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OBSTETRÍCIA

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Obstetrícia 
O HCG é uma glicoproteína produzida pelo sinciciotrofoblasto, que previne a involução do corpo lúteo 
(principal sítio de produção de progesterona nas primeiras 6-7 semanas). A subunidade Beta é específica 
da gonadotrofina coriônica. O ß-HCG pode ser detectado no 
sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a 
concepção. Os níveis plasmáticos aumentam rapidamente até 
atingir um pico entre 8-10 semanas de gestação. A maioria dos 
testes tem sensibilidade para detecção de gravidez entre 25 a 
30mUI/ml. Resultados falsos positivos ocorrem na faixa entre 2 a 
25mUI/ml. Do ponto de vista prático, níveis menores que 5mUI/ml 
são considerados negativos e acima de 25mUI/ml são 
considerados positivos. Limite discriminatório do HCG: quando 
níveis de BetaHCG acima de 1000, deve ser visto saco 
gestacional no US. 
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO 
• Hormonais; 
• Físicas pelo aumento do volume uterino; 
 
 
MODIFICAÇÕES CUTÂNEAS 
• Estrias; 
• Eritema palmar; 
• Telangiectasia; 
• Linha Nigrans; 
• Melasma gravídico; 
 
MODIFICAÇÕES NA MAMA 
- preparo para lactação: Aumento da produção de prolactina, mas há redução da ligação dela com seu 
receptor durante a gestação. Com o término da gestação, há predomínio dos efeitos da prolactina. Durante 
a sucção do mamilo, há aumento da prolactina e ocorre ativação de nervos 
sensoriais que gera liberação de ocitocina. A ocitocina atua nas células 
mioepiteliais que contraem e ejetam o leite. 
• Mastalgia 
• Tubérbulos de montgomery 
• Rede de haller = aumento da vascularização venosa 
• Sinal de hunter = Aumento na pigmentação dos mamilos, com 
surgimento de aréola secundária 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
 
• CORPO UTERINO - Cavidade uterina aumenta de 10ml para até 5 - 
20 litros! Aumento de 500 - 1000x; Contrações irregulares, não 
rítmicas com intensidade variável entre 5 - 25mmHg; 
 
• COLO UTERINO - Maior percentual de epitélio colunar (endocervical) 
na ectocérvice; Produção de muco com citocinas protetoras; Tampão 
mucoso. 
 
• CORPO LÚTEO - Função máxima primeiras 6-7semanas (Problemas 
relacionados a ↓CL); Pedículo do ovário aumenta de 0,9cm para 2,6cm 
no termo 
 
• VAGINA E PERÍNEO - Coloração violácea (Sinal de Chadwick); Secreção vaginal fisiológica 
aumentada e diminuição do pH devido maior produção de ácido lático. 
 
OSTEOARTICULAR 
• Centro da gravidade deslocado para 
frente (lordose lombar) 
• Ampliação da base de sustentação! 
marcha anserina 
• Relaxamento ligamentar 
 
GASTROINTESTINAIS 
• Relaxa esfíncter esofagiano (refluxo); 
• Relaxa estômago (mais broncoaspiração) 
• Relaxa vesícula biliar (risco de cálculo) 
• Relaxa intestino: reduz peristalse 
(constipação) 
• Redução de secreção ácida, com menos 
incidência de úlcera péptica 
• Hemorróidas frequentes devido 
constipação e pressão venosa do útero 
gravídico 
• Hipersalivação e hipertrofia gengival: 
tendência cáries 
• Mudança localização apêndice 
 
HEMODINÂMICAS 
• - Frequência cardíaca aumenta de 10-15bpm (para manter 
débito cardíaco) 
• - Diafragma se eleva e desloca o coração para a esquerda e 
para cima 
• - Débito cardíaco aumenta de 30-40% - pico das 20-24 semanas 
• - Redução da RVP 
• - Redução da pressão arterial, principalmente no 2º trimestre, e 
a diastólica que reduz mais 
• - Aumento de 40-50% do volume plasmático – hemodiluição 
• - Aumento de 20-30% no número de hemácias 
Anemia fisiológica da gestação = Volume sanguíneo aumentado ocorre pela 
demanda metabólica uterina e fetal e gera menor chance de complicações por 
perda sanguínea no pós parto 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
• - Aumento de 2cm no diâmetro da caixa torácica 
• - Redução do volume residual 
• - Hiperventilação: Aumento da Expansão e Aumento da Expiração 
• - Alcalose respiratória compensada 
• - Maior congestão nasal 
SISTEMA URINÁRIO 
• - Aumento da taxa de filtração glomerular e aporte sanguíneo renal (25-50%) 
• - Diminuição creatinina sérica 
• - Glicosúria fisiológica 
• - Dilatação dos cálices, pelve e ureteres por ação da P. 
Æ URETERES = Hidronefrose fisiológica (mais evidente à direita devido 
dextrorotação uterina e veia ovariana) 
Æ BEXIGA = Aumento da pressão vesical Perda de urina (DD com ruprema) 
 
PRÉ NATAL 
Acredita-se que o principal indicador do prognóstico ao nascimento seja o acesso à assistência pré-natal 
(OMS). Os cuidados assistenciais no primeiro trimestre são utilizados como um indicador maior da 
qualidade dos cuidados maternos (OMS). Mínimo de 6 consultas de pré-natal: 
• Mensais até 28 semanas. 
• Quinzenais até 36 semanas 
• Semanais até o parto 
PRÉ NATAL DE ALTO RISCO 
CONDIÇÕES PRÉVIAS 
HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR 
 
 
RELACIONADOS À GRAVIDEZ ATUAL 
 
 
ANAMNESE 
• - Data precisa da última menstruação; 
• - Se ciclos eram regulares, se usava 
método anticoncepcional 
• - Paridade 
Gesta (G) – número de gestações 
Para (P) – número de partos vaginais 
Cesariana (C) – número de partos 
cesárea . Aborto (A) ou Ectópica (E) 
Ex. G3P1C1 
• - Antecedentes obstétricos (tipo de parto, 
peso do RN, IG na interrupção) 
• - Cirurgias prévias 
• - Comorbidades e uso de medicações 
• - Alergias 
• - Exposição ambiental ou ocupacional de 
risco; 
• - História prévia de doença sexualmente 
transmissível; 
• - História pessoal ou familiar de doenças 
hereditárias/malformações; 
• - Uso de tabaco, álcool ou outras drogas 
lícitas ou ilícitas; 
• - Vacinações prévias; 
EXAME FÍSICO 
GERAL 
• Peso e altura, para cálculo do IMC 
• Pressão Arterial - Edemas 
OBSTÉTRICO 
• Medida e avaliação da altura uterina 
• Ausculta dos batimentos cardiofetais (com 
Sonar a partir de 10-12 sem); 
• Registro dos movimentos fetais; 
• Exame clínico das mamas; 
GINECOLÓGICO 
• inspeção dos genitais externos; 
• exame especular; 
• coleta de preventivo; 
• toque vaginal. 
 
Manobra de Leopold-Zweifel 
Æ 1ª manobra: Situação Fetal 
Æ 2ª manobra: Posição Fetal 
Æ 3ª manobra: Mobilidade da apresentação 
Æ 4ª manobra: Altura Apresentação 
 
PRIMEIRA CONSULTA 
Æ Suplementação vitamínica 
Æ Ultrassom Transvaginal Obstétrico 
Æ Solicitação exames laboratoriais 
Æ Vacinação 
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA 
Æ ÁCIDO FÓLICO 5mg/dia* / 400mcg/dia = 
Promove diminuição chance de defeitos do 
tubo neural 
Æ OMEGA 3 = Melhora mielinização SNC, 
importante função na parte neurológica, 
formação da retina, desenvolvimento físico 
e cognitivo do bebê. 
Æ SULFATO FERROSO (30-60Mg Fe+) = 
Prevenção de Anemia ferropriva 
Æ VITAMINA D – 600 a 2000UI/dia = Ação no 
metabolismo ósseo e sistema imunológico 
Manter em níveis > 30 
ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA 
Avaliar: 
Æ Tem saco gestacional intraútero? HCG 
> 1000 tem que ter SG 
Æ Tem embrião? SG>20mm tem que ter 
embrião . Determinar se gestação múltipla 
Æ Determinar idade gestacional (IG) pelo 
CCN (comprimento cabeça-nádega) 
Æ Viabilidade (tem batimento cardíaco?) . 
BCE+ entre 6-7 semanas 
Æ Excluir possíveis abortos, gestação molar 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
 
ORIENTAÇÕES 
Æ Drogas - Cigarros, charutos ou qualquer 
outro tipo de droga são altamente contra 
indicados na gravidez, Relacionados com 
parto prematuro, ruprema, malformações, 
descolamento da placenta, restrição de 
crescimento intraútero (dentre outros 
problemas). 
 
Æ Etilismo - O consumo de todas as bebidas 
alcoólicas é proibido durante toda a gestação 
- DOSE INDEPENDENTE! 
QUEIXA COMUM: NÁUSEAS E VÔMITOS 
- Relação com Beta-HCG (pico 12-14 semanas) 
- Orientações: consumir uma dieta fracionada (6 refeições leves ao dia); evitar frituras, gorduras e 
alimentos com cheiros fortes; evitar líquidos durante as refeições; ingerir alimentos sólidos antes de se 
levantar pela manhã, como bolacha de água e sal; ingerir alimentos gelados; 

- Medicamentos: dimenidrato, metoclopramida 
- Hiperêmese gravídica 
 
12 SEMANAS 
Ausculta Fetal: delimitar fundo uterino e identificar o dorso fetalSonar Doppler: A partir 12 semanas 
Pinard: A partir 20 semanas 
Æ MEDIDA FUNDO UTERINO 
Æ 11 - 13+6 SEMANAS = MORFOLÓGICO DE 1º TRIMESTRE – avaliar 
riscos de cromossomopatias 
Æ Translucência Nucal - alterado se >P95 – de forma geral considera-se 
alterado se >2,5mm; Osso nasal, Ducto venoso e Regurgitação 
tricúspide. 
Queixa comum: PIROSE (AZIA) 
- Acontece quando o útero gravídico aumenta de tamanho e interfere na capacidade e posição do estômago 
- Efeito Progesterona 
- Evitar café, chá preto, doces, alimentos quentes, gordurosos ou picantes 
- Não deitar logo após as refeições, realizar somente refeições leves à noite. 
 
20 - 24 SEMANAS = MORFOLÓGICO DE 2º TRIMESTRE 
• - Avaliação detalhada de toda a anatomia fetal 
• - Avaliar crescimento fetal 
• - Sensibilidade na detecção de malformações fetais de 86% 
• - Medida do colo uterino para avaliação de risco de parto prematuro (via transvaginal) 
• - Avaliação das artérias uterinas via Doppler para avaliar risco de pré eclampsia. 
24 - 28 SEMANAS – EXAMES DE 2º TRIMESTRE 
• Hemograma completo 
• Coombs Indireto (se Rh negativo) 
• Sorologias (HIV, Sifilis, Hep B e Hep C) 
• TTGO 75g (se GJ < 92 no 1o trimestre) 
• Toxoplasmose IgG IgM (se suscetível) 
• EQU+Urocultura 
Ecocardiograma fetal - Indicado em alguns 
casos: DM prévio 
• Infecção por rubéola no primeiro trimestre 
• Cardiopatia congênita em parente de 
primeiro grau 
• Suspeita de cardiopatia em US 
• Feto com alteração cromossômica 
• BCF irregular 
• TN acima do p95 
• Feto com hidropsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 SEMANAS – EXAMES DE 3º TRIMESTRE 
 
- Hemograma 
- Coombs indireto (se for Rh negativo) 
- TR Hep B, Hep C, HIV e Sífilis 
- Toxoplasmose IgG e IgM (se suscetível) 
- EQU + Urocultura 
• 2 episódios de cistite/bacteriúria 
assintomática ou 1 episódio de 
pielonefrite, indicam antibiótico profilático 
até o parto 
• Swab vaginal e anal para pesquisa 
Streptococos Grupo B (GBS) 
 
 
 
 
 
QUEIXAS COMUNS: DOR NAS COSTAS E INCHAÇO NAS PERNAS 
• - Acontecem devido a modificação da coluna necessária para manter equilíbrio e sustentar o útero 
• - Evitar longos períodos em pé e utilizar sapatos confortáveis diminui o sintoma. 
• - Em alguns casos pode ser necessário fisioterapia, uso de meias de compressão elástica ou 
exercícios de reabilitação postural. 
CONTRAÇÕES DE BRAXTON HICKS: 
• - Contrações irregulares, que não aumentam de intensidade 
• - Não são tão dolorosas 
• - Aliviam espontaneamente 
Trabalho de parto 
ESTUDO DO TRAJETO - Canal do parto é composto pelo trajeto mole e duro 
- TRAJETO MOLE: constituído pelo segmento inferior do útero, colo uterino, 
vagina e região vulvoperineal 
- TRAJETO DURO: importante significado na prática obstétrica 
 
TRAJETO DURO - Constituído pelos 2 ossos ilíacos, sacro e cóccix e suas articulações 
(sínfise púbica, sacroilíaca e sacrococcígea. Pequena bacia; pelve verdadeira ou ‘bacia 
obstétrica’ -> É a mais importante no parto. 
 
Dividida em 3 estreitos – planos de maior dificuldade à passagem fetal 
a. Estreito Superior – promontório à borda superior da 
sífise púbica 
b. Estreito Médio – plano entre as espinhas ciáticas 
c. Estreito Inferior – limitados pelos músculos que unem o 
sacro as espinhas isquiáticas e que unem o isquio ao 
coccix 
- Diâmetros anteroposteriores = CONJUGATAS 
 
Æ E. Superior 
- Conjugata Anatômica: borda superior do pube 
ao promontório 
- Conjugata Obstétrica: face posterior da sínfise 
ao promontório 
- Conjugata Diagonalis: borda inferior da sínfise 
ao promontório 
 
Æ E. Médio 
- Diâmetro biespinha isquiática – menor diâmetro 
da pelve 
 
Æ E. Inferior 
- Conjugata Exitus: borda inferior do osso púbico 
ao coccix 
PLANOS DA BACIA = Plano de DeLee 
- Diâmetro da biespinha ciática é o plano 0 
- Positivo se ultrapassou esse diâmetro e negativo se não ultrapassou 
O FETO 
- Ossos do Crânio 
- Suturas: linhas que separam os ossos 
- Fontanelas: depressões formadas pelo encontro das suturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO ÚTERO-FETAL 
1. SITUAÇÃO – relação entre os eixos 
longitudinais do feto e do útero - 
longitudinal, transverso ou oblíquo 
 
2. APRESENTAÇÃO – região do concepto 
que se relaciona com o estreito superior 
da bacia 
 
 
3. ATITUDE DO POLO CEFÁLICO 
- Maioria se apresenta em total flexão 
- Em algumas situações, a cabeça fetal se afasta 
da face anterior do tórax! 
4. DEFLEXÕES 
 
 
5. ATITUDE NA APRESENTAÇÃO PÉLVICA 
 
 
VARIEDADE DE POSIÇÃO 
 
ATENDIMENTO GESTANTE – CENTRO OBSTÉTRICO 
ANAMNESE 
• PARIDADE = Gesta | Para | Cesariana | Aborto | Ectópica 
• INTERCORRÊNCIAS GESTAÇÕES ANTERIORES = HAS, Descolamento placenta, 
prematuridade, 
• IDADE GESTACIONAL = Por DUM, 1º Ultrassom 
* Pré-Termo: 20-36 semanas e 6 dias 
* Termo: 37 a 41 semanas e 6 dias 
* Pós-Termo: >42 semanas 
• INTERCORRÊNCIAS GESTAÇÃO ATUAL = 
Hipertensão, diabetes gestacional, infecções com 
transmissão vertical 
• TIPAGEM SANGUÍNEA 
• SOROLOGIAS 
• Ver resultado da pesquisa do GBS = strepto 
grupo B 
 
EXAME FÍSICO GERAL 
Æ Pressão Arterial 
Æ Frequência Cardíaca 
Æ Temperatura Axilar 
EXAME OBSTÉTRICO 
Æ Altura de fundo uterino 
Æ Batimentos cardiofetais 
Æ Dinâmica uterina 
Æ Toque vaginal 
EXAME ESPECULAR 
 
BATIMENTO CARDIOFETAL 
Æ NORMAL = 110 a 160 bpm. 
 
Æ TAQUICARDIA > 160 bpm = Hipertermia, 
ansiedade, tireotoxicose e uso de drogas, 
infecção intrauterina, hipoxia fetal, 
doenças cardíacas do concepto; 
 
Æ BRADICARDIA < 110bpm = Hipóxia fetal, 
doenças cardíacas do concepto, da ação 
de drogas usadas pela mãe, de fatores 
constitucionais 
 
Æ DIFERENCIAR DE DESACELERAÇÃO 
DINÂMICA UTERINA 
- Regularidade das contrações 
- Número de contrações em 10 minutos - Tempo 
da contração 
- Avaliação pela cardiotocografia ou tato. 
TOQUE VAGINAL 
• - Gel/vaselina 
• - Dedo indicador e médio 
• - Pode variar de fechado a 10cm 
(completa) 
• - Avalia: dilatação, apresentação, 
variedade de posição 
 
DILATAÇÃO CERVICAL 
 
 
Æ Dilatação cervical 
Æ Toque vaginal 
Æ Plano de DeLee 
TOQUE VAGINAL 
BOLSA AMNIÓTICA: Volume do Líquido – 
estimado por US – Aspecto: Claro, grumos, 
meconial, fétido; Integridade da bolsa; Exame especular para 
avaliar integridade. Pode se romper: Espontaneamente ou 
Artificalmente (amniotomia). 
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO 
1. Pródromos de tp 
2. Período de dilatação | 1º período (trabalho de parto) 
3. Período expulsivo | 2º período (parto) 
4. Período de dequitação | 3º período 
5. Período de GREENBERG | 4º período 
FASE LATENTE = Contrações Braxton Hicks 
Æ Pródromo de trabalho de parto 
Æ Perda de tampão mucoso 
Æ Descida do fundo uterino 
Æ Amolecimento e apagamento do colo 
Æ Início da dilatação 
Æ Precede a fase ativa ( <5cm** e DU < 
2/10) 
PERÍODO DE DILATAÇÃO – Fase Ativa = 
Contrações regulares + dilatação > 5cm 
Æ Evolução da dilatação em cerca de 
1,2cm/h em nulíparas e 1,5cm/h em 
multíparas 
Æ A contratilidade uterina deve ser 3-4 
contrações em 10 min, com duração 45-
60s 
Æ A descida da apresentação deve ocorrer 
concomitantemente à evolução da 
dilatação cervical. 
Æ BCF antes, durante e após a contração de 
30/30min se baixo risco 
 
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO DA DOR 
• - Mudança de posição 
• - Bola de Parto = Estimula o 
relaxamento do tronco e do assoalho 
pélvico e proporciona algum alívio da dor, 
permitindo às mulheres liberdade de 
movimento 
• - Massagem = Diminuir a dor física do 
trabalho de parto Ajudar no enfrentamento 
do trabalho de parto. 
• - Imersão = Imersão em água morna o 
suficiente para cobrir o abdômen da 
mulher aumenta o relaxamento e reduz a 
dor do parto 
 
PERIODO DE DILATACAO 
 
PERÍODO EXPULSIVO 
Æ Início: dilatação cervical total (10 cm) 
 
Æ Término: saída do feto 
 
 
 
PERÍODO EXPULSIVO 
Após o nascimento, se RN estiver respirando/chorando e com bom 
tônus, realizar clampeamento tardio do cordão umbilical- Clampeamento de 1-3min após o nascimento associa-se a maior 
hematócrito, redução do risco de anemia fetal, maior nível de 
oxigenação cerebral 
PERÍODO DE DEQUITAÇÃO 
- Início: após expulsão fetal 
- Término: após saída da placenta pela vagina 
- Duração: até 30 minutos 
 
 
CONDUTA ATIVA 
- Uso de uterotônicos; 
- Clampeamento e secção precoce do cordão umbilical 
- Tração controlada do cordão após sinais de separação placentária 
CONDUTA FISIOLÓGICA 
- Sem uso rotineiro de uterotônicos; 
- Clampemento do cordão após parar a pulsação; 
- expulsão da placenta por esforço materno. 
- Encurta o 3º período em comparação com a conduta fisiológica; 
- Menor risco de sangramento e de necessidade de transfusão sanguínea 
 
PERÍODO DE GREENBERG 
Æ Início: após dequitação 
Æ Término: 1h após o parto 
Æ Aferição de temperatura, pulso e pressão arterial; 
Æ Avaliar lóquios e contrações uterinas; 
Æ Examinar a placenta e membranas: avaliar suas condições, estrutura, integridade e vasos 
umbilicais; 
Æ Micção bem sucedida. 
PARTOGRAMA = Tempo necessário para deslocamento nos partos operatórios. Registro gráfico do 
trabalho de parto sem evidencia científica que justifique o uso atualmente 
Æ - Dilatação 
Æ - Plano de DeLee 
Æ – BCF 
Æ - Contrações 
Æ – Bolsa 
Æ – LA 
Æ - Ocitocina 
 
PUERPÉRIO = Período de tempo entre o nascimento e o momento em que as alterações fisiológicas 
maternas relacionadas à gestação retornam ao estado pré-gravídico. - Maioria das literaturas até 6-8 
semanas pós parto - ACOG considera até 12 semanas. 
AVALIAÇÃO OBSTÉTRICA NO PUERPERIO 
Æ Controle dos sinais vitais - avaliar picos hipertensivos, febre..) 
Æ Exame das mamas - saída da colostro, avaliar fissuras ou hiperemias) 
Æ Exame abdominal – avaliar tônus uterino, peristalse, defesa abdominal 
Æ Ferida operatória – se parto cesárea: avaliar cicatrização, drenagem de secreção, sinais flogísticos 
Æ Exame perineal – se parto vaginal: avaliar cicatrização da sutura de lacerações ou episiorrafia, edemas 
locais 
Æ Avaliação dos lóquios 
Æ Membros inferiores 
Æ Revisar sorologias e tipagem sanguínea. 
Æ Se mãe Rh- e RN Rh+: IMUNOGLOBULINA RH (RHOGAN) até 72h pós parto 
MODIFICAÇÕES PÓS-PARTO 
1. INVOLUÇÃO UTERINA - Contração uterina iniciada após nascimento, importante mecanismo na 
prevenção de hemorragia 
Æ PÓS PARTO - entre sínfise púbica e umbigo 
Æ PRIMEIRAS 12H – eleva-se pouco acima ou abaixo do umbigo 
Æ APÓS 12H – redução de 1cm/dia, até retornar entre sínfise e umbigo ao final da 1ª semana 
Æ APÓS 2 SEMANAS - não é palpável em região abdominal 6-8 SEMANAS – retorna ao 
tamanho normal 
2. LÓQUIOS - Perda vaginal após o parto, para que se regenere um novo endométrio 
AMAMENTAÇÃO 
 
 
 
 
PROFILAXIA EVENTO TROMBOEMBÓLICO 
A anticoagulação farmacológica com heparina é indicada a pacientes com escore de risco de TEV maior 
que ou igual a três. 
 
FEBRE PÓS-PARTO 
TEMPERATURA ORAL ≥ 38°C DO 2° AO 10° DIAS PÓS-PARTO, excluindo as primeiras 24 horas (United 
States Joint Commission os Maternal Welfare). Exclui as primeiras 24h, pois febre baixa nesse período é 
comum e se resolve espontaneamente, especialmente após parto vaginal. 
 
ALTERAÇÕES DE HUMOR 
BLUES PUERPERAL 
• - Incidência: 40% 
• - Risco de depressão pós-parto é 4-11x 
maior em quem tem blues 
• - Sintomas: Disforia, insônia, fadiga, falta 
de concentração, tristeza, choro, 
irritabilidade. 
• - Geralmente se desenvolvem dentro de 
dois a três dias após o parto, atingem o 
pico nos dias seguintes e desaparecem 
dentro de duas semanas após o início 
• - Diagnóstico: 
Não requer um mínimo de sintomas. 
Sintomas leves e autolimitados 
 
DEPRESSÃO PÓS PARTO 
• - Prevalência: 10% 
• - Início dos sintomas: Gestação, parto e 
puerpério 
• - Critérios diagnósticos: iguais ao da 
depressão fora da gestação (DSM-5). 
• - Fatores de risco: Histórico de 
depressão; Eventos estressantes 
(conflitos, familiares, emigração) Baixas 
condições sócio-econômicas; Menos 25a, 
multíparas, gestação não planejada, 
insatisfação 
• - Tratamento: Psicoterapia 
Antidepressivos 
• Tricíclicos: amitriptilina 
• ISRS: fluxetina, sertralina e citalopram 
Bupropiona 
 
CONTRACEPÇÃO NO PÓS-PARTO 
• - Maioria retoma as relações sexuais em torno de 6 semanas após o parto 
• - Idealmente discute-se o plano contraceptivo na alta hospitalar 
• - Mulheres que não amamentam, a ovulação pode ocorrer antes de 30 dias ! idealmente iniciar 
contracepção em até 3 semanas 
• - Mulheres que amamentam exclusivamente, o retorno da ovulação é mais tardio

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