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Diagnóstico e propedêutica da gravidez · Importância · Permite o início oportuno da assistência pré-natal; · Adequada datação da idade gestacional; · Melhora do prognóstico da gravidez; · O diagnóstico precoce deve ser estimulado. · Sinais e sintomas · Presunção (inespecíficos e gerais) · 4 semanas: atraso menstrual · 5 semanas: atraso menstrual, náuseas, vômitos, congestão mamária, sialorreia, fadiga e alterações do apetite · 6 semanas: polaciúria · Sinais mamários · Hiperpigmentação da aréola primária e tubérculos de Montgomery (8 semanas) · Rede de Haller e colostro (16 semanas) · Aréola secundária(maior) ou sinal de Hunter (Limites da aréola e mamilo mais imprecisos 20 semanas) · Probabilidade (sinais do aparelho genital feminino mas não confirma gravidez) · 6 semanas: atraso menstrual e aumento do volume uterino (tamanho de uma tangerina) · 8 semanas: útero de consistência cístico-elástico-pastosa, anteriormente era mais cartilaginoso · Regra de Goodell: amolecimento do colo percebido ao toque do dedo indicador e médio · Sinal de Hegar: útero assume uma consistência elástica e amolecida, sobretudo na região ístmica. Toque combinado acima do colo uterino e o corpo do útero vai apresentar mobilidade e o istmo mais amolecido. · Sinal de Piskacek: caracteriza a assimetria uterina à palpação devido a implantação do ovo fecundado em um dos lados, deve-se fazer diagnóstico diferencial com miomas uterinos. · Sinal de Nobile-Budin: percepção pelo toque bimanual do preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico. · Sinal de Oslander: percepção do pulso da artéria vaginal pelo toque · Sinal de Jacquemier-Klunge: coloração da vulva que antes era rosa começa a ficar violácea . · 12 semanas: palpação do útero acima da sínfise púbica, até 12 semanas o útero é intrapélvico · 16 semanas: aumento do volume abdominal, o útero vai estar na metade da distância entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. · Certeza (confirmam a gravidez) · Sinal de Puzos: rechaço fetal a partir de 14 semanas, durante o toque combinado. · 12 semanas: ausculta fetal ao sonar Doppler · 18 semanas: percepção dos movimentos fetais pelo examinador e palpação dos segmentos fetais · 22 semanas: ausculta fetal ao Pinard · Diagnóstico laboratorial · Determinação do beta-hCG · Radioimunoensaio (RIE)- teste qualitativo (positivo ou negativo) · Ensaio radioimunométrico (RIA) · ELISA ( Ac monoclonais) teste quantitativo (melhor opção e pode até estimar a idade gestacional) Valores normais (III Padrão Internacional) · Homem – 3 mUl/ml · Menacme – 5 mUl/ml · Menopausa – 10 mUl/ml · Gestantes – acima de 25 mUl/ml · Diagnóstico ecográfico · USG pélvica · USG transvaginal · Método mais acurado, na gravidez incipiente: · Confirmação de uma gestação intra-uterina; · Datação adequada da idade gestacional · Diagnóstico a partir de 4 semanas de IG (2° dia de atraso) · USG VS BETA- hCG · USG endovaginal: 1000-2000 mUl/ml · USG abdominal: 6000- 6500 mUl/ml · Diagnóstico de gravidez · Indicações de Beta-hCG · Suspeita de prenhez ectópica ou neoplasia trofoblastica gestacional (β-hCG quantitativo) · Sangramento uterino (ex: ameaça de abortamento) · Diagnóstico diferencial de DIPA · Antecedentes de risco, indicando início precoce da assistência pré-natal (ex|: diabetes, nefropatas) · Perdas gestacionais de repetição (insuficiência lútea) – iniciar terapêutica hormonal tão logo seja confirmada a gestação · Pacientes oncológicas · Pré-operatório em cirurgia ginecológica · Pacientes em programa de indução de ovulação ou reprodução assistida · Investigação de amenorreias · Propedêutica do risco fetal · Propedêutica da gravidez · Avaliação da idade gestacional · Determinação da data provável do parto (DPP) · Avaliação clínica materna · Avaliação da posição e apresentação fetal · Avaliação cervical · Avaliação do crescimento fetal · Avaliação do bem-estar fetal · Avaliação da idade gestacional · D.U.M. (história menstrual) · Regra de Nagele (DPP) · +7 /-3 ou +9 / · Toque vaginal (início gestação e está com dúvida, ou no trabalho de parto precoce, diagnóstico de trabalho de parto(dilatação, espessamento colo uterino, altura da apresentação...) · Regra de MacDonald A.F.U. (altura do fundo uterino), bom para o 3° trimestre · IG= (AFU x 8) / 7 · USG (precoce) · 1° Trimestre (até 13 sem): abortamentos precoces por anomalias cromossômicas · 2° Trimestre (14-27 sem): insuficiência de progesterona · 3° Trimestre ( ≥ 28 sem): HAS, hemorragias, pré-eclâmpsia · Abortamento < 22 sem · Parto pré- termo <37 sem · Termo 37-41 sem · Pós-termo ≥ 42 sem · Ultrassonografia · Margem de erro · 1° trimestre (1 variável comprimento cabeça-nádega (CCN)) – 4,7 dias · 2° trimestre (comprimento fêmur (CF) e diâmetro biparietal (DBP) – 1-2 semanas · 3° trimestre (CF,DBP) – 2-3 semanas · Avaliação clínica materna Estado geral, IMC, pressão arterial, modificações gravídicas (apetite, qualidade do sono, atvd físicas, condições de trabalho, cansaço aos pequeno e médios esforços), mamas, cardiopulmonar, abdome, sistema geniturinário , MMII (edema, varizes). · Avaliação da posição e apresentação fetal · Número de fetos · Situação · Relação entre o maior eixo do concepto (polo pélvico até o cefálico) e maior diâmetro do útero ( do fundo ao colo do útero) · Longitudinal (maior diâmetro do concepto coincide com o maior diâmetro do útero); Transverso ( quando os diâmetros estão perpendiculares) · Posição · Relação entre o dorso do feto e o lado direito ou esquerdo da mãe · Posição direita ou esquerda · Apresentação · Parte do concepto que se aloca no estreito superior da bacia · Cefálica, pélvica · Manobras de Leopold ( se coloca a direita da paciente para avaliar a posição, apresentação e insinuação do feto) · Toque vaginal: faz quando tem suspeita de trabalho de parto · Avaliação cervical · Toque – escore cervical · Colos < 2,5cm (alto risco para prematuro – usa progesterona para prevenir ) · USG transvaginal · Rastreamento de parto prematuro · 20 semanas- comprimento cervical · Pesquisa de IIC · Comprimento <2,5 risco de parto prematuro; diâmetro A-P se estiver dilatado tem incompetência istmo cervical, diâmetro do OCI. · Avaliação do crescimento fetal · A.F.U. (curva de Belizán) · Peso materno (IMC/IG) · USG · Biometria seriada, relações biométricas, oligo-hidrâmnio · Avaliação do bem-estar fetal · Movimentos fetais · Ausculta fetal 120-160bpm · Estímulo sonoro · Cardiotocografia · Perfil biofísico fetal GAR · Dopplervelocimetria fetal
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