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Exame Proctológico

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TÉCNICA DE EXAME 
- Consiste em um exame bastante desagradável, causando um significativo desconforto 
para o paciente, mas não é doloroso. 
- Em adultos de meia-idade é importante avaliar os sinais e sintomas preocupantes, sendo 
o toque retal um importante protagonista no rastreamento de câncer de próstata. 
Enquanto que em adolescentes o médico pode optar por não realizar quando não 
apresenta queixas relevantes. 
- Cabe lembrar que na suspeita de câncer colorretal é importante indicar uma 
endoscopia baixa. 
 Posicionamento do paciente 
- O posicionamento do paciente é importante, pois a partir dele temos que buscar uma 
boa visualização das regiões periano e sacrocociígea. 
 
- Alguns médicos podem solicitar que o paciente em posição ortostática incline-se para 
frente apoiando a parte superior do corpo sobre a mesa de exame. 
- A posição que traz maior conforto ao paciente é a 
em decúbito lateral esquerdo, com a flexão do 
quadril e dos joelhos do paciente, sobretudo a coza, 
para que há uma boa estabilização do mesmo e uma 
melhora na visibilidade na região perianal. 
 Semiotécnica do exame 
- Inspeção 
- Na inspeção das regiões sacrococcígea e perianal vamos à procura de nódulos, 
ulcerações, inflamação, erupções cutâneas ou escoriações. 
- Cabe ressaltar que a pele dessa região é normalmente mais pigmentada e áspera. 
- Lesões na região anal incluem hemorroidas, verrugas venéreas, herpes, cancro sifilítico e 
carcinoma. 
- Palpação 
- A palpação do canal anal deve ser feita após calçar as luvas e lubrificar o dedo 
indicador enluvado. 
- É importante que antes de inserir o dedo o examinador explique o paciente o 
procedimento e que o mesmo irá sentir um desejo de defecar, mas isso não ocorrerá. É 
importante solicitar a participação do paciente pedindo para fazer força para baixo 
como se ele fosse defecar. 
- A inserção do dedo indicador no canal anal deve ser feita quando o paciente 
apresentar um relaxamento do esfíncter. A introdução deve ser delicada e na direção do 
umbigo do paciente. Caso o examinador perceba contração do esfíncter, o mesmo deve 
parar e tranquilizar o paciente. 
- Em situações de dor intensa à palpação impede o toque retal. É importante que o 
examinador não aplique força. 
- A palpação vai permitir que seja avaliado alguns parâmetros, dentre eles: 
1. O tônus do músculo esfíncter do ânus. Normalmente o esfíncter anal se contraem 
com bastante firmeza. O examinador deve solicitar ao paciente que aperte o seu 
dedo com os músculos retais. 
2. Verificar se há dor à palpação. 
3. Verificar a presença de nódulos. 
 
 
 
 
 
 
- A palpação deve ser feita em toda a superfície retal. Devemos girar o dedo em sentido 
anti-horário e horário para palpar as regiões direita e esquerda da mucosa anal. Além 
disso, devemos palpar a superfície posterior da próstata, sempre lembrando de alertar ao 
paciente que pode desencadear uma vontade de urinar. 
- Se durante a inserção do dedo o examinador perceber uma certa resistência, pode 
suspeitar que seja a ansiedade do paciente, inflamação ou fibrose da região. 
- O relaxamento exagerado do esfíncter pode ocorrer em algumas patologias 
neurológicas raquimedulares de S2-S4 o que altera a capacidade funcional do 
esfíncter da uretra e do músculo detrusor. 
- Toda essa palpação vai verificar se existem nódulos, irregularidades ou regiões 
endurecidas. Em caso de presença de alguma alteração devemos analisar o tamanho, o 
formato, a mobilidade e a consistência. 
- É importante lembrar que na palpação da próstata normal, ela se apresenta elástica e 
indolor. 
- Ao final retire o dedo delicadamente e limpe o ânus do paciente. É importante fornecer 
papel descartáveis para que o mesmo faça a limpeza sozinho. 
 
ANORMALIDADES DO ÂNUS, DO RETO E DA PELE CIRCUNDANTE 
 Hemorroidas externas (trombosadas) 
- As hemorroidas externas consistem em veias hemorroidária dilatadas 
recobertas por pele. Elas surgem abaixo da linha pectinada. 
- Raramente elas provocam sintomas, exceto quando ocorre 
trombose. 
- A trombose hemorroidária provoca dor localizada com piora no ato 
de defecar e sentar. 
- Na inspeção vamos verificar uma massa dolorosa à palpação, 
ovoide, de coloração azulada. 
 Hemorroidas internas (prolapsadas) 
- As hemorroidas internas consistem no aumento dos coxins vasculares 
localizados acima da linha pectinada. Eles não são palpáveis. 
- Elas podem causar sangramento velho-vivo (hematoquezia) durante 
a defecação. 
- Esses tipos de hemorroidas podem prolapsar através do canal anal, 
apresentando como massas avermelhadas, úmidas e proeminentes. 
 
 Prolapso retal 
- O prolapso retal consiste na projeção da parede muscular ou da 
parede intestinal. 
- Ele está presente em situações de esforço da defecação, 
apresentando um caráter de rosquinha avermelhada. 
 Fissura anal 
- A fissura anal é uma ulceração oval bastante dolorosa 
que se encontra na parte posterior da linha média. 
- Sua inspeção é importante. O afastamento das bordas 
do ânus de forma delicada permite sua visualização. 
- O exame é bastante doloroso, em alguns casos é 
necessário a aplicação de anestesia local.

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