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Resumo - Psicologia Social

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Atribuição Causal 
Teoria da Causalidade 
A descrição da forma como as pessoas explicam as causas do seu 
comportamento e do comportamento dos outros 
 
Explicar os outros… 
- Como é que as pessoas explicam o comportamento das outras? 
- A teoria da atribuição analisa como explicamos o comportamento das 
outras pessoas: 
“As pessoas tendem a atribuir o comportamento de alguém a causas 
internas ou a causas externas.” 
 
 - Por norma quando desconhecemos algo tendemos a fazer a 
comparação com algo que nos seja familiar. Assim ao tentarmos explicar 
asa possíveis causas do comportamento dos outros recorremos também 
a nós mesmos e ao que é de nosso conhecimento 
- Utilizamo-nos a nós mesmos e aos outros como modelos de 
compreensão de todas as causas 
- Todos nós temos necessidade de atribuir causas aos fenómenos que 
observamos 
 
 
Contribuindo para a nossa necessidade de vivermos num mundo estável 
e previsível 
 
- No relacionamento interpessoal tendemos a proceder a inferências de 
comportamentos, utilizando as informações disponíveis 
- Não só atribuímos causalidade aos comportamentos do outro, mas 
também aos nossos próprios comportamentos 
 
HEIDER 
- Psicologia ingénua 
 Tentativa de reunir a informação disponível de modo a chegar a 
uma explicação possível das causas de determinado comportamento, 
para a explicação do ambiente que nos rodeia 
 
 A dicotomia foi uma das suas grandes contribuições 
 
 
 Atribuição pessoal/interna Atribuição situacional/externa 
 
ROTTER (1966) – Locus de Controlo 
- Locus de controlo interno: O sujeito crê que o que pode alcançar 
depende do seu esforço e competência 
 - Quando acreditamos que os resultados são altamente contingentes ao 
nosso comportamento (são consequências das suas ações) -> LOCUS 
DE CONTROLO INTERNO 
 
- Locus de controlo externo: O sujeito acredita o que pode alcançar 
depende de outro fator que não ele próprio 
 - Quando acreditamos que os resultados ocorrem independentemente 
dos nossos comportamentos (consequências independentes da ação) -> 
LOCUS DE CONTROLO EXTERNO 
 
Crenças de controlo influenciam o comportamento de 
realização… 
 
Weiner et al. (1971) começaram por identificar quatro principais causas a 
que os estudantes tendem a atribuir o (in)sucesso: 
 - Capacidade 
 - Esforço 
 - Grau de dificuldade da tarefa 
 - Sorte/Azar (acaso) 
EXEMPLOS: 
 
 
Investigações subsequentes identificaram outras atribuições: 
 - Outras pessoas (professores, estudantes) 
 - Humor, fadiga, doença 
 - Personalidade, aparência física 
 
 
 
Weiner propôs 3 dimensões para a atribuição de causalidade: 
 - Locus de controlo/causalidade: 
 As causas são classificadas como internas, quando se 
referem às características do individuo (ex: esforço) ou externas, se não 
remetem para ele (ex: dificuldade da atividade) 
 - Estabilidade 
 As causas são consideradas estáveis quando se 
mantêm ao longo do tempo (ex: capacidade) e instáveis quando se 
alteram (ex: humor) 
 - Controlabilidade 
 As causas são qualificadas como controláveis (ex: 
dedicação) ou incontroláveis (ex: sorte) pela pessoa 
 
 
 
 
JONES E DAVIS – Principio das inferências correspondentes 
- Para uma determinada ação revelar alguma coisa do ator é necessário 
que se consiga estabelecer uma ligação direta com uma intenção, que 
medeia a relação entre o comportamento e uma disposição do ator. 
- O sujeito procura aferir intenção do ator, concluindo uma predisposição 
para o comportamento: 
 ESCOLHAS VS. ALTERNATIVAS 
- Para se considerar que uma ação revela o ator, o observador tem de 
conseguir achar uma correspondência entre a ação, uma intenção e 
uma disposição 
- A intenção pode (ou não) ser consciente, mas tem de se referir a 
algum aspeto relativo ao livre arbítrio do ator (e não apenas repetir 
pressões situacionais) 
- A disposição é concebida como algo interno que faz o ator comportar-
se de determinada maneira mais frequente ou intensamente do que a 
maioria das pessoas 
- O estabelecimento da inferência correspondente (ação – disposição) 
decorre, segundo este modelo, de uma observação das consequências 
dessa ação 
 
NOTAS: 
- O sujeito identifica as opções do ator num determinado momento 
- Considera as possíveis razões que poderiam ter levado o sujeito a uma 
das opções 
- Elimina as razões que poderiam ter motivado a seleção de outros 
comportamentos que não o escolhido 
- Determina a importância das razões possíveis do ator 
 
 Consequências menos comuns da escolha de um comportamento 
 
 
 Atribuição interna mais provável 
Refletindo assim as intenções e consequentemente sendo inferidas as 
disposições que as subordinam 
 
 
 
 
 
Características inferidas 
- Frequentemente inferimos que as características de uma pessoa 
correspondem às suas ações 
“Se observo alguém a ter um comentário sarcástico, deduzo que essa 
pessoa é hostil” 
 
Modelo da Covariação (KELLEY) 
 
 Como é que as pessoas decidem se fazem uma atribuição 
 interna (disposicional) ou externa (situacional)? 
 
- Examinamos os múltiplos comportamentos, que ocorreram em tempos 
diferentes 
- Analisamos a forma como o comportamento dessa pessoa varia no 
tempo, nas diferentes situações, e os diferentes tipos de 
comportamento exibidos 
- Chegamos assim a um julgamento sobre a causa de determinado 
comportamento 
 
“Quando fazemos a atribuição que tipo de informação analisamos para a 
covariação?” 
 
Kelley, refere três fatores que influenciam a atribuição interna ou 
externa: 
- Constância/Consistência: A pessoa normalmente comporta-se desta 
forma? Se sim, tem alta consist1ência (atribuição interna) 
- Distinção: A pessoa comporta-se de forma diferentes em situações 
diferentes com outras entidades? Se sim, tem alta distintividade 
(atribuição externa) 
- Consenso: Outras pessoas comportar-se-iam da mesma forma na 
mesma situação? Se sim, tem alto consenso (atribuição externa) 
 
Propõe ainda dois princípios referentes ao processo de atribuição de 
causalidade: Princípio do desconto e o princípio do aumento 
 
KELLEY VS. WEINER 
- Não existe uma única teoria da atribuição causal mas sim diversos 
modelos 
- O modelo de Weiner é utilizado para atribuições de realização 
- O modelo de Kelley pretende demonstrar as dimensões informacionais 
subjacentes às atribuições sociais 
 
 Serão estes modelos incompatíveis? 
 
 
 As dimensões de Consenso, Distintividade e Consistência fornecem a 
base para as atribuições interna/externa, estável/instável, controlável/não 
controlável do modelo de Weiner 
 
Sugere que os modelos descrevem aspetos COMPLEMENTARES, mas 
COMPATÍVEIS, dos mesmos processos atribucionais 
 
Tendenciosidades no processo de atribuição causal 
 - Erro fundamental de atribuição 
 * Tendência para, enquanto observador, subestimar os 
fatores situacionais e sobrestimarem o impacto dos fatores pessoais no 
controlo do comportamento 
 Ex: Desempenho de papéis sociais 
Influência Social 
- Alguém é influenciado socialmente quando o seu comportamento se 
altera na presença real ou imaginada de outrem 
- É o efeito que palavras, ações ou a presença de outras pessoas têm 
nos nossos pensamentos, sentimentos, atitudes ou comportamentos 
- Processos de Influência Social: 
 
 Normalização Conformismo Obediência Inovação 
 
Normalização – Musafer Sherif 
- Conceito central: Quadro de referência 
 - Tendência generalizada que os indivíduos apresentam para 
organizar as suas experiências, estabelecendo relações, em cada 
momento, entre estímulos internos ou externos, criando unidades 
funcionais que fornecem limites
e significado àquilo que é experimentado 
 - Experiência 
 Exemplos: Colocar uma mão em água fria e depois mergulharmos 
em água morna -> A água morna parecer-nos.-á estar quente 
 
 PORQUÊ? As sensações não dependem apenas das qualidades 
da estimulação mas também, em muito, da situação num dado quadro 
de referência subjetivo, onde se relaciona com outras experiências 
relevantes para o indivíduo. 
 
Qual o objetivo das suas experiências? 
 - Estudar a formação de quadros de referência 
 - Compreender o modo como as crenças e atitudes (quadros de 
referências individuais) se interrelacionam com as normas grupais e 
culturais. 
Laboratório às escuras: 
- Sujeitos viam, numa sala escura, um ponto luminoso, a 5m de 
distância, através de um pequeno orifício de uma caixa de metal 
- Carregavam uma tecla quando o estimulo aparecia e desaparecia, 
dando uma estimativa de que distância o ponto luminoso tinha percorrido 
- Após cem estimativas eram feitas algumas questões ao 
participante 
 
CONCLUSÕES PRINCIPAIS: 
Expressão implícita; 
Surge, sobretudo, quando o contexto é ambíguo; Influência 
 recíproca na ausência de um juízo ou norma prévia; 
Criação de quadros de referência 
 
Conformismo – Asch 
Experiência apresentada como estudo de perceção 
 - Tarefa: discriminação do comprimento de linha em relação a 
uma linha-padrão (5m) 
 - Cada participante deveria dizer o número da linha que é igual à 
linha padrão 
 - O participante estava num grupo com outros 6 participantes 
 - Os 18 ensaios foram divididos em ensaios neutros e ensaios 
críticos 
 - Nos ensaios críticos os participantes colaboradores apresentavam 
respostas com diversos graus de erro 
 - O participante critico sentava-se sempre em penúltimo lugar 
 - Após a experiência existia uma entrevista – 1º em grupo e depois 
individual 
 
 O QUE FARIAM???? 
 Seria impossível ignorar as respostas do grupo 
 Esforço para estabelecer o equilíbrio (“percebi mal as instruções 
ou questionar o colega do lado” 
 Atribuição da divergência a si próprio (porque é que a minha 
resposta é diferente do grupo e não ao contrário) 
 Esforço para uma solução (Talvez seja devido a ilusão de ótica) 
 Total concentração no objeto e talvez vontade de ir medir 
 Dúvidas sobre si mesmo 
 
Resultados: 
 - Maior percentagem de erros na condição experimental: influência 
da maioria 
 - Apenas 24% dos sujeitos realizaram a sucessão sem erros 
 - A magnitude do erro não teve impacto estatisticamente 
significativo – no entanto o erro moderado só se verificou em situações 
de erro externo da maioria 
 
 Em sujeitos independentes: 
 - Verdadeiramente independentes (abalados pela maioria, 
mas inabaláveis na sua resposta – indicaram ter preferido ceder mas 
acharam importante a sua própria opinião porque se não estariam a 
errar) 
 - Falsos independentes (admitam estar errados e maioria 
correta, apenas não a seguiram para cumprir à risca as indicações do 
experimentador – conformismo ao experimentador) 
 
 
 
 
 
Sujeitos conformistas: 
 - Conformistas a nível percetivo (não reconheciam nada 
como estranho e que tinham respondido ao que tinham visto – pouco 
frequentes) 
 - Conformistas ao nível do julgamento (respostas em 
desacordo com o que tinham visto – se todos respondiam outra coisa, 
ele é que estava a realizar um julgamento errado) categoria + frequente 
 - Conformistas a nível comportamental (sabiam que estavam 
certos e maioria errada, mas não queriam “sobressair”) 
 
Variações ao paradigma de Asch 
 Nº de alternativa de respostas 
 - 2 alternativas 
 - Resultados: aumentou o número de independentes e aumentou 
o número de erros nos conformistas 
 - Conclusão: tanto os potenciais independentes como as potenciais 
conformistas recorrem a uma estratégia de compromissa quando tal é 
possível 
 
CONCLUSÕES PRINCIPAIS: 
- A minoria submete-se à norma da maioria 
- Adaptação de juízos ou normas pré-existentes no sujeito às 
normas de outros indivíduos ou grupos 
- Pressão real ou simbólica exercida sobre o indivíduo 
 
 
 
 
 
Obediência – Milgram 
 - Conclusões principais: 
 - Poder explícito de influência no sujeito 
 - Obediência à autoridade 
 - Desresponsabilização do autor dos comportamentos 
 - O sujeito adota comportamentos sugeridos por outros 
 
Inovação – Moscovici 
- 3ª Alternativa: fazer o grupo mudar 
- O alvo de influência social poderá tornar-se num emissor bem-
sucedido 
- Inovação: mudança das normas de um grupo promovidas por 
uma minoria 
 
Conformismo (comparação) Inovação (validação) 
 
- Reinterpretação da experiência de Asch (“maioria de laboratório” 
VS. representante de “maioria de facto”) 
 - Validade duvidosa apesar da originalidade 
- Experiência das cores 
 - Conclusões principais: 
 * Influência e pressão social de uma minoria sobre a 
maioria 
 * Existência de uma minoria consistente e com uma 
imagem flexível pode ter impacto na maioria 
 * Criação de novas normas por influência de uma 
minoria, com o objetivo de substituir as normas existentes 
 * O impacto de uma minoria é determinado 
conjuntamente pela consistência percebida do seu comportamento e 
pela autoconfiança percebida nas suas respostas 
 
Influência Social informativa e normativa 
- Deutsch e Gerard (1955) defendem que o grau de influência que um 
emissor terá sobre um alvo é mediado pela relação de dependência que 
se estabelece entre o primeiro e o segundo. 
Influência Social Informativa Influência Social Normativa 
- Ocorre quando o individuo 
procura outra pessoa ou grupo 
para obter informação correta 
 
- O comportamento dos outros é 
aceite como prova de verdade 
 
- Tendência em aceitar a 
informação dada pelos como 
prova de realidade objetiva 
 
- O comportamento do grupo é 
aceite porque parece correto 
- Ocorre quando uma pessoa se 
conforma, condescende ou 
obedece no sentido de ganhar 
recompensas ou evitar punições 
de outro grupo ou pessoa 
 
-Tentativa de evitar a rejeição do 
grupo 
 
- Será uma tendência em se 
conformar às expetativas dos 
outros o que será tanto maior 
quanto for a coesão do grupo 
 
- O comportamento do grupo é 
aceite porque há necessidade de 
identificação ao grupo 
 
Influência Social Indireta 
 - Manifesta-se quando uma mudança de atitudes ou crenças se 
verifica não sobre o objeto focal da mensagem persuasiva (e.g., a 
interrupção voluntária da gravidez), mas sobre outro objeto com ele 
relacionado no sistema de crenças ou atitudes dos recipientes da 
mensagem persuasiva (e.g., a educação sexual nas escolas) 
 
A influência social caracteriza-se por ser um processo complexo e 
múltiplo, com impacto em diferentes áreas da vida humana: desde a 
política ao relacionamento interpessoal e grupal 
 
 Estereótipos 
 
 
- Origem grega: 
 Stereós (sólido, firme, rígido) + Tupos (tipo, traço, modelo, exemplo) 
 
 Estereótipos Construção Social 
 
- São utilizados para categorizar pessoas 
- Resultam de uma correspondência entre “etiquetas psicológicas” e 
índices perceptualmente salientes 
- No entanto, os índices estereótipos do tipo percetivo associam-se a 
outros índices marcados por valores sociais 
 
 
 
Re
laç
ão
 in
te
rp
es
so
al
O que vemos
O que ouvimos
Conhecimento 
prévio
Nosso grupo social
Outros grupos 
sociais
Exemplos de resultados de um estudo realizado por Katz e Braly (1935): 
 - Chineses são supersticiosos 
 - Turcos – cruéis 
 - Japoneses – inteligentes 
 
NOTA: 
- As crenças que são transmitidas pelos agentes de socialização, através 
dos pais, escola, media… 
 
Segundo alguns autores estes juízos de valor são transmitidos no inicio 
do desenvolvimento moral e cognitivo,
cristalizando-se e perdurando na 
vida adulta 
 - É nesta fase que: 
 - Aceitamos como dados objetivos esses juízos de valor 
 - Atribuímos a veracidade da mensagem mais em função do 
estatuto do emissor do que em função do seu conteúdo 
 - Estamos expostos a menor número de informações 
 
Estereótipos surgem… 
 Quando o contacto é escasso para formar uma opinião que 
corresponda à realidade 
 
 Crenças socialmente transmitidas sobre o grupo estereotipado 
 
- Pensamento heurístico 
- Permeável às mudanças sociais 
 
 
Sustentam-se em teorias implícitas sobre os fatores que determinam os 
padrões de conduta dos indivíduos 
Suposições sobre a existência de caraterísticas/traços psicológicos 
partilhados pelos membros de uma mesma categoria social 
(Categorização) 
 
 Preconceito (pessoal) Estereótipo (social) 
Exemplo: 
Estereótipo: Conjunto de crenças 
Preconceito: Avaliação negativa 
Discriminação: Falta de igualdade no tratamento 
 
 
1. Teoria do Conflito Realista (Sherif, Campbell) 
- O estereótipo surge do conflito de interesses entre grupos e da 
ameaça do exogrupo dando origem ao etnocentrismo e 
deterioração da imagem do outro grupo 
 
2. Identidade Social (Tajfel) 
- A categorização em grupos distintos conduz a uma acentuação 
nas diferenças dos estereótipos entre grupos 
- Favorecimento dos endogrupo e visão negativa do exogrupo 
 
 
3. Teoria da Aprendizagem Social 
- Os estereótipos são uma resposta a determinados estímulos 
sociais 
 
 Como a perceção de diferenças reais e a influência de agentes sociais 
 
4. Orientação cognitiva 
- É social 
- Refere-se à caraterização de grupos 
- É uma cognição do grupo a respeito de indivíduos identificados 
sob categorias sociais genéricas 
- Papel particularmente importante na memória construtiva 
 
 
“Normalidade dos Estereótipos” – Para Allport (1954), os 
estereótipos resultam do funcionamento normal da mente humana, 
e nomeadamente de um processo de categorização, em termos 
do qual o individuo se adapta ao meio natural e social que o cerca 
 
 - A categorização, segundo este autor, apresenta 5 
características: 
 
1. Fornece-nos expetativa: sobre pessoas, objetivos e 
acontecimentos, cuja a inclusão numa determinada 
categoria nos permite adotar comportamentos 
adequados às diferentes situações 
 
2. Economizar esforços de interpretação de novas 
informações: permite-nos resumir ao máximo uma 
grande variedade de pessoas, objetos e 
acontecimentos 
 
3. Identificar rapidamente: objetos relacionados entre si 
 
4. Associação entre crenças e certos valores sociais: 
tornando assim as categorias dotadas de um 
conteúdo emocional associado a todos esses objetos, 
que decorrem da assimilação de valores que nos são 
socialmente transmitidos 
 
5. Continuum de racionalidade: as generalizações 
podem variar ao longo de um continuum de 
racionalidade desde leis cientificas até estereótipos 
 
- As representações do conhecimento organizam-se de modo a permitir 
que uma grande quantidade de informação possa ser acedida com o 
mínimo esforço 
 
Orientação cognitiva 
 - Reduz a diversidade do real e permite processos de inferência e 
juízos sociais 
 - Reorganização e simplificação de informação complexa 
 - Correlações ilusórias: sobrevalorização do número de vezes em 
que dois acontecimentos ocorrem em conjunto 
 
Quais os critérios que nos permitem incluir alguém em determinada 
categoria? 
1. Estatuto primitivo de certas categorias 
2. Normatividade das categorias (diferenciação em 
relação à norma) 
3. Clareza das fronteiras categoriais (princípio do 
metacontraste) 
 
 
 
1. O recurso a categorias primitivas 
- Género, idade, raça 
- Forma mais geral de estereótipo 
- Requer pouco esforço cognitivo 
 
2. A diferenciação em relação à norma 
 
As características mais evidentes são aquelas que se desviam da 
norma 
 
 
 Preponderância numérica Dominação sócio-política 
 
Percetivamente salientamos a característica menos frequente ou menos 
dominante para caraterizar alguém 
 
3. O principio do metacontraste 
 
- Categorizamos as pessoas da forma mais heurística possível que 
nos permita dar sentido à situação 
 
- Tentamos que as diferenças grupais se tornem claras por forma 
a compreender a situação 
 
- Influenciam a nossa perceção da realidade 
- Prestamos mais atenção aos indícios consistentes com as 
expetativas que definem os estereótipos do que a outros indícios 
 
- Auxiliam o tratamento da informação o que pode conduzir a 
seleção e armazenamento enviesados 
 
- Favorecimento do endogrupo 
 
- A natureza construtiva da memória é influenciada pela base de 
conhecimentos e expetativas do individuo (esquemas) 
 
- Quanto maior a familiaridade com o grupo ou sujeito mais 
facilmente se codifica a informação disponível 
 
Mudança de estereótipos 
 - Associação a acontecimentos históricos e sociais 
 - Mudança dos processos cognitivos individuais 
 
“Quando o individuo é confrontado com informação que não confirma o 
estereótipo” 
 
Conclusões: 
 - Estereótipo 
Crença socialmente partilhada a respeito dos membros de um grupo 
social 
Suposição sobre homogeneidade grupal e padrões comuns de 
comportamento dos membros de um mesmo grupo 
Funções dos 
estereótipos
Funções 
individuais
Sistematização e 
simplificação dos 
estímulos sociais
Funções sociais
Explicar 
acontecimentos 
em grande escala
Estruturas cognitivas que contém os nossos conhecimentos e 
expetativas, e que determinam os nossos julgamentos e avaliações 
acerca de grupos humanos e dos seus membros 
 
Relações grupais e a influência do grupo 
Grupo 
“Uma unidade social que consiste num número de indivíduos que têm 
uma relação definida e estável entre si, com um conjunto de valores e 
normas que regulam o seu comportamento e as suas atitudes e que 
partilham sentimentos, aspirações e objetivos.” 
 
- Membros de um grupo: 
 Interagem com alguma frequência 
 Partilham de normas e valores comuns têm objetivos comuns 
 Reconhecem-se e são reconhecidos como membros desse grupo 
 
Porque é que as pessoas se juntam a grupos? 
 - Funções do Grupo 
 Cumpre necessidades gregárias: estabelecer relações preenche 
algumas das necessidades psicológicas e sociais básicas do indivíduo, tais 
como, pertença, afiliação, dar e receber atenção, obter reconhecimento, 
satisfação e recompensa, aumento da autoestima, exercício do poder. 
 - Transmissão de informação e aquisição de conhecimento – 
características também importantes em termos evolucionários 
 - Ajudam-nos a alcançar objetivos que, sozinhos, não conseguiríamos 
atingir 
 - Contribuem para o estabelecimento de uma identidade social positiva, 
bem como para o reforço de perceções 
 - Estão na base da construção da personalidade/identidade 
Necessidade de pertença 
 - Leary (1995) defendeu que esta necessidade é inata e universal 
 
Contudo os estudos parecem demonstrar que esta tendência é 
socialmente construída 
 
Tipos de Grupo 
 - Grupos PRIMÁRIOS (aqueles em que ocorre contacto pessoal – ex: 
família, amigos próximos, gangs) 
 * Função primária de socialização dos seus elementos, 
contribuindo para a modelação de atitudes e valores 
 * Frequentemente espontâneo, definido mais por motivações 
afetivas do que utilitárias 
 * Tamanho reduzido 
 * Elevada durabilidade 
 * Elevada coesão 
 * Elevados níveis de envolvimento pessoal 
 * Proteção dos membros e prestação de cuidados 
 - O grupo primário, tendo objetivos coletivos comuns, desenvolve 
interações próximas, ocorrendo fenómenos específicos (Mucchielli, 1971) 
 - Estrutura informal 
 - Emergência de normas 
 - Emoções e sentimentos
coletivos comuns 
 - Existência de um inconsciente coletivo 
 - Equilíbrio interno e sistema de relações estáveis com o meio 
ambiente 
 
 
 - Grupos SECUNDÁRIOS (o contacto é mais formal e menos pessoal – 
tendem a substituir os grupos primários nas sociedades complexas) 
 * Tamanho reduzido, embora maiores que os grupos primários 
 * Período de vida longo mas mais reduzido que nos grupos 
primários 
 * Interações frequentes entre membros, mas menor 
envolvimento emocional do que nos grupos primários 
 * Tendem a ser orientados para a realização de tarefas 
 
 Grupos FORMAIS vs. Grupos INFORMAIS 
 
 
 Deliberadamente constituídos - Resultam da combinação 
permanentes ou temporários – para de fatores formais e informais 
desempenhar atividades relacionadas com e baseiam-se no desenv- 
a missão; regras e hierarquias explicitas e olvimento de relações 
reconhecidas pelos seus membros, que espontâneas; podem emergir 
podem existir antes do grupo. progressivamente das interações. 
 
- Institucionais (dependem diretamente da organização social) 
- Espontâneos (provêm da junção de um conjunto de projetos 
particulares) 
- Homogéneos/Heterogéneos 
- Permanentes/Temporários 
- Pequenos (Microgrupos) 
- Grandes (macrogrupos; autores consideram a partir de 30 elementos) 
- De contacto direito / De contacto indireito 
- De pertença (aqueles grupos sociais em que o individuo está 
“automaticamente” incluído) 
- De referência (grupos que o próprio individuo seleciona e aos quais 
escolhe pertencer) 
- Endogrupo – grupo próprio ou grupo de pertença 
- Exogrupo – o grupo dos outros 
 
Zavalloni (1972) 
- é caraterizado pelo conjunto de elementos que participam na 
identificação dos seus membros 
Kurt Lewin (1948) 
- realizou estudos sobre intergrupos (ex: judeus) 
- salienta a origem social do anti-semitismo, situando-a em forças 
externas ao grupo discriminado e independentes do comportamento e 
características dos seus membros 
- preocupou-se em ajudar os judeus a enfrentar o anti-semitismo 
- afirma existirem nas interações sociais relações de dominação 
- grupo dominado 
 Entidade subjetivamente construída que reúne os seus membros 
 sob um destino comum 
 
 Transforma os indivíduos abrangidos por ela em invisíveis quanto à sua 
distintividade individual 
 
 
 
 
 
Dinâmica de grupo: 
 - Kurt Lewin fundou uma escola de dinâmica de grupo onde 
desenvolve uma proposição geral de que: 
 
 
 
- O grupo é visto como um instrumento de mudança e, nesta 
perspetiva aparece como fonte de influência sobre os seus 
membros 
- Os esforços para mudar o comportamento podem encontrar 
apoio ou resistência do grupo sobre cada um dos seus membros 
 
Desenvolvimento do grupo: 
 - Os grupos mudam/evoluem no tempo à semelhança do que acontece 
com todos os seres vivos 
 - Alguns grupos são formados com uma determinada finalidade: 
 - grupos de terapia 
 - grupos de estudantes num curso 
 - equipas desportivas 
 - A interação entre os momentos deste grupo proporcionará o seu 
crescimento 
 
Normas 
 - São regras, muitas vezes implícitas, partilhadas pelos membros de um 
grupo que prescrevem as atitudes, comportamentos e crenças que são 
ou não apropriadas no contexto do grupo 
 - Possuem uma função reguladora importante: ajudam a regular a 
interação do grupo 
O comportamento, as atitudes, as crenças e os valores do 
individuo têm por base os grupos aos quais pertence. 
 - As aceitações das normas do grupo ilustram o comprometimento ao 
grupo – quando existe desvio poderá existir sanção ou mesmo exclusão 
 
As normas podem variar ao longo do tempo devido: 
 - As condições ambientais podem ser alteradas 
 - As relações entre os membros podem alterar-se 
 - Novos elementos do grupo podem introduzir mudanças 
 
Os membros de um grupo tendem a conformar-se às suas normas 
 
 
 
 O Eu e o Grupo 
Identidade: 
 - ligação psicológico/sociológico 
 - derivada da dialética individuo/sociedade 
 
- O auto-conceito da pessoa deriva do seu conhecimento de pertença a 
um grupo social, juntamente com o valor e emoções relacionados 
- A identidade social está associada ao conhecimento de pertença aos 
grupos sociais e ao significado emocional e avaliativo dessa pertença 
 
 
 
Porque as normas do grupo estão 
internalizadas – os sujeitos 
acreditam e valorizam o sistema 
Porque as normas reforçadas pela 
antecipação da reação de outros 
membros do grupo perante 
comportamentos normativos ou 
desviantes 
Festinger, 1954 
 - As pessoas tendem a manter a sua visão do mundo por comparação 
com os outros 
 - Viram-se para os outros sobretudo para suportar crenças para as 
quais não há evidência física 
 Exemplo: Gosto desta música, será que os meus amigos 
 também gostam? 
 
Turner, 1982 
 - Auto-definição em termos de diferenças interpessoais ou intergrupais 
 - As pessoas tendem a definir-se parcialmente em termos de pertença 
a um grupo 
 
Esta auto-definição (e definição do outro) em termos de pertença a um 
grupo ajuda-nos a reduzir a incerteza e a dar sentido ao mundo 
 
A presença de outras pessoas afeta o desempenho 
 - Os estudos de Tripllet (1898) 
 * Numa corrida de bicicleta o sujeito tem maior velocidade 
quando corre com um adversário ou com uma equipa do que sozinho 
 * Crianças enrolam mais depressa fio de pesca quando estão 
com outras crianças do que quando fazem sozinhas 
 
Aumento de atividade na presença de outros co-atores ocorre devido a 
dois fatos: 
 Rivalidade: aumento de motivação e de esforço por 
 causa da competição 
 Facilitação social: estimulação que ocorre devido a se 
 ver movimentos semelhantes 
Na facilitação social há tendência para fazer melhor em tarefas simples e 
pior em tarefas mais complicadas na presença de outros ou onde a sua 
prestação individual vai ser avaliada 
 
Zajonc, 1969 
 - Concluiu que quando as tarefas são mais complexas o desempenho 
do individuo em grupo não é melhor que o individual 
 - As pessoas fazem pior na presença de outros quando a tarefa é 
complexa 
 
A presença de outros influencia o desempenho… 
 - Existem 3 fatores que explicam estes resultados: 
 * Ficamos particularmente alerta e vigilantes 
 * Ficamos apreensivos com a possibilidade de avaliação 
 * Facilmente nos distraímos da tarefa 
 
 
 
 
 
Social Loafing 
 - tendência para, na presença de outros, o desempenho ser pior em 
tarefas simples e melhor em tarefas complicadas quando o desempenho 
individual não pode ser avaliado 
 - o sujeito sente que pode passar despercebido no seio do grupo 
 - tarefa simples: a pessoa insere-se grupo, passando o seu desempenho 
despercebido. Exemplo: bater palmas 
 - tarefa complexa: o relaxamento, de algum modo, melhora o 
desempenho nas tarefas complexas 
 
O anónimo no seio do grupo 
Desindividuação: 
- No seio de uma multidão podem perder-se os constrangimentos que 
normalmente nos caraterizam no relacionamento com os outros 
- Isto pode conduzir a comportamentos que um sujeito nunca sunhou 
fazer sozinho 
- Quanto mais pessoas estão na multidão mais selvagens podem ser os 
atos 
 
Festinger, Pepitone e Newcombe (1952) e Zimbardo (1970) 
 - As pessoas passam por um processo de perda de restrições 
morais e comportamentais quando inseridas em grupos com os quais se 
identificam 
 - Tornar-se parte da massa 
 - Anonimato responsabilidade individual difusa entre os 
membros da multidão 
 - Relação proporcional entre tamanho do grupo e a sensação de 
anonimato maior desinibição e impulsividade 
 
Robert Watson, 1973: 
 - Soldados que usam pinturas e outras formas de esconder a identidade 
são mais mortíferos que os outros 
 - A desindividualização
de alguma modo desresponsabiliza as pessoas 
 
Incrementa a obediência às normas do grupo 
Mas não conduz sempre à violência e agressividade: depende das 
normas do grupo 
 
Liderança 
 - Jonestwon e Hitler 
 - Liderança 
 - A liderança pode ser vista como um fenómeno da influência 
interpessoal no cumprimento de determinados objetivos 
 - O líder pode ser percebido como aquele que decide o que deve 
ser feito e faz com que as pessoas executem essa decisão 
 - Podemos apontar duas grandes áreas de pesquisa: 
 - Fenómenos de liderança emergente 
 - Processos com líder formalmente designado 
 - Estilos de liderança: 
 - Autocrático 
 - Democrático 
 - Premissivo 
 
 
 
 
Relações Intergrupais 
Génese dos conflitos 
 - A formação de preconceitos 
 Preconceito: 
 “Julgamento prévio negativo dos membros de uma raça ou de uma 
religião, ou dos que desempenhar qualquer papel social significante, que 
se mantém mesmo que os factos o desconfirmem” 
 Descriminação: 
 “Comportamentos associado ao preconceito” 
 Ações negativas face a membros de um grupo resultantes da 
situações de pertença a esse grupo, negligenciando aspetos individuais 
 
A natureza do preconceito 
- Allport, 1954: 
 Atitudes adversas ou hostis em relação a uma pessoa que 
pertence a um grupo, presumindo-se que ela possui as caraterísticas 
atribuídas a esse grupo 
 Causa do preconceito: generalização (através da categorização) e 
hostilidades erróneas 
 
 Allport, 1954 
 - Generalização – através da categorização 
 * Faz parte do processamento cognitivo normal 
 * Categorias mais importantes para os indivíduos e que mais 
facilmente geram preconceitos são os valores 
 - Hostilidade – capacidade relativa aprendida 
 
 Graus de intensidade Verbalização negativa 
 Evitamento 
 Discriminação 
 Ataque físico 
 Exterminação 
 
Hostilidade 
- Verbalização negativa 
 Ex: Verbalizar preconceitos com os amigos 
- Evitamento 
 Ex: A pessoa evita contacto com membros do grupo que hostiliza 
- Discriminação 
 Ex: Membros do grupo hostilizado são excluídos de certos postos 
em empresas, de determinados bairros habitacionais, escolas… 
- Ataque físico 
 Ex: violência nos estádios, violência étnico-política dos “skin-heads” 
- Exterminação 
 Ex: linchamentos, massacres 
 
De que DEPENDE a intensidade do preconceito? 
 - Crianças educadas num ambiente de rejeição, expostas a 
preconceitos, estão predispostas a funcionar de forma preconceituosa 
nas suas relações sociais 
 - A formação de preconceitos simplifica a realidade e dá uma 
sensação de segurança 
 
 
 
Micro-teorias, conflitos preconceitos, diferenciação e descriminação social 
 - A personalidade autoritária (Adorno, 1950) 
 Defende que o preconceito é uma característica especifica de um tipo 
de personalidade: 
 - Uma educação rígida e padrões severos de disciplina estariam mais 
suscetíveis a desenvolver impulsos de agressão contra os seus pais 
deslocando-os para outros alvos – grupos percebidos como mais fracos 
ou como inferiores 
 - Elevada submissão a figuras de autoridade e existência de um 
respeito pela autoridade; obsessão pela hierarquia 
 - Intolerância face à ambiguidade e incerteza 
 - Tendência a dicotomizar e extremar a forma de ver o mundo 
social 
 
 Críticas: negligência situacional e sócio-cultural 
 Estudos evidenciaram que nem todos os sujeitos racistas, por exemplo, 
revelam caraterísticas autoritárias 
 
O espírito fechado (Rockeach, 1960) 
 - Pessoas com um estilo cognitivo mais rígido e intolerante têm maior 
predisposição para o preconceito 
 - Forma aprendida de raciocínio 
 - Simplificação e rigidez do pensamento 
 - Foca-se mais nos aspetos cognitivos 
 
Teoria da frustração-agressão 
 - A ocorrência do comportamento agressivo pressupõe sempre a 
existência de frustração 
 - Qualquer interferência real ou simbólica nos objetivos ou 
necessidades do individuo gera frustração o que vai desencadear uma 
forma de energia que constitui na investigação à agressão 
 - A expressão desta agressão é socialmente controlada existindo um 
deslocamento para alvos “socialmente aceitáveis” – as minorias, grupos 
desviantes 
 - Os autores são os grupos sociais com dificuldades em atingir os seus 
objetivos partilhados e não as personalidades autoritárias 
 
A procura de justiça social 
 - A privação relativa 
 * Emergência de crenças de injustiça social 
 * Conflitos entre grupos na busca de uma maior justiça social 
 * Privação fraterna – níveis mais elevados de inequidade na 
comparação entre o seu grupo e outro do que na comparação de si 
mesmos com os membros do seu grupo 
 * Privação egoísta – níveis mais elevados de inequidade na 
comparação de si mesmos com os membros do seu grupo do que na 
comparação entre o seu grupo e outro grupo 
 
 Sentimento de injustiça potencia conflito 
 Grupo dominante ao perceber a sua situação de dominância ameaçada 
reage para reforçar a sua dominância 
 Discriminação não tem origem em caraterísticas individuais mas na 
relação entre grupos 
 
 
 
 
A oposição de interesses e a competição 
 - Incompatibilidade dos objetivos de diferentes grupos ou recursos 
limitados 
 
 Conflito 
 - Quando os interesses e objetivos dos dois grupos são semelhantes e 
há recursos suficientes para todos 
 
 
 Cooperação 
 
Gestão de conflitos 
Conflito 
 - Nem sempre é fácil trabalhar em equipa. Por vezes, os conflitos de 
opiniões ou a incapacidade de partilhar ideias podem diminuir o 
desempenho do grupo 
 
 Visão positiva do conflito 
 - Fonte de novas ideias 
 - Pode levar a discussões abertas sobre determinado assunto 
 - Permite a expressão de diferentes pontos de vista, interesses e 
valores 
 - Por vezes é necessário para não haver estagnação 
 
 Possíveis causas do conflito 
 - Frustração 
 - Diferenças de personalidade 
 - Metas diferentes 
A gestão de conflitos consiste na escolha e implementação das 
estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo de situação 
 
Resolução de conflitos 
1. Criar uma atmosfera afetiva. 
2. Esclarecer posições 
3. Avaliar as necessidades individuais e partilhadas 
4. Desenvolver passos para a concretização 
5. Acordo com benefícios mútuos 
 
Negociação 
 Implica: 
 - Divergências em pelo menos um aspeto 
 - Partilha de aspetos comuns 
 - Solução partilhada

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