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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV ATIVIDADE 2

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1
UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Milene de Oliveira Melo
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: 
PROJETO NO ENSINO
A importância do direito à educação escolar por meio da Educação Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Antônio Carlos /497 BARBACENA-MG
2021
1 INTRODUÇÃO
	O artigo estuda a importância do direito à educação escolar, por meio da Educação Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA) que, mais do que uma exigência contemporânea ligada aos processos produtivos e de inserção profissional, responde a valores da cidadania social e política. Buscam-se no processo histórico da modernidade, a importância dessa forma de educação tanto para o indivíduo como para sociedade. 
O direito à educação escolar é um desses espaços que não perderam e nem perderão sua atualidade. Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos legais, o acesso de seus cidadãos à educação básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania, e tal princípio é indispensável para políticas que visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo profissional. A educação escolar, pois, é erigida em bem público, de caráter próprio, por ser ela em si cidadã. 
E por implicar a cidadania no seu exercício consciente, por qualificar para o mundo do trabalho, por ser gratuita e obrigatória no ensino fundamental, por ser gratuita e progressivamente obrigatória no ensino médio, por ser também a educação infantil um direito, a educação básica é dever do Estado. E como se trata de um direito juridicamente protegido, em especial como direito público subjetivo no âmbito do ensino fundamental, é preciso que ele seja garantido e cercado de todas as condições.
2 OBJETIVOS
	2.1 Objetivo Geral
	Analisar a importância das políticas públicas relacionadas à EJA, investigar o papel da escola na formação cidadã dos estudantes dessa modalidade. Buscou-se resgatar a relação entre cidadania, educação e ética nos aspectos metodológicos da EJA, sinalizando a preocupação diante do quadro político atual de incertezas. Utilizou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, extraindo de artigos sobre o tema e sites. 
	2.2 Objetivos Específicos
	 Propor a elaboração de uma reflexão sobre a política educacional como direito social a ser efetivado no Brasil. A EJA foi instituída pelo Governo Federal com o principal objetivo promover a inclusão social e o acesso de jovens e adultos à educação. Portanto o objetivo é investigar os fatores determinantes e excludentes referentes ao acesso à educação para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou ensino médio.
3 JUSTIFICATIVA
	A educação é garantida como um direito fundamental universal pelas mais variadas fontes de direitos conhecidas; seus sujeitos, entretanto, conjugam aspectos comuns, mas reservam particularidades que demandam tratamento individualizante e local. A educação, com objetivo central de inserção social deve estar comprometida com o multiculturalismo, rechaçando as iniciativas homogeneizadoras de discurso fechado. Somente com uma educação aberta, desenvolvida no e para a vida serão cumpridos os objetivos da República referentes à cidadania, erradicação da pobreza e promoção da igualdade material, livre de preconceitos e discriminações de qualquer natureza. 
A educação básica, por ser um momento privilegiado em que a igualdade cruza com a equidade, tomou a si a formalização legal do atendimento a determinados grupos sociais, como as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais, como os afrodescendentes, que devem ser sujeitos de uma desconstrução de estereótipos, preconceitos e discriminações, tanto pelo papel socializador da escola quanto pelo seu papel de transmissão de conhecimentos científicos, verazes e significativos. Portanto, a relevância de uma educação plena e de qualidade em meio à revolução científica, tecnológica e ao capitalismo globalizado é indiscutível.
4 MÉTODOS
	· Revisão bibliográfica de obras sobre a importância da Educação de Jovens e Adultos No Brasil
· O que é a educação?
· Educação e Cultura
· Alfabetização e seus conceitos
· A EJA e seus diferentes termos
· O analfabetismo e do não letramento do Adulto
· Educando e seus Educadores
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	É fato que a educação popular se configura e reconfigura como algo próprio à história da Educação, porém, pelo seu viés de atuação com as classes populares, não tem tido a relevância necessária por estar dirigida aos sujeitos excluídos do processo educativo, não tendo aparecido como área do conhecimento de importância primordial em Universidades. A educação dos adultos convertia-se num requisito indispensável para uma melhor reorganização social com sentido democrático e num recurso social da maior importância, para desenvolver entre as populações marginalizadas o sentido de ajustamento social (PAIVA, 1984, p. 179).
A este respeito o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Brasil (2006); esclareceu naquele momento, que a partir de Freire, a educação de jovens e adultos vem caminhando na direção de uma pedagogia democrática e libertadora, comprometida com a existência comunitária, econômica e cultural dos mais pobres. Essa ficção defendida por Freire sobre o analfabetismo passou a manifestar-se, por meio da década de 1960, um novo modelo educativo o qual concebe o analfabetismo como indireto de um conjunto social diferenciado. Perante desse pressuposto, é necessário que o pedagogo da EJA tenha acessibilidade do seu papel, na formação de pessoas conscientes de seus direitos e atividades capazes de posicionar-se frente aos desafios da sua rotina. Para análogo, é indispensável que a formação de educadores habilite e qualifique profissionais aptos a reproduzir, em sua execução pedagógica, atividades que cumpram as finalidades da pedagogia básica.
A pedagogia freireana é síntese da teorização implícita na prática de Educação Popular. Ela traz a consideração do conhecimento como possibilidade de superação de relações verticais contraditórias e de modelos mecanicistas de análise da realidade social e implantação de novas propostas que indiquem esperança e a necessidade de mudança. Não há conscientização se, de sua prática não resulta a ação consciente dos oprimidos, como classe explorada, na luta por sua libertação. Por outro lado, ninguém conscientiza ninguém. O educador e o povo se conscientizam através do movimento dialético entre a reflexão crítica sobre a ação anterior e a subsequente no processo de luta (FREIRE, 1982, pp 109-110).
A Cultura escolar está fortemente ligada à filosofia da escola, ou seja, sua missão, e é ela que dirá como a escola vê o educando no processo educativo e sua projeção para a vida social e intelectual. A Legislação Educacional, a elaboração do Projeto Político Pedagógico, as abordagens de ensino, o público que se deseja alcançar e as metas pedagógicas e administrativas, todos esses fatores dependem das estratégias abordadas na formação da cultura a qual a instituição deseja formar.
A alfabetização é definida como o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever de maneira adequada e a utilizar esta habilidade como um código de comunicação com o seu meio. É o processo onde os educadores procuram dar mais atenção durante o período de educação inicial escolar, através do desenvolvimento das atividades da alfabetização, que envolvem o aprendizado do alfabeto e dos números, a coordenação motora e a formação de palavras, sílabas e pequenas frases. Os baixos índices de formação brasileira revelam que 49% da população brasileira com 25 anos ou mais não completou o Ensino Médio e, somente 15,3% dos brasileiros completaram o Ensino Superior. Portanto, é preciso que a todos, inclusive a escola compreenda que os educandos de Educação de Jovens e Adultos vivem problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas, dentretantos outros e que tais questões são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade. Os alunos de Educação de Jovens e Adultos têm um traço de vida, origens, idade, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamentos muito diferentes.
6 RECURSOS
	 Serão necessários para a realização da pesquisa os respectivos recursos: multimídia, TV, pendrive para passar os slides, aparelho de som, cópias de imagens e textos xerocados para os alunos.
7 AVALIAÇÃO
	A avaliação de caráter formativa, será entendida como o resultado de um trabalho medir a aprendizagem do aluno durante a aula, de modo informal, aplicando uma palestra em que os alunos possam apresentar o que compreenderam sobre determinado assunto. A aplicação do projeto acerca da participação e do desenvolvimento dos alunos, sendo assim a denominamos de formativa.
8 REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
PAIVA, E. F. História & Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
Módulo 52/2021

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