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HIPÓTESES SOBRE ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE

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HIPÓTESES SOBRE ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE
A genética esta intimamente ligada ao desenvolvimento dessa alergia. Pais alérgicos, apresentam cerca de 75% de chance de ter filhos que irão desenvolvê-la. No entanto, muitas crianças que não apresentam casos de pessoas com alergia a proteína do leite no seu âmbito familiar, está sujeito ao desenvolvimento de tal. Dentre os fatores que podem ser citados, é a higiene, a exposição à proteína do leite enquanto recém nascido.
É importante discutir acerca da hipótese relacionada à higiene, podendo ser apontada como um fator no aumento das alergias relacionadas aos alimentos, uma vez que os antibióticos, vacinas, a limpeza em todos os níveis removendo as bactérias consideras boas, tenha gerado uma menor exposição do indivíduo diante das infecções. Sendo assim, o sistema imunológico pode ser alterado e gerando grandes chances de desenvolvimento de alergias. 
Vale ressaltar ainda, que a exposição precocemente à proteína do leite tende a causar alergias. Todavia, um bebê ainda está em formação do seu trato gastrointestinal, então o bebê ainda está no processo de aprender a digerir alimentos e o seu sistema de defesa a combater agentes nocivos. Se for ofertado leite de vaca no lugar do leite materno, que é ideal até seis meses de vida, vai ser gerado uma dificuldade de digestão pela qual as proteínas podem ser absorvidas inteiras, antes de serem digeridas em aminoácidos e peptídeos.
Concomitantemente, o sistema imunológico também não está totalmente maturo, então o bebê ainda está no processo de aprender a digerir alimentos e o seu sistema de defesa a combater agentes nocivos. Sendo assim, o sistema imune pode confundir a proteína do leite de com algo que seja nocivo e então desencadeia uma resposta, causando alergias. 
Paralelo a isso, mesmo sem estudos que comprovem essa hipótese, os cientistas acreditam que as alergias alimentares em frequente crescimento nas crianças pode haver relação com os alimentos transgênicos e a globalização, onde há a proporcionalidade de ingestão de alimentos com proteínas diferentes das normalmente consumidas. 
De acordo com estudos de investigadores da Chalmers University of Technology, Suécia, já publicado na revista científica Nutrients, as mães que ingerem leite de vaca no período decorrente da amamentação, propiciam para que seus filhos apresentem baixos riscos de desenvolvimento de alergias alimentares. Ann-Sofie Sandberg, investigadora que faz a supervisão do estudo de Mia Stravik, expõe que uma primeira explicação para esse fato é que o leite que a mãe ingere, possui substâncias que irão estimular o sistema imune: “No desenvolvimento inicial da criança, há uma janela de tempo em que a estimulação do sistema imunológico é necessária para que a criança desenvolva tolerância a diferentes alimentos”.
REFERÊNCIAS:
Quais são as possíveis causas associadas à APLV?. Alergia à proteína do leite de vaca. Disponível em: <https://www.alergiaaoleitedevaca.com.br/>. Acesso em: 10 de julho de 2021. 
MOSKVITCH, Katia. Como ‘mania de limpeza’ pode causar asma e alergias. BBC, 2015. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151201_vert_fut_limpeza_excessos_ml>. Acesso em: 15 de julho de 2021. 
EUROPA, tv. Mães que bebem leite durante amamentação diminuem riscos de crianças vir a ter alergia alimentar. TV Europa, 2020. Disponível em: <https://www.tveuropa.pt/noticias/maes-que-bebem-leite-durante-amamentacao-diminuem-risco-das-criancas-vir-a-ter-alergia-alimentar/>. Acesso em: 15 de julho de 2021.

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