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TCC Bruno de Oliveira Amorim - Telhado Verde-1 (1)

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21
Bruno de Oliveira Amorim
telhado verde nas edificações:
Sistema construtivo de menor impacto ambiental
LONDRINA
2020
BRUNO DE OLIVEIRA AMORIM
TELHADO VERDE NAS EDIFICAÇÕES
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Instituição UniFil.
Orientador: Mariana Sampaio Kastelic
LONDRINA
2020
BRUNO DE OLIVEIRA AMORIM
telhado verde nas edificações:
Sistema construtivo de menor impacto ambiental
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UniFil - EaD, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.
BANCA EXAMINADORA
Profª. Esp. Mariana Sampaio Kastelic
Coordenadora de Estágio
Prof. M.Sc. Adriano Rodrigues Siqueira
Coordenador de Curso
Londrina, 02 de julho de 2020
AMORIM, Bruno. Telhado Verde nas Edificações: Sistema construtivo de menor impacto ambiental. 2020. 17. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Civil) – UniFil - EaD, Londrina, 2020.
Resumo
O artigo mostra a prestabilidade e os ganhos da aplicação do telhado verde, sua aplicação em centros urbanos, os prós resultantes da adição das áreas verdes, os resultados atraentes e de recreação formados pela vegetação, e os vários privilégios ao meio ambiente e a comunidade, contribuindo o máximo de conforto e bem-estar ao povo e a sociedade. O mesmo, tem como finalidade informar as incontáveis dúvidas quanto os pós e contras, tendo em vista que pode ser uma excelente solução em diversas regiões do Brasil. Apresenta também, que com as aplicações das áreas verdes, ocorrerá uma minimização das questões ambientais, encaminhando incontáveis benefícios a comunidade e aos respectivos residentes. Por fim, destaca-se, o mérito da sabedoria e da compreensão da sociedade na aplicação deste procedimento, que viabiliza a limitação da ingestão de energia, permitindo um maior conforto térmico e estético as edificações. Posto isso, arquitetos e urbanistas devem recomendar este meio pouco usada no Brasil, especialmente em largos centros urbanos com agrupamento de edificações, onde encontra-se os centros de ilha de calor, promovendo e incentivando a construção desta cobertura e da prática sustentável no país. 
Palavras-chave: Centros urbanos; Sustentabilidade; Telhado verde.
 
AMORIM, Bruno. Verna Roof in Buildings: Construction system with less environmental impact. 2020. 17. Course Conclusion Paper (Civil Engineering) – UniFil - EaD, Londrina, 2020
Abstract
The article shows the usefulness and gains of the application of the green roof, its application in urban centers, the following applications for adding green areas, the results attracted and the recreation formed by vegetation, and the various privileges in the environment and in the community, contributing maximum comfort and well-being to the population and society. The same, it has to specify information as countless doubts about the periods and cons, considering that it can be an excellent solution in several regions of Brazil. It also shows that with the application of green areas, environmental issues are minimized, leading to countless benefits for the community and residents. Finally, showing off, or merit of the wisdom and understanding of society in applying this procedure, which makes it possible to limit energy intake, allows for greater thermal and aesthetic comfort as buildings. That said, architects and urban planners should recommend this medium that is seldom used in Brazil, especially in large urban centers with grouped editions, where the heat island centers are found, promoting and encouraging the construction of this roof and sustainable practice in the country.
Keywords: Urban centers; Sustainability; Green roof.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
1 SUSTENTABILIDADE E EXECUÇÂO	9
1.1 A IMPORTANCIA DA SUSTENTABILIDADE	9
1.2 DEFINIÇÃO TELHADO VERDE	10
1.3 HISTORICO DO TELHADO VERDE	13
1.4 MAIOR TELHADO VERDE DO MUNDO	14
2 TIPOS DE SISTEMAS OU TIPOS DE TELHADOS VERDES	15
2.1 SISTEMA MODULAR	16
2.1.1 Cuidados antes da instalação	17
2.2 SISTEMA ALVEOLAR LEVE	17
2.2.1 Cuidados na montagem	18
2.3 SISTEMA LAMINAR	18
2.3.1 Cuidados antes da instalação	19
2.4 CUIDADOS ANTES E DEPOIS DA INSTALAÇÃO	20
2.4.1 Cuidados após instalação	20
2.4.2 Cuidados com o período de seca	20
2.5 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS	21
2.6 TIPOS DE PLANTAS	22
3 BENEFÍCIOS E PREJUIZOS DO TELHADO VERDE	23
3.1 BENEFÍCIOS DO TELHADO VERDE	23
3.2 DESVANTAGENS DO TELHADO VERDE	25
3.3 FILTRAGEM DE ÍONS	26
3.4 MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA	28
CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
REFERÊNCIAS	30
5
INTRODUÇÃO
Na sociedade atual, onde o desenvolvimento é constante, devemos nos precaver dos impactos ambientais que a construção pode oferecer como consequência dessa evolução, evitando o desgaste dos recursos naturais que a terra nos proporciona e desenvolvendo um modo de solucionar as questões socioambientais, o que acaba sendo uma consequência para este ramo de atividade humana.
Desta maneira, as empresas cada vez mais estão buscando soluções sustentáveis em seus projetos, para assim minimizar o impacto ambiental que é ocasionado por projetos estruturais, impactos como, o consumo alto de água para construção e limpeza após o termino, a geração de entulhos, e o mais importante, o aumento de áreas impermeáveis, o que ocasiona vários impactos socioambientais.
O telhado verde é uma forma de minimizar os impactos ambientais, diminuindo as famosas ilhas de calor, que formam em sua grande parte em grandes centros urbanos. Este conceito está sendo muito utilizado na Europa, como um meio de minimizar os impactos pela impermeabilização das grandes cidades. No Brasil, esse sistema construtivo ainda é muito tímido, sendo mais utilizado nas cidades de São Paulo e no Rio Grande do Sul.
O problema de pesquisa surgiu da seguinte pergunta: Qual a importância da Sustentabilidade? Observando e analisando o método do Telhado Verde, verificando sua eficiência para a humanidade.
Tendo como objetivo geral mostrar e divulgar a técnica do telhado verde como um sistema construtivo eficaz, para assim minimizar o impacto que a construção civil causa no meio ambiente. Para isso, há a necessidade de elencar os seguintes objetivos específicos: a) apresentar os tipos de telhado verde, mostrando os benefícios de sua construção e expondo a aplicação do sistema construtivo bem como sua manutenção; b) verificar os tipos de telhado verde junto com os benefícios da construção do mesmo; c) analisar o sistema construtivo junto com a sua manutenção.
 Neste processo de desenvolvimento e execução foi realizado revisões da literatura propício aos tipos e benefícios de telhados verdes, utilizando divulgações de artigos nos últimos onze anos, sendo pesquisados em sites de banco de dados e livros, usando termos como, Telhado Verde, Sustentabilidade, como diminuir as ilhas de calor e construções com ênfase ambiental.
1 SUSTENTABILIDADE E EXECUÇÂO
1.1 A IMPORTANCIA DA SUSTENTABILIDADE 
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2014), a área de construção realiza um papel essencial nas conquistas das metas globais de avanço sustentável. O International Building Council – CIB aborda à indústria da construção como um ramo de operosidade humana que acaba com os fundos naturais e com uma utilização intensa de energia, gerando um atrito ambiental considerável.
Existe uma estimativa, onde 50% dos recursos naturais da terra, são usados na construção civil. Tais recursos estão sendo cada vez mais reaproveitados por empresas que sentem a necessidade de fazer algo, melhorando a qualidade de vida das pessoas e ajudando o meio ambiente. De acordo com Antunes (2010), há dependências mediadoras oficiais SINIR (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos) que querem estipular e fiscalizar os empreendimentos no setor da ideia de sustentabilidade. Eles atuam em grupo com seção privada, consequentemente, o encontro dessas propostas e sobras no decorrer da construção e seguido da operação do projeto é ínfimo. É grande importânciaque as próprias dependências e a população escolham estabelecimentos que sejam capazes de acompanhar a execução e a aplicabilidade das medidas de sustentabilidade. Isso cria os esforços fundamentais e cláusulas propícias para a formação, elevação e endurecimento de um aspecto de acordo racional e cuidadoso para alçar assuntos associadas ao meio ambiente e a influência de suas capacidades sobre eles.
O Tripé da sustentabilidade foi criado em 1994 por John Elkington (1994), sociólogo e consultor britânico, também conhecido como “PPL” (pessoas, planeta, lucro), diz que para uma empresa ser sustentável ela precisa ser 
socialmente justa, ambientalmente responsável e financeiramente viável. Hoje em dia caso alguma empresa queira alcançar projetos com bons resultados financeiros, deveram visar não apenas o lucro, mas também o desenvolvimento social, econômico e ambiental, o famoso tripé da sustentabilidade empresarial.
1.2 DEFINIÇÃO TELHADO VERDE 
O Sentido de telhados verdes, de acordo com Heneine (2008), é o emprego do terreno e da vegetalidade na cobertura do imóvel, como o cerrado de suculentas e ervas, cada uma usada apoiado com a posição e propósito do plano. O autor realça que no decorrer da década de 60 os telhados verdes, começaram a receber impulso e destaque na Alemanha. Uma data em que diversos livros e artigos a respeito do tema foram escritos sobre o tópico com a finalidade de recuperação urbana. Segundo a Associação Internacional de Telhados Verdes- IGRA (2011), os telhados verdes possuem três tipos de características:
- Extensivo: onde existe uma aparência de jardim com uma vegetação rasteira, onde sua altura é de 6 cm a 20 cm e sua carga oscila entre 60 kg/ m² a 150 kg/m² de vegetação. 
- Intensivo: varia entre médio e grande onde sua estrutura é de 15 cm a 40 cm e seu peso entre 180 kg/ m² a 500 kg/ m²;
- Semi-intensivo: está entre o intensivo e o extensivo, sua vegetação tem uma média plantada entre 12 cm a 25 cm e seu peso vai de 120 kg/ m² a 200 kg/m².
A seguir a figura 1, ilustra a explicação de Heneine (2008):
FIGURA 1 – Tipos de telhado verde
Fonte: SAVI (2005, Telhados verdes: Benefícios para as cidades e para as edificações)
A figura, demonstra os tipos de telhado verde, referindo com legendas os elementos compostos, onde o tópico número 1, indica o círculo branco em ordem crescente de baixo para cima.
O telhado verde consegue ser naturalmente estabelecido como um procedimento em que se desenvolve inúmeras vegetalidades acima de áreas, fachadas ou coberturas. É uma escolha vinda dos antepassados, que emprega erva ou jardim em agravo das frequentes lajes ou telhas. (FERREIRA, 2007). 
Minke (2005, apud COSTA et. al 2012) refere-se que o telhado verde é matizado sobretudo por um revestimento elevado de solo, a vegetação optada e uma subcamada abaixo onde é drenada a agua, assentada na cobertura ou laje; não pode se esquecer da impermeabilização essencial entre uma e outra.
As coberturas verdes trazem consigo a ideia de recomposição da vegetação original retirada do solo, de forma a recuperar suas propriedades superficiais originais. Para isso, tal tecnologia utiliza a cobertura das edificações, onde são implantadas camadas de vegetação, substrato, drenagem e impermeabilização, de forma a simular uma superfície de solo vegetado. Em certo sentido, as coberturas verdes podem ainda ser entendidas como uma forma de realocação da vegetação do solo retirada para a implantação do edifício (CAETANO; TIBIRIÇÁ; SANTOS, 2010 apud GARRIDO NETO, 2012).
Em proveito de Gouveia (2008) as coberturas verdes são aptas de classificar uma fração da agua, como vertentes, que em seguida vão viabilizando que a água descaia mais calmamente. Este equipamento impede uma interrupção na drenagem e viabiliza um acréscimo na umidade do ar durante uns dias. 
Como relata Costa et. al (2012) os telhados verdes são usualmente vistos em três conjuntos: intensivos, semiextensivos e extensivos. Os conjuntos intensivos dispõem de uma essência mais encorpado, com uma espessidão ínfima de 20 cm, o que autoriza o desenvolvimento de vegetações mais espessas e como resultado solicita aguagem e conservação mais contínuo. (MINKE, 2005 apud COSTA, 2012).
Estas coberturas, em vista disso, autorizam a utilização para lazer, semeadura e lavoura de comidas (OLIVEIRA; SILVA, 2009 apud COSTA, 2012). 
Os conjuntos amplos por seu lado, exigem um âmago mais franzino, de 2,5 a 15 centímetros de corpulência com vegetalidade reduzida, sendo capaz de ser sustentado por uma armação menos pesada. Tais precisam de uma pequena ou inexistente conservação. (GETTER; ROWE, 2006 apud COSTA, 2012).
Tais conjuntos, em especial, é apenas conveniente para localizações urbanas, uma vez que unicamente acomodam a gravidade do tráfego de sua escassa preservação, aquilo que o torna mais acessível e transparente. (MINKE, 2005 apud COSTA, 2012).
Os conjuntos semiextensivos, ficam reputados a meio dos dois primeiros abordados, já que dispõem de uma espessidão entre 12 e 25 cm e carecem de conservação e aguagem continuado. Este agrupamento aguenta lavoura e plantio de apropriados gêneros de arbustos e comida. (IGRA, 2011 apud COSTA, 2012).
Gouveia (2008) define a planta empregue nestes telhados em três categorias:
- Contínua: impõe-se o substrato de maneira franca no firmamento da cobertura, que tem a obrigação de ser vedada da forma certa e protegida por umas gradações;
- Módulos pré-elaborados: são criados para execução ligeira. Representam-se, em geral, como uma bacia incluindo o chão e o plantio já próspero para ser posta imediatamente por cima do chão da cobertura. 
- Aérea: Este recurso não apresenta um intuito analítico como as apresentadas, por que sua vegetação é afastada da cobertura. 
Finalmente, os telhados verdes podem ser apontados com apoio em seu aclive, como cita Garrido Neto (2012). Os telhados de descida rasa apresentam a mencionada em até 5% de aclive, e apresentam uma aplicação mais lenta, por que precisam de alguma manta que escoe a água aglomerada a ser levada. Os de declive equilibrada gastam menos e dispõem uma execução fácil. Nisto, é empregado equipamentos porosos como pedra pomes ou argila expandida e precisam de um aclive cercado por 5 e 35%. Agora os telhados de declive marcante, podem ter uma inclinação de no ínfimo 36% e na maior das hipóteses de 84%, e se aparentam com os antecedentes, todavia, precisam de obstáculos que evadam o deslize do solo. (GARRIDO NETO, 2012).
1.3 Histórico do telhado verde 
Não se sabe ao certo que civilização foram os precursores do telhado verde, a milênios de anos no passado, esta técnica já era desenvolvida na pré-história, civilizações como Egito, Pérsia e Mesopotâmia utilizaram desse sistema em suas culturas, onde terraços jardins cobriam as estruturas de pedra, enquanto seus objetivos eram vários, desde se esconder de possíveis invasões e até mesmo para o conforto térmico dos cidadãos. Esta técnica foi muito utilizada pelos Vikings, mas seu maior destaque foi no Egito, onde muitos pesquisadores apontam que o mesmo foi o principal beneficiário, pois o principal benefício da técnica é a sua redução da temperatura no interior da sua edificação, onde este foi o principal motivo do seu desenvolvimento. Na figura 2, é ilustrado uma construção localizada no Egito.
FIGURA 2 – Os Jardins suspensos da Babilônia
Fonte: André Nogueira (2019, em Aventuras na história)
Nesta imagem é ilustrado Os Jardins suspensos da Babilônia, uma construção feita a 290. A.C
1.4 Maior Telhado Verde do mundo
O Millenium Park é a maior construção com um telhado verde do mundo, onde sua área é de aproximadamente 25 hectares de terra construído sobre uma garagem subterrânea, o mesmo não aparenta ser um telhado, ele é um parque público localizado em Chicago, EUA, o parque tem espaço para atuação de arte, escultura, arquitetura e paisagismo, sendo muito premiado, incorporando avanços tecnológicos inovadores em design sustentável. 
Inaugurado em 16 de julho de 2004, onde foi transformado um terreno baldio industrialem uma vitrine para a arte arquitetônica, paisagismo, música e muito mais, sendo a segunda maior atração turística de Chicago. Este telhado verde possui uma área de 20.000 metros quadrados maior que o segundo maior telhado verde do mundo, no Aeroporto Internacional de Frankfurt em Frankfurt, Alemanha. Abaixo na figura 3, é demonstrado o Millenium Park.
FIGURA 3 – Millenium Park, Chicago, EUA
FONTE: Choose Chicago (2020)
Nesta imagem é ilustrado o maior telhado verde do mundo, onde o mesmo está localizado acima de um estacionamento subterrâneo
2 TIPOS DE SISTEMAS OU TIPOS DE TELHADOS VERDES
De acordo com Souza (2009), a Ecotelhado, empresa de Porto Alegre / RS, eles usam três tipos de conjuntos de gestão de água para melhor adequar o telhado verde a distintos modelos de revestimentos presentes, da mesma forma a muitas espécies de plantas e conjuntos hidrológicos. Estes sistemas são: modular, alveolar e laminar. O pilar para quaisquer sistemas inclui o processo de impermeabilização da laje, acompanhado por uma membrana de alimentação de retenção ou transportadora. O ato seguinte da instalação se dirige à distribuição dos módulos com um resíduo, de acordo com o sistema adotado, e, por fim, as plantas. 
2.1 SISTEMA MODULAR
Torna-se o sistema com maior execução, uma vez que representam módulos já vegetados aplicados paralelamente e manuseados em uma película anti-raízes. É capaz de ser implementado em lajes e telhados existentes, inclinados ou não, e tem um peso de aproximadamente 50 kg/m². A vegetação a ser posta neste sistema engloba plantas adaptadas a pequenos solos poderosos à seca, com pequena capacidade, como vegetais e suculentas. Na figura 4 é ilustrado suas camadas e o sistema modular.
 FIGURA 4: Ilustração Sistema Modular
FONTE: Instituto Jardim e Mercado Livre (2020)
A ilustração mostra a composição do sistema e o seu Módulo instalável.
Sua grande vantagem é que elas são montadas com facilidade, sem a necessidade de retirar e replantar os vegetais, a terra e a drenagem.
Não é necessária mão-de-obra especializada para removê-las quando da necessidade de manutenção da cobertura. Além disso, suportam espécies de até 50cm de altura. Os sistemas em Zinco servem a coberturas planas, inclinadas em até 35 graus e até mesmo curvas. Sua linha básica oferece irrigação integrada, mas permite apenas vegetação específica, que consuma pouca água.
Além disso, ela diminui muito o calor interno gerado por coberturas de zinco.
2.1.1 Cuidados antes da instalação
Segundo Souza (2009), antes da instalação devemos tomar alguns cuidados, para o bom funcionamento deste sistema, e para evitar manutenções desnecessárias onde poderia ter sido evitado, gastos e uma necessidade de manutenção mais tardia.
-É utilizado somente em laje, o Módulo Galocha tem em si uma reserva de água de até 50l/m², diferenciando de acordo com a inclinação da laje; 
-A área de instalação do sistema necessita ser com o perímetro fechado por um murro baixo de no mínimo 12cm, sua laje deve aguentar o peso de 70kg/m² quando empregado grama;
-A laje e mureta têm que ser impermeabilizadas;
-O escoamento do excesso de água deverá ser feito através de ralos ou drenos laterais. Em cada perímetro fechado com o Sistema Modular deverá haver um ponto hidráulico para irrigação do telhado, para períodos de estiagem;
2.2 SISTEMA ALVEOLAR LEVE
O objetivo do sistema Alveolar leve é de proporcionar ao telhado uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio com a natureza, ele tendo pouca inclinação ou nenhuma inclinação. Este sistema tem a característica leve, sua composição possui a da membrana alveolar, responsável pela reserva de água para vegetação. O Sistema Leve tem pouco peso e é recomendado para telhados onde haverá pouca circulação. A seguir, na figura 5 é demonstrado esse tipo de Sistema e suas camadas:
FIGURA 5: Ilustração Sistema Alveolar Leve
FONTE: Pinterest (2020)
Ilustração do Sistema Alveolar Leve, bem como seu modulo e composições.
2.2.1 Cuidados na montagem 
Não deve ficar exposto ao sol deve-se sempre observar uma sobreposição da membrana de absorção de 5 cm. O local deve aguentar o peso de 80kg/m², tendo sua altura total do sistema uma média de 12cm, podendo ter variações de acordo com a vegetação que for utilizada, o local deverá ter uma contenção lateral para o sistema em todo seu perímetro.
2.3 SISTEMA LAMINAR
O Sistema Laminar Médio tem o propósito de prover a laje plana, uma cobertura com vegetação adquirindo o máximo de comodidade térmica do ambiente interno e maior harmonia com a natureza. Este sistema tem a caracterização do seu módulo de 7 cm de altura, responsável por reservar a água em até 50l/m², adquirindo maior irrigação da vegetação por capilaridade. Na figura 6, é demonstrado esse sistema e suas camadas:
FIGURA 6: Ilustração Sistema Laminar
Fonte: Pinterest (2020)
Ilustração do Sistema Laminar, e suas composições.
2.3.1 Cuidados antes da instalação
Segundo Souza (2009), antes da instalação devemos tomar alguns cuidados, para o bom funcionamento deste sistema, para assim evitar manutenções desnecessárias, onde poderia ter sido evitado gastos e uma necessidade de manutenção mais tardia.
Devendo ser usado somente em lajes planas para assim criar uma lamina d’água de até 50l/m², prevendo uma caixa de inspeção para observação do reservatório, onde a área de instalação do sistema deverá ser com perímetro fechado por uma mureta de no mínimo 15 cm. A laje deverá aguentar o peso de 110kg/m² e seu escoamento do excesso de água deverá ser feito através de ralos ou drenos laterais, onde deverão estar limitados a 5 cm de altura da parte superior da laje pronta. E em cada perímetro fechado com o Sistema Laminar deverá haver um ponto hidráulico para o abastecimento da lâmina de água abaixo do sistema. Este fornecimento de água poderá ser através de água reutilizada, como de água de chuva, águas cinzas ou águas negras.
2.4 CUIDADOS ANTES E DEPOIS DA INSTALAÇÃO
Os cuidados são essenciais para qualquer tipo de obra, neste caso os cuidados são os mesmos, no após instalação e no período de seca.
2.4.1 Cuidados após instalação
Irrigar excessivamente o sistema já contendo vegetação, com frequência, todos os dias sendo no mínimo 45 dias ou até que a vegetação cria uma adaptação ao seu novo ambiente. Em caso de vegetação com coloração amarelada deve-se adubar com substrato vegetal leve se por acaso as plantas estiverem muito sofridas. 
Deve-se adubar em pouca quantidade e irrigar com mais frequência, após a adubação. Evitar seu desenvolvimento excessivo, pois isto pode induzir ao acamamento. Vegetação com aparência seca e enrugada tem que irrigar, de forma uniforme, até voltar ao seu estado anterior.
2.4.2 Cuidados com o período de seca
É fundamental a irrigação automática em caso de seca durante muito tempo ou pouco estouvamento hietométrico e também para aumentar o conforto térmico pela evapotranspiração. No caso de obras maiores é obrigatório utilizar sistemas automatizados. Para capins a irrigação é fundamental. Para regiões onde fica por um longo período sem chuva, torna-se imprescindível a utilização de irrigação.
2.5 ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
Os Sistemas usados pela Ecotelhado têm quase os mesmos materiais mudando somente algumas coisas de acordo com a sua necessidade, resumindo seus materiais são recicláveis, sendo assim mantendo sua visão ecológica. 
Seu Módulo semi-flexível, preta, fornecida em placas, possui tanques de aparência retangular, sendo ela feita de um material plástico reciclável, contendo chapas com espessura de 1400 micras com uma extensão de 140 x 115 x 3,5 cm, contendo uma área de 1,61 m², onde contém uma retenção de agua, de exatos 35 l/m². O modulo tem a finalidade de fazer uma drenagem controlada, fazendo uma retenção de água para as raízes da vegetação, evitando contato direto da vegetação com a laje.
A Membrana de Absorção possui uma aparência com uma tonalidade verde acinzentada, distribuída em rolo, ela é composta de tecido reciclado, sua dimensãotem uma espessura de 5 mm, com uma largura de 200 cm sendo seu comprimento em diversos tamanhos, sua finalidade é reter a agua de nutrientes para assim abastecer parcialmente as raízes da vegetação.
O Substrato tem uma tonalidade cinza escuro, composto de materiais orgânicos e sintéticos provenientes da indústria de reciclagem, contendo um peso especifico muito baixo, muito nutritivo para as plantas e proporciona uma baixa carga na base da cobertura, além de ter um poder muito grande de retenção de agua e nutrientes.
O Gel tem uma tonalidade Branca, sendo um copolímero composto de poliacrialato de potássio, com o único objetivo de reter a umidade.
Vegetação de Gramas, é uma película de tecido, concedido em rolo é incorporado com mudas pré-vegetadas de vegetação silvestre, com hegemonia de boldo e gramíneas, sua espessura é de 4 mm com dimensões de 75 x 220 cm, com uma finalidade de reter agua e nutrientes sendo uma ajuda para a plantação hegemonia pré-vegetada.
2.6 Tipos de Plantas
Existem vários tipos de vegetações utilizável em telhado verde, onde o mesmo é dividido em três tipos: extensivo, intensivo e semi-intensivo.
Sua montagem pode ser feita diretamente sobre a laje impermeabilizada, instalando, ou pelo sistema de módulos, que geralmente é feita por empresas capacitadas a esse tipo de serviço, que fornece os módulos já com a vegetação integrada. Na Tabela 1, é demonstrado uma tabela sobre os tipos de plantas:
TABELA 1: Tipos de plantas
FONTE: Bioclimatismo, Telhado Verde (2016)
A Tabela mostra os tipos de telhado verde, de acordo com sua manutenção, irrigação plantas, altura do substrato, peso, custo e por fim, seu uso.
3 BENEFÍCIOS E PREJUIZOS DO TELHADO VERDE
3.1 BENEFÍCIOS DO TELHADO VERDE 
Segundo Tomaz (2005), um telhado verde é capaz de ser usado em qualquer categoria de construção, independentemente de ser residencial ou comercial. Em relação à aplicação do telhado verde, é de preferência que seja inserido em um telhado ou uma laje de uma inclinação aproximada de 5° para ter uma cautela de que a água irá correr por dentro do telhado. Assim, Alberto et al (2012) aponta as principais vantagens do sistema, onde o Telhado Verde poderá ser usado como Agricultura Urbana, produzindo alimentos, e como uma forma de preservação contra alagamentos, já que a água da chuva é retida onde evapora, contudo, minimizando a adição total de alagamentos, tendo como consequência um menor alcance da água ao solo. A figura 7, ilustra como funciona uma área permeável, e uma área impermeável.
FIGURA 7: Diferença Área permeável e impermeável 
FONTE: Adaptado de Cunha (2004), Autor: Glenda Cordeiro De Oliveira Lima.
A figura demonstra as diferenças de uma área permeável e uma impermeável, onde, quanto menor for a infiltração da agua da chuva em uma área, maior vai ser o escoamento superficial, e menor a sua evapotranspiração, como consequência, será evitado alagamentos, já que a água da chuva não atinge o solo impermeável.
Sendo assim, poderá conter uma grande eficiência energética, pois o telhado verde melhora o conforto térmico e reduzem os custos de refrigeração do ambiente, ajudando também na redução de ilhas de calor já que o telhado verde reduz esta consequência, pois o mesmo limita a área de locais urbanas impermeáveis, o que acarreta uma adição significativa no clima o que também melhora a qualidade do ar, pois o mesmo fica úmido e frio no verão. Abaixo uma ilustração de como funciona as ilhas de calor.
FIGURA 8: Ilustração, diferença de temperatura referente as ilhas de calor
FONTE: Suporte Geográfico (2019)
A imagem mostra a diferença de temperatura por conta das ilhas de calor, mostrando a diferença de temperatura em cada região.
Seu revestimento vegetal prende e capta largas quantidades de poeira e resíduos no espaço das folhas, auxiliando na purificação do ar e aprimorando a saúde, podendo também ser usado na filtragem de agua, pois alguns resíduos específicos utilizados em telhados para plantação pode trabalhar não exclusivamente como um filtro de partículas mecânicas, mas podendo do mesmo modo como reguladores de pH e filtros de íons, junto com isso vem o conforto acústico, pois o telhado verde contribui para o conforto e isolamento acústico através do efeito de substrato e de plantas, onde o mesmo com um substrato de 12 cm pode reduzir a transmissão de som para 40dB.
Junto com tudo isso que foi citado vem também sua estética, onde um olhar claro da zona verde poderá carregar grandes privilégios para a saúde humana.
Além dos benefícios citados anteriormente este contribui com o aumento da área útil, já que uma região impermeável equivale a 75% da sua zona total. O telhado verde pode exercer um vigoroso papel nas cidades comuns e realçar lugares tipicamente subutilizados, assim valorizando os imóveis, já que os jardins são cada vez mais reconhecidos nas localidades, o que colabora para o parecer das propriedades em que são alugados.
3.2 DESVANTAGENS DO TELHADO VERDE 
Segundo Ferreira e Costa (2010), os males da criação de um telhado verde são as seguintes: 
- Um projeto mais caro. 
- Custos de preservação pode ser mais alto, conforme o tipo de telhado verde adotado. 
- Infiltração, conforme a característica da impermeabilização. 
- O conjunto de drenagem são mais relevantes, resultando manutenção de maior despesa. 
- Algumas categorias de telhados verdes necessitam de estruturas mais fortes para sustentar o peso complementar da construção do telhado verde.
3.3 FILTRAGEM DE ÍONS
Conforme a pesquisa feita por LIMA e GORNY (2017), onde realça o assunto sobre a filtragem de íons da agua da chuva de acordo com o tipo de planta no telhado verde, no teste feito em laboratório foram utilizadas plantas selecionadas para facilitar o processo de análise, sendo elas grama amendoim e alface, constituindo em quatro amostras, uma em branco, que consiste em 75 ml de água da chuva que foi armazenado em um refrigerador para manter suas propriedades, uma da grama amendoim, passado e não passado no carvão ativado, e do alface sem passar pelo carvão ativado.
Para o desenvolvimento dos testes foi feito uma miniatura de um telhado verde do mesmo modo como foi descrito no sistema modular, de forma simples para assim ter um melhor resultado analítico e por isso não foi feito nenhum sistema de filtragem artificial no protótipo. A montagem foi feita com uma camada de manta de 50 cm, 10 kg de terra adubada e as mudas das plantas selecionadas, pois deste modo teriam uma melhor analise do quantos estas espécies podem purificar a água de chuva. Foi utilizado uma mangueira para drenagem. As espécies foram regadas dês do início com agua da chuva e colocadas em um refrigerador para manter as propriedades da agua coletada.
Após seis semanas de cultivação, foi realizado a amostragem, onde foi utilizado 4 frascos de âmbar, 4 béquers, 1 filtro de papel para analisem em carvão ativado, e 1 pó de carvão ativado. Com isso foi verificado se as espécies de plantas utilizadas purificam a água coletada.
De acordo com LIMA, GORNY (2017) a água tem propriedades físico químicas e qualidade microbiológica que conferem alterações em sua qualidade, e é por meio de analises que é utilizado como parâmetro o nitrato, o nitrito, o fluoreto e os sulfatos, que deu para ver a eficiência ou não do sistema utilizado. Abaixo segue a tabela do padrão de aceitação, tanto o que representa risco para a saúde humana, quanto para o padrão de aceitação do consumo humano.
Tabela 2 – Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde 
Fonte: LIMA, GORNY (2017)
Tabela 3 – Padrão de aceitação para consumo humano
Fonte: LIMA, GORNY (2017)
Os resultados obtidos nas seis semanas são apresentados na tabela abaixo:
Tabela 4 - Resultados das análises das amostras de água coletadas
Fonte: LIMA, GORNY (2017)
A partir dos resultados coletados, foi observado que as plantas testadas apresentam diferentes tipos de purificação, onde é importante ressaltar que as plantas não obtiveram injurias, foi muito pelo contrário,teve um desenvolvimento e um crescimento excepcional. Vale ressaltar que a amostra em branco foi utilizada somente a água da chuva no primeiro dia, já as outras amostras foram no decorrer de seis semanas, e por este motivo a concentração de sulfato é inferior aos demais.
É possível observar que as plantas não absorvem o fluoreto existente na água da chuva pois o flúor não é essencial para as plantas.
Deste modo é verificado que as plantas podem sim fazer a purificação dos íons da água, neste teste em questão, a grama amendoim obteve melhor resultado, pois o mesmo tem uma adaptação melhor em terrenos ácidos e pouco férteis.
3.4 MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA
É nítido que em grandes centros urbanos, haverá uma maior área coberta, assim causando ilhas de calor, onde tem elevadas temperaturas, poluição sonora e poluição do ar, o Telhado Verde, ajuda em todos esses quesitos, pois a área verde além de mostrar uma ambientação bonita, irá ajudar muito na saúde e bem-estar de quem está ao redor do mesmo.
Foram citados os benefícios e as desvantagens, onde diz que o valor do projeto é mais caro, porém o custo de venda também é mais valorizado, além de trazer muitas outras vantagens para quem mora neste edifício e para quem mora ao redor, sendo uma obra muito vantajosa para quem mora em grandes centros urbanos, contendo um conforto acústico, um ambiente mais úmido e mais estético. Contém uma eficiência energética, pois com ele a temperatura fica mais regulada causando um conforto térmico onde se economiza mais com energia, seja ela com ar condicionado ou aquecedor, além de ajudar cidades onde existem alagamentos, pois a agua da chuva é retida onde evapora, ou seja, menos agua cai no solo, assim evitando o mesmo.
CONSIDERAçÕES FINAIS
Tendo em vista os problemas que a maioria das cidades grandes passam, visando a questão socioambiental onde se tem poucas áreas verdes e conforto para os demais, pesquisa-se sobre o Telhado Verde, a fim de mostrar uma solução teórica para estes tipos de penalidade. Para tanto, é necessário a conscientização da população, das construtoras e dos Órgãos Governamentais. Realiza-se, então, uma pesquisa cientifica de Obras Literárias. 
Os materiais usados nos sistemas do Telhado Verde, são de grande maioria ecológicos ou orgânicos, deste modo causando menos impacto ao meio ambiente, e ajudando o ecossistema, junto com as inúmeras vantagens que o mesmo trás para as pessoas que vivem na regiam onde este sistema poderá ser implantado.
Diante disso, verifica-se que o Telhado Verde é uma das soluções para grandes cidades onde enfrentam elevadas temperaturas por conta das ilhas de calor, onde contém uma grande circulação veicular e onde é propício a ter enchentes, o que impõe a constatação de que existem vários caminhos para evitar desastres causadas pela urbanização, e de que é possível viver em um ambiente onde existe um maior número populacional com o conforto de uma cidade do interior.
REFERÊNCIAS
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LIMA, Daniele de Andrade Villarim, GORNY, Marcia Freire dos Reis. ESTUDO PRELIMINAR DO POTENCIAL DE PURIFICAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA DE DUAS ESPÉCIES DE PLANTAS UTILIZADAS NO TELHADO VERDE. 2017. Artigo cientifico – Engenharia Ambiental, Faculdades Oswaldo Cruz, São Paulo, 2017. Disponível em: < http://www.creasp.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2017/11/ARTIGO_DANI-VILLARIM-vrs-final.pdf >. Acesso em: 26 mar.2020.
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