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Rio, 25 de julho de 2011 Prof. Tiago Serrano – thiagoserrano@ymail.com Direto das Obrigações Estrutura da Relação Obrigacional 1- Conceito: É a relação juridica existente entre credor e devedor, cujo objeto imediato é uma prestação. 2- Elementos Subjetivo – credor Objetivos – A prestação (de dar, fazer e não fazer). É objeto imediato. O objeto mediato é o bem da vida (algo material). Imaterial = moral 3- Teoria Dualista Shuld = débito Haftung = responsabilidade 4- Fontes Contratos, atos unilaterais de vontade, atos ilícitos, abuso de direito, títulos de crédito. 5- Classificação Quanto ao objeto. Conteúdo da prestação. Obrigação de dar e de fazer = prestação positiva Obrigação de não fazer – prestação negativa Quanto ao sujeito – obrigação solidária 6 – Pagamento Elementos subjetivos; Elemetos objetivos; Lugar do Pagamento; Tempo do Pagamento. 7 – Inadimplemento Absoluto Relativo Visão Histórica do Direito Civil Sec. XVIII – Direitos de 1ªGeração - liberdade Marco histórico – Revolução Francesa Caracteristíca: autonomia de vontades PACTA SUNT SERVANDA – art. 406 Início Sec XX – Direitos de 2ª Geração - igualdade Marco histórico – Constituição Mexicana – 1917 Constituição Alemã – 1919 Caracteristícas: mitigação do PACTA SUNT SERVANDA através da jjustiça social distributiva Meados do Sec XX – Direitos de 3ª Geração – solidariedade Marco histórico - fim da 2ª Guerra Mundial Caracteristícas: aplicação dos princípios constitucionais às relações entre particulares (Dir. Civil Constitucional). A justiça social distributiva passa a fazer parte do exercício legiferante. CONSTITUCIONAL CIVIL Constituição liberal Código Civil 1916 Patrimonialista e Individualista Constituição Social Processo de Fragmentação-Decodificação Pós-positivismo Mitigação do Positivismo. Edição de leis esparsas (leis fora do código) DIÁLOGO DAS FONTES É um processo de mitigação dos tradicionais critérios para solucionar o conflito entre regras. Ao invés de afastar uma delas busca-se uma harmonização através da incidência daquela que for mais adequada para a satisfação do interesse concreto. SISTEMA ABERTO A norma deixa de ser impessoal e abstrata e torna-se mais adequada para resolver o caso concreto. O legislador comporta-se como um observador, tem legitimidade para ocupar o seu cargo. São eles que valoram o fato social e aditam a norma. DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL É uma técnica hermenêutica que visa a unificação sistemática do ordenamento através da aplicação dos princípios constitucionais nas relações entre particulares. Toda a regra contém uma norma e a extração da norma deve ser feita de acordo com o caso concreto a fim de se buscar o desejo constitucional. Rio, 27 de julho de 2011 – Prof. Consuelo RELAÇÕES JURÍDICAS – classificação: Relação jurídica é um vínculo entre pessoas regulado pelo direito. Toda relação tem sujeitos, objetos e vínculo jurídico. Sujeitos são as personagens da relação, objeto é o elemento central em torno do qual a relação se constrói e vínculo jurídico é o liame entre os sujeitos e o direito. O objeto da relação se desdobra em mediato e imediato. Objeto mediato é a finalidade principal da relação, ou seja, é o seu objetivo final. O objeto imediato é aquilo que tem que acontecer antes para que seja alcançado o objetivo final. Exemplo: relação de compra e venda – objetivo final da relação é a coisa, ou seja, o comprador pretende alcançá-la, se tornando o seu proprietário, o que significa que o objeto mediato dessa relação é a coisa. Contudo, para que isso aconteça faz-se necessário a tradição, ou seja, a entrega do bem, concluindo que essa conduta é o objeto imediato dessa relação. Exemplo: relação de propriedade – o objetivo final da propriedade é o exercício de poder sobre determinada coisa, sendo esse o objeto mediato da relação. Entretanto, o sujeito só consegue exercer o poder se a coisa existir, o que significa que nessa relação o objeto imediato é a coisa. Sempre que a relação tem por objeto imediato uma coisa, diz-se que ela é real, regulada pela disciplina “direito das coisas”, também chamada de “direitos reais”, que estuda as espécies do poder que as pessoas podem ter sobre as coisas (exemplo: propriedade, posse, usufruto e outros). Ao contrário, sempre que a relação tem por objeto imediato uma conduta, diz-se que a relação é pura, simplesmente pessoal (quando a conduta não for sujeitável de avaliação econômica) ou obrigacional (quando a conduta for avaliável pecuniariamente). Assim, conclui-se que o direito das obrigações é espécie de direito patrimonial e regula um vínculo entre duas ou mais pessoas, por meio do qual uma delas pode exigir da outra uma conduta (de dar, de fazer ou de não fazer). OBS.:A importância da entrega no Brasil – a partir daí é o proprietário – a transferência da propriedade – o objetivo da compra e venda. A conduta de entrega é que vale dinheiro, não o produto. Na obrigação sempre existe um vínculo e está relacionada ao direito patrimonial. O direito das obrigações cuida das relações jurídicas obrigacionais. RELAÇÕES OBRIGACIONAIS RELAÇÕES REAIS Objeto: conduta (de um lado o credor e de outro o devedor). Determinada ou determinável. Objeto: coisa (espécie de poder que a pessoa tem sobre as coisas). Determinada. Sujeito passivo: determinado ou determinável (exemplo: quem tirar a menor nota paga a cerveja). Sujeito passivo: indeterminado (a sociedade). Relações relativas (em regra) - são aquelas que produzem efeitos entre as partes, a determinadas pessoas. (exemplo: contrato de 30 meses – locador X locatário). Relações absolutas (oponíveis – erga omnes). A satisfação do direito depende do sujeito. A satisfação do direito não depende do sujeito passivo. Preponderantemente temporário (relações feitas para durar pouco, o exercício do direito leva a sua extinção e o não exercício, também, devido à prescrição). Preponderantemente “perpétuas” (para durar muito – duradouro). Numerus apertus (número aberto de relações obrigacionais, permite a invenção de contratos – liberdade) Numerus clausus (número fechado, vide art. 1225, 1.361 CC) OBRIGAÇÕES HÍBRIDAS ou MISTAS e ÔNUS REAL Existem obrigações que, excepcionalmente tem natureza híbrida, mista, mesclando características das relações obrigacionais e das relações reais. Uma delas é a obrigação propter rem (em face da coisa), também chamada obrigação-real. É uma obrigação que nasce automaticamente na existência da coisa. É dívida da coisa e não da pessoa, motivo pelo qual ela adere à coisa e quem responde por ela é o titular do bem, o dono da coisa, ainda que o débito seja anterior à sua propriedade.(exemplo: condomínio) Uma outra obrigação mista é a chamada obrigação com eficácia real – uma obrigação que, como todas as demais seria, a princípio, relativa, mas que preenchendo determinadas requisitos passa a ser absoluta, ou seja, passa a produzir efeitos erga omnes (perante toda a sociedade). Existe um instituto jurídico com uma nomenclatura parecida com as anteriores, chamado ônus real, mas que não tem qualquer relação com a obrigação propter rem ou ainda com a obrigação de eficácia real. Ônus real é um gravame, ou seja, um peso jurídico sobre determinado bem, como uma hipoteca que recai sobre um imóvel, por exemplo. Isto significa que o ônus real traduz uma espécie de limitação ao exercício da propriedade. ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL – ELEMENTOS DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL: Sujeito (devedor e credor), objeto e vinculo jurídico Uma conduta avaliável pecuniariamente – direito patrimonial Um liame que ligue o devedor e credor. O vínculo jurídico, vide, em regra, é dotado de coercibilidade, o que permite ao credor a possibilidade de cobrar judicialmente o devedor, caso ele seja inadimplente (não pague). O vínculo jurídico se desdobra em obrigações (débito - schuld) e responsabilidade (haftung). A obrigação é dever primário e a responsabilidade é dever derivado do descumprimento do primário. Em regra, o sujeito