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Sistema Respiratório Fisioterapia Respiratória · Função Troca gasosa (inspira: o2 espira: co2) · Componentes 1- Nariz; 2- Cavidade nasal; 3- Faringe; 4- Laringe; 5- Traqueia; 6- Brônquios; 7- Bronquíolos; 8- Ductos alveolares; 9- Alvéolos; 10- Pulmões; 11- Pleuras; 12- Liquido pleural; 13- Centro respiratório; 14- Nervos; 15- Músculos respiratórios; 16- Caixa torácica. · Trajeto do ar Nariz > Faringe > Laringe > Traqueia > Brônquios > Bronquíolos · Vias aéreas Vibrissas: filtra o ar; Conchas nasais: aquece o ar; Muco: umidifica o ar. · Pleuras Função: armar o pulmão; entre elas só podem ter líquido, se tiver ar é pneumotórax; derrame pleural é o excesso de líquido entre as pleuras; hematose é o sangue entre as pleuras; Parietal: folheto externo, colado na caixa torácica, irrigado por vasos sanguíneos sistêmicos; Visceral: folheto interno, colado no órgão; Líquido pleural: cola os dois folhetos, não permite lesões, permite o deslizamento, vem do extravasamento de líquido entre as pleuras. ≠ entre respiração e ventilação Respiração: troca de gases (entre alvéolos e capilares) e hematose; Ventilação: inspiração e expiração. ≠ entre os dois pulmões · Esquerdo é menor; · Esquerdo tem 2 lobos e direito 3 lobos; · Direito fissura transversal e obliqua, esquerdo apenas fissura obliqua. · Diafragma · Separa tórax e abdômen; · Inspiração depende diretamente do diafragma; · Na inspiração ele desce, na expiração ele sobe; · M. intercostais auxiliam o diafragma na ventilação; · Inspiração > pressão fora < pressão dentro; · Expiração < pressão fora > pressão dentro. · Hematose · Troca de gases do pulmão com o ar ambiente; · Respiração trocas gasosas. · Disfagia · Pode causar bronquioaspiração; · Dificuldade de deglutir; · + comum em crianças, idosos e/ou pacientes com doenças neurológicas. · Nariz · Parte da entrada de ar; · Tem como função: condução; filtração; umidificação; aquecimento do ar; · Altamente vascularizado; · Componente do sistema olfativo. · Faringe · Passagem de ar do bolo alimentar · Divide-se em 3 partes: Nasofaringe: atrás da cavidade nasal Orofaringe: atrás da cavidade bucal Laringica: laringofaringe · Laringe · Condução do ar até a traqueia · Pregas vocais (fonação) · Cartilagem tireoide, cricóide, epiglótica e aritenoide · Paciente entubado não deve emitir som (observar o botão do cuff) · Seios paranasais · Cavidades que possuem ar, deixando a cabeça mais leve; · Essa cavidade possui mucosa, quando se inflama se torna sinusite. · Traqueia · Tubo muscular e cartilaginoso (anéis cartilaginosos); · A bifurcação é denominada carina; · Estende-se da vértebra C6 até T5, onde se bifurca nos brônquios; · Pode ter contração diminuindo o calibre e dilatação aumentando o calibre. · Brônquios São estruturas que se originam da ramificação da traqueia, a qual se bifurca e dá origem ao brônquio direito e ao brônquio esquerdo. Primária – Secundária – Terciária Bronquite aguda: apresenta melhora relativamente rápida, possuindo crises mais curtas que a crônica. As principais causas desse tipo são a infecção por vírus ou bactérias e a ação de agentes mecânicos ou químicos, como fumaça, poeira e gases. Bronquite crônica: apresenta sintomas que acometem o indivíduo por mais tempo. Considera-se um caso de bronquite crônica quando os sintomas acometem o indivíduo na maioria dos dias, por, no mínimo, três meses no ano, em dois anos consecutivos. Sua principal causa é o tabagismo. · Pulmões · Órgãos ocos, pares, esponjosos e de coloração rosada; · Localizado na caixa torácica e entre eles se localizam o mediastino; · Revestidos por pleuras. · Alvéolos · As ramificações chegam no bronquíolo terminal e a partir desse ponto a árvore brônquica segue-se os ductos alveolares que terminarão nos sacos alveolares; · São sacos de tecido muito fino, apropriados para a troca de gases entre o ar e o sangue; · Bolsas de ar formado por uma parede chamada de pneumócitos. Pneumócitos do tipo 1: estrutural, formar a parede do alvéolo; Pneumócitos tipo 2: formar os surfactantes. · Diafragma · Principal músculo da inspiração; · Dividido em parte tendinea – centro tendineo; · Dividido em parte carnosa – periférica que se prende as últimas 6 costelas, extremidade caudal do esterno e a coluna vertebral; · Função principal na mecânica respiratória: · Músculos Respiratórios · Inspiração: diafragma + músculos intercostais (interno e externos) + músculos acessórios (escalenos e esternocleidomastóideo); · Expiração: músculos abdominais (reto abdominal, oblíquos esterno e interno e transverso do abdome). · Respiração mecânica · Movimentos da parede torácica: Alça de balde: são os movimentos realizados pelas costelas inferiores (5ª a 12ª) durante a respiração – ao inspirar: p/ cima e p/ frente – ao expirar: p/ trás e p/ baixo; Braco de bomba: são os movimentos realizados pelas costelas superiores (1ª a 4ª) e pelo esterno - ao inspirar: p/ cima e p/ frente – ao expirar: p/ trás e p/ baixo. · Respiração – processo cíclico O centro respiratório dispara impulso elétrico que chega ao diafragma através do nervo frênico. · Contração diafragmática – resultado Inspiração: é gerado uma tensão e distensão da caixa torácica com queda da pressão pleural. Os pulmões dilatam e os alvéolos também, resultando na queda da pressão alveolar que se tornam inferiores da pressão atmosférica, criando um diferencial de pressão para a entrada do ar; Expiração: acontece de forma passiva, devido ao relaxamento da musculatura respiratória e recuo elástico dos pulmões; - quando os músculos relaxam, deixam de tracionar os pulmões - devido recuo elástico, os pulmões pressionam os alvéolos cheios de ar, aumentando a pressão alveolar, tornando-a maior que a atmosférica, gerando outra diferença de pressão. · Respiração espontânea Pressão pleural: inicia-se em -5cm (sub atmosférica) h2o (basal) quando a musculatura Resp. traciona o tórax, ela vai para -8cm h2o. Quando a musculatura Resp. relaxa, a pressão retorna para o nível basal. Pressão alveolar: Antes de iniciar a inspiração, ela é 0, quando os músculos resp. tracionam elas caem para -1cm h2o, à medida que o ar vai entrando ela retorna a 0. Quando a musculatura relaxa, o pulmão faz recuo elástico e comprimento alveolar, assim a pressão alveolar vai para 1cm h2o, a medida que o ar vai saindo a pressão retorna a 0. · Pressões do sistema respiratório Pressão pleural: pressão sub atmosférica existente entre as pleuras. Quando mais negativas, maior a expansão pulmonar; - É negativa devido ao processo reabsortivo do liquido pleural pelo sistema venoso e simpático; - O pulmão tem fibras elásticas com tendencia de fechar, a caixa torácica tem tendencia de abrir. As forças opostas sobre o espaço pleural ajudam a manterá pressão pleural negativa; Pressão alveolar: pressão no interior do alvéolo; Pressão trans pulmonar: é considerado de distensão dos alvéolos (pressão alveolar – pressão pleural) – PA – (PL) = Pressão trans pulmonar - É através da parede pulmonar Pressão elástica: pressão de retração gerada pelas fibras elásticas geradas pelos pulmões. · Volume e capacidade pulmonares Volume corrente: volume de ar inspirado ou expirado de uma respiração basal; Volume de reserva inspiratória: volume extra de ar que pode ser inspirado além da inspiração basal; Volume de reserva expiratória: volume extra de ar que se expira além da expiração basal; Volume residual: volume de ar que permanece nos pulmões após a expiração máxima. · Propriedades resistivas e viscoelásticas do sistema respiratório - Quando os músculos inspiratórios contraem, precisa-se de força suficiente para vencer essas propriedades pro ar entrar -RESISTIVAS: existe resistências para o ar passar pelas vias aéreas e resistência fornecida pelas vias aéreas. Vias aéreas: área de secção transversa: área da via que é analisada a partir de um corte transversal. Quanto menor for a área, maior será a resistência a passagem do ar. Musculatura lisa brônquica: se contrai, diminui a luminosidade da via aérea. Quando menor o diâmetro, maior é a resistência Densidade do ar:quanto mais denso o ar, maior a resistência para ele passar -VISCOELASTICAS Existem fibras elásticas para serem distendidas e vencidas para q o ar possa entrar. Elas estão na caixa T e nos pulmões (parênquima pulmonar). Além delas, a tensa~]ao superficial também está no grupo de elementos viscoelásticas -TENSÃO SUPERFICIAL: é a força de atração entre as moléculas de um líquido na presença de uma interface ar líquido. Quando as moléculas tendem a se juntar, elas acabam fechando/colabando o alvéolo. O surfactante se coloca entre as moléculas de líquido, reduzindo a força de atração das moléculas. CURVAS DE HISTERESE: Avalia a complacência (é a capacidade de distensão dos pulmões - variação do volume pulmonar para cada variação de pressão transpulmonar) do sistema respiratório. Ramo insp: QUESTÃO DE PROVA No início há variação de pressão no início, mas o volume permanece igual; a complacência é baixa, pois não existe variação de volume. É preciso gerar pressão para vencer a tendência de colapso dos pulmões. No meio da inspiração começa a ter variação de volume para cada variação de pressão. A complacência é adequada No final da inspiração há a distensão máxima, onde não adianta variar pressão que não variará o volume. A complacência no ponto final da inspiração é baixa, pois não há variação de volume. Ramo exp: só observar como a complacência se comporta, mas não há ponto marcante · Trocas gasosas -Só existe troca gasosa se houver ventilação e perfusão alveolar. O O2 que chega no alvéolo, vai para o sangue. O CO2 chega aos pulmões através do sangue e difunde-se para o interior do alvéolo para ser expulso pela respiração. -Aeração: quantidade de ar contida nos pulmões em determinado momento. (qual a região do pulmão mais aerada? Ápices ou bases? R: ÁPICES, graças a ação da gravidade eles estão mais distendidos, contendo maior volume de ar.) - Ventilação: o movimento do ar entrando e saindo dos pulmões. (A ventilação é maior no ápice ou na base? R: BASE, pois os alvéolos de base têm maior complacência. E porque os de ápice já estão muito distendidos e não suportam recebem mais ar.) O paciente com covid internado está a mais tempo em DD, tendendo a acumular líquidos na parte dorsal dos pulmões e reduzir a complacência dessa parte. A estratégia de colocar o paciente em DV (pronado) deixa a região dorsal para cima reabrindo as regiões, favorecendo a areação, ventilação e perfusão, facilitando assim as trocas gasosas. -Perfusão: é a irrigação; passagem de fluxo sanguíneo na parede do alvéolo. (onde há maior perfusão sanguínea, base ou ápice? R: BASE, graças a gravidade e porque os alvéolos menos distendidos não comprimem os vasos alveolares, permitindo um fluxo intenso) 26/02 ESPAÇO MORTO: Ar que é inalado pelo corpo durante a respiração, mas não participa das trocas gasosas. (Ventila, mas não faz perfusão); EFEITO SHUNT: desequilíbrio entre a perfusão sanguínea e a ventilação, acarretando uma alteração nas trocas gasosas, tão importantes para nosso organismo. Na perfusão, o sangue carregado de oxigênio vai dos pulmões até o lado esquerdo do coração, por meio das veias pulmonares. (Não ventila, mas faz a perfusão). COMPLACENCIA: A complacência dos pulmões é o grau de extensão dos pulmões para cada aumento da pressão transpulmonar. Em um adulto a complacência total é cerca de 200 mililitros de ar para cada centímetro de pressão de água. Fibrose está associada com uma diminuição da complacência pulmonar. R=V/Q maior que 1, significa que a ventilação é maior que a perfusão. R=V/Q menor que 0,8, significa que a perfusão é maior que a ventilação. Questões de Prova: Em qual região do pulmão tem a R=VQ ideal? R: No terço médio, onde temos a melhor proporção entre ventilação e perfusão. (Lembrando que o ideal é entre 0,8 e 1,0). Qual região tem maior R=V/Q? R: Ápice, pois ventila-se mais que perfunde. Qual região tem menor R=V/Q? R: Base, pois perfunde mais que ventila. · As trocas gasosas são predominantemente INVOLUNTARIAS, e quem dispara os impulsos nervosos para que isso aconteça é o CENTRO RESPIRATORIO, que fica no TRONCO ENCEFALICO, mais especificamente no BULBO. Existe um contribuição voluntário, ou seja, envolvendo o córtex cerebral, na regulação da respiração. Mas o Involuntário sempre se sobrepõe ao voluntário. · CONTROLE DA RESPIRAÇÃO AR ENTRANDO: O centro respiratório envia um impulso elétrico até os músculos inspiratórios, que contraem, tracionam a caixa torácica, reduzindo a pressão pleural e alveolar. A pressão interna caindo faz com que a pressão externa seja maior e o ar entra por diferencial de pressão. AR SAINDO: O centro respiratório interrompe a emissão dos impulsos elétricos para os músculos inspiratórios, esses relaxam e deixam de tracionar a caixa torácica e os pulmões, que ao recuarem sobre um alvéolo cheio de ar, fazem com que a pressão alveolar supere a pressão atmosférica, permitindo a saída do ar. -Os quimiorreceptores periféricos, que se encontram nas paredes dos vasos sanguíneos e presentes no encéfalo(encefálicos), detectam as concentrações de O2 e CO2 e reguram o funcionamento do centro respiratório. · Queda de O2 – hiperventilação; · Queda do CO2 - hipoventilação (p/ reter CO2 e normalizar os níveis); · Aumento de O2 – hipoventilação; · Aumento de CO2 – hiperventilação. · AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA Descobrir as disfunções, traçar os objetivos de tratamento e escolher plano de tratamento. Diagnóstico → Objetivo→ Plano de Tratamento · EXEMPLOS DE DIAGNÓSTICOS FISIOTERAPÊUTICOS HIPERSECREÇÃO BRONQUICA: Incapacidade de manter vias aéreas pérvias (livres); REDUÇÃO DE EXPANCIBILIDADE TORACICA: Incapacidade de manter adequados volumes e capacidades pulmonares. DEFICIT DE OXIGENAÇÃO: Incapacidade de manter adequadas trocas gasosas em ar ambiente USUARIO DE VENTILAÇÃO MECANICA: Incapacidade de manter a ventilação espontânea DISPNEIA (falta de ar) aos mínimos, médios ou grandes esforços ou intolerância a mínimos, médios ou grandes esforços. 02/03 · AVALIAÇÃO DIANOSTICA · Anamnese: Identificação: Nome; Sexo; Data de Nascimento; Endereço; Profissão; Estado Civil; Etnia; Domicilio Atual e Anterior. Algumas doenças são mais incidentes em determinado sexo, ou determinada etnia. Colagenoses: Doença pulmonar inflamatória que reduz a complacência respiratória; Fibrose Cística: Doença genética, hereditária, autossômica e recessiva. Sua principal característica é o acúmulo de secreções mais densas e pegajosas nos pulmões, no trato digestivo e em outras áreas do corpo. · História da Doença Atual: Deve ser clara e curta; apenas dados relevantes. · História da Doença Anterior: Infecções pulmonares na infância podem deixar sequelas; Episódios de perda de consciência condicionam a pneumonia; História de alergia é um fator de risco p/ algumas doenças respiratórias. · ANTECENDENTES FAMILIARES Importante em caso de doenças genético. · Colocar a idade que o familiar teve o infarto (p/ saber se foi precoce); · Informar se houve na família: Arritmia cardíaca; Infarto, Morte Súbita, Asma, Cancêr... · HÁBITOS DE VIDA · Tabagismo: tem relação com DPOC, Asma, Carcinoma Bronquico...) · Temp que faz uso do cigarro; · Quantos cigarros fuma por dia; · Alcoolismo: fator de risco p pneumonia. · CARGA TABAGICA QUANTOS ANOS FUMA X MAÇOS DIA = MAÇO/ANO Ex: 30 anos x 0,5 maço/dia = 15 maço/ano · SINTOMOLOGIA · Paciente em uso de cânula traqueal ou cateter venoso: risco de pneumonia por pseudômonas; · Principais Sinais e Sintomas: Dor torácica, tosse, expectoração, Hemoptyses, vômica, dispneia, chiadeira, rouquidão, cianose. 05/03 · PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS · Tosse; · Expectoração; · Hemoptise; · Vômica; · Dispneia; · Sibilos ou Chiadeira; · Rouquidão; · Cornagem; · Cianose; · Dor Torácica. 1. Tosse: É um mecanismo de defesa do nosso corpo, onde a expiração forçada busca livrar a via aérea de algum elemento. · A tosse deve ser precedida de uma expiração; · Paciente de pós operatório de tórax ou abdominal é necessário estabilizar a região da incisão (só forçar a tosse se o paciente apresentar catarro);· Observar se não tem: Diabetes, histórico de abrir feridas, ferida inflamada; · Classificação da Tosse · Tosse Aguda · Até 3 semanas; · Ex: Gripe, pneumonia, Insuficiência Cárdia Descompensada, TEP. · Tosse Crônica · Acima de 3 semanas; · Ex: Sinusite, Asma, Refluxo Gastroesofágico. O sistema cardio respiratório descompensado pode prejudicar o pulmão. Insuficiência cardíaca descompensada: O coração não bombeia o sangue p/ o pulmão, e isso pode gerar tosse. · Tosse c/ Presença de Secreção · Barulho · Tosse c/ Ausência de Secreção · Seca · Tosse Eficaz · Forte, mobiliza a secreção; · “Tosse eficaz seca”; · “Tosse eficaz produtiva”. · Tosse Ineficaz · Fraca, não mobiliza a secreção; · “Tosse ineficaz produtiva” Na hora da avaliação se suspeitar de TEP (Tromboembolismo Pulmonar), deve ser pedido um ultrassom dople, se confirmar chamar a equipe e o médico vai entrar com o medicamento, só após 24h/48h que vou poder entrar com o procedimento fisioterapêutico. 4 Sinais da Inflamação · RUBOR; · CALOR; · EDEMA; · DOR. DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) · Obstrução Irreversível; · Crônica; · Bronquite (inflamação brônquica). ASMAS · Obstrução Reversível; · Aguda; · Bronquite (inflamação brônquica). 2. Expectoração: Eliminar secreção. · Produzimos catarro todo dia o tempo todo, só que em pequenas quantidades, engolimos e eliminamos nas fezes; · Essa eliminação por expectoração só acontece quando tem um acumulo de catarro. · Secreção · Observar: · Quantidade (pequena, média, grande); · Cor (clara, amarela, esverdeada, castanha); · Consistência (fluida, semi espeça, espeça); · Odor (odor fétido). 3. Hemoptise: Presença de sangue na secreção. · Sangramento de algum capilar ou arteríola que rompeu na via aérea; · Observar se o sangue não é de uma ferida na boca (fazer inspeção na boca antes); · Hemoptoicos: Sangue envelhecido. · Causas: · Tuberculose; · Bronquiectasia c/ infecção; · DPOC c/ infecção; · Câncer. · Hemoptise volumosa: “muito sangue”, fisioterapia contraindicada nesse caso (exercícios), mas pode mudar o paciente de posição, isso também é considerado fisioterapia. O paciente pode morrer por asfixia (fecha os alvéolos). · Posicionar o paciente c/ o lado do pulmão acometido p baixo; 09/03 4. Vômica: Eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus ou liquido de outra natureza (secreção em jato). · Pode ser única ou fracionada e proveniente do tórax ou abdômen · Causas: · Paciente hipersecretivos; · Abscesso Pulmonar; · Acumulo de Pus; · Abcesso Subfrenico. Empiema: Acumulo de pus entre as pleuras, em comunicação com os pulmões. Mediastinite Supurada: Inflamação no mediastino, cavidade entre os pulmões, onde esta inflama, em comunicação com pulmão através de fistula comunicando com a via aérea é exteriorizada vômica. 5. Dispneia: Dificuldade de respirar (falta de ar relatada pelo paciente). No paciente adulto, relatar apenas se o paciente falar que está com falta de ar. No paciente criança, citar que o mesmo apresenta “sinais de desconforto respiratório". Perguntas que Sempre Devem ser Feitas: · Quanto tempo? · Frequência? · O que gera a falta de ar? · O que melhora? Parado? Quando muda de posição? NOÇÃO DE GRAVIDADE · Andar: Médio esforço; · Correr: Grande esforço; · Mudar de Posição; Pequeno esforço. Ortopneia: falta de ar ao deitar, que melhora quando se coloca de pé. Trepopneia: dispneia em decúbito lateral. Dispneia Paroxística Noturna: faz o paciente acordar e ter que levantar a procura de ar. · Causas: · Sistema Respiratório: músculos ventilatórios frouxos, comprometimento da caixa torácica, alteração no centro respiratório, estreitamento da via aérea, parênquima pulmonar (inflamado). · Sistema Cardiovascular: insuficiência cardíaca (incapacidade de injetar sangue) sangue acumulado no pulmão, tende a causar extravasamento de liquido p/ o interstício pulmonar, que leva a redução da complacência pulmonar, resultando no aumento da espessura da barreira de trocas gasosas; · Metabólico: acidose metabólica (cito acidose metabólica) - diabetes descompensada – CO2 + H20 = Acido carbônico – H+ = Acidose; · Bloqueio Mecânico: obesidade mórbida, carapaça de gordura sobre o tórax, dificultando a expansão dos pulmões; · Gestação: útero aumenta, o volume sobe indo contra o diafragma, impedindo seu movimento adequado, dificultando a respiração da gestante, gerando a dispneia; · Psíquicas: ex. Ansiedade. 6. Sibilos ou Chiadeira: Ruído (assovio) do ar passando pela via aérea estreita, em geral mais evidentes na fase expiratória, geralmente acompanhado de dispneia. E por que isso acontece? Naturalmente a via aérea já é mais estreita na expiração, associada a uma inflamação faz com que fique ainda mais estreita. · Causas: Condições que levam ao estreitamento da via aérea. · Asma: broncoespasmo – estreitamento das vias aéreas – sibilos (broncodilatador); · Acumulo de Secreção: cuidado com manobras compressivas sobre o tórax; · Edema de mucosa: insuficiência cardíaca, acumulo de sangue nos vasos sanguíneos, extravasamento de liquido p/ o interstício, edema da mucosa das vias aéreas (diurético). 7. Rouquidão, Disfonia: Rouquidão, se dá por alteração nas pregas vocais. · Causas: · Inflamação atinge a laringe que causa a rouquidão; · Causas intricicas – comprometimento da laringe, engasgos, cantor, fala muito, exige muito das pregas vocais o que pode desenvolver calos ou tumores. 8. Cornagem: Ruído produzido pelo estreitamento de vias aéreas superiores (ex: altura da laringe) – redução do lumen – inflamação da laringe = edema de mucosa. · Causas: · Alergia a Alimentos; · Alergia a picadas de mosquitos; · Broncoaspiração de um corpo estranho. Colocar o esteto sobre o tórax para ouvir o chiado, depois colocar no pescoço e escutar onde o chiado é mais alto. · Tórax: Sibilo (via aérea inferior); · Pescoço: Cornagem (via aérea superior). 9. Cianose: Coloração azulada ou arroxeada na pele ou nas mucosas decorrentes da falta de oxigenação daquela região. · Tipos: · Central · Boca: cavidade oral e língua roxa; · + grave, falta de O2 no sangue (hipoxemia). · Periférica · Extremidades: dedos e orelhas; · Ocorre vasoconstrição e não chega oxigenação adequada. · Mista · Central e periférica juntas. 10. Dor Torácica · Causas: dor em aperto de forte intensidade, retroesternal (infarto) piora no esforço físico e melhora no repouso. · Inflamação de pleura: pneumonia ventilatória dependente, tipo pontada que piora quando pede uma ventilação mais profunda. · Musculo esquelética: constante, dor no movimento mantido, piora com movimento do quadril costal, músculos superiores. 12/03 · EXAME FISICO 1º Olhar o paciente como todo · Cabeça: inspeção e palpação dos ossos do crânio; · Face: olhos amarelados (icterícia, em decorrência de hepatite); · Nariz: Se ta coçando, vermelho, nariz mais estreito, desvio de septo, congestão nasal; · Boca: Lesão, dentição preservada, coloração, dentadura. Disfagia: déficit de deglutição · Região Cervical: linfonodo, tumores, veia jugular pode indicar problemas respiratórios; · Tronco, Membros Superiores, Pelve, Membros Inferiores: massa palpável, alteração de coloração, edema. · Palpação de abdômen fazer deitado. · Massa pulsátil, pode ser um aneurisma da aorta abdominal (interromper imediatamente a fisioterapia, e só continuar se o paciente fizer acompanhamento com cardiologista); · Aneurisma: dilatação irreversível da aorta abdominal; · Distúrbios Circulatórios: geram alteração na coloração. · Tipos de Tórax · Tórax Normal; · Pectus Carinatum (abaulamento do esterno “peito de pombo”): decorrente em paciente com asma grave desde a infância, Durante as crises asmáticas a tração pela musculatura acessória de um tórax em formação, gera deformação; · Pectus Escavatum (depressão do osso esterno): pode restringir a expansão dos pulmões; · Tórax Cifótico (aumento da curvatura do torácica): restrição da expansão pulmonar; · Tórax Escoliótico (desvio lateral da coluna): comum ter o pulmão do lado côncavo comprometido; · Tórax Cifoescoliotico (escoliosee cifose); · Tórax em Tonel (diâmetro antero posterior aumentado se tornando do tamanho do lado lateral): devido aprisionamento aéreo, chamado de hiper insuflação pulmonar (DPOC). · Padrão Respiratório Observar o movimento respiratório e observar qual compartimento se move mais (tórax ou abdômen) · Torácico; · Abdominal; · Misto; · Paradoxal. PARA CASA QUAL É O PADRÃO?? · No homem: · Na mulher: · Em criança: Abdominal · Deitado: · Sentado: · Ritmo Respiratório Número de percussões respiratório por minuto · Ritmo regular: intervalos regulares entre os ciclos; · Ritmo irregular: · Respiração de Cheyne Stokes (hiperventilação - hipo – apneia) Paciente com insuficiência cardíaca descompensada, por inadequada perfusão do centro respiratório; · Respiratório de Biot: movimento inspiratório e expiratório anárquico, quanto a amplitude e ritmo, presentes em pacientes com lesão de sistema nervoso central; · Respiração de Kussmaul: inspiração cada vez mais profunda, com expirações curtas e apneuse, pausa inspiratória, com pulmão cheio. Expiração cada vez mais longa e inspiração cada vez mais curta e apneia. Ocorre em pacientes com lesão em SNC. Apneia: solta o ar e segura. Apneuse: puxa o ar r segura. · Respiração Suspirosa: inspiração profunda, seguida de expiração previ. Paciente agonizante, terminal. 16/03 · EXPANCIBILIDADE TORACICA Avaliar o paciente sempre de pé ou sentado sem encosto (preferencialmente, salvo se o mesmo estiver acamado). Observar em vista anterior, posterior, direita e esquerda. · Os dois emitorax devem se mover da mesma forma. (Expansibilidade gira em torno de 2cm e 9cm, depende do livro); · “Expansibilidade torácica simétrica”: Normal; · “Expansibilidade assimétrica, reduzida a esquerda”: Sempre relatar o lado reduzido; · Avaliar pela palpação: Colocar as mãos espalmadas no centro do tórax, paciente deve soltar todo ar. Avaliação se inicia mandando o paciente puxar o ar, observa-se o movimento de afastamento dos polegares, e se estão na mesma proporção. · CIRTOMERIA Avaliação da expansibilidade torácica e abdominal, durante o ciclo respiratório basal ou forçado. Avaliar o quanto varia nos seguintes pontos: · Axilar: a fita é passada na altura da axila; · Xifoidiano: a fita é passada na altura do processo xifoide; · Costal basal: a fita é passada na altura da última costela; · Umbilical: a fita é passada na altura da cicatriz umbilical, 2cm acima da crista ilíaca. Após fazer a cirtometria, é calculado o Índice Diafragmático que não tem um valor de normalidade, mas que é usada de comparativo entre uma consulta e outra, para descobrir o padrão respiratório. ID: índice diafragmático PA: ponto abdominal PT: ponto torácico (pode ser usado qualquer ponto, mas o ponto xifoidiano é sempre o preferenciado) ID= PA/PA+PT · Quando o índice aumenta o padrão é abdominal, quando diminui o padrão é torácico. · PERCURSÃO Percutir sobre o tórax, e então ouvir o som que é gerado a partir dessa percussão. Colocar o dedo espalmado sobre o tórax do paciente apoia-se o segundo ou terceiro dedo da mão esquerda na parede torácica, preferencialmente sobre os espaços intercostais, mantendo-se o dedo na posição horizontal. · Maciço: som muito abafado, produzido quando se percute uma região sólida, desprovida de líquido e ar. Ex: pneumonia, tumor. · Submaciço: som pouco abafado, produzido em regiões com quantidade restrita de ar. Ex: derrame pleural. · Timpânico: som alto, identificado quando percutimos estruturas repletas de ar. Ex: Asma, DPOC, Pneumotorax. · Atimpânico: som normal. · FRÊNICO TORACOVOCAL Colocar a mão sobre o tórax do paciente e sentira a vibração do som nas mãos, ao solicitar que o mesmo fale “33”. · “Frênico toracovocal normal”: sentir a mesma vibração nas duas mãos; · “Frênico toracovocal aumentado em tórax direito” · “Frênico toracovocal diminuído em tórax esquerdo” · Áreas mais solidas aumenta a vibração (tumor, pneumonia); · Áreas com mais ar reduz a vibração (DPOC, asma). 17/03 · FLEXIBILIDADE TORACICA O terapeuta irá pressionar com as mãos durante a expiração do paciente. Devemos fazer todos os movimentos da avaliação bilateralmente e nas três regiões dos pulmões. · Resultados esperados: · Normal · Tórax Rígido: situação onde tentamos comprimir na expiração e não há mobilidade. Ex: tórax do idoso, devido a calcificação de suas costelas; na DPOC, pois o indivíduo tem restrição de via aérea na expiração, a rigidez se dá pela hiperinsuflação. · AUSCUTA PULMONAR Avaliação dos sons produzidos nos pulmões com o uso do estetoscópio. Paciente de pé ou sentado sem apoio com tórax desnudo. · Solicitar que o paciente respire profundamente PELA BOCA, pois quando pedimos uma inspiração profunda pelo nariz gera ruídos que atrapalham no diagnóstico; · Sempre feito bilateralmente ao mesmo tempo. Quando botar em um ponto de um lado, em seguida, botar no mesmo ponto do outro lado. Evitar mamas e escápulas; · O ideal é que seja feita em ambiente silencioso, porém é difícil. · Exemplos de Ruídos Adventícios: · Roncos: indicativo de presença de secreção no interior dos brônquios; · Sibilos: se referem à passagem de ar por uma via aérea estreitada; · Stertores Crepitantes/Estertores Finos/Crepitações: estalido produzido por hipoventilação alveolar (o alvéolo fecha e abre. Ex: bases pulmonares de um idoso e em casos de edema agudo de pulmão. O som é parecido com o cabelo arrastado no ouvido); · Estertores Bolosos/Grossos: representam a presença de secreção, como o som de soprar ar num canudo dentro de um copo com água. Acontece quando há muita secreção nos pulmões; atrito pleural – é um ranger gerado a partir do deslizamento de pleuras inflamadas. Resultados: · Normal: murmúrio vesicular (é o som normal) presente bilateralmente sem ruídos adventícios; · Anormal: murmúrio vesicular presente bilateralmente reduzido em hemitórax esquerdo ou abolido em base pulmonar direita com roncos difusos. FALAR SE O MURMURIO ESTÁ PRESENTE, FALAR SE FOI REDUZIDO OU ABOLIDO E RELATAR O TIPO DE RUÍDO PRESENTE E ONDE ELE SE ENCONTRA. É possível encontrarmos mais de uma anormalidade. · VENTILOMETRIA Avaliação de volumes e capacidades pulmonares · Volume Corrente (VC): volume de ar que entra e sai do pulmão durante uma inspiração ou expiração relaxadas durante uma respiração basal. (Normalmente é mobilizado 500 ml na insp e na exp, ou seja, são 500ml por ciclo) · Forma de avaliar: · Paciente sentado com pés apoiados no chão. Explicar o procedimento, botar o clipe nasal e acoplar o aparelho na boca do paciente ainda em off. · Pedir que o paciente respire 3x para se acostumar com o aparelho, quando ele for puxar novamente, dar o ON e deixar ele respirar 3x novamente. · Quando ele iniciar a quarta respiração, apertar o off. NESTA SITUAÇÃO, ELE IRÁ RESGISTAR A EXPIRAÇÃO, POIS FOI DADO O ON E O OFF NA INSP. · Pegar o volume final e dividir pela quantidade de respirações que o paciente fez, ou seja, aqui foram 3. · Volume Minuto (VM): volume de ar inspirado ou expirado durante 1 minuto. (Volume corrente multiplicado pela frequência respiratória) (normal: 5 a 10l/min) [caso o vm dê mais alto ou baixo, não temos um termo técnico específico, mas podemos fazer a associação que mais alto pode ser hiperventilando, e mais baixo hipoventilando]. · Forma de avaliar: · Pode-se contar a frequência respiratória do paciente enquanto ele faz o volume corrente e depois fazer o cálculo; · Paciente sentado com pés apoiados no chão. Explicar o procedimento; · Botar o clipe e acoplar o aparelho na boca do paciente ainda em off, pedir que o paciente respire umas 3x para se acostumar com o aparelho; · Olhar no relógio e dar on marcando 1 minuto, quando acabar dar off e registramos o valor que o ponteiro acabar. · Capacidade Vital (CV): volume máximo de ar expirado a partir de uma inps máxima ou o volume de ar inspirado a partir de uma exp máxima. (Normalmente 4500ml). · Forma de avaliar: · Paciente sentado com pés apoiados no chão. Explico o procedimento; · Botar o clipe e acoplar o aparelho na boca do paciente ainda emoff; · Pedir que o paciente respire 3x para se acostumar com o aparelho. Ainda em off, pedir que ele puxe todo o ar e dar o ON; · Ele vai soltar tudo que puxou lentamente (pois a expiração explosiva estraga o aparelho); · Quando ele inspirar novamente dar o off. · Anotar exatamente o que aparecer no ponteiro. A ventilometria é feita através do ventilometro, que pode ser conectado em um bocal para pacientes com respiração espontânea ou a um tubo ou traqueostomia de um paciente. Peças: ventilometro, dois conectores, bocal e clipe nasal. 06/04 · PICO DE FLUXO RESPIRATORIO Reflete o calibre da via aérea, avaliando de forma indireta seu calibre. Quanto maior o fluxo expiratório menor o calibre da via aérea. · Peak Flow Meters: pico de fluxo obtido durante uma expiração máxima, a partir de uma inspiração máxima. · Forma de avaliar: · Paciente de pé ou sentado, coloca-se o clip nasal (opcional), acopla o aparelho na boca do paciente, e manda que puxe bem fundo o ar e solte, quando ele solta é registrado. · Critérios de Avaliação Confiavel · 1º: O procedimento precisa ser realizado 3x; · 2º: Entre as três medidas não pode haver uma diferença maior que 20L/min; · 3º: Escolher a maior medida, desde que não seja a última; · 4º: Caso a última medida seja a maior, repetir até que não seja e relatar as últimas três medidas; · 5º: Não realizar o procedimento mais de 8 vezes, pois pode causar um broncoespasmo. Broncoespasmo: contração da musculatura lisa da parede dos brônquios, reduzindo seu calibre (é o que acontece na asma). Paciente asmático: é indicado comprar o peak flow como uma forma de monitorar a doença, para ele ter noção da sua via aérea. Quando em contato com cheiros fortes, poeiras e pelos, tem uma contração da região, tendo isso em casa consegue ter noção da gravidade desse fechamento. Fazer medida pela manhã, tarde e noite e registrar na tabelinha. Variáveis que pode influenciar no valor final: - Volume pulmonar expirado previamente; - Propriedade elástica dos pulmões; - Força e coordenação do musculo expiratório. 07/04 · Mobilidade e Força Diafragmática O diafragma é o principal músculo da inspiração · Forma de avaliar: · Paciente é colocado em DD, posição supina (nessa posição o abdômen fica mais flácido, com menos resistência); · O terapeuta coloca a mão espalmada na base direita e esquerda do tórax do paciente, com os polegares abaixo do gradil costal, no sentido de entrar com os dedos p/ dentro do gradil costal e encostar na cúpula diafragmática. · Observar 3 itens: - Cúpulas diafragmática sobe e desce durante a respiração (expiração sobe, inspiração desce); - Sentir consistência tônus do diafragma; - Forçar o polegar pra cima e esperar pra ver se o diafragma consegue forçar o polegar p/ baixo. · PRESSÃO RESPIRATÓRIA MAXIMA Pressão Inspiratória Maxima: força dos músculos inspiratorios. Pressão Expiratória Maxima: força dos músculos expiratorios. · Quando é indicado? Quando tem suspeita de fraqueza da musculatura inspiratória ou expiratória. Pimax: Suspeita na musculatura inspiratória. Pemax: Suspeita na musculatura expiratória. · Quando não é indicado? Qualquer avaliação que exige muito esforço do paciente. Ex: Infarto agudo do miocardio, impertenção sistemica não controlada, aneurisma da aorta. Aneurisma: abaulamento da parede da aorta, dilatação de um segmento da aorta com risco de ruptura. · Manovacuometria : tecnica para avaliação da PImax e PEmax. Manocuometro : aparelho usado para fazer manovacuometria · Registra a pressão gerada durante a ins ou durante a ex; · Ponteiros inicialmente no zero. O preto se move empurrando o marcador vermelho, depois volta. O marcador vermelho fica parado no ponto maximo onde o preto foi. Ex: 100; · Nos aparelhos que não tem o ponteiro vermelho, observar até onde o ponteiro preto vai, porque depois ele volta pro zero, se não observar você perde a marcação; · Na ins ele roda para um lado e na ex ele roda para o outro lado; · Alem do corpo do aparelho, tem uma extensão, um conector com orifício e um bocal onde o paciente vai colocar a boca. · Forma de Avaliar: · Paciente sentado, pé apioado no chão, fechar nariz com clip nasal, acoplar o bucal na boca do paciente; · Nesse momento o orifício esta aberto, paciente respira com a boca ali normalmente. Fazer 2 a 3 ciclos respiratorios para de adaptar ao aparelho; · Hora de fazer a medida de Pimax: Ocluir (fechar) com o dedo o orifício. Deixar o paciente exalar, quando ele acabar tampar e falar. Dar o comando de voz “puxa puxa puxa”, o ponteiro então vai marcar; · Hora de fazer a medida de PEMax: : Ocluir com o dedo o orifício. Deixar o paciente inspirar, quando ele acabar tampar e falar e dar o comando de voz “solta solta solta”, o ponteiro então vai marcar; · Fazer 1 medida anotar e deixar o paciente descansar, repetir isso 3 vezes. Pegar a maior medida, desde que não seja a última, se for maior, fazer mais uma vez. Repetir no maximo 8 vezes. Pode partir de uma expiração tranquila, mas também pode partir partir de uma expiração forçada. Qual delas gera uma maior Pimax? A forçada, porque ele esvaziou tudo e depois puxou tudo. Obs: Não existe um consenso de quando fazer uma e quando fazer outra. O importante é que quando for reavaliar, usar a mesma forma. Apesar de alguns autores defenderem que ao fazer a ins a partir dé uma expiração basal, você consegue avaliar de forma melhor e mais isolada a força dos musculos inspiratorios, porque quando você faz uma ex forçada tem uma contribuição de outros fatores, como por exemplo estar comprimindo a caixa torácica. Pratica clinica: qual é mais facil? Expiração forçada, paciente entende melhor, se dedica mais e coordena melhor. · TESTE DE ENDURANCE MUSCULAR RESPIRATÓRIA Se refere a resistência muscular respiratória, tolerância em sustentar e vencer uma carga emposta ao longo do tempo. Ex: colocar a carga e colocar a musculatura respiratória para vencer aquela carga. Observa o tempo, e numero x de respiração. · VVM: Ventilação Voluntaria Maxima Pedir para o paciente hiperventilar e ver se ele tolera ou nao. Puxa e solta, puxa e solta, puxa e solta... Quanto tempo ele consegue fazer isso??? Puxar e soltar no maior volume que ele puder e na maior frequência que ele puder... Na pratica é pouco feito, pois deixa o paciente desconfortavel (tontura). · Carga Alinear Não é uma carga fixa, por isso chama de alinear. Quando o paciente puxa através do orficio, se puxa rapido ou de vagar, interfere, podendo ter mais carga ou menos carga. TheraPEP: permite a escolha do orifício de diferentes tamanhos, quanto menor o orifício, maior a carga imposta para o paciente. · Forma de Avaliar: · Determinar o orifício, determinar tempo ou deixar ele fazer a vontade e ver quanto tempo ele consegue; · Clip nasal: a literatura não exige, mas se você preferir vai ajudar para que o paciente use apenas a boca. · Carga Linear Tem uma carga fixa, imposta por uma mola que empurra uma membrana sempre com a mesma carga, para que ela abra. · Forma de Avaliar · Colocar o clip nasal para o paciente puxar só pela boca; · Pode colocar a carga e pedir pare ele puxar e soltar até quando conseguir ou estipular o tempo. Existe o threshold de movimento inspiratórios e expiratório. 13/04 · OXIMETRIA DE PULSO E CURVA DE DISSOCIAÇÃO DA HEMOGLOBINA Troca gasosa: ocorre nos milhões de alvéolos nos pulmões e nos vasos capilares que os envolvem. O oxigênio inspirado passa dos alvéolos para o sangue nos vasos capilares e o dióxido de carbono passa do sangue nos vasos capilares para o ar nos alvéolos. DIFUSÃO TROCAS GASOSAS: CO2 está sendo produzido na circulação sistêmica. As células produzem o CO2, que vai pro sangue, e através do sangue é conduzido até os pulmões e lá passa do capilar para o interior do alvéolo para que possa ser exalado. Caminho contrário do O2. Co2 eliminado na expiração. Formas de transportar O2 no sangue: · Dissolvido no plasma 2%; · Fixado a hemoglobina 98% (proteína globular, que está dentro das emacias), a hemoglobina consegue fixar 4 moléculas de O2.· Curva de Dissociação da Oxihemoglobina Eixo horizontal é o eixo da pressão de oxigênio no sangue, conteúdo de oxigênio no sangue. Eixo vertical é a porcentagem de hemoglobina saturada, porcentagem de hemoglobina ligada ao oxigênio. Linha Tracejada Roxa: linha normal, medida que a concentração de oxigênio aumenta no sangue, a quantidade de hemoglobina saturada também aumenta. Quando chega em 100% ela não aumenta mais, porque ai todas as hemoglobinas do sangue já estão fixando o oxigênio. (Capacidade máxima). Desvio da Curva para direita: redução da afinidade entre hemoglobina e oxigênio. · Variáveis que geram essa afinidade: Redução do ph, elevação da temperatura, aumenta do co2, aumento da concentração do 2,3 disfosfoglicerato. Desvio da Curva pra Esquerda: maior afinidade de o2 com hemoglobina. Para a mesma concentração de oxigênio, na curva vermelha tem uma alta afinidade. · Variáveis que geram essa afinidade: Aumento do ph, diminuição da temperatura, diminuição do co2, diminuição da concentração do 2,3 disfosfoglicerato. Qual a região do corpo e em qual situação é interessante a hemoglobina ter baixa afinidade pelo O2? Muscular, durante atividade física. Porque o musculo está trabalhando e precisando de o2, se ela passar por ali com alta afinidade e não soltar o o2, não adianta ela passar por ali. A hemoglobina precisa soltar o o2, para ele entrar pro musculo e ele conseguir captar esse oxigênio. Qual a região do corpo e em qual situação é interessante a hemoglobina ter alta afinidade pelo O2? Nos pulmões, a hemoglobina precisa ter alta afinidade, para pegar esse o2 e seguir pelo sangue. Quando chega no tecido ela precisa ter baixa afinidade e liberar o O2. · OXIMETRIA DE PULSO É a aferição da saturação da hemoglobina pelo oxigênio. Vai está avaliando quanto de hemoglobina está saturando o2. Quando se indica usar: suspeita de redução da oxigenação, ex covid-19. · Fazendo a Avaliação: · Posicionar o sensor em local bem perfundido (dedos, artelhos, orelhas) · Verificar o sinal do fotodetector (indicador luminoso cor verde); · Aguardar um minuto até a estabilização da medida; · Observar valor atingido. Se o paciente não tem as mãos pode colocar no dedo do pé. Ou no lóbulo da orelha. Oximetro para bebês: envolvem o pé do bebê ou mão, outro formato de oximetro. · O que pode dificultar: Tudo que gera vasoconstrição periférica dificulta a aferição. · Mãos frias hipotermia; · Pressão baixa hipotensão; · Uso de drogas vasoconstritoras; · Esmalte; · Paciente de cor negra; · Luminosidade ambiente. · Resultados: Observou se que o oximetro oscila em cerca de 1 a 2% da gasometria. - Valor ideal é a cima de 92%. · GASOMETRIA ARTERIAL Padrão ouro, coleta de sangue, mandar para laboratórios. Porém é um exame invasivo. Valores: Normal quando maior que 90% ou 92% ou 95%, depende do autor. Na pratica clínica, vendo a gasometria usa o maior que 90% como normal, não precisando entrar com oxigênio para o paciente respirar. Agora na oximetria de pulso, já que tem essa oscilação, é bom considerar o 92%. 20/04 · GASOMETRIA ARTERIAL Fisiologia do Equilíbrio Acidobásico: Nosso corpo produz diariamente diversos ácidos orgânicos e inorgânicos, e produz CO2, que gera um ácido liberando íons h+ naquele ambiente. · Altas concentrações de íons h+ geram acidose. · Baixas concentrações de íons h+ geram alcalose. · Concentração de Íons hidrogênio (h+) é medida pela unidade denominada pH. · Quanto maior a concentração de h+, menor é o pH. Aumento da concentração de h+, gera queda do pH, formando o quadro de acidose. Ph=log1/h+ · O principal ácido produzido no nosso organismo é o ácido carbônico (H2CO3), que é originado a partir do CO2 e H2O. CO2+H20= H2CO3. · Quando o ácido carbônico é produzido ele se dissocia, em h+ e HCO3 bicarbonato (principal base do corpo), que por sua vez se liga ao sódio. Se tornando o bicarbonato de sódio. · Se o CO2 do corpo estiver elevado, maior a acidez do corpo. pH do sangue arterial: 7,35 a 7,45. · Sistema Tampão (mecanismo imediato): conjunto de substâncias que são capazes de fixar o h+ que esteja em excesso no meio. Ou liberar o h+ que está diminuído para o meio. · Sistema Respiratório (mecanismo rápido): #Acidose: Hiperventilar. Ventila mais botando CO2 para fora, para não gerar ácidos, já que o corpo já está em acidose. Então ele gera uma alcalose para ir conta a acidose existente. #Alcalose: Hipoventilar, reduzir a ventilação, reter CO2 para produzir ácidos, indo contra a alcalose. · Sistema Renal (mecanismo lento): Nefrons: onde a urina é formada. Filtra os elementos do plasma sanguíneo e elimina através da urina as excretas indesejadas. O sangue chega aos rins e é filtrado (solutos passam do glomérulo para dentro do nefron). As substâncias que foram filtradas circulam por todo o nefron e saem através da urina. Durante essa passagem pelo nefron, · Ácidos podem ser eliminados na urina. · Bases podem ser reabsorvido e não serem eliminado na urina. Secreção: substancia que está no capilar(sangue), é lançada direto dentro do túbulo do nefron, sem filtração. Reabsorção: Substancia que estava seguindo pelo túbulo, ia embora pela urina e foi reabsorvida, não foi embora na urina. Retorno da substancia para o sangue. Retribuição dos Rins para a regulação ácido-base: Dosando quanto de secreção de ácido saem na urina e quanto reabsorve de base. Secreção de ácido (H+) e a reabsorção de bicarbonato (HCO3). · Se o corpo está com acidose: o rim vai secretar mais h+ para dentro do túbulo. E reabsorver mais bicarbonato. · Se o corpo está com alcalose: o rim vai secretar menos h+, para que fique no sangue e vá contra a alcalose. E reabsorver menos bicarbonato. · DISTURBIOS DO EQUILÍBRIO ACIDO-BASE - Acidose Respiratória; - Acidose Metabólica; - Alcalose Respiratória; - Alcalose Metabólica; · Acidose Respiratória: acidose o pH está baixo, e é chamado de Respiratória porque o culpado pela acidose é o Sistema Respiratório. Como isso acontece? Através de alguma doença que gera hipoventilação, retendo co2 e gerando ácidos no corpo. Assim o sistema renal vai gerar um mecanismo compensatório secretando mais h+, para ir embora do corpo e reabsorve mais bicarbonato. · Acidose Metabólica: ph está baixo, metabólica porque é uma produção excessiva de ácidos no corpo ou uma falha na secreção de ácidos nos rins. Nesse caso a causa poderia ser renal, porque lá no rim está tendo um defeito de secretar ácido e o ácido está sendo retido no corpo. Consumo excessivo de ácido, produção excessiva de ácido ou dificuldade de secretar o ácido. Como o sistema Respiratório vai se comportar para compensar essa acidose. Hiperventilando. · Alcalose Respiratória: quer dizer aumento do pH, Respiratória que o culpado é o sistema Respiratório. O sistema Respiratório está Hiperventilando, por causa de alguma doença, eliminando muito co2, gerando a alcalose. · Para compensar o mecanismo renal vai secretar menos h+, vai reabsorve menos bicarbonato. · Alcalose Metabólica: ph aumentado e a culpa é por algum motivo uma produção excessiva de base, algum distúrbio que está fazendo reter base no corpo ou um excesso de eliminação de h+ pelos rins. Então o sistema Respiratório vai tentar compensar, hipoventilando e retendo CO2 no corpo, indo com isso contra a alcalose.
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