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SUS
Como era antes do SUS: 
Vamos dividir o histórico do SUS compilando 5 períodos na cronologia política do país, com seus marcos nas políticas sanitárias. 
A. República Velha (1889-1930): primeiras industrias de café e borracha, começa a ocorrer a fuga p cidade, tuberculose e siflis começando a aumentar. Doenças transmissíveis e campanhas sanitárias. Primeiras movimentações previdenciárias (CAPs - Caixas de Aposentadorias e de Pensões- trabalhador pagava determinada quantia e quando adoenceesse passava a ter direito a assitencia medica). 
B. Era Vargas (1930-1964): ainda tem a indústria primaria, sendo uma fase de Transição demográfica, começando aparecer as doenças cronicas. Começa a formentar as primeiras leis trabalhistas. Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais versus Ministério do Trabalho. Deixa de ter as CAPs e passa a ter os IAPs - Institutos de Aposentadorias e Pensões (deixa de ser para cada empresa e passa a ser para o tipo de trabalhador). 
C. Regime Militar (1964-1984): Retrocesso sanitário (doenças infecto-parasitárias, taxa de mortalidade infantil, por exemplo). Unificação dos IAPs e criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), do INAMPS (Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência Social). Nessa época com tudo um pouco mais centralizado ainda tem problema que só tinha saúde quem era trabalhador. 
D. Nova República (1985-1988): principalmente no governo figueiredo começa a expandir as ações voltadas para a suade. Aumento de casos de AIDS e dengue, além de morbimortalidade por causas violentas. VIII Conferência Nacional de Saúde (saúde como direito de todos, criação do SUS, participação popular, Constituição, entretanto o SUS so vai ser implementando em 1990) ocorreu no governo de Sarney. 
Sérgio Arouca, um dos líderes do Movimento da Reforma Sanitária, que presidiu a 8ª Conferência Nacional de Saúde: “A saúde é direito de todos e dever do Estado” - Reforma Sanitária Brasileira (1970).
O Movimento da Reforma Sanitária no Brasil objetivava o entendimento da saúde como um direito de todos. Lembre-se que, antes do SUS, o acesso à saúde não era garantido para todos. São marcos para a constituição de 1988.
São características do acesso à saúde pré-Sistema Único de Saúde: Assistência à saúde paga ou para trabalhadores formais ou em instituições filantrópicas
São características da assistência ofereciada pelas Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAP), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS): Modelo centralizado, restrito aos trabalhadores formais, ênfase na doença, pouco participativo
E. Pós-Constituinte (1989-2002): Causas de mortalidade (1º doenças cardiovasculares; 2º causas externas e 3º neoplasias). Extinção do INAMPS 1990: Lei 8080/90 e complemento 8142/90, quando vira lei que o SUS é implementado.
RESUMO dos conceitos em Ordem Cronológica na criação:
1979 - Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS)
1983 - Ações Integradas de Saúde (AIS) passam a ser a política prioritária de ambos os ministérios. Considera-se que as AIS foram a grande matriz para o SUS.
1987 - Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS)
1988 - Sistema Único de Saúde (SUS)
1991 - NOB's (Normas Operacionais Básicas)
Organização e Princípios.
LEI 8080/90 - Lembre de Princípios e organização das esferas.
O SUS foi criado na década de 90 por meio de uma lei geral, conhecida como lei orgânica da saúde (lei 8080) que dita os objetivos e atribuições do sistema de saúde em todo o território nacional, além da descrição de seus princípios, criados como soluções para problemas que apareceram e foram complementados ao longo do tempo.
Esses princípios podem ser divididos em éticos/doutrinários e organizacionais/operativos.
Os éticos/doutrinários são: começam com VOGAL
· Universalidade: Todos os cidadãos, estrangeiros inclusive, têm acesso. 
· Integralidade: São promovidas ações em todas as esferas: prevenção, cura e reabilitação, de acordo com o problema de cada município BIOPSCIOSOCIAL. EM TODOS OS NIVEIS DE COMPLEXIDADE DO SISTEMA; 
· Equidade: Mais recursos para os menos favorecidos - tratamento desigual para desiguais. Diminuição da heterogeneicidade.
Percebe a diferença entre os conceitos de igualdade e equidade. Esse último é princípio ético/doutrinário do SUS!
Entre os organizacionais/operativos podemos citar: 
· Descentralização: Divisão de poderes entre as esferas políticas (nacional, municipal e estadual). 
· Nacional: define (com exceção de aeroportos e pandemia)
· Estadual: controla
· Municipal: executa 
· Regionalização: Municipalização do cuidado, com maior autoridade dos municípios. O município é quem mais sabe das suas necessidades. 
· Hierarquização: Organizar a assistência em níveis de complexidade. (80-90% das demandas se resolvem na Atenção Básica). 
· Participação Social: Por meio dos conselhos e conferências. 
· Resolubilidade: O problema do paciente deve ser resolvido de alguma forma. 
· Complementaridade: É possível contratar o privado.
· Para fornecer os serviços de maneira integral o SUS pode contratar o serviço privado de maneira complementar, dando preferência para serviços filantrópicos ou sem fins lucrativos, no entanto, se não disponíveis podem contratar serviços com fins lucrativos.
· O setor privado entra mais na atenção hospitalar e na oferta de serviços especializados.
	Lei 8080
	dispõe dos objetivos e atribuições do Sistema Único de Saúde
	Lei 8142
	estabelece as diretrizes da participação popular e dos gastos em saúde
LEI 8142/90 - Lembre de participação popular e verba. 
A lei 8142, de 1990, estabelece as diretrizes da:
· Participação popular (cria conselhos e conferências de saúde) 
· E dos gastos, criando a transferência regular e automática de verba (de acordo com o número de habitantes, em contraposição ao antigo sistema de pagamento por produção).
De acordo com o Art. 2º da lei Federal 8142/90, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde.
O órgão público que fiscaliza a movimentação dos recursos financeiros do SUS, depositados em conta especial em cada esfera de atuação é o CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. 
Conselhos de Saúde:
Os conselhos são constituídos por 4 grupos: a distribuição é PARITÁRIA (formado por número par ('igual') de elementos para que não exista diferenciação de categorias.) entre os usuários e os demais segmentos.
· Usuários (50% quantitativo) 
· E os outros 50%: 
· Profissionais de saúde (25%)
· Prestadores de serviço de saúde
· Representantes do governo
Sua função é controlar a execução e os gastos em saúde, ocorrendo de forma mensal. 
Seus membros têm caráter deliberativo e permanente e não podem pertencer ao ministério público ou ao poder judiciário/legislativo, ainda que possam fazer parte de qualquer parcela da população com representatividade (igreja/”minorias”).
 Conferências de Saúde: 
As conferências de saúde, que ocorrem de 4 em 4 anos, são convocadas pelos conselhos (que acontecem mensalmente) ou pelo executivo. 
“A conferência de Saúde deverá se reunir a cada 4 anos, convocada pelo Poder Executivo, e extraordinariamente pelo Conselho de Saúde e Poder Executivo;”
Nelas é avaliada a situação da saúde e são criadas diretrizes a serem seguidas. 
	CONSELHO
	CONFERÊNCIA
	Mensal
	4/4 anos
	Função: controlar a execução e os gastos em saúde, fiscaliza a movimentação dos recursos financeiros
	Função: AVALIAR a situação da saúde e CRIAR diretrizes a serem seguidas
	Deliberativo e Permanente
	Podem ser convocadas pelos conselhos de saúde e o executivo
Normas e leis históricas: Legislação (Lembre como leis que foram criadas para acertar o funcionamento e tirar “rebarbas” doSUS) 
NOB 91 (Norma Organizacional Básica de 1991) - período de “adaptação” 
A NOB 91 foi um artifício do governo para possibilitar um período de transição entre o modelo antigo e o novo. A partir dela a gestão foi centralizada novamente no nível federal, sendo os municípios meros prestadores, e o sistema de pagamento voltou a ser direcionado pela produção. Exatamente por isso essa lei é conhecida por muitos como controversa. Mas como dito, ela foi apenas um artifício de transição e logo foi revogada.
NOB 93 - “descentralização”; “municipalização” 
A NOB 93 teve como objetivo organizar o processo de descentralização (município passa a ser gestor), criando as comissões intergestoras (à fim de promover negociação, integração e articulação entre os gestores): 
· A bipartite (estadual e municipal) 
· Função das Secretarias Estaduais de Saúde: pactuar com a Comissão Intergestores Bipartite, estratégias, diretrizes e normas da implementação da Atenção Básica no Estado.
· Função das Secretarias MUNICIAPAIS de Saúde: Estabelecer e implementar estratégias e ações de planejamento, monitoramento e avaliação da PNEPS-SUS construídas de forma participativa com atores da sociedade civil implicados com a Educação Popular em Saúde
· As Comissões Intergestoras bipartite englobam as esferas Estadual e Municipal e, por isso, permitem a adaptação das diretrizes nacionais ao seu âmbito de atuação, promovendo a descentralização.
· Tripartite (nacional): siglas com NA fazem parte das comissões tripartites, nas quais o Ministério da Saúde participa (NAcional faz parte).
· CONASS - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde 
· CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde)
NOB 96 - “consolidação” dos municípios como gestores (entidades encarregadas de fazer o SUS funcionar) 
A NOB 96 surgiu para dar poder total aos municípios (Gestão Plena) na gestão da assistência à saúde, agora eles podem escolher entre os tipos de gestão: 
· Gestão plena na atenção básica 
· gestão plena no sistema municipal inteiro (média e alta complexidade). 
Lembrando que se não estiver enquadrado em nenhum tipo acima, ficam como prestadores de serviço do estado.
Ou seja, após a NOB 96 os municípios podem escolher entre os tipos de gestão da assistência à saúde. 
Além da mudança na gestão da assistência fora criado também o PAB (Piso da Atenção Básica), nas suas formas: 
· Fixa (todo município recebe, basta ter um plano municipal de saúde, feito de forma per capita pelo IBGE) 
· E variável (recebe aquele que desempenha tal função: Estratégias de Saúde da Família, Saúde bucal, Saúde da Mulher, Saúde Mental, Compensação de Especificidades Regionais, NASF-AB, microscopia etc).
NOAS 2001/2002 (Norma Operacional de Assistência à Saúde de 2001/2002) - “equidade na alocação dos recursos” 
As NOAS 2001/2002 surgiram para trazer uma maior equidade nos recursos e no acesso à saúde, dando MAIOR PODER AOS MUNICÍPIOS, através da REGIONALIZAÇÃO ORGANIZADA (Plano Diretor de Regionalização) ou seja, possibilitando o acesso à saúde mais próximo da residência, de acordo com suas necessidades, e um pagamento por procedimentos de média/alta complexidade aos municípios-referência (ganha mais aquele que absorve mais pacientes).
Ele amplia a responsabilidade dos municípios na Atenção Básica, com uma abordagem mais ampla de pequenos procedimentos) e atuações estratégicas mínimas (como controle de hipertensão e diabetes) e criação do PAB ampliado (revogado em 2004), no qual o município recebe mais recursos se realizar outros procedimentos como eletrocardiograma, ações especializadas em odonto, teste de gravidez, etc.
Regionalização organizada e a ampliação da atenção ambulatorial
Pacto pela Saúde
Em 2006, com o objetivo de melhorar o acesso à saúde pela população, surge um movimento intitulado Pacto pela Saúde, composto por três vertentes (Pacto pela vida; Pacto em Defesa do SUS; Pacto de Gestão do SUS), com o objetivo de melhorar a oferta de saúde à população.
· O PACTO EM DEFESA do SUS visava fortalecer a ideia de financiamento mínimo no sistema (EC 29, LC 141 e complementada pela EC 86), mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como garantidor desses direitos. 
· O PACTO EM GESTÃO do SUS visava fortalecer a função de cada esfera (município, estado e governo federal).
· Já o PACTO PELA VIDA merece destaque nas provas. Ele visava criar temas-chave para promoção de saúde, sendo ampliado em 2008. Neste último foram definidas as prioridades: 
1. Promoção à saúde; 
2. Pessoas em risco de violência;
3. Mortalidade infantil e materna; 
4. Saúde do homem, do trabalhador, do idoso e bucal; 
5. Pessoas com deficiência e distúrbios mentais; 
6. Doenças emergentes e endêmicas; 
7. Atenção básica e câncer de mama e colo do útero, hepatites e AIDS.
Acrescidos em 2008 saúde do homem, saúde do trabalhador, saúde mental, pessoas com deficiência e pessoas em risco de violência, hepatite, AIDS... 
Acrescido em 2011 saúde bucal
Financiamento do SUS:
Os recursos destinados ao sistema são provenientes da seguridade social (desconto compulsório sobre folha de salários das empresas), que financia também a previdência, sendo o COFINS (Contribuição sobre o Faturamento) e a CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido) as principais fontes. Ou seja: mantido indiretamente por meio de impostos e contribuições sociais arrecadados de toda a população
Atenção: Lembre-se que o INSS não entra.
Vale lembrar também que cada esfera deve destinar uma parcela mínima de sua receita para saúde: 
· Município (15%)
· Estado (12%)
· União (valor aplicado no ano anterior + IPCA*). * Estes valores foram alterados em 15/12/16 através da EC nº 95 (PEC do teto dos gastos públicos).
ATENÇÃO: municípios são os que investem maior PORCENTAGEM, mas não maior valor. Os maiores gastos do SUS são predominantemente federais e se concentram na média e alta complexidade, até porque é um nível de atenção mais caro, com mais recursos. 
Esses recursos são alocados em dois blocos: 
· Custeio de ação e serviços públicos de saúde (pagamento de servidores, despesas da APS e hospitais secundários e terciários, farmácia, medidas de vigilância de saúde)
· E o bloco de investimento (aquisição de equipamentos e obras de construção e reformas).
Atenção: Houve mudança nos Blocos de Financiamento do SUS, antes eram 6 blocos, que foram reorganizados em janeiro de 2018 pela portaria 3992/2017, que se segue dividido em dois:
Isso tira a burocratização excessiva das normas e permite maior uso dos recursos públicos. Tem maior flexibilidade financeira e orçamentaria desde que no final do ano seja cumprido objetivo. Essa tem uma ideia de favorecer melhor condição para monitorizar o planejamento da saúde, lembrando que as prestações de contas acontecem de 4 em 4 meses.
E como é feito o repasse desses recursos? Eles são transferidos, fundo a fundo, de forma regular e automática, em conta única e específica do Bloco em questão.
repasse é fundo a fundo
financiamento é tripartite e dividido em dois blocos de custeio
O financiamento do SUS foi regulamento pela lei 8142, que afirma que a transferência de recursos seja de forma automática e regular, de preferência fundo-a-fundo. E esses recursos do financiamento devem ser realizados pela união, estados e municípios. E essas alterações da distribuição de recursos, têm como objetivo promover uma universalidade e equidade das regiões em saúde.
A transferência de recursos é feita de acordo com os procedimentos realizados. Tendo valores específicos para média e alta complexidade. Tais valores são acrescidos do PAB, que é o Piso da Atenção Básica, existem o PAB fixo e o PAB variável, por meio dessa variação ocorre a diferenciação de acordo as regiões em saúde e distribuição dos serviços.
Como são feitos os repasses financeiros para Estados, municípios e distrito federal: Sabendo disso e analisando a lei 8.080 percebemos que esse repasse é feito baseado no perfil demográfico da região; perfil epidemiológico da população a ser coberta; características quantitativas e qualitativasda rede de saúde na área, desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior
ISSO não É como é feita a contribuição de cada órgão federativo para o fundo de saúde.
_________________________________OUTROS________________________________
O atual modelo de Atenção à Saúde do SUS é a Atenção Primária, também conhecida como Atenção Básica, que é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, vigilância em saúde por meio de práticas de cuidado integrado por equipe multiprofissional. É a principal porta de entrada da Rede de Atenção em Saúde (RAS), que é conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde (não fragmentado), sendo policêntricas e horizontais (não hierarquizado), e não mais um modelo piramidal (que era hierarquizado e fragmentado)
· Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
· A CLÍNICA AMPLIADA é uma das diretrizes propostas pela Política Nacional de Humanização para qualificar o modo de se fazer saúde, ou seja, ampliar o atendimento para além do simples diagnóstico e tratamento médicos. É uma medida que utiliza diversos princípios ao criar vínculo com o paciente, integrar toda uma equipe multiprofissional, e permitir que fatores além dos científicos sejam incorporados na atenção ao usuário. Ela utiliza algumas ferramentas: o PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR, o APOIO MATRICIAL, e a EQUIPE DE REFERÊNCIA.
· O Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAPS) é um acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.
Instrumento jurídico que explicita os compromissos pactuados em cada região de saúde. Instrumento que retrata a situação atual e as intervenções necessárias para uma situação futura e expressa a programação geral de ações e serviços de saúde para a região; Instrumento de alocação de recursos das três esferas de Governo.
· A Política Nacional de Humanização (PNH- 2013) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Constitui princípio e diretriz desta política TRANVERSALIDADE E ACOLHIMENTO. 
· Tansversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde estão conectadas na produção do cuidado e podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma corresponsável
· O Programa Bolsa Família tem no profissional de saude um ator chave para ações relativas ao acompanhamento das condicionalidades de saude, previstas na Politica Nacional de Atenção Básica
· Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil - SUS igual para todos (2011) defendia ao fortaleciomento da politica de medicamentos genericos.
· DISTRITO SANITARIO ESPECIAL INDÍGENA
A) se orienta para um espaço etnocultural dinâmico, geográfico, populacional e administrativo bem delimitado; b) contempla um conjunto de atividades técnicas, visando medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à saúde e c) promove a reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias, desenvolvendo atividades administrativo-gerenciais necessárias à prestação da assistência com controle social
A análise do ambiente em um processo de gestão estratégica é considerada de vital importância. Para tal, existem diversos modelos rotineiramente utilizados, como a metodologia SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) e o modelo de cinco forças de Porter.
A metodologia SWOT é uma forma de planejamento estratégico largamente utilizada onde: 
i) Strenghts (pontos fortes) relaciona-se com as vantagens endógenas do setor
ii) Weakenesses (pontos fracos) refere-se às desvantagens endógenas do setor;
iii) Opportunitties (oportunidades), apresenta os aspectos positivos e exógenos do setor que de maneira potencial pode auxiliar no crescimento do setor; 
Iv)Threats (ameaças) alude aos aspectos negativos exógenos que possam comprometer as vantagens do setor.
O modelo Porter é um método de análise comparativa, que contempla 5 fatores:
1. Rivalidade entre concorrentes;
2. Poder de barganha dos fornecedores;
3. Poder de barganha dos clientes;
4. Ameaça de novos concorrentes;
5. Ameaça de novos produtos ou serviços.
DURANTE AS DISCUSSÕES DE CASOS DE PACIENTES ALCOOLISTAS, UM ASPECTO QUE DEVE MERECER ATENÇÃO NAS REUNIÕES DE EQUIPE ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PERFIL SEMELHANTE AO DO ESTUDO É: a cotranferencia.

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