seus preceitos. À infracção dos deveres que as normas jurídicas impõem, segue-se um procedimento sancionatório, a aplicação de sanções jurídicas. A sanção em matéria de direito privado não atua geralmente por iniciativa directa do Estado, mas a solicitação dos titulares dos correspondentes direitos subjectivos.2.3. Sujeitos da Relação Jurídica
O direito existe entre os homens e para os homens, porque seres racionais e sociais. Titulares de direitos e obrigações e, em consequência, sujeitos activos e passivos de relações jurídicas são os homens. A susceptibilidade de direitos e obrigações inerentes a todos os homens, constitui a sua personalidade jurídica, cujo conteúdo é também designado por capacidade de gozo de direitos. Sem que nos demos conta, diariamente estamos nos relacionando e firmando relações jurídicas com os mais diversos grupos sociais, nos relacionamos Juridicamente pessoa a pessoa, ou pessoa a Estado Conte, (2005.
A Relação Jurídica mais óbvia e duradoura, a qual firmamos no momento de nosso nascimento diz respeito ao Contrato Social com o Estado. “Com o Pacto Social, os cidadãos propõem-se renunciar o Direito a tudo em favor do soberano incumbido de promover a paz. Ao estado compete prescrever a moral e o Direito”. Conte, (2005, p.126).
A Sociedade, é geradora constante de novas relações jurídicas, de todas elas, tomaremos a mais recente e polemica criada pela sociedade que diz respeito à União Homoafetiva.
O Manejo acertado da analogia exige, da parte de quem a emprega, inteligência, discernimento, rigor de lógica, não comporta uma ação passiva, mecânica, o processo não é simples, destituído de perigos, facilmente conduz a erros deploráveis o aplicador descuidado. Maximiliano, (2003, p.172). 
Portanto, o fato, é que estas pessoas merecem, sem julgamentos particulares, ter seus direitos resguardados, não podem ficar a margem do Direito.
É que o amor e o afecto independem de sexo, cor ou raça e mesmo que a situação não se enquadrem nos moldes da relação estável padronizada, não se abdica a união homoafetiva os mesmos efeitos dela.
2.4. Homossexuais
Segundo Portanova, (2003, p.17) refere que “Pouco importa se hetero ou homoafetiva a relação, importa que seja a troca ou compartilhamento de afecto” 
Pessoas do mesmo sexo que tenham uma relação estável e duradoura, com ou sem compromisso patrimonial, já podem registar documentos que confirmem sua “união e comunhão afectiva” nos Cartórios de Registro de Notas do Rio Grande do Sul.
Um parecer da Corregedoria Geral da Justiça do Estado, publicado no “Diário da Justiça” autorizou os cartórios dos municípios gaúchos a aceitar os registos de pedidos feitos por casais homossexuais que queiram comprovar sua união. Até a publicação da determinação, o Registro dos documentos vinha sendo negado pelos cartórios sob a alegação de que não havia previsão legal nem orientação que regulamentasse a prática. Outro argumento usado pelos tabeliões era a falta de jurisprudência Portanova, (2003.
Pode-se dizer que a “condição homossexual” tem sido objecto de concorrência por definições legítimas, na qual defrontam-se e aliam-se estudiosos, religiosos, agentes do espaço político - legisladores, partidos, Estado e, nas últimas décadas, as associações e organizações que fazem parte da “sociedade civil”, as quais, deforma explícita ou tácita, estão identificados a diferentes subgrupos no interior da categoria homossexual, actuando a partir de formas que não dizem respeito apenas à representação política.
3. 
Conclusão
No percurso desta investigação concluo que diante do exposto, concluímos que viver em sociedade, é uma necessidade cada vez mais complexa para o Direito. Dada a variedade das Relações Jurídicas que esta é capaz de criar no seu meio. Porem, nem mesmo a mais complexa das Relações Jurídicas pode ficar a margem do Direito, muito menos as pessoas que dela fazem parte integrante.
4. 
Referências Bibliográficas
CASTRO, Torquato. Teoria da situação jurídica em direito privado nacional. São Paulo: Saraiva, 2011.
CONTE, Augusto. Estado Direito e Cidadania. São Paulo. 2005.
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito. 2003. Portal do Governo. Disponível em: <www.desenvolvimentosocial.gov.br/ iframe/acoes_seas/PETI/peti.htm>. Acesso em 10 de Abril de 2021.
OLIVEIRA, Leoni Lopes. Teoria Geral do Direito Civil. (5ª ed). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1999.
PORTANOVA, Rui. Apelação Cível n. 70006542377. Oitava Câmara Cível. Porto Alegre. 2003.

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