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Filosofia da Educação

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INSTITUTO PROMINAS
ANA DÁLIA PEREIRA DA COSTA
RESENHA
SÃO JOÃO DA BALIZA-RR
2020
Filosofia da Educação
	A primeira unidade reflete sobre a importância de estudo da filosofia. Oficialmente a Filosofia nasceu com Tales de Mileto marcando uma nova forma de pensar o mundo através da observação e a tentativa sistemática de uma explicação natural para a realidade. No começo o homem acreditava nos mitos, mas algo aconteceu que o fez mudar seu modo de pensar. Ele deixou de recorrer aos mitos para explicar o universo e inaugurou um sistema de pensamento que permeia toda a civilização ocidental até os dias de hoje. A palavra “filosofia” tem sua origem no idioma grego e resulta da união de outras duas palavras: philia que significa amizade, amor fraterno (não no sentido erótico) e respeito entre os iguais e Sophia, que significa sabedoria, conhecimento. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Assim, o filósofo seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a criação da palavra. Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita (RUSSELL, 1977). A Filosofia é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados, seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas. Com relação aos conteúdos, contemporaneamente, a Filosofia trata de conceitos tais como bem, beleza, justiça, verdade. Mas, nem sempre ela tratou de tais temas. No começo, na Grécia, a Filosofia tratava de todos os temas, já que até o séc. XIX não havia uma separação entre ciência e filosofia. Assim, na Grécia, a Filosofia incorporava todo o saber. No entanto, a Filosofia inaugurou um modo novo de tratamento dos temas a que passa a se dedicar, determinando uma mudança na forma de conhecimento do mundo até então vigente. Isto pode ser verificado a partir de uma análise da assim considerada primeira proposição filosófica (DUTRA 2005). A segunda unidade fala sobre situando a filosofia nas diversas épocas: A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga, no séc. VI a.C. sendo considerados Pitágoras (c. 580-500 a.C.) e Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.), os fundadores e primeiros filósofos. Eles dedicavam-se com especial atenção à cosmologia (que hoje é uma disciplina científica), isto é, ao estudo da origem e natureza última do universo. Sócrates e Platão dedicaram-se depois a problemas éticos e políticos, assim como a alguns aspectos mais conceituais da filosofia. No período medieval a filosofia foi estudada num contexto, sobretudo religioso. Muitos filósofos deste período foram extraordinariamente perspicazes, tendo desenvolvido algumas ideias e argumentos hoje considerados centrais em filosofia, não só na filosofia da religião e na metafísica, mas também na ética, filosofia da linguagem e lógica. Alguns dos debates mais importantes da época incluem o problema dos universais, as provas da existência de Deus e a compatibilidade entre a presciência divina e o livre-arbítrio humano (a presciência é a capacidade para saber de antemão o que vai acontecer). Alguns dos mais destacados filósofos ocidentais do período medieval foram Santo Agostinho, Santo Anselmo (1033-1109), Abelardo (1079-1142), Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham (CHAUÍ, 2003; WARBURTON,2006). No período moderno, a epistemologia foi considerada por muitos filósofos o ponto de partida da filosofia. Descartes tornou-se um dos mais influentes filósofos de sempre. Neste período, a oposição entre empirismo e racionalismo tornou-se central. Do lado racionalista, juntamente com Descartes, estão filósofos como Espinosa (1632-77) e Leibniz. Do lado empirista, filósofos como Hobbes, Locke, Berkeley e Hume. Hobbes, Locke, Hume e Espinosa deram uma atenção especial à ética e à filosofia política, que tinham sido negligenciadas por Descartes. Outros filósofos importantes deste período foram Voltaire (1694-1778) e Jean Jacques Rousseau (1712-78). Kant prossegue o trabalho dos filósofos racionalistas e empiristas, ocupando-se, sobretudo, de ética, epistemologia e metafísica(CHAUÍ,2003;WARBURTON,2006). Na terceira unidade as concepções e os métodos da filosofia - Segundo Chauí (2003), Politzer (2001) e outros autores, existem três formas de concebermos a filosofia, sendo elas: a forma metafísica, a positivista e a crítica.A forma metafísica prevaleceu na Antiguidade e na Idade Média, tendo como característica principal, a negação de que qualquer investigação autônoma fora da Filosofia tivesse validade. Na terceira forma, a crítica, a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos. Sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de “conhecimento” (CHAUÍ, 2003). Na quarta unidade tem como objetos de estudo – os grandes temas: primeiro metafísica (além do físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo, as inter-relações entre mente e matéria, buscando responder perguntas tais como: O que é real? O que é natural? O que é sobrenatural? Tem na ontologia o seu ramo central que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. Ela também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade. Segundo epistemologia o primeiro conceito de epistemologia é creditado a Platão: conformidade ou adequação entre o pensamento e a realidade. Positivistas como Comte consideram que somente são verdadeiros os conhecimentos baseados em fatos que podem ser observados. A possibilidade da verificação das provas torna-se uma exigência básica do conhecimento científico. Ética e Moral - A Ética além de ser um dos grandes temas da Filosofia onde a investigação da conduta humana é central, determinando as origens, conceitos, universalidades, relatividades e constituição da dimensão ética individual e social, é completamente um tema atual. Ainda segundo Vasquéz (1999), ética diz respeito diretamente ao Homem, a relação consigo mesmo, com os outros e com a natureza. Além de ser um tema que remonta às mais antigas especulações filosóficas, tem trazido na atualidade grandes questões para a pós-modernidade, especificamente no que concerne à bioética e questões ambientais. A moral tem por objeto as formas históricas de conhecimento e conduta moral, ao passo que a ética trata dos conteúdos do conhecimento moral, formulando juízos sobre o que é dado sobre este conhecimento moral. A ética tem um caráter absoluto, enquanto a moral é essencialmente relativa a uma realidade histórica, cultural e mesmo individual, atuando como regulamentação do comportamento dos indivíduos entre si e destes com a comunidade, ajustando o comportamento individual ao coletivo com a finalidade de estabelecer e manter a estabilidade social da comunidade bem como proporcionar as condições para a sua própria sobrevivência. Este estudo da Moral não é só filosófico ou histórico-filosófico, mas também, essencialmente social. Por este motivo a descrição dos diversos grupos de ideias morais é um tema de que se ocupam disciplinas como a sociologia e a antropologia. Enfim, a existência de ideias morais e de atitudes morais não implicam a presença de uma disciplina filosófica particular. A quinta unidade tem os ramos da filosofia: No entendimento de Almeida (2005) a Filosofia Política está intimamente ligada á Ética, principalmente por fazer parte da Ética da Coletividade. O autor ressalta que na antiguidade não houve separação entre a moral das pessoas e suas atuações políticas, sendo a Ética responsável por ambas. Educação é tarefa da Filosofia da Educaçãocontribuir para a intencionalização da prática educacional, a partir de sua própria construção em ato; como presença atuante na sociedade. A mete Encontramos em Teixeira (2) (2008) algumas referências sobre a Filosofia da mente, como um estilo de filosofar que nos últimos anos vem recolocando questões centrais da filosofia como: O que é o pensamento? Qual a natureza do mental? O que é consciência? Será o cérebro o produtor da mente? Ou apenas o seu hospedeiro biológico? Será que pensamos com nossa cabeça ou somente “em” nossa cabeça? Segundo Chauí (2003) a filosofia faz intenso uso de experimentos mentais. Como exemplo, podemos citar dentro da metafísica, o paradoxo de Zenão; na epistemologia, o Mito da Caverna, o Cérebro numa cuba; dentro da filosofia da mente, terra gêmea, quarto chinês e ainda como identidade pessoal, o home do pântano. Na religião já deu para entendemos que filosofia é o movimento do pensar globalmente a relação da vida humana no mundo, desde o mundo e como ela concebe o mundo. Dentro desse enfoque, Teixeira (1) (2008) nos lembra o fenômeno religioso que se transforma em um dos escopos filosóficos por excelência. Outro ponto a se considerar é que, apesar da multiplicidade de religiões com diferentes cultos, mitos e práticas, os filósofos têm-se tradicionalmente centrado nas religiões dominantes no ocidente — o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Uma das razões deve-se ao fato de estas religiões fornecerem visões complexas acerca do modo como o mundo e o universo se comportam, ao contrário do que se passa com as religiões orientais — como o hinduísmo, o budismo e o confucionismo — que se preocupam mais em propor formas de conduta e de viver. O que interessa em geral aos filósofos é saber se a visão religiosa do universo é ou não verdadeira. A analítica Segundo Marcondes (2004) a análise em filosofia é um método utilizado ao menos desde os tempos de Platão e Aristóteles, mas tornando-se característico entre o final do século 19 e o início do século 20. A hermenêutica vem do grego e significa declarar, anunciar, interpretar, esclarecer e ainda, traduzir. Em outras palavras, significa que alguma coisa é tornada compreensível. Filosoficamente o termo deriva do nome do deus da mitologia grega, Hermes, mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem e da escrita, sendo ainda considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano. Relativo à expressão “dos deuses”, a qual precisa de uma interpretação mais profunda para ser apreendida corretamente. A maiêutica foi um método criado por Sócrates que a definiu como o momento do parto intelectual da procura da verdade no interior do homem, ou seja, “parir” ideias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro de determinado contexto. A auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum – “conhece a ti mesmo” – põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
Referência
 COSTA, Ana Dália Pereira da, Complementação em Pedagogia, Fundamentos da Pedagogia Empresarial, Módulo 2 .2020, página 7 - 60.

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