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Odontopediatria Aula 1 Estudo da dentição decidua @Sanajhennifer A dentição decídua é extremamente importante no desenvolvimento do ser humano. Os dentes decíduos também são conhecidos como dentes temporários, caducos, de leite, provisórios, da primeira dentição ou da infância entre outros. Exercem função viral no desenvolvimento dos músculos da mastigação e na formação dos ossos dos maxilares, além de desempenharem um papel importante na localização, no alinhamento e na oclusão dos dentes permanentes. Quando o ciclo biológico desses dentes ocorre sem distúrbios, favorece uma dentição permanente sem maiores anormalidades. Difiodontes ; duas dentições no processo de formação dos dentes DECIDUA PERMANENTE 3 DENTADURAS : DECIDUA , MISTA E PERMANENTE Os dentes deciduos servem : Fonacao ,mastigaçao, oclusao, guia de erupcao, edesenvolvimento maxilar. Características da dentadura decídua Linha mediana: na maxila é uma linha imaginaria traçada pela porção posterior da rafe palatina ate a região da papila interincisiva. Na mandíbula é uma linha imaginaria traçada entre o ponto de inserção do freio lingual seguindo posteriormente pelo ponto de projeção do plano da rafe Apilhamento Quando presente na região anterior da dentadura decídua é um fator indicativo de futura falta de espaço na região nas dentaduras mista e permanente.. Arcos de baune tipo I I: ausência de diastemas na região anterior de ambas as arcadas. LINHA MEDIANA DENTARIA ALTERACOES DA COR TETRACICLINA DENTE ACIZENTADO É NECROSE PULPAR 10 MESES BRUXISMO FISIOLOGICO Abordagem Comportamental @sanajhennifer Aula 2 Manejo é o condicionamento ou ajuste do comportamento da criança a determinada situação. Tríade da abordagem Profissional Educação Pais criança Avaliar sempre Pacientes Problema? São pacientes normais com descontrole comportamental, mas não chegam a ser transtorno ou especiais. Tratamento normal, especial ou transtorno? · Normal - com domínio físico, motor, neuropsicológico de acordo com a idade dela · Transtorno- criança com síndrome ou defict · Especial – criança com deficiência Profissional · Super. Identificação · Identificação profunda com a criança · Sofre com a situação · Perda do raciocínio critico comprometendo a atuação · Atitude de culpa e hostilidade com a mãe · Barreira emocional Dominação Geralmente tem o comportamento opressor · Profissional é apenas técnico e livre de emoções. · Criança e dentes manipulados como objeto · Risco na falha da comunicação e cooperação do paciente Empatia É sempre a atitude desejada · Atitude desejável · Capacidade de se identificar com os sentimentos do outro · Equilíbrio entre o saber técnico cientifico e sua emotividade Proposito – autoconhecimento – postura profissional. Pais são colaboradores? Regras Autonomia – é dada a criança aos poucos Passos do manejo 1 comportamento 2 técnicas 3 relacionamento Comportamento · Analisar o comportamento da criança e dos pais. · Comportamento normal ou anormal · Pais que não sabem da vida do filho exemplo de comportamento anormal · Ter cuidado em criança com comportamento apático · As desordens comportamentais afetam a saúde bucal das crianças e adolescentes. As crianças com distúrbios de comportamento têm um maior risco de apresentar presença de carie, traumatismo dentário, medo dentário e uma rotina de saúde bucal mais pobre onde se observa uma deficiência na higiene bucal, e uma dieta muito cariogenica rica em açúcar. Emoções: Processo humano multidimensional que envolve anto fatores biológicos quanto cognitivos Emoções: biologia + cognitivo: percepção + aprendizagem Memorias anteriores Medo, raiva, tristeza e felicidade Tipos de comportamento Comportamento social e personalidade · Relacionamento com os pais, adultos, parente, amigos, professores. Comportamento adaptativo · Conhecer o grau de aprendizagem e raciocínio e adaptação as diversas situações. Comportamento verbal · Desenvolvimento do vocabulário Objetivo do manejo · Motivar e diminuir o medo Medo real: pode ser um momento real devido alguma experiência já passada Medo subjetivo: medo fantasiado, algo imaginativo. Motivação Os processos que energizam e direcionam o comportamento de um indivíduo emanam tanto das forças do indivíduo como o do seu ambiente. Os motivos são as experiências internas – necessidades, cognições e emoções- que energizam as tendências de aproximação ou de afastamento do indivíduo. Os ambientes externos são incentivos ambientais que atraem ou repelem o indivíduo em relação a um curso particular de ação. Escuta ativa da criança: analisando o seu comportamento escutando o que a criança fala. Eventos externos Motivação Motivos internos Possíveis desencadeadores da raiva Exigências excessivas, Conflitos, Excessos de estimulações ex barulho Cuidado com a linguagem Picadinha, dor, sugador Trocar a palavra dor por sentir Medo Estimulação do hipotálamo lateral: aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial. Estimulação do núcleo para ventricular: liberação do hormônio do estresse. Técnicas Comportamento movimento ciência Bom senso evidencias decisão Abordagem · Audição dialogo · Tato contato físico · Visual lúdico · Paladar matérias · Olfato ambiente Horário e tempo de atendimento, criança fica no máximo 40 min com a boca aberta. Equipe multidisciplinar e integrada Manejo com ordem, cuidado e organização com o instrumental Criança não fica sozinha na cadeira Técnica do condicionamento gradual Modelação refroco e instruçao NÍVEL DIALOGO Dialogo e tom de voz adequado Linguagem e comunicação, aprendizagem Contato físico Lúdico é logico, para aprendizagem. Empatia = RAPPORT significa vinculo Técnicas para utilizar durante a consulta · Falar, mostrar e fazer · Distração = contar história para distrair · Controle da voz · Reforço positivo = brindes no final do tratamento · Modelação = modelo, fantoche em que se mostra primeiro nele para demonstrar o que vai ser feito. · Dessensibilização = quando a criança já vem traumatizada, vc utiliza todas as técnicas para acolher acriança · Pedidos, suborno ou sugestão= suborno é contraindicado. Primeira consulta · Fazer reforço positivo · Expressão de autoridade · Estabilização protetora, sempre assinar termo de consentimento. · Nunca fazer a técnica: Mao sobre a boca HOM técnica de condicionamento aversivo Técnica de relaxamento como pratica integrativa Ex: Musicoterapia, acupuntura, floral de Bach, hipnose , homeopatia, laserterapia Ansiedade- aflição, estado emocional angustiante acompanhado de alterações somáticas e em que se preveem situações desagradáveis, reais ou não. Recursos em avaliação psicológica: Observacional · Registros de comportamentos e escala de classificação Inquirição · Entrevistas e questionários Testagem · Não padronizados e padronizados Primeira consulta é decisiva · Anamnese · Psicologia · Conduta profissional · Diagnostico · Plano de tratamento · Adquirir confiança dos pais e da criança · TCLE assinado, termo de consentimento. Guedes pinto cap de manejo Abridores de boca · Para crianças especiais · Promovem segurança Aspectos legais · Sempre assinar termo de consentimento Criança problema Expressão utilizada para designar todos os casos de desajustamentos psico-social, mas não tem nenhuma síndrome. Pais super protetores com super indulgencia = criança mimada. Tem que fazer a estabilização protetora, pedindo autorização aos pais. Superproteção com dominação = tímida e medrosa Rejeição= humilhado, submissa ou agressivo revoltado Pais que exigem perfeccionismo = criança fica auto exigente, fica autocritico, as coisas nunca estão boas o suficiente, são ultradisciplicanadas. Limites · Saber expor a conduta · Manter a conduta · Pais na sala de consulta · Informação escrita· Livros e revistas educativas Adolescência · Maturidade emocional · Problema sexual · Problema familiar · Problema vocacional Déficits qualitativos e quantitativos Biológicos . Ambientais . Multifatoriais Anestésicos locais em odontopediatria Mascarar a carpule Percepção de dor de 0 a 10 Crianças até 2 anos são mais sensíveis a dor, até 12 anos tem dificuldade de distinguir dor entre desconforto Lidocaína com vasoconstritor 1:1000 Quando e por que anestesiar? · Bloquear a sensibilidade dolorosa · Após observar anamnese · Construir relação de confiança com o paciente · Anestésico local é considerado o mais seguro em toda a medicina assim como o mais eficaz. Quando não se deve usar anestesia local · Pacientes com doenças cardiovasculares em que não se pode usar vasoconstritores simpático miméticos · Diabéticos descompensados · Pacientes q fazem o uso de antidepressivos tricíclicos (amipriptilina, imipramina), betabloqueadores não seletivos (propranolol) e anfetaminas Vantagens anestésicas Paciente continua acordado Propriedades desejáveis · Não causar hipersensibilidade · Baixo custo · Ser lipossolúvel · Ser hidrossolúvel · Rápida duração · Ser estável a luz, calor e armazena Toxidade · O anestésico local, em nível sanguíneo pode causar efeito toxico podendo variar de um indivíduo para o outro e, ainda, em um mesmo indivíduo, de uma consulta para outra. Está na dependência de alguns fatores · Tempo de injeção deve ser lenta · Emprego de vasoconstritor · Condição física e geral do paciente · Técnica adequada e aspiração · Conhecimento do anestésico administrado · Manter a dose total abaixo da dosagem máxima permitida Uso de vasoconstritores · Aumenta duração do anestésico · Reduz toxidade do anestésico · Uso de menor quantidade de anestésico · Hemostasia total Adrenalina é contraindicada em paciente cardiopata e hipertireoidismo Noradrenalina: menor vasoconstrição e efeito comparado a adrenalina Contraindicação: · Alergia aos componentes · Distúrbios de coagulação · Diabetes · Disfunção renal ou hepática · Hipertensão · Hipotireoidismo · Paciente em uso de antidepressivos Aminas não simpatomiméticas Vasoconstritores Aminas simpatomiméticasDerivadas da vasopressina e fenilpressina (octapressina) Catecolaminas Epinefrina Noraepinefrina Corbadrina Protocolo de anestesia · Usar sempre anestésico tópico · Preferir uso com vasoconstritores · Conhecer história medica · Injeção lenta · Respeitar a dose máxima · Controle de ansiedade e apoio emocional e linguagem adequada · Contenção do paciente Agulha · Tamanho curta para mandíbula e extra curta só na maxila · Marcas comerciais · Bisel · Não mostrar a agulha Benzocaina benzotop Sempre anestésico tópico em gel e pomada com cotonete Aplicar de 2 a 3 min Não aplicar em áreas inflamada ou ulcerada Anestésico local é seguro e tem baixo índice de morbidade e mortalidade Anestésicos locais Lidocaína 2 por cento com epinefrina 1;1000.000 ou 1;200.000 · Padrão ouro da pediatria · 60 min de naestesia em polpa e 3 hrs em tecido mole · 2 a 3 min para inicio da anestesia · Metabolizada pelo fígado e excretada pelos rins Articaina 4 por cento 1;100.00 ou 1;200.000 · Não recomendada em crianças abaixo de 4 anos · Efeito mais potente que a lidocaína então chance de trauma por mordedura é maior · Utilizar em caso de hdmi mais sensibilidade a dor (crianças com esmalte mais fraco) Mepvacaina é contraindicada Prilocaina · Potencia semelhante a lidocaína · Início de 2 a 4 min · Metabolizada fígado e pulmão · Usada em pacientes que não podem usar epinefrina como vasoconstritor Causas de super dosagem · Dose elevada · Injeção intravascular Sinais: · Inquietação, · Fala desconecta, tremores, · Convulsão · Parestesia da língua e região perioral , · Sensação de pele quente, · Tontura e náusea peso- idade da criança x 2 + 9 = criança com 7 anos de idade Anestesia dos dentes superiores · usar agulha extra curta e técnica infiltrava Anestesia dos dentes posteriores · Agulhas curtas para bloqueio alveolar inferior e do nervo bucal Anestesia palatina · Usar agulha extra curta para procedimentos cirúrgicos e para colocação de grampos para isolamento absoluto. Anestesia pteriogomandibular · É modificada · Ramo ascendente mais curto e largura antero Acidentes com anestesia · Infecção · Parestesia trata com laser · Hematoma Recomendações · Injetar lento · Empregar menores concentrações do anestésico e os mesmos volumes da solução que produzam anestesia perfeita · Fazer aspiração antes de injetar · Reduzir o volume habitual da solução quando a criança estiver sedada · Respeitar as doses máximas do anestésico empregado · Empregar anestésico tópico antes da injeção · Calcular a quantidade total do anestésico administrado · Prevenir a injeção intravascular, aspirando antes de injetar -.
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