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18 Exemplo 2: Determine Se converge ou diverge. Solução: Note que a integral fornecida, porque. Usando a primeira propriedade do tipo 2 de uma integral impropria. Porque e quando . Então, a integral impropria dada é divergente. Exemplo 3: Avalie se for possível. Solução: observe que a recta é uma assintota vertical do integrando. Com essa ocorre no meio do intervalo . Devemos usar a terceira propriedade do tipo 2 de uma integral impropria, onde o . Onde Porque quando . Então, é divergente. Isso implica que é divergente. Tipo 3: Integral Impropria – Mista O estudo dos integrais deste tipo reduz-se ao dos casos anteriores por conveniente decomposição do integral. Exemplo: calcular: Além do intervalo de integração ser ilimitado, a função integrada é ilimitada em . Trata-se pois de uma integral impropria do terceiro tipo de integral impropria. Por definição Um Teste de Comparação para as Integrais Improprias Algumas das vezes é impossível encontrar o valor exacto de uma integral impropria. Mas ainda assim é importante saber se ela é convergente. Nesses casos, o seguinte teorema é útil. Apesar de afirmarmos isso para as integrais do Tipo 1, um teorema similar verdadeiro para as integrais do Tipo 2. Teorema de Comparação Suponha que e sejam funções continuas com para . · Se É convergente, então É divergência. · Se É divergente, então É divergente. Exemplo: Mostre que e convergente. Solução: E observamos que a primeira integral do lado direito é apenas uma integral definida ordinária. Na segunda integral usamos o fato de que para temos , Assim, e, portanto, . Então, tomando e No teorema da comparação, vemos que é convergente. Segue que é convergente. Integrais Múltiplas Improprias A definição das integrais múltiplas exige que o domínio de integração D seja limitado e a função integrando seja também limitada nesse domínio. Os casos em que essa generalização é necessária são fundamentalmente dois. 1. Um caso é aquele em que o domínio da integração D é ilimitado. Seja Uma sucessão de domínios compactos contidos em e tais que para suficientemente grande qualquer ponto de esteja contido em Se quando o integral de sobre que se considerem, define-se esse limite como sendo o integral impróprio de sobre . Tratando-se por exemplo de um integral duplo e pois. D D Demonstra-se que se um integral múltiplo impróprio é convergente podem aplica-se-lhe as mesmas regras de calculo que se utilizam para os integrais ordinários. Exemplo: seja o integral da função Estendido a . Escolhendo uma sucessão constituída por círculos com centro na origem e raio , tem-se 2. Um outro caso é aquele em que a função integrando se torna infinita em pontos do domínio de integração . D D Exemplo: calcular: D Sendo o círculo com centro na origem e raio igual a unidade. A função integrada é ilimitada na origem e não é, portanto, integrável no sentido próprio no domínio . O integral existe, porem, no sentido impróprio pois, sendo , , obtem-se Exercícios Resolvidos 1. 2. Integral impróprio da segunda espécie. Logo, o integral é convergente. 3. Pode se notar que é um integral impróprio da primeira espécie. E , multiplicando as desigualdades por obtém-se . O estudo da convergência dessa integral , resulta em: Mostrando que o integral é divergente. Com base no critério de comparação conclui-se que o integral é divergente. 4. Portanto, o integral é convergente. 5. Consideremos a seguinte integral , e estudemos a usa convergência. Portanto, o integral é é convergente. Seno é tal que , donde resulta que Através do critério de comparação é garantido que o integral é é convergente. 6. Para tal, consideremos o integral usado para fazer a comparação do No anterior que se dará no intervalo de . Portanto, calculemos o integral de . O integral Converge. Uma vez que Então, Ainda pelo critério de comparação conclui-se que o integral é convergente. Exercícios Propostos 1. Determine se cada integral é convergente ou divergente. Avalie aquelas que são convergentes. a) b) c) d) 2. Use o Teorema de Comparação com para mostrar que é convergente. 3. Use o Teorema de Comparação com para mostrar que é divergente. 4. Use o Teorema de comparação para determinar se a integral é convergente ou divergente. a) b) c) 5. Monster que é divergente. Conclusão Depois de feito o trabalho proposto pelo docente que tem como tema: integral impropria, o grupo conclui que, Algumas das vezes é impossível encontrar o valor exacto de uma integral impropria. Mas ainda assim é importante saber se ela e convergente ou divergente. Referencia Bibliográfica STEWART, James. Cálculo Vol. I. 2ª reimpressão da 4ª edição de 2001. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. ISBN 85-221-0235-X. Seção 7.8, páginas 523 a 531 BEIRÃO, João Carlos. Análise Matemática: Cálculo Integral . Séries de Funções, Integrais Impróprios, Sereis de Fourier. Edição: instituto superior pedagógico. Pág. 129 a 160. Técnicas de integração. Capitulo 7. Cangage Leaming. Todos os direitos reservados. 2010.
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