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Fisiologia Adrenal

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Fisiologia Adrenal:
Referência Bibliográfica: Livro: TRATADO DE FISIOLOGIA MEDICA, 13º edição
Livro: MARGARIDA FISIOLOGIA, 5º edição
Três anéis ciclo-hexila e um anel ciclopentila, combinados em
Relembrando - hormônios:
Tipos de hormônio:
Proteínas e polipeptídios
Esteroides
Derivados dos aminoácidos tirosina
Hormônios esteroides:
Semelhante ao colesterol ou sintetizados a partir do colesterol
Lipossolúvel: afinidade ao meio lipídico (entra na membrana
por difusão) e seus receptores estão ou no núcleo celular ou no
citoplasma
única estrutura
Quando hormônio esteroide se liga ao seu receptor (nuclear
ou citoplasmático) modulando a transcrição (sequencia de DNA
que sintetiza o RNAm) formando uma proteína no final
A parte medular: libera epinefrina (adrenalina)
Esteroide = corticosteroides (recebe esse nome porque
é liberado pelo córtex adrenal)
Minerocorticoide: altera a concentração dos minerais
(eletrólitos) – aldosterona
Glicocorticoides: altera a concentração de glicose,
energia e sistema imune
Androgênios: hormônios sexuais (masculinização)
Anatomia da glândula adrenal:
Dividida em duas porções: córtex (externo) e medula
(interna)
Tem um grande controle no SN simpático, porque é
desenvolvido a partir de células da crista neural
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ANG 2: aumenta quando a PA cai
Córtex é dividido em 3 zonas:
Zona glomerulosa (mais superficial): libera aldosterona
Zona fasciculada (central e maior): libera cortisol
Zona reticulada (mais interna): hormônios sexuais e desi-
droepiandrosterona
Mineralcorticoides: aldosterona
Renina — angiotensina — aldosterona
Fatores que aumentam a concentração da aldosterona, quando
temos uma hipercalemia (aumento de potássio) ou uma eleva-
ção de ANG 2 (angiotensina 2), o ACTH também pode levar ao
aumento da aldosterona
Quando a aldosterona
Células principais: res-
ponsáveis pela reabsorção de
sódio, água entre outros 
chega nessa célula, faz o ri-
bossomo produzir a proteína
que promove a liberação dos
canais de K+ e Na+, absor-
vendo sódio e excretando
potássio
Quanto maioria a diferença entre o sódio e potássio
Obs: Pouco potássio atrapalha a despolarização do múscu-
lo, ele precisa estar em quantidade adequada e sair da célu-
la para repolarizar a célula (repouso) levando a uma contra-
ção fraca e a fraqueza muscular
dentro da célula, maior será a força motriz do musculo
Eixo do cortisol: hipotálamo libera CRH (hormônio
Glicocorticoides: cortisol
Conhecido como hormônio do estresse, a dor libera cor-
tisol para diminuir a resposta nervosa
estimulador da corticotrofina) pelo sistema porta hipofisá-
rio até a adeno-hipófise que irá liberar o ACTH que pela
circulação sistêmica chega na glândula adrenal induzindo-a
a secretar cortisol.
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Hormônio do estresse:
Definição da Silverthorn:
Feedback negativo de alça longa: cortisol para o ACTH e
CRH
Feedback de alça curta: ACTH inibindo CRH
Feedback de alça curta: CRH inibindo-o
Obs: Aldosterona não tem uma relação direta com o cortisol, po-
Quando o cortisol é liberado, ele promove a reparação dos te-
cidos, aumenta o fornecimento de energia, efeito anti-inflamató-
rio
Quando estamos estressados chega essa informação no siste-
ma límbico do hipotálamo que irá gerar essa resposta fisiológica
liberando CRH estimulando a adeno-hipófise liberar ACHT e as
adrenais a produzir cortisol, o qual terá diversas ações que alivi-
am o estresse como: mais glicose, carboidrato, aminoácido e pro-
teínas livres no citoplasma que ajudam no processo inflamatório,
além de estabilizar os lisossomos que são importantes também na
inflamação
Quando estamos estressados sentimos dor e liberamos corti-
sol para diminuir a resposta dolorosa, inibindo prostaglandinas e
leucotrienos que diminui a excitação das fibras neurológicas e
menos quimiotaxia
Em situações de estresse constante, devido a liberação exacer-
bada de cortisol, ele irá parar de se ligar e fazer seus efeitos clás-
sicos. Então nesse mau funcionamento do cortisol vamos reter
mais sódio e água levando ao aumento da PA, por isso pessoa
muito estressada tende a ter hipertensão
rém se eu aumentar muito meu ACTH eu posso estimular a libe-
ração de aldosterona. Quando temos o cortisol aumentado
desencadeamos uma maior reabsorção de água e sódio pe-
los túbulos distais e essa elevação de NA+ pode acarretar
na diminuição da aldosterona, a qual é influenciada direta-
mente por ele porem em pouca escala, porque essa aldoste-
rona não é tão sensível ao aumento de sódio
Porém quando alteramos nossos hábitos de sono, altera-
Ritmo Circadiano: algumas estruturas do nosso encé-
falo diferenciam o dia da noite, depende da pessoa tem um
ciclo noturno ou diurno mais longo e esse ritmo influencia
a liberação de cortisol
No período da manhã temos um pico de cortisol
mos as concentrações desses hormônios
Exemplo: quando a pessoa tem a doença de Adison po-
Síntese de ACTH:
Para sintetizar o ACTH na adeno hipófise, temos um
precursor que é uma molécula grande chamada pró-oplo-
melanocortina
Quando temos alguma doença que gera alguma altera-
ção nesse ACTH, podemos ter manche de pele, porque esse
precursor também produz o MCH (hormônio estimulan-
te de melanócitos) estimula a produção de melanina pelos
melanócitos
de ter uma mancha de pele e na gengiva
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Aumento do cortisol pode gerar a diabetes adrenal
Efeito no metabolismo do carboidrato:
O cortisol estimula a gliconeogênese, no fígado as enzimas
vão converter aminoácidos em uma fonte de energia (glicose) e
tem um efeito similar ao glucagon (antagonista a insulina) e no
músculo vai promover a liberação de aminoácidos que serão con-
vertidos em glicose pelos hepatócitos acarretando o aumento da
glicose, além de diminuir a translocação de GLUT 4.
Efeito no metabolismo de proteínas:
Caquexia: perca muito acentuada da massa muscular
No fígado aumenta a síntese proteica • Nos outros tecidos te-
mos a diminuição da síntese proteica e o aumento do catabolismo
de proteína
E no final temos o aumento de aa (aminoácido)
Cortisol estimula no tecido adiposo mobilização de ácidos gra-
Efeito no metabolismo da gordura:
xos e nos tecidos aumenta a oxidação desses ácidos graxos, levan-
do ao aumentando dos ácidos graxos livres que pode evoluir para
obesidade central
8. Doenças debilitantes
Estresse e inflamação:
1. Trauma
2. Infecção
3. Calor ou frio intensos
4. Injeção de norepinefrina e outros fármacos simpatomi-
méticos
5. Cirurgia
6. Injeção de substâncias necrosantes sob a pele
7. Restrição dos movimentos do animal
Consequentemente diminui a resposta inflamatória e a
Modulação do processo inflamatório:
Estabiliza as membranas dos lisossomos, impedindo a
liberação de muitas citocinas que levam a quimiotaxia, en-
tão ele diminui a permeabilidade
Diminui a ação do ácido araquidônico e as concentra-
ções de prostaglandina e leucotrieno – efeito anti-inflama-
tório
febre (antitérmico), a quantidade de linfócitos T e eosinófi-
lo podendo gerar uma atrofia linfoide
Inativação dos produtos inflamatórios
Modulação do processo de reparo:
Quando aumentamos a glicose garantimos as ações me-
tabólica
Aminoácidos disponíveis garante o reparo, pois tenho
mais fibroblasto para produção de fibras colágenas
Uma mulher com hiperplasia da adrenal, pode ter mais 
 Hormônios Andrógenos:
Hormônios que conferem características masculinas
Liberados pela zona mais profunda do córtex
Dois hormônios principais:
DHEA: desidoepeandosterona e androstenediona são
importantes para o crescimento dos pelos pubianos e axila-
res e o crescimento do pênis durante o período fetal
pelos pubianos e aumento do clitóris, pois esses hormônios
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podem ser convertidos em testosteronas por alguns tecidos
Guyton: A doença de Addison resulta da incapacidade do cór-
Distúrbios Adrenais:
Hipoadrenalismo (Insuficiência Adrenal) — Doença
de Addison:
Hipoadrenalismo, pouca liberação pela glândulaadrenal, que
pode levar a uma hipernatremia (pouco sódio) levando a uma de-
sidratação
Hipotálamo continua estimulando a liberação de ACTH que
provém de uma molécula que também da origem ao MSH levan-
do a alterações na mucosa e na pele
tex adrenal de produzir hormônios adrenocorticais suficien-
tes, o que é, na maioria das vezes, causado por atrofia primária
ou lesão do córtex adrenal. Em cerca de 80% dos casos, a atro-
fia é causada por autoimunidade contra o córtex. A hipofunção
adrenal também é, frequentemente, causada por destruição tuber-
culosa das adrenais ou por invasão do córtex por câncer. Em al-
guns casos, a insuficiência adrenal é secundária ao comprometi-
mento da função da glândula hipófise, que apresenta falha na pro-
dução suficiente de ACTH. Quando a produção de ACTH é baixa,
a produção de cortisol e aldosterona diminui, e, eventualmente,
as glândulas adrenais podem atrofiar devido à falta de estímulo do
ACTH
Um paciente com destruição adrenal total, que não seja
Deficiência de Mineralocorticoides:
A ausência de secreção de aldosterona reduz muito a reabsor-
ção tubular renal de sódio e, consequentemente, permite que íons
sódio, íons cloreto e água sejam eliminados em grande quantida-
de pela urina. O resultado é uma grande redução do volume do lí-
quido extracelular. Além disso, surgem hiponatremia, hipercale-
mia e acidose leve, devido à incapacidade da secreção de íons po-
tássio e hidrogênio, em troca da reabsorção de sódio
Deficiência de Glicocorticoides:
A perda da secreção de cortisol torna impossível aos
pacientes com doença de Addison alcançar a normalização
da concentração sanguínea de glicose entre as refeições,
pois os pacientes não são capazes de sintetizar quantidades
significativas de glicose pela gliconeogênese. Além disso,
a falta de cortisol reduz a mobilização de proteínas e lipídi-
os dos tecidos, deprimindo, assim, muitas outras funções
metabólicas do organismo. Essa lentidão na mobilização de
energia é um dos principais efeitos deletérios da ausência
de cortisol.
Pigmentação por Melanina:
Outra característica da maioria dos pacientes com doen-
ça de Addison é a pigmentação por melanina das mucosas e
da pele. Essa melanina não se deposita sempre de maneira
uniforme, sendo, ocasionalmente, depositada em manchas,
preferencialmente nas áreas de pele fina, como as mucosas
dos lábios e os mamilos.
Tratamento de Pacientes com Doença de Addison:
tratado, morre em poucos dias ou semanas, devido a fraque-
za e, em geral, choque circulatório. Entretanto, a pessoa po-
de viver por anos se uma pequena quantidade de mineralo-
corticoides e glicocorticoides for administrada diariamente.
Hiperadrenalismo — Síndrome de Cushing:
A hipersecreção pelo córtex adrenal causa uma cascata
complexa de efeitos hormonais, chamada síndrome de Cu-
shing. Muitas das anormalidades dessa síndrome se devem
à quantidade anormal de cortisol, mas a secreção excessiva
de androgênios também pode causar efeitos importantes.
Secreção excessiva de ACTH é a causa mais comum de
síndrome de Cushing e se caracteriza por altos níveis plas-
máticos de ACTH e cortisol. A superprodução primária de
cortisol pelas adrenais é responsável por 20% a 25% dos
casos clínicos de síndrome de Cushing, estando, em geral,
associada aos níveis reduzidos de ACTH, devido à inibição
por feedback da secreção de ACTH pela hipófise anterior,
causada pelo cortisol.
A administração de grandes doses de dexametasona,
um glicocorticoide sintético, pode ser usada para distinguir
a síndrome de Cushing dependente de ACTH da indepen-
dente de ACTH.
Uma característica especial da síndrome de Cushing é 
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a mobilização de gordura da parte inferior do corpo e sua deposi-
ção concomitante nas regiões torácica e epigástrica, gerando apa-
rência de giba de búfalo. A secreção excessiva de esteroides tam-
bém produz aparência edematosa da face, e a potência androgê-
nica de alguns dos hormônios, às vezes, causa acne e hirsutismo
(crescimento excessivo dos pelos faciais)
Abundância de cortisol secretado na síndrome de Cushing po-
de provocar aumento na concentração sanguínea de glicose, ge-
rando, ocasionalmente, valores de até 200 mg/dL após as refei-
ções — cerca de duas vezes o normal. Esse aumento resulta, prin-
cipalmente, da elevação da gliconeogênese e da redução da utili-
zação de glicose pelos tecidos.
Os efeitos mais importantes incluem hipocalemia, alcalose
Aldosteronismo Primário (Síndrome de Conn):
Ocasionalmente, ocorre um pequeno tumor das células da zo-
na glomerulosa que secreta grandes quantidades de aldosterona;
a condição resultante é chamada “aldosteronismo primário” ou
“síndrome de Conn”. Além disso, em alguns casos, o córtex adre-
nal hiperplásico secreta aldosterona em vez de cortisol.
metabólica leve, ligeira redução do volume de líquido extracelu-
lar e sangue, aumento muito pequeno na concentração plasmáti-
ca de sódio (geralmente maior que 4 a 6 mEq/L) e, quase sempre,
hipertensão. Efeito especialmente interessante do aldosteronismo
primário são os períodos ocasionais de paralisia muscular, causa-
dos pela hipocalemia.
Homem pré-puberal, o tumor adrenal virilizante provoca as
Síndrome Adrenogenital:
Ocasionalmente, o tumor adrenocortical secreta quantidades
excessivas de androgênios, causando intensos efeitos masculini-
zantes em todo o corpo. Se esse fenômeno ocorrer em mulher, ela
desenvolverá características viris, incluindo o crescimento de bar-
ba, a masculinização da voz, ocasionalmente calvície se tiver o
traço genético para essa condição, distribuição masculina dos pe-
los corporais e pubianos, o crescimento do clitóris
mesmas características que na mulher, além do rápido de-
senvolvimento dos órgãos sexuais masculinos, que retrata
um menino de 4 anos de idade com síndrome adrenogenital
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